Agências do Trabalhador iniciam a semana com 22 mil vagas de emprego

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de  22.033 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 5.814 oportunidades. Na sequência, aparecem as de operador de caixa, com 792 vagas, magarefe, com 771, e repositor de mercadorias, com 735 oportunidades.

A Grande Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (6.118). São 930 vagas para alimentador de linha de produção, 358 para repositor de mercadorias, 356 para faxineiro, e 337 para operador de caixa.

Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 57 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de analista de dados (formação em T.I ou Estatística) com 20 vagas,  Primeiro Emprego em Administração (curso técnico em administração) com 5 vagas, eletricista (curso técnico em Elétrica) com 5 vagas, e auxiliar administrativo  (cursando administração, gestão de produção, engenharia mecânica ou engenharia da produção) com 3 vagas.

A Região de Cascavel aparece em seguida (4.182), com 995 oportunidades para alimentador de linha de produção, 407 para abatedor, 242 para magarefe e 185 para servente de obras. 

Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (2.827), Campo Mourão (1.933),  Pato Branco (1.820) e Maringá (1.382) . Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 825 vagas, operador de caixa, com 110, motorista de caminhão, com 96, e costureiro na confecção em série, com 95 oportunidades.

Na Região de Campo Mourão, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 837 oportunidades, magarefe, com 237, abatedor, com 73, e vendedor de comércio varejista, com 62.

Em Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (568), magarefe (122), operador de caixa (78) e repositor de mercadorias (​​55) .

Na Região de Maringá, são ofertadas 326 vagas para alimentador de linha de produção, 79 para magarefe, 77 para trabalhador no cultivo de árvores frutíferas e 64 para faxineiro.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado.O agendamento deve ser feito AQUI.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 800 profissionais do Paraná vão começar a aplicar auriculoterapia no SUS

A Secretaria de Estado de Saúde realizou nesta semana o curso de formação em auriculoterapia para mais de 800 profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) no Paraná.

Os participantes certificados estão aptos, a partir de agora, a utilizar a prática terapêutica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos municípios paranaenses.

Ele reuniu profissionais de saúde de todas as regiões e teve o apoio das referências técnicas de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) das regionais de Paranaguá, Ponta Grossa, União da Vitória, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina. As aulas aconteceram nos municípios-sede das regionais.

A formação em auriculoterapia visa ampliar essa oferta no Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica estimula pontos específicos da orelha, alinhando conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa, reflexologia e biomedicina e tem sido usada em atendimentos individuais e coletivos para diversos tipos de problemas de saúde, após avaliação clínica da equipe.

A auriculoterapia é indicada para o tratamento de uma série de condições agudas e crônicas, como dores lombares, cefaleia, torcicolo e contraturas musculares, dores articulares, ansiedade, depressão, insônia, azia, náuseas, sintomas do climatério, obesidade, constipação, cólicas menstruais, tabagismo, entre outras. Pode ser usada como tratamento principal ou, mais comumente, em associação com outras terapêuticas, de modo a enriquecer as possibilidades de cuidado.

De acordo com a nutricionista e coordenadora de Promoção da Saúde da Sesa, Elaine Cristina Vieira, o uso da técnica pode contribuir para a redução do consumo de medicamentos e melhorar a qualidade de vida e saúde da população, tanto nos aspectos físicos quanto mentais. “Ela pode ser usada como tratamento principal ou, mais comumente, em associação com outras terapêuticas, de modo a enriquecer as possibilidades de cuidado, visando o cuidado integral à saúde”, afirma.

CURSO – O curso é ofertado e certificado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e executado no Paraná em parceria com a Divisão de Promoção da Alimentação Saudável e Atividade Física da Sesa, via convênio com a coordenação nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), do governo federal. Foram 75 horas de aulas EaD, de cinco módulos sequenciais, e uma etapa presencial, com carga horária de 5 horas.

“Ele veio trazer para a minha vida pessoal e profissional uma oportunidade de aprender uma técnica para benefício do corpo. Mudou muito a minha visão e atingiu todas as minhas expectativas esse curso, com excelente conteúdo e adequado para a prática”, disse Rose Calixto, enfermeira no município de Palmeira e participante do curso.  

AURICULOTERAPIA – A auriculoterapia é uma das 29 Práticas Integrativas disponíveis no SUS. Essa terapia consiste na aplicação de agulhas esféricas finas, sementes de mostarda em pontos específicos na orelha. "A orelha é considerada um microssistema que reflete todo o corpo e seus órgãos. Ao estimular os pontos na orelha, a auriculoterapia busca equilibrar a energia do corpo e melhorar as funções dos órgãos internos", pontuou o professor Eduardo, que ministrou a aula prática em três polos.

As Práticas Integrativas atuam de forma complementar aos tratamentos convencionais. Em 2023, segundo dados extraídos do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), foram realizados 30.059 procedimentos de auriculoterapia em 80 municípios do Paraná.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com crescimento de 14,1%, indústria paranaense tem melhor mês de julho em 14 anos

O Paraná registrou a maior alta da atividade industrial do País para o mês de julho, com 14,1% na comparação com o mesmo mês de 2023.

Foi também o melhor julho da indústria paranaense em 14 anos, quando, em 2010, o crescimento frente ao mês no ano anterior foi de 23,7%. Os dados constam na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O crescimento da indústria paranaense é mais do que o dobro da média registrada no Brasil, de 6,1%, entre julho de 2024 e o mesmo mês do ano passado. Completam o pódio neste recorte os estados do Amazonas (12%) e Santa Catarina (11,8%). Rio Grande do Sul aparece em 6º lugar (8,4%), enquanto que as maiores quedas foram registradas no Mato Grosso do Sul (-1,6%), Maranhão (-1,9%) e Mato Grosso (-2,2%).

Na passagem de junho para julho, a indústria paranaense também foi bem, com o terceiro melhor resultado a nível nacional. O setor teve 4,4% de crescimento, atrás apenas do Amazonas (6,9%) e do Espírito Santo (5,8%). Na contramão, a média do País teve recuo, de -1,4%, puxada principalmente por São Paulo (-1,8%), Bahia (-2,3%) e Pará (-3,8%).

Já no acumulado do ano, entre janeiro e julho, a indústria do Paraná cresceu 3,2%, o mesmo índice da média do Brasil. É o segundo melhor resultado da Região Sul. Santa Catarina teve aumento de 6,5% no período, enquanto que o Rio Grande do Sul praticamente ficou estável, com 0,4%.

Nos últimos 12 meses, período entre agosto de 2023 e julho de 2024, a indústria paranaense teve o 5º melhor resultado do Brasil, com 5,1%, empatado com o Mato Grosso e acima da média nacional (2,2%). No Sul, foi o melhor desempenho entre os três estados, com Santa Catarina registrando 4,8% e Rio Grande do Sul queda de -1,2%.

A pesquisa do IBGE também aponta que o índice de média móvel trimestral para a indústria no Paraná teve o segundo maior avanço do País, com 2,1%, bem acima da variação nacional, de 0,4% no trimestre encerrado em julho de 2024 frente ao mês anterior, mantendo a trajetória de crescimento iniciada em agosto do ano passado. Além do Estado, Pará (6,1%), Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,7%) e Região Nordeste (0,6%) registraram os maiores aumentos.

SETORES – Segundo a pesquisa do IBGE, os principais setores que puxaram a alta paranaense em julho deste ano (14,1%), na comparação com o mesmo mês de 2023, foram as fabricações de veículos automotores, reboques e carrocerias (85,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (38,6%), de móveis (36,1%) e de produtos de madeira (15,1%). Indústria de transformação (14,1%) e fabricação de bebidas (13,6%) completam as maiores altas.

No acumulado dos últimos 12 meses, na comparação com o mesmo período anterior, as fabricações de produtos derivados do petróleo (20,4%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,2%) e de produtos de madeira (14,1%) foram os principais responsáveis pelo crescimento de 5,1%.

Já o acumulado de janeiro a julho, as fabricações de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (30,9%), de produtos de madeira (13,2%), de móveis (11,6%) e de bebidas (11,8%) foram responsáveis pelo aumento de 3,2% no período.

BRASIL – A indústria brasileira registrou queda de -1,4% na passagem entre o mês de junho e julho de 2024. No comparativo entre julho de 2024 e julho de 2023, no entanto, cresceu 6,1%, enquanto que no acumulado do ano registrou crescimento de 3,2% e nos últimos 12 meses, 2,2%.

Os dados completos da Pesquisa Industrial Mensal Regional estão no sistema Sidra, do IBGE.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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