Previsão de safra indica 21,3 milhões de toneladas de soja e aumento na produção de feijão

Os novos números da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostram que o feijão pode ter produtividade acima da esperada e que a soja, principal produto agrícola do Estado, foi prejudicada pelas condições climáticas, sobretudo no período entre meados de dezembro e de janeiro.

A produção de soja foi reavaliada para 21,3 milhões de toneladas. Isso representa uma diferença de 4% em relação às 22,3 milhões de toneladas previstas inicialmente. Esse patamar ainda supera em 15% as 18,5 milhões de toneladas obtidas no ano passado.

“Houve uma mudança em relação às ótimas condições de lavoura apresentadas até meados de dezembro, quando ainda havia indicativo de que se pudesse estabelecer um novo recorde para a cultura”, comentou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

De acordo com o levantamento feito pelos técnicos do Deral, já foram colhidos cerca de 18% dos 5,77 milhões de hectares. O trabalho se concentra nas regiões que tiveram mais problemas – Oeste, Noroeste e Centro-Oeste. No Núcleo Regional de Toledo, por exemplo, aproximadamente 84% da área já está colhida.

A produtividade média do Estado até o momento está em 134 sacas por alqueire (55 sacas por hectare). No entanto, a disparidade observada é grande mesmo em áreas próximas. “A evolução dos trabalhos deve trazer melhores resultados, especialmente na região Sul”, acredita Godinho. Espera-se que nessa região cheguem a 160 sacas por alqueire (66 por hectare).

Os recuos dos preços também preocupam os produtores. Mesmo com valorização nos preços internacionais, a correção cambial e a entrada da nova safra pressionam a cotação interna. Em 19 de dezembro do ano passado o preço de balcão da saca era de R$ 127,57 em média. Na última quarta-feira (29) estava em R$ 117,83, recuo de 8%.

FEIJÃO – O feijão de primeira safra está praticamente todo colhido no Paraná, com estimativa de produção em alta. Provavelmente serão retiradas 341,7 mil toneladas dos 169,2 mil hectares semeados nesta safra. No ano passado foram cultivados 107,8 mil hectares, com produção de 160,4 mil toneladas.

Ainda que tivessem sido observados problemas pontuais nesta safra, conhecida como “das águas”, a produtividade da região Sul, que concentra 74% do plantio, se destacou com chuvas um pouco mais regulares e temperaturas mais amenas. O destaque ficou com a região dos Campos Gerais, onde a produtividade foi de 2.378 quilos por hectare.

“Esse valor foi atingido em função de investimento em tecnologia aliada a uma condição climática excepcional, tendo em vista o ciclo curto da cultura”, ponderou Carlos Hugo Godinho. A produtividade média paranaense neste período é de 2.020 quilos por hectare.

No entanto, a grande oferta momentânea reflete no preço pago ao produtor. Essa situação pode levar alguns produtores a recuarem na intenção do plantio da segunda safra de feijão, conhecida como “da seca”. Cerca de 25% dos 365,8 mil hectares previstos já estão semeados. As lavouras têm bom desenvolvimento, com estimativa de produzir 666,8 mil toneladas.

MILHO – A colheita da primeira safra do produto está iniciando agora, com estimativa de terem sido retirados apenas 5% dos 260,7 mil hectares plantados. A condição do produto é boa para 93% das lavouras. “A produtividade é um pouquinho melhor nas regiões em que teve chuva e a expectativa é que melhore mais”, disse Godinho.

A segunda safra, que deve cobrir mais de 2,5 milhões de hectares, tem apenas 9% de plantio efetivado. O retorno das chuvas em várias regiões do Paraná tende a beneficiar essa cultura e resultar em uma colheita superior a 15,5 milhões de toneladas.

CEBOLA – A safra de cebola 2024/25 está encerrada no Paraná. Foram colhidas 131,7 mil toneladas, volume 51,8% superior às 88,8 mil toneladas do ciclo anterior. “O tempo seco na virada do ano contribuiu para a evolução rápida das colheitas já em janeiro, o que tinha sido observado somente em duas outras safras na década passada”, analisou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral.

A maior parte (47,6%) saiu dos campos de Guarapuava, seguida por Curitiba (26,1%) e Irati (17%), que são responsáveis por 90,8% da cebola colocada no mercado paranaense. Até a última semana os produtores já tinham comercializado cerca de 92,5 mil toneladas.

O negativo é o preço recebido pelo produtor. Em dezembro de 2023 a cotação estava em R$ 59,06 a saca de 20 quilos. No último mês, pela mesma saca, eram pagos R$ 18,99. “O excesso de cebolas na atual safra em todo o País contribuiu para os preços baixos em todos os elos da cadeia”, registrou o agrônomo do Deral.

BATATA – A batata de primeira safra está com cerca de 83% da área de 17 mil hectares colhida, com boa qualidade de produto. Dos nove núcleos regionais que plantam essa cultura, cinco já terminaram a colheita. “Mesmo com o período de seca, pela natureza do produto, 95% das lavouras estão em boas condições a campo”, comentou Paulo Andrade.

A segunda safra de batata ultrapassa os 52% de plantio nos 11,2 mil hectares, e nada foi colhido ainda. Da mesma forma, as lavouras têm se comportado bem em pelo menos 93% das áreas. A expectativa é que as duas safras somadas resultem em 900 mil toneladas de batatas no Estado.

BOLETIM – Nesta quinta-feira o Deral também divulgou o Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 24 a 30 de janeiro. Além de comentar a safra agrícola, o documento traz ainda informações sobre o marco histórico atingido pelo Paraná no segundo semestre do ano passado em relação à exportação de suínos.

Foi a primeira vez que o Estado conseguiu ultrapassar a barreira de 100 mil toneladas exportadas em um semestre. De julho a dezembro foram enviados para o Exterior 104,3 mil toneladas de carne suína. O recorde anterior era do segundo semestre de 2023, com 87,5 mil toneladas.

Esse crescimento nas exportações, em comparação com o mesmo período de 2023, foi impulsionado pela expansão das vendas para importantes parceiros comerciais, como: Uruguai (+17,8% ou 2,4 mil t), Vietnã (+40,8% ou 4,3 mil t), Singapura (+5,8% ou 781 t), Argentina (+386,2% ou 7,9 mil t), Cuba (+17,7% ou 279 t) e Libéria (+36,3% ou 422 t). Além disso, houve abertura de novos mercados, como Filipinas (+10,2 mil t) e República Dominicana (+2,2 mil t).

Também há registro do preço recebido pelo produtor para o litro de leite, que foi de R$ 2,75 na última semana. No varejo, o preço de derivados de lácteos iniciou o ano com pequeno recuo dos preços.

 

 

 

 

 

 

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 Atendimento psicológico para professores conta com educadores físicos e nutrição

O projeto Bem Cuidar, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), que oferece atendimento psicológico e psiquiátrico para servidores da rede estadual por meio de uma plataforma de teleconsultas, foi ampliado – agora conta com serviços de educadores físicos e nutricionistas.

Entre 2022 e 2024, o programa atendeu 7.621 servidores, entre professores e funcionários em todos os estabelecimentos de ensino, dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) e da Seed em mais de 40 mil consultas psicológicas e psiquiátricas.

“Certamente, nas novas modalidades de atendimento não será diferente”, ressalta o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. “Na primeira fase, vimos o programa como uma forma de contribuir para melhorar a saúde mental dos nossos servidores, que piorou após a pandemia de Covid-19, quando passamos a ouvir relatos frequentes de quadros de ansiedade e depressão, entre outras doenças associadas”.

Estudos publicados têm demonstrado que fatores psicológicos, como estresse e ansiedade podem agravar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, essas questões estão frequentemente associadas a uma maior prevalência de problemas como excesso de peso, diabetes, hipertensão e tabagismo.

Para a ampliação do programa, a Seed se baseou nestes estudos que citam a intervenção nutricional e a prática regular de exercícios físicos como eficazes também na redução de sintomas de depressão e ansiedade, oferecendo benefícios que podem ser comparáveis aos da psicoterapia.

“Adotar um estilo de vida ativo e saudável não apenas ajuda a controlar os fatores de riscos físicos, mas também promove uma melhoria da saúde mental, favorecendo o bem-estar emocional e a qualidade de vida”, destaca Taciana Fenilli, chefe do Núcleo de Recursos Humanos da Seed.

PARCERIA – Na primeira etapa do programa, a Seed firmou um convênio com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e, a partir de agora, a supervisão dos profissionais contratados, que prestam atendimento, é da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

“Assumimos com um compromisso que compartilhamos com toda a equipe: manter um atendimento qualificado, baseado em evidências científicas e boas práticas. Ficamos felizes em dar continuidade a esse trabalho, sabendo que os professores que compõem a equipe permanecem no projeto, trazendo sua experiência e dedicação”, destaca Dannyele Cristina da Silva, coordenadora institucional do Bem Cuidar na Unicentro.

De acordo com ela, mais do que um programa de atendimento, o Bem Cuidar é um espaço de acolhimento e suporte para aqueles que dedicam seu tempo e energia ao ensino. “Nosso foco é proporcionar uma experiência positiva, garantindo que cada servidor tenha acesso a um cuidado de qualidade, que realmente faça a diferença no seu bem-estar e na sua saúde mental”, acrescenta.

As consultas são totalmente gratuitas e o número de sessões definido de acordo com a recomendação dos profissionais. O agendamento pode ser feito em até uma semana após a solicitação. O próximo passo é se conectar à plataforma no dia e horário estabelecidos para a sessão on-line.

SOBRE O APLICATIVO – O Bem Cuidar está disponível no Google Play e na Apple Store. Após fazer o download do app no smartphone, é preciso preencher um cadastro e solicitar atendimento com um dos profissionais. Neste ano, em uma semana, mais de 200 servidores já fizeram cadastro na ferramenta. Entre os benefícios do programa, estão, por exemplo, a redução de casos de ansiedade e estresse dos servidores; menos afastamentos para tratamento de saúde, além dos benefícios para os estudantes, que ganham professores mais saudáveis emocionalmente.

APROVAÇÃO – Nove entre 10 usuários que avaliaram o serviço responderam que indicariam o aplicativo. A nota dada aos profissionais de saúde que fizeram o atendimento foi 9,1. Sobre a forma de utilizar o app, a nota média foi de 7.8 e a maior parte dos avaliadores deu nota 8,1 para a qualidade do resultado do serviço prestado e de como ele refletiu na saúde mental de cada um.

“O atendimento foi no horário marcado. A psicóloga me deixou bem à vontade para falar sobre minhas angústias, meus anseios. Gostei muito e, com certeza, me senti muito bem após nossas conversas”, escreveu um servidor na plataforma.

Outra relatou como a profissional fez diferença na vida dela. “Foi minha tábua de salvação. Sua acolhida me fez olhar para além das minhas angústias. Com cinco atendimentos, ela foi capaz de me fazer dizer em voz alta o que doía e machucava o peito. Sou imensamente grata a todos os profissionais do programa pela sensibilidade em propor ações de cuidado com a saúde mental dos servidores. Espero que muitas pessoas possam ser atendidas.”

“O projeto teve um impacto imensurável na minha vida. O auxílio que recebi por conta das minhas demandas – que não foram poucas – foi muito importante para que eu reorganizasse minhas rotinas, meus pensamentos e minha visão de mundo. Espero que este projeto seja duradouro e beneficie tantos outros profissionais da educação, como beneficiou a mim”, disse outro profissional da Educação.

 

 

 

 

 

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 128 mil vagas: Paraná fecha 2024 como 4º estado que mais gerou empregos no Brasil

O Paraná encerrou o ano de 2024 com um saldo positivo de 128.012 novas vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O desempenho paranaense foi o quarto melhor do Brasil, atrás apenas de São Paulo (459.371), Rio de Janeiro (145.240) e Minas Gerais (139.503), que são estados mais populosos. O saldo de novas vagas é a diferença entre as 1.989.713 admissões e os 1.861.701 desligamentos realizados no Estado ao longo do ano.

Logo atrás do Paraná, ficaram Santa Catarina (106.392), Bahia (84.726), Rio Grande do Sul (63.551), Pernambuco (62.233), Goiás (56.786). Em todo o Brasil, o saldo de novas vagas de acordo com o Caged foi de 1.693.673.

Com os dados divulgados nesta quinta-feira, o Paraná chegou a um estoque de 3.218.470 pessoas empregadas com carteira assinada. Na comparação com os dados de 2023, o crescimento no estoque de empregados foi de 4,14%, uma variação superior a estados como São Paulo (3,31%), Rio de Janeiro (3,88%), Minas Gerais (2,92%), Bahia (4,13%), Rio Grande do Sul (2,29%) e Goiás (2,74%).

“São números que refletem o bom ambiente de negócios no estado, da política de atração de investimentos e da vocação do paranaense para o trabalho, garantindo um bom resultado”, afirmou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

CRESCIMENTO CONTÍNUO – Durante o ano, o Paraná manteve uma trajetória de crescimento, apresentando saldos positivos em quase todos os meses, com exceção de dezembro, período que todos os estados registraram retração devido ao movimento sazonal de encerramento de contratos temporários após as festas de fim de ano.

Em janeiro, foram criadas 19.194 vagas, seguido por fevereiro (32.960), março (18.012), abril (18.195), maio (8.447), junho (13.797), julho (14.306), agosto (13.244), setembro (15.094), outubro (10.198) e novembro (4.350). No último mês do ano, o saldo foi de –39.785.

O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, também destacou o desempenho do Estado. “Nosso foco sempre foi proporcionar oportunidades para a população e impulsionar a economia. A posição do Paraná entre os líderes nacionais na geração de empregos mostra que estamos no caminho certo”, disse.

SETORES – O crescimento do emprego formal no Paraná em 2024 foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, responsável por 61,207 novas vagas no ano. Em seguida, aparecem a indústria (31.302), o comércio (22.256), a construção civil (13.067) e a agropecuária (187).

Na variação relativa, comparando as novas vagas criadas ao longo do ano com o estoque ao final de 2023, a construção civil foi o setor que teve o maior aumento de vagas, de 8,15%, seguido pelos serviços (4,61%), indústria (4,13%), comércio (3,06%) e agropecuária (0,16%.

Os números também mostram um avanço na inclusão de mulheres no mercado de trabalho. As 66.939 mulheres que ocuparam novas vagas no Paraná representam 52,29% do total de novas contratações no Estado.

MUNICÍPIOS – Dentre os 399 municípios paranaenses, 307 registraram saldo positivo na geração de empregos formais ao longo do ano. Curitiba liderou a lista com a criação de 35.277 novas vagas, seguida por São José dos Pinhais (6.363), Ponta Grossa (6.108), Londrina (5.637), Maringá (4.629), Cascavel (4.391) e Foz do Iguaçu (3.075).

 

 

 

 

 

 

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 Turistas estrangeiros injetaram R$ 5,8 bilhões na economia paranaense em 2024

Os turistas internacionais injetaram aproximadamente R$ 5,8 bilhões na economia paranaense ao longo do ano passado.

É o que apontam cálculos feitos pela Secretaria do Turismo com base em dados divulgados pelo Ministério do Turismo, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e Banco Central do Brasil (Bacen). Quando comparado com o ano de 2023, o resultado apresenta um crescimento de 26% nos gastos de viajantes estrangeiros no Estado, que segundo estimativas foram de R$ 4,6 bilhões.

O gasto médio de cada viajante internacional também registrou crescimento por conta da variação cambial. A estimativa é que cada turista estrangeiro gastou um ticket médio de US$ 1,1 mil em 2024. O valor teve um crescimento de 12% quando comparado com 2023, quando o ticket médio por turista estrangeiro foi de US$ 1 mil. O cálculo envolve gasto total de turistas internacionais no Brasil, total de turistas estrangeiros que visitaram o País, total de turistas estrangeiros que visitaram o Paraná e cotação do dólar no dia 28 de janeiro de 2025, que era de R$ 5,91.

“Isso mostra como o turismo é um setor importante que, quando bem trabalhado, pode se tornar um pilar sólido da economia”, disse Márcio Nunes, secretário estadual do Turismo. "Por meio destes cálculos, temos uma noção de quanto dinheiro foi injetado no Paraná, comprovando que nossas ações de fomento, a promoção internacional por meio de feiras, as diversas capacitações com o trade e o olhar dedicado do Governo do Estado ao setor, tem surtido efeito”.

Em âmbito nacional, os turistas estrangeiros gastaram em 2024 cerca de US$ 7,3 bilhões no Brasil, o que convertido em real vira R$ 43,3 bilhões. Segundo a pasta federal, trata-se do maior valor registrado nos últimos 15 anos, superando, inclusive, o período da Copa do Mundo de 2014, quando os turistas estrangeiros gastaram US$ 6,914 bilhões.

O diretor-presidente do Viaje Paraná, órgão de promoção comercial do setor no Estado, Irapuan Cortes, afirma que o foco para 2025 é aprimorar ainda mais a captação de turistas estrangeiros.

“Esse grande valor que estima-se ter sido gasto no Paraná é apenas mais uma prova de como apostar na captação de viajantes internacionais é efetiva ao Estado, gerando arrecadação financeira, aquecendo os nosso comércios e serviços locais, gerando uma grande movimentação na economia. Para este ano, o propósito do Viaje Paraná é seguir avançando em ações efetivas de promoção do turismo paranaense, sobretudo, em público, turistas e agências de viagens estrangeiras”, afirmou.

CRESCIMENTO DO SETOR – O turismo brasileiro alcançou um faturamento recorde impulsionado pelos gastos de turistas estrangeiros. Segundo dados do Banco Central, os US$ 7,3 bilhões representam um crescimento de 6,28% em relação ao ano anterior, quando o setor do turismo arrecadou US$ 6,907 bilhões.

Segundo o Ministério do Turismo, o avanço expressivo está diretamente relacionado ao aumento do número de visitantes internacionais, que atingiu 6,65 milhões em 2024, um crescimento de 12,6% em comparação com 2023 – tendo o Paraná como o terceiro maior portão de entrada de viajantes internacionais no País.

Dados divulgados pelo Ministério do Turismo, Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e Polícia Federal no começo de janeiro apontam que o Estado recebeu 894.536 turistas estrangeiros ao longo do ano passado, um aumento de 13,2% em relação a 2023, que registrou 791.504 turistas.

Com o resultado, o Paraná foi o terceiro principal portão de entrada de turistas estrangeiros no País. O estado ficou atrás apenas de São Paulo (2.207.015) e Rio de Janeiro (1.513.235) em número de chegadas internacionais. Rio Grande do Sul (879.412), em quarto lugar, e Santa Catarina (415.751), na quinta posição, completam o top cinco.

 

 

 

 

 

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 Parceiro da Escola: empresas realizam melhorias e preparam 82 colégios para volta às aulas

Com o início do ano letivo marcado para o próximo dia 5 de fevereiro, as empresas do Programa Parceiro da Escola já estão em campo realizando melhorias estruturais e organizacionais em 82 colégios de 34 municípios do Estado.

A iniciativa, que visa melhorar a gestão administrativa e a infraestrutura das escolas mediante parceria com empresas especializadas em gestão educacional, é um novo modelo para a educação paranaense.

Os contratos com as empresas parceiras foram assinados na primeira quinzena de janeiro, conforme previsto no Edital n° 017/2024. Entre as ações prioritárias realizadas estão a pintura das escolas, reparos estruturais, jardinagem, dedetização e manutenção de equipamentos como ventiladores e condicionadores de ar. Também está em andamento a contratação de funcionários administrativos e de limpeza, garantindo o pleno funcionamento das instituições.

São três grupos educacionais. O Apogeu é responsável pela gestão de 15 colégios estaduais nas regiões de Curitiba, Região Metropolitana, Litoral e Guarapuava. A Tom Educação faz a gestão de 31 unidades com apoio do grupo Positivo e Rede Decisão. As unidades ficam nas regiões Norte, Oeste, Campos Gerais, RMC e Curitiba. As outras 34 escolas da rede estadual ficarão sob a responsabilidade do Grupo Salta, nas regiões Oeste, Noroeste, Curitiba e RMC.

“Estamos garantindo que todas essas unidades atendidas estejam plenamente preparadas para receber os alunos e professores no início do ano letivo”, afirmou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “O modelo já demonstrou seu potencial em projetos-piloto e agora será ampliado para beneficiar ainda mais estudantes e comunidades. Estamos confiantes de que esta parceria com o setor privado trará resultados significativos para nossas escolas e para o aprendizado dos alunos”.

No Colégio Estadual São Braz, em Curitiba, o diretor Josemi Lima de Almeida relata o avanço das melhorias. “Já contratamos agentes de limpeza e administrativos. Também realizamos corte de grama, limpeza de calhas e dedetização. Estamos com todo o gás para receber os alunos em fevereiro”, destacou.

Outro exemplo é o Colégio Estadual João Mazzarotto, localizado no bairro Capão Raso, também em Curitiba. A diretora Viviane Nazarko comemorou o progresso rápido. “A empresa parceira liberou verba na última sexta-feira e, no domingo, já iniciamos os reparos nas paredes e a pintura. Estamos criando placas de identificação padrão. As melhorias dão uma nova vida à escola”, afirmou. Além disso, a unidade está se preparando para o segundo ano do programa Paraná Integral.

PROGRAMA – O programa Parceiro da Escola foi criado por lei estadual e a seleção das escolas ocorreu em dezembro de 2024. A atuação das empresas ocorre nas áreas de limpeza, segurança, fornecimento de materiais e suporte administrativo. Países líderes em educação, como Canadá, Coreia do Sul, Reino Unido e Espanha, adotam parcerias na administração escolar, modelo que agora começa a ser aplicado em escala maior no Paraná. Desde 2023, o projeto-piloto ocorre no Colégio Aníbal Khury, em Curitiba, e no Colégio Anita Canet, em São José dos Pinhais. 

As unidades do Parceiro da Escola estão localizadas em Andirá, Cambé, Campo Magro, Curitiba, Londrina, Matelândia, Nova Aurora, Palmeira, Assis Chateaubriand, Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Bocaiúva do Sul, Campo Largo, Cascavel, Castro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ibiporã, Jaguariaíva, Maringá, Matinhos, Medianeira, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Pinhais, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, São José dos Pinhais, Sarandi e Toledo.

 

 

 

 

 

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