A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), está com inscrições abertas para o Curso de Especialização em Saúde da Família (CESF), ofertado na modalidade Educação a Distância (EaD).
Voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), a capacitação integra as ações de Educação Permanente em Saúde promovidas pela Sesa.
Com 360 horas de carga horária e duração prevista de 18 meses, o curso tem início programado para maio. As inscrições podem ser realizadas até 5 de maio no site da ESPP.
A especialização está alinhada às diretrizes do Programa Mais Médicos para o Brasil e tem como objetivo qualificar os profissionais que atuam na Rede de Atenção à Saúde, ampliando o acesso e aprimorando o cuidado oferecido à população paranaense.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a importância da formação para o fortalecimento do SUS no Paraná. “A qualificação permanente das equipes da APS é fundamental para garantir um atendimento resolutivo, humanizado e próximo das pessoas. Investir na formação desses profissionais é investir na base do nosso sistema de saúde. São eles que fazem a diferença no cuidado diário com a população”, destaca.
Podem se inscrever profissionais de nível superior que atuam em equipes multiprofissionais de Saúde da Família, APS e Saúde Bucal. Também há vagas para coordenadores e gestores municipais, além de profissionais vinculados às 22 Regionais de Saúde do Paraná. Para participar, é necessário que o município de atuação esteja inserido no Programa Mais Médicos.
A oferta é resultado de uma parceria entre a Sesa, por meio da ESPP e da Diretoria de Atenção e Vigilância (DAV), com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Mais informações AQUI.
Por - AEN
O Paraná registrou o maior avanço em cobertura de internet em áreas rurais no Brasil no último ano, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Entre junho de 2023 e junho de 2024 – período com a atualização mais completa da Anatel – o Estado saltou de 51,73% para 62,21% de área coberta, um crescimento de 9,48 pontos percentuais, o maior do País. Espírito Santo (8,7 pp no período), Minas Gerais (7,3 pp), Rio Grande do Norte (7 pp) e Santa Catarina (6,7 pp) completam o top 5 das evoluções.
O avanço é resultado do programa Conectividade Rural do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), com participação de 17 órgãos públicos, 15 empresas privadas (incluindo operadoras e empresas de tecnologia) e seis entidades da sociedade civil.
O projeto é composto por 15 ações de curto, médio e longo prazos, incluindo estudos sobre parcerias público-privadas com empresas de telecomunicações, instalação de torres através de crédito de ICMS com operadoras, redução do aluguel de postes, além de testes de conexão via satélite em áreas remotas.
O Paraná possui uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados, dos quais aproximadamente apenas 4 mil quilômetros quadrados correspondem a zonas urbanas, enquanto os demais 195 mil quilômetros quadrados compreendem áreas rurais. É o sétimo com melhor conexão nacional no campo.
O objetivo do plano é garantir conectividade para todo o campo paranaense, beneficiando desde grandes agroindústrias até pequenos produtores familiares, comunidades tradicionais, escolas do interior e populações ribeirinhas, incluindo regiões de difícil acesso devido a características geográficas desafiadoras.
O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, apresentou os dados na reunião do grupo de trabalho do projeto nesta terça-feira (8), na sede da Ocepar, em Curitiba. Canziani explica que a meta é conectar 100% da área rural do Estado até o final de 2026.
"Temos várias frentes de trabalho, juntamente com as cooperativas, operadoras, Assembleia Legislativa, e diversos órgãos do governo para ampliar ainda mais o acesso à internet em regiões que nunca tiveram conexão. Isso significa maior qualidade de vida para quem mora no campo, mais rentabilidade para o setor do agronegócio, e maior desenvolvimento do Paraná", afirma.
Para acelerar a expansão, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefa), liberou as empresas de telecomunicação para utilizarem créditos acumulados de ICMS disponíveis no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) da Receita Estadual do Paraná. Esse modelo fez com que o Paraná fechasse um acordo para instalação de 116 novas torres da TIM e outro para 386 torres da Claro.
As 116 torres da TIM tiveram suas instalações concluídas em dezembro de 2024. Já das 386 torres da Claro, 44 já foram instaladas, e a previsão de conclusão é para junho de 2026.
"A maioria das torres instaladas ainda não foram computadas pela Anatel. Então, hoje acreditamos que estamos em torno de 70% de conectividade nas áreas rurais", explica o coordenador da SEIA e do Programa de Conectividade Rural, Julio César Oliveira.
FRONTEIRA – A região de fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, enfrenta a falta de conectividade ao longo dos 200 km de extensão do Lago de Itaipu, um problema que compromete tanto a segurança nacional quanto o desenvolvimento do agronegócio local. Sem internet, as forças de segurança encontram dificuldades para coordenar ações contra crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas e contrabando, enquanto cooperativas e produtores rurais ficam impossibilitados de usar tecnologias agrícolas modernas.
A solução virá com a instalação de 24 torres de celular pela Claro até março de 2026, estrategicamente posicionadas em propriedades de cooperativas parceiras como a Cooperativa Lar. Essas torres não apenas levarão conexão à região, mas também facilitarão a integração entre órgãos de segurança na região. "Sem conectividade, não há interoperabilidade entre as instituições. Essa é uma demanda histórica", destaca o agente da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Rogério Prates.
PATRULHA RURAL – Outro teste que será realizado através do Plano de Conectividade Rural é o de internet via satélite para a Patrulha Rural da Polícia Militar. Neste mês serão iniciados testes de conexão por 30 dias para avaliação da qualidade do sinal para futura equipagem de viaturas.
Por - AEN
O leilão da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, que disponibiliza 62 veículos nesta edição, recebe lances até as 10 horas desta quarta-feira (9). Para os lances, os interessados devem ter se cadastrado previamente no sistema eletrônico de leilões Governo do Paraná.
Os veículos disponíveis no certame fazem parte da frota oficial do Estado e todos podem ser recuperados. Há veículos com lances a partir de R$ 1.700,85, incluindo modelos como Toyota Fielder, Renault Scenic, Ford Fiesta, VW Gol, VW Kombi, GM Astra e um caminhão Mercedes-Benz.
Além da diversidade de veículos disponíveis, este leilão traz ainda outra vantagem: por ser conduzido por um sistema próprio do Estado, não é feita a cobrança das taxas do leiloeiro, o que acaba diminuindo os custos para os participantes.
Após a finalização, quem arrematou veículo deverá fazer o pagamento até 11 de abril. A retirada dos bens acontece entre os dias 29 e 30 de abril, no posto do DER/PR de Cascavel.
Desde 2020, a SEAP realizou 16 leilões de veículos, com R$ 31,6 milhões arrecadados. Os recursos voltam para os cofres do Governo do Paraná e retornam para a população por meio de serviços prestados.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra, vai implementar, a partir desta quarta-feira (09), uma nova portaria com critérios mais rígidos para a prática da pesca nas bacias hidrográficas do interior do Paraná.
A
delimita trechos de rios onde a pesca passa a ser proibida permanentemente, equipamentos vetados para a prática e critérios para a prática da atividade, transporte e estoque de peixes nativos.As medidas servirão para ajudar a preservar o equilíbrio ecológico, tanto para garantir os estoques naturais para a reprodução das espécies nativas quanto para evitar a proliferação de espécies exóticas.
Entre as principais mudanças, de acordo com a nova normativa, está a proibição da pesca em 13 trechos específicos dos Rios Ivaí, Piquiri e Iguaçu. Além disso, fica vetada a pesca em pontes e bueiros, a menos de mil metros a montante e a jusante de barragens de empreendimentos hidrelétricos; no raio inferior a 200 metros de locais de despejo de efluentes; e no entorno de Unidades de Conservação (UCs). A lista completa dos locais pode ser consultada no seguinte link.
“A norma anterior que tínhamos no Instituto regulamentava apenas a pesca no Rio Ivaí, mas com a nova portaria teremos regulamentações para todos os rios de domínio do Estado do Paraná”, explica o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes. “Nós estabelecemos a proibição nesses locais porque são pontos de corredeiras nos rios, onde os peixes ficam mais vulneráveis à pesca predatória”.
Mesmo nos locais onde a pesca é permitida, a portaria estabelece algumas novas restrições. Fica vetada, por exemplo, a pesca de corrico (rebocar a isca com barco), o uso da garateia (anzol múltiplo) e de outros equipamentos de tração motorizada. Outro ponto é que fica estabelecida uma cota máxima de captura de cinco quilos de peixes tanto para pescadores amadores quanto para profissionais.
Também foram feitas alterações na lista de espécies de peixes que não podem ser pescados no Paraná de forma permanente: jaú (Zungaro jahu), pintado (Pseudoplatystoma corruscans), surubim ou monjolo (Steindachneridion scriptum), cachara (Pseudoplatystoma reticulatum) e piracanjuba (Brycon orbignyanus). Esse grupo se junto ao dourado (Salminus brasiliensis), cuja pesca já era vetada no Estado, por lei, desde 2018.
De acordo com a legislação de crimes ambientais, o descumprimento de qualquer uma dessas normas leva a multas a partir de R$ 1,2 mil por pescador, acrescidos de R$ 100 a cada material proibido apreendido e mais R$ 20 por quilo pescado.
COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
Por - Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (08) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 5.404 casos da doença e oito óbitos.
Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 115.590 notificações, 30.635 diagnósticos confirmadas e 27 mortes.
No total, 393 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 334 possuem casos confirmados.
Os novos óbitos registrados nesta publicação ocorreram entre fevereiro e março, sendo de uma criança do sexo feminino, três mulheres e quatro homens, com idades entre 9 e 76 anos. Os pacientes residiam nos municípios de Curiúva na 21ª Regional de Saúde de Telêmaco Borba; Porecatu, Alvorada do Sul e Cambé (3) na 17ª RS Londrina; Loanda e Nova Londrina na 14ª RS de Paranavaí.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (7.193); 17ª RS de Londrina (7.105); 15ª RS Maringá (3.569); 12ª RS de Umuarama (2.262) e 19ª RS Jacarezinho (1.852).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação traz ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 1.381 casos de Chikungunya, com um total de 3.738 notificações da doença no Estado. Quanto ao Zika Vírus, até o momento foram registradas 37 notificações, sem nenhum caso confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
O milho de 2ª safra já está todo plantado. A estimativa é que foram semeados em torno de 2,6 milhões de hectares. Por enquanto está mantida a previsão de produção próxima a 15,9 milhões de toneladas, feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no final de março. Nova estimativa será apresentada no final deste mês.
De acordo com o boletim Condições de Tempo e Cultivo divulgado nesta terça-feira (08) pelo Deral, a maior parte (46%) está na fase de desenvolvimento vegetativo, seguido por 40% em floração. As lavouras plantadas mais cedo já estão com 13% em frutificação. Os 1% restantes ainda estão em germinação.
O documento registra que 65%, principalmente as lavouras que estão em floração, desenvolvem-se em condições boas, beneficiadas pelas chuvas das últimas semanas. Para as lavouras que estão entrando na fase de frutificação as precipitações continuam insuficientes. Em condições médias de desenvolvimento estão 23%, enquanto 12% são contabilizadas como ruins.
As colheitas dos grãos da 1ª safra 2024/25 estão quase encerradas. A soja está com 97% já retiradas dos campos, enquanto o milho alcança 96%. O feijão de 2ª safra teve a colheita iniciada agora. Os produtores já colheram 3% dos 332 mil hectares. A falta de chuva em algumas fases do desenvolvimento aponta para perdas na cultura. Além disso, os produtores veem com preocupação a queda nos preços, especialmente do feijão-preto.
Também está sendo realizada a colheita do arroz irrigado, o que deve se estender ainda por alguns meses na região Noroeste. A mandioca de dois ciclos está com a colheita adiantada e satisfaz os produtores. No Noroeste os agricultores também colhem diversas frutas, entre elas banana, goiaba e maracujá.
Ainda em relação às colheitas, os cafeicultores já se preparam para os trabalhos previstos para iniciar no próximo mês. Há uma semana também foi liberada a retirada, armazenamento, transporte e comercialização do pinhão maduro. A estimativa é que nesta safra a produtividade seja menor que a anterior.
Os triticultores devem começar o plantio ainda em abril. A previsão é de forte redução na área plantada, principalmente em razão das taxas de seguro e redução da cobertura por intempéries. Parte das áreas deve ser convertida em forrageiras.
Por - AEN