Abril é dedicado à causa da pessoa autista e tem um significado especial no Paraná. O Estado é um dos pioneiros na elaboração e emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).
No total, são 36.081 pessoas atendidas desde 2020 e há um crescimento acentuado nos últimos anos. Da implementação até 2022 foram emitidas 5.383 carteirinhas. Entre 2023 e fevereiro de 2025 foram mais 30.698 unidades, um aumento de 470%. O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é celebrado neste 2 de abril.
Os números são resultados de ações desenvolvidas pela da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), responsável pela Política da Garantia de Direitos das Pessoas com Deficiência. Uma das explicações para o crescimento é um mutirão organizado pela Sedef em todo o Paraná para divulgar o auxílio. Somente em abril de 2024, quando o mutirão ocorreu pela primeira vez, foram confeccionados mais de 5 mil documentos em todo o Estado. Neste ano, de janeiro até agora, 3.964 pessoas receberam a carteirinha.
Para continuar garantindo o acesso de mais pessoas ao documento, o Paraná já iniciou neste mês um mutirão com as organizações sociais e escritórios regionais da Secretaria para ampliar o benefício. A Ciptea garante direitos às pessoas autistas e suas famílias, como o atendimento prioritário em espaços públicos e privados, oferecendo identificação das pessoas com transtorno do espectro autista.
“Além de todas essas funções, o documento é essencial para a coleta de dados e informações sobre a área. Sem números específicos, a elaboração de políticas públicas fica comprometida”, disse o secretário da pasta, Rogério Carboni.
A emissão do documento é feita 100% online, oferecendo mais comodidade e segurança para a pessoa autista e seus familiares. Neste ano, os mutirões ocorrerão em organizações da sociedade civil organizada. O objetivo é fazer levantamentos de quantas pessoas que pertencem àquela instituição não possuem carteirinha. Serão mais de 460 instituições consultadas em todo o Estado.
Para a confecção, são solicitados alguns exames, como tipagem sanguínea, e documentos, como laudo com relatório, documentos pessoais do autista e familiares. No site www.carteiradoautista.pr.gov.br estão todas as orientações para fazer a carteirinha.
Documentos necessários para a solicitação da Carteira do Autista:
- RG, CPF do autista.
- RG, CPF do responsável.
- Fotografia do autista digitalizada, a mais recente possível. Serão aceitas apenas fotos nas proporções usadas para documentos e com boa resolução para impressão.
- Laudo médico digitalizado, que deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável;
- Exame de Tipo Sanguíneo digitalizado.
REFORÇO – Para reforçar a conscientização e o apoio à causa, o Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado, permanecerá iluminado de azul durante todo o mês. O Abril Azul surgiu em 2008, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Nesse caso, a cor auxilia em situações em que a criança, por exemplo, apresenta uma sobrecarga sensorial.
Por - AEN
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que se manifesta de forma única em cada indivíduo, afetando principalmente a comunicação, a interação social e o comportamento.
Neste 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) destaca as políticas públicas voltadas para garantir diagnóstico precoce, tratamento e inclusão de pessoas com TEA no Sistema Único de Saúde (SUS).
"O autismo não é uma doença, mas uma forma diferente de perceber e interagir com o mundo. Por isso, é essencial oferecer suporte desde a infância, com profissionais capacitados e uma rede de apoio integrada", afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Desde 2018, a Sesa vem estruturando a rede de cuidado para pessoas com TEA, investindo na capacitação de profissionais, na elaboração de protocolos e na ampliação de serviços especializados.
Uma das principais iniciativas foi a implementação da Capacitação Multiprofissional em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), desenvolvida em parceria com o The Scott Center for Autism Treatment, do Florida Institute of Technology, nos Estados Unidos, impactando ainda mais na melhora da qualidade de vida e possibilidade de desenvolvimento da autonomia das pessoas
Além da formação para profissionais de saúde, a Sesa disponibilizou em 2021 um curso específico para pais, cuidadores e educadores que já conta com mais de 67 mil inscritos. O material aborda estratégias da ABA para o desenvolvimento de crianças e adolescentes com TEA. Em 2023, a secretaria também promoveu uma série de lives técnicas sobre o tema, disponíveis no canal da Escola de Saúde Pública no YouTube, com conteúdos que vão desde avaliação diagnóstica até intervenções terapêuticas.
Em relação à assistência em saúde, a Secretaria também efetivou a publicação do Protocolo de Avaliação e Atendimento à Pessoa com TEA, documento que padroniza o fluxo de cuidado nos municípios, promovendo o acesso a cuidados de maneira humanizada e adequada ao cidadão.
Paralelamente, a rede de serviços especializados foi ampliada e hoje conta com 237 estabelecimentos credenciados em todo o Estado, incluindo parcerias com as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Com isso, foi possível disponibilizar mais de 2,1 milhões de atendimentos a pessoas com TEA, somente em 2024.
"Nosso compromisso é garantir que as pessoas com TEA tenham acesso a um atendimento digno e qualificado, desde o diagnóstico até o acompanhamento contínuo. Estamos construindo uma rede que acolha essas pessoas em todas as fases da vida, promovendo inclusão e qualidade de vida para elas e suas famílias", avaliou.
TEA – Os sintomas mais comuns são dificuldades de comunicação, das interações sociais e comportamentos repetitivos. O diagnóstico é feito com frequência por volta de três anos, com maior prevalência no sexo masculino. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças.
DIREITOS – As ações realizadas pela Saúde seguem em consonância com a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e com a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo. Para mais informações acesse AQUI.
Por - AEN
Com larga experiência na atuação em desastres naturais e tragédias, agora o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) pode ser acionado em qualquer parte do mundo para agir em caso de grandes enchentes.
A instituição paranaense foi escolhida para integrar um diretório criado pelo Grupo Consultivo Internacional de Busca e Resgate (INSARAG, na sigla inglês) – iniciativa da Organização das Nações Unidas que coordena uma rede global para ações de busca e resgate.
O Diretório de Resposta a Inundações é composto por bombeiros do Paraná, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo, além de profissionais da Austrália, Malásia, França, Reino Unido, Argentina e Equador. Na prática, isso significa que essas equipes ficam à disposição para serem mobilizadas em caso de enchentes de grandes proporções. No Brasil, quem recebe os pedidos de ajuda desse tipo ou que oferece apoio a outras nações em situação de emergência é a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores.
A criação desse diretório ligado à ONU teve uma importante influência paranaense. Desde 2024, o major Ícaro Gabriel Greinert, comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) do CBMPR, integra o Grupo de Trabalho de Resposta a Inundações (Search and Rescue in Floods Response Working Group), um subgrupo de atuação do INSARAG.
"Temos membros de vários países, mas assumimos um protagonismo importante dentro desse subgrupo. Neste ano em que estamos lá, escrevemos os termos de referência que estabelecem, minimamente, o que se espera de uma equipe para atender internacionalmente às inundações — algo que até então não existia; é inédito", explicou o major.
“Criamos também esse diretório, no qual constam as equipes que, voluntariamente, após uma avaliação documental e dentro de alguns critérios, estão aptas para serem acionadas em caso de atendimento a enchentes”, complementou. Segundo ele, a preocupação com a resposta a tragédias dessa natureza era uma demanda antiga do Brasil dentro do INSARAG. O desejo virou realidade durante o evento Semana de Redes e Parcerias Humanitárias, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.
Para o major Gabriel, o Paraná já provou que está pronto para esse tipo de desafio, como vem sendo demonstrado nas intervenções recentes dentro do país, por meio da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, sob responsabilidade do GOST. Ele lembrou as ações no ano passado em União da Vitória e no Litoral do Paraná, e também o apoio ao Rio Grande do Sul, na pior tragédia natural já vivenciada pelo estado vizinho. Além da parte técnica do trabalho de busca e resgate, essas experiências ajudam a ampliar os conhecimentos logísticos que essas incursões exigem.
“Os envios internacionais demandam logística e preparação maiores, mas estamos prontos para isso”, comentou.
A participação do Paraná nesse esforço global para aprimorar a capacidade de resposta a catástrofes tem reflexos diretos para a população do estado, como explica o oficial do CBMPR. “A gente está aprendendo, discutindo, tendo acesso aos melhores profissionais do tema a nível mundial. Ganhamos conhecimento, trazemos muita tecnologia, mas ensinamos também. É um intercâmbio de técnicas e equipamentos que nos faz avaliar como estamos atendendo aqui no Paraná e o que podemos melhorar”, avaliou.
“Temos um Corpo de Bombeiros reconhecido mundialmente e, com certeza, como uma das das referências no atendimento às enchentes e inundações”, finalizou.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quarta-feira (2), no Palácio Iguaçu, o presidente da Pastoral da Criança, Dom Frei Severino Clasen, que também é arcebispo de Maringá.
O encontro foi agendado com o objetivo de mostrar ações que são feitas pela organização social, que é ligada à Igreja Católica, e ampliar parcerias com o Governo do Estado nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Fundada em 1983 no Paraná, a Pastoral da Criança faz atualmente o acompanhamento de aproximadamente 14,5 mil crianças e quase mil gestantes do Estado. Por meio do trabalho de líderes voluntários, a organização trabalha, entre outras frentes, para garantir que crianças e gestantes acompanhadas estejam em dia com o calendário nacional de vacinação, e na orientação aos pais sobre bons hábitos alimentares, combatendo a desnutrição e a obesidade infantil.
Para ampliar estas e outras ações, o presidente da Pastoral da Criança solicitou o apoio do Governo do Estado. Entre as propostas estão a ampliação do número de líderes voluntários por meio de incentivos, o que pode incluir possível ajuda de custo e fornecimento de ferramentas de trabalho para eles atuarem junto a comunidades vulneráveis.
Uma das possibilidades para custear as necessidades é o repasse de recursos do Fundo Estadual para Infância e Adolescência (FIA/PR). Para isso, a organização precisará formatar um projeto detalhado das ações executadas e dos planos de expansão da sua atuação no Paraná a serem apresentados ao Executivo estadual.
“O trabalho feito pela Pastoral da Criança é importante porque ele ajuda a complementar as ações do Governo do Estado na prestação de assistência social aos mais vulneráveis, portanto estamos à disposição para ajudar no que for possível dentro dos mecanismo legais que o poder público dispõe, como é o caso do FIA/PR e de programas estaduais que já desenvolvemos”, afirmou o governador Ratinho Junior.
AÇÕES DO ESTADO – O governador citou como exemplo o recém anunciado repasse de R$ 159 milhões do FIA/PR para os 399 municípios paranaenses para o fortalecimento de políticas voltadas às crianças e adolescentes. Ele também lembrou que o Paraná é líder nacional na realização de consultar pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que possui o maior programa de construção de novas creches do Brasil, ações que dialogam diretamente com o trabalho da Pastoral da Criança.
Presente na reunião, o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, também reforçou a disposição em auxiliar a organização a expandir suas atividades no Paraná. “O Governo do Estado tem vários programas sociais que estão diretamente ligados à criança e, a partir dos encaminhamentos dados pelo governador na reunião, vamos fazer um diagnóstico das necessidades da Pastoral da Criança e elaborar um plano de trabalho junto com os demais órgãos estaduais ligados às áreas da saúde, assistência social e família”, informou.
Uma das possibilidades, segundo Maia, é integrar as ações da organização à Rede 399, uma iniciativa coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento (Sepl) que tem como foco acelerar a promoção do desenvolvimento socioeconômico dos municípios paranaenses a partir de ações focadas na realidade local.
Após o encontro, o arcebispo Dom Severino demonstrou otimismo com o fortalecimento da parceria com o Estado. “A Pastoral da Criança tem em sua essência o cuidado desde a gestante até as crianças de 6 anos de idade e, dentro deste mundo, existe uma série de demandas e preocupações. Percebemos a sensibilidade do governador a estas necessidades e o interesse da parte dele em ampliar estes cuidados em uma parceria que para nós é vital”, declarou.
PRESENÇAS – Também participaram do encontro o secretário estadual da Comunicação, Cleber Mata; os deputados estaduais Evandro Araújo e Maria Victoria; a coordenadora da Pastoral da Criança, Erica Santos; e o assessor de Comunicação da Cúria Metropolitana de Maringá, Everton Barbosa.
Por - AEN
O Governo do Paraná transferiu mais de R$ 1,26 bilhão aos municípios em março. O valor representa um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando os repasses somaram R$ 1,14 bilhão.
Os números são da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), que revela ainda que a maior parte desses recursos veio do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de receita do Estado. Foram R$ 846,7 milhões referentes ao tributo, o que representa um total de 67% de tudo o que foi repassado aos municípios.
Já o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 contribuiu com R$ 401,4 milhões, o Fundo de Exportação adicionou R$ 13,1 milhões, e os royalties do petróleo somaram R$ 864,9 mil.
Entre as regiões que mais receberam repasses no último mês, a Região Metropolitana de Curitiba liderou com R$ 369,6 milhões. Em seguida, a região Oeste aparece com R$ 171,8 milhões, enquanto o Noroeste foi contemplado com R$ 153,8 milhões.
Os recursos são provenientes de transferências constitucionais e fazem parte das receitas públicas correntes. Eles podem ser aplicados pelos municípios em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte.
LEGISLAÇÃO – As transferências de recursos são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais.
Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.
Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em março de 2025:
Curitiba (R$ 164,7 milhões)
Araucária (R$ 59,5 milhões)
São José dos Pinhais (R$ 46,2 milhões)
Londrina (R$ 43,3 milhões)
Maringá (R$ 40,7 milhões)
Ponta Grossa (R$ 35,2 milhões)
Cascavel (R$ 34,2 milhões)
Foz do Iguaçu (R$ 25,4 milhões)
Toledo (R$ 21,2 milhões)
Guarapuava (R$ 19 milhões)
Por - AEN
Pelo terceiro ano consecutivo, o Paraná ficou em segundo lugar entre os estados que mais cumpriram mandados de prisão no Brasil.
Os 42.845 mandados cumpridos em 2024 representam o maior número registrado nos últimos oito anos. O balanço está no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) e corresponde a 15,4% das 278 mil prisões por mandados judiciais em todo o País no ano passado. Ele envolve o trabalho de forças estaduais, federais e guardas municipais.
Em 2024, foram cumpridos 337 mandados a mais que em 2023 (que registrou 42.508) e 6.549 a mais do que em 2022 (com 36.296). Os dados de 2025 também são superiores aos anos de 2021 (33.110), 2020 (27.976), 2019 (34.402), 2018 (38.609) e 2017 (20.989). A média diária de cumprimento de mandados de prisão no Paraná em 2024 foi de 117.
"Os resultados refletem a política baseada na estratégia, na integração entre as forças policiais e no fortalecimento institucional", afirma o secretário da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira. “Cumprir mandado de prisão é aplicar a lei com firmeza. Quando o Estado localiza e prende quem deve responder à Justiça, mostra que o crime não compensa e que a segurança é prioridade. É isso que o Paraná tem feito com excelência, graças à integração entre as forças e ao trabalho incansável dos nossos policiais”.
O estado de São Paulo liderou o indicador, com 80.066 cumprimentos de mandados de prisão em 2024. Em números absolutos, São Paulo ficou em primeiro lugar do ranking, mas a taxa de cumprimento de mandados de prisão por 100 mil habitantes foi 174,1, enquanto no Paraná o índice alcança o dobro, concluindo o ano com 362,3. O terceiro colocado, Minas Gerais, fechou 2024 com 18.231, 57,4% a menos que o Paraná.
O aumento das ações é resultado de uma atuação conjunta e coordenada das forças de segurança, com apoio da tecnologia e de estratégias integradas de investigação. “A integração entre as instituições, somada ao uso de tecnologia e ao comprometimento dos nossos profissionais, garantem agilidade e precisão nas ações. Esse resultado é fruto do trabalho sério e técnico de todas as forças envolvidas”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach.
O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva, ressaltou que os avanços no cumprimento de mandados refletem o esforço conjunto e a atuação estratégica das forças de segurança. “A Polícia Militar tem trabalhado de forma integrada, com planejamento, inteligência e presença ativa nas ruas. O comprometimento e o profissionalismo dos nossos policiais têm sido decisivos para garantir que a Justiça seja cumprida com eficácia e segurança”, afirmou.
AÇÕES – Um dos exemplos foi uma ação realizada em dezembro de 2024, em Paranavaí, que mobilizou 150 policiais civis e resultou na prisão de 29 pessoas por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Também em dezembro do ano passado, a Polícia Civil e a Polícia Militar do Paraná, com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, cumpriram 14 mandados de prisão preventiva. A ação contou com 130 policiais civis e militares e apreendeu R$ 29,8 mil.
Outro exemplo da atuação da PCPR no cumprimento de mandados, desta vez em conjunto com a Polícia Federal, foi a operação em outubro em Curitiba e Região Metropolitana, Foz do Iguaçu, Maringá, Guarapuava e Londrina. Doze pessoas foram presas por envolvimento em crimes de estelionato.
OUTROS RESULTADOS – Além do destaque em cumprimentos de mandados de prisão, em 2024, o Paraná também registrou a menor taxa de homicídios da série histórica iniciada em 2007, com 1.663 casos. O número representa uma queda de 9,4% em relação a 2023, quando foram registrados 1.837 homicídios dolosos no Paraná. Naquele ano, a taxa foi de 15,63 mortes por 100 mil habitantes.
O número de furtos e roubos também diminuiu no último ano. Foram 144.811 casos de furtos em 2024 contra 165.112 em 2023, uma redução de 12,2%. Em relação aos roubos, a queda foi de 23,3% - com 18.115 ocorrências em 2024 contra 23.640 no ano anterior.
Por outro lado, as apreensões de drogas aumentaram em 13%, com 483 toneladas durante os 12 meses do ano passado, totalizando uma média de 1,3 tonelada apreendida por dia. Esse número também colocou o Paraná em segundo lugar no ranking nacional, desta vez ficando atrás somente do Mato Grosso do Sul.
Por - Agência Brasil