A Controladoria-Geral do Estado (CGE) vai colaborar com o Tribunal Regional Eleitoral no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Neste sábado (05), 24 servidores participam da cerimônia de escolha das urnas e do preenchimento de cédulas de papel, que serão usadas na avaliação.
A CGE faz parte das entidades fiscalizadoras, convidadas pelo TRE a acompanhar o processo eleitoral. No dia 4 de setembro, a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave) do TRE-PR se reuniu com essas entidades para apresentar os procedimentos de auditoria e convidá-las a participar do teste de integridade.
Para a controladora-geral do Estado, Leticia Ferreira da Silva, é importante para a CGE reforçar a integração com outros órgãos. “Nossos servidores são qualificados e habituados a atividades de controle, auditoria e verificação. Abrimos a oportunidade e tivemos muitos interessados em participar do teste”, comentou Leticia.
Os 24 servidores foram sorteados entre os inscritos. Entre as atribuições da CGE estão a coordenação do Programa de Integridade e Compliance do Paraná, controle interno e auditoria e corregedoria, além da Ouvidoria-Geral e transparência pública.
TESTE - Conforme divulgado pelo TRE, neste sábado (5), a partir das 9h, a Cave abre a cerimônia de escolha ou sorteio das 35 urnas eletrônicas que serão auditadas neste turno das eleições. O evento, aberto ao público, será realizado no auditório do edifício-sede do TRE, no Prado Velho, em Curitiba, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Os servidores da CGE, juntamente com outras pessoas de entidades fiscalizadoras ou da sociedade, preencherão cédulas de papel que serão confrontadas com o resultado obtido nas urnas escolhidas para serem auditadas. Os votos em cédulas são acondicionados em urnas de lonas devidamente lacradas e digitados nas urnas eletrônicas auditadas, ao longo de todo o dia.
Depois, são impressos os Boletins de Urna de cada equipamento, cujos registros devem ser correspondentes aos votos que constavam nas cédulas de papel. As urnas eletrônicas que são retiradas para serem auditadas são substituídas por urnas de contingência para funcionamento normal daquela seção eleitoral no domingo.
O Teste de Integridade demonstra a segurança na captação e na contagem dos votos pela urna eletrônica. “Nunca foram encontradas divergências entre a contagem dos votos constantes nas cédulas de papel e os resultados entregues pelo boletim de urna”, divulgou o TRE.
Por - AEN
A taxa de analfabetismo entre pessoas indígenas caiu nos últimos anos no Paraná. De acordo com os dados do Censo divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4), a proporção de indígenas que não sabiam ler e escrever no Estado em 2022 era de 11,85%, cinco pontos percentuais a menos do que o registrado em 2010, quando o índice era de 17,05%.
Em números gerais, considerando as pessoas de todas as etnias, o Paraná registrou no Censo de 2022 uma taxa de analfabetismo de 4,3%, a sexta mais baixa do Brasil.
Em números absolutos, a pesquisa apontou que em 2022 o Paraná tinha 19.848 indígenas alfabetizados e 2.669 indígenas não alfabetizados. Em 2010, eram 15.451 pessoas indígenas alfabetizadas e 3.177 não alfabetizadas. Os números do IBGE para este levantamento consideram apenas pessoas com 15 anos ou mais.
A população indígena representa 0,27% de todos os habitantes do Paraná. Somando as pessoas de todas as idades, são 30.460 indígenas autodeclarados no Estado. Com isso, o Paraná tem a 14ª maior população indígena do Brasil.
O Paraná também segue com índices de alfabetização melhores do que a média nacional. Em todo o Brasil, a taxa de analfabetismo de indígenas em 2022 era de 15,05%, segundo o IBGE. Em 2010, a média nacional era de 23,39%.
FAIXA ETÁRIA – Os índices de analfabetismo indígena variam bastante de acordo com a faixa etária. Quanto mais jovem o público, menor é o índice. Entre os indígenas de 15 a 19 anos, por exemplo, a taxa de analfabetismo no Paraná é de apenas 1,73%. Entre as pessoas que têm de 20 a 24 anos, o índice é de 2,52%, e entre o público de 25 a 34 anos, a proporção é de 4,18%. Para os indígenas com 35 anos ou mais, a taxa é de 19,71%.
Os índices paranaenses estão abaixo da média nacional em todas as faixas etárias. No Brasil, a proporção de indígenas que não sabem ler e escrever de 15 a 19 anos é de 5,53%. Entre as pessoas indígenas de 20 a 24 anos é de 5,52%, e de 25 a 34 anos é de 6,71%. Entre as pessoas com 35 anos ou mais, a proporção nacional é de 23,07%.
Os números registrados, principalmente entre os mais jovens, mostram o impacto da estrutura de educação do Estado. A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas, inscritas em suas terras e culturas, contemplando mais de 5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá.
Essas instituições de ensino são atendidas por mais de 370 professores e têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada povo. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue (aulas da língua indígena e português) desde o início de sua jornada, visando à valorização da diversidade.
LOCALIZAÇÃO DO DOMICÍLIO – O Censo ainda mostra que índices mudam de acordo com a localização dos domicílios dos indígenas. Para aqueles indígenas paranaenses que residem fora das terras demarcadas, a taxa de analfabetismo era de 12,46%. Já dentro das terras indígenas, o índice era de 25,45%. Em todo o Brasil, o analfabetismo de indígenas fora das áreas demarcadas era de 14,5% e dentro delas era de 32,30%.
Segundo o Censo, 13.893 pessoas moram em terras de demarcação no Paraná e 16.573 moram fora de regiões demarcadas. A maior área de demarcação é a região do Rio das Cobras, na região Centro-Sul do Estado, com 3.102 pessoas.
Os dados completos de alfabetização indígena do Censo de 2022 podem ser conferidos no banco de estatísticas do IBGE neste link.
Por - AEN
Em quatro meses de criação, o sistema Copiloto do Detran-PR, que oferece atendimento via WhatsApp, já somou 59.425 atendimentos, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços.
A nova modalidade otimiza a mão de obra do Departamento, oferecendo uma resolução mais ágil e eficiente. As principais demandas envolvem questões relacionadas à habilitação, veículos e infrações.
De acordo com balanço do Detran-PR, houve 10.453 atendimentos em junho, 15.899 em julho, 16.640 em agosto e mais 16.433 em setembro.
Uma das grandes vantagens de utilizar o Copiloto é a praticidade. O cidadão pode resolver suas pendências sem precisar se deslocar até uma unidade física do Detran. “Estima-se que 30% dos casos que resultariam em atendimentos presenciais foram solucionados de forma totalmente online neste novo modelo de atendimento”, destaca Cibele Martins, supervisora do Copiloto.
Atualmente, o projeto conta com 16 servidores capacitados, familiarizados com a legislação e os procedimentos internos da instituição, distribuídos em diferentes cidades do Paraná.
“O serviço, que começou como uma central de informação evoluiu para se tornar uma unidade de atendimento completa, focada na praticidade e na excelência no serviço prestado”, destacou odiretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado. A expectativa é que em breve novos serviços sejam ofertados, como a possibilidade de agendar exames e alterar endereços.
Acesse o Atendimento Copiloto AQUI.
SERVIÇOS ONLINE – O Copiloto amplia o atendimento digital do Detran-PR. Já são oferecidos 80 serviços de habilitação, veículos e infrações no portal do Detran-PR e no aplicativo Detran Inteligente. Entre eles estão a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH); solicitação da Permissão Internacional para Dirigir (PID); agendamento de exames; solicitação da segunda via da CNH; consulta de débitos do veículo; emissão do CRLV-e; emissão de guia para pagamento de multas; 1º emplacamento, solicitação de recursos, entre outros.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça medidas de prevenção às meningites, que já acometeram 857 pessoas e ocasionaram 72 óbitos desde o início do ano.
Apesar de ainda ser motivo de preocupação no Paraná, o número de 2024 – até à semana epidemiológica 39 (21/12/23 a 28/09/24) –, é 27% menor do que o registrado no mesmo período de 2023, com 1.173 casos confirmados e 73 óbitos. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net). De 2019 até 2023, ocorreram 6.402 casos e 429 óbitos.
Os óbitos registrados em 2024 ocorreram entre 11 de janeiro e 26 de setembro em municípios pertencentes a 16 Regionais de Saúde. Do total de mortes, nove foram em crianças de até 5 anos e as demais, dos 6 aos 85 anos.
O Dia Mundial de Combate às Meningites, neste sábado, tem como objetivo oportunizar a conscientização sobre a doença, considerada um problema de saúde pública devido à gravidade, em decorrência do seu potencial epidêmico, como, por exemplo, o meningococo e risco de morte. É considerada endêmica pois ocorre ao longo de todo o ano, sendo as meningites bacterianas mais comuns no outono-inverno e as virais na primavera-verão.
A doença atinge as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal e pode ser ocasionada por diferentes agentes etiológicos como vírus, bactérias, fungos e parasitas, afetando pessoas de todas as idades, mas, principalmente as crianças. A meningite é de notificação compulsória, sendo necessárias a busca ativa e investigação de casos e surtos para o seu monitoramento.
Países de todo o mundo se comprometeram a realizar “O roteiro global para derrotar a meningite até 2030”, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) na qual o Paraná também está inserido. "Acompanhamos o cenário e no Paraná nosso trabalho se reflete nessa redução de casos e mortes”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
PREVENÇÃO – Dentre as medidas de prevenção contra as doenças imunopreveníveis, a mais eficaz é a vacinação. O Calendário Nacional dispõe de 19 imunizantes para crianças de até 2 anos, que podem ser encontradas nos postos de vacinação e Unidades de Saúde de todo o Estado. Destas, cinco servem de escudo para a doença e agem em várias frentes, já que a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.
A primeira vacina contra meningite que deve ser aplicada é a BCG, no recém-nascido. Já as vacinas meningocócicas são administradas em crianças, aos 3 e 5 meses de idade com reforço aos 12 meses, e na adolescência, dos 11 aos 14 anos. A vacina pentavalente é indicada aos 2, 4 e 6 meses. A Pneumo 10 é aplicada aos 2 e 4 meses e com reforço aos 12 meses.
No Estado, a cobertura vacinal das crianças menores de 2 anos da vacina meningo C é de 96,98%, da Penta 89,58% e da Pneumo 10, 86,63%.
É importante também a manutenção de ambientes ventilados, medidas de higiene e lavagem das mãos, cuidados com a preparação dos alimentos, evitar aglomerações em locais com ventilação restrita, usar etiqueta respiratória, isto é, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, e não compartilhar copos, talheres, alimentos e outros objetos.
SINTOMAS – Os sintomas mais comuns da doença, são a febre, cefaléia e vômito. Podendo ocorrer rigidez de nuca, convulsões e aparecimentos de “manchas” na pele (petéquias). Os bebês podem apresentar hipotermia, irritabilidade, choro frequente e recusa alimentar.
“É importante sensibilizar a população e profissionais de saúde com informações de educação em saúde sobre a doença, visando auxiliar na sua prevenção e detecção, oportunizando assim a realização de medidas que busquem reduzir o impacto da doença”, afirma Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância da Sesa.
POr - AEN
Ministério Público do Paraná apresenta denúncia criminal contra um psicólogo suspeito de abusar sexualmente de pacientes. O crime aconteceu em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O MPPR imputa a ele os crimes de estupro de vulnerável e ato obsceno.
O caso veio a conhecimento público após a prisão em flagrante do denunciado, na quarta-feira (25) de setembro, logo após uma vítima, de 23 anos, ter sido socorrida por vizinhos da clínica em que a violência teria sido praticada. O psicólogo e servidor municipal de Ponta Grossa, de 47 anos, segue na cadeia em regime de detenção preventivo.
Segundo a denúncia, formulada a partir de inquérito da Polícia Civil, em consulta realizada no início da noite de 25 de setembro, o psicólogo teria praticado atos libidinosos contra uma paciente. A moça saiu da clínica muito alterada e foi amparada por pessoas que moram na frente do consultório, que chamaram a polícia. Os vizinhos relataram que "já presenciaram inúmeras vezes" o denunciado "praticar atos libidinosos com possíveis pacientes no interior de sua sala profissional, já que sempre o fazia com as janelas abertas e de forma escancarada". Os autos citam ainda uma situação ocorrida em 29 de agosto, de prática de ato obsceno contra outra pessoa dentro do consultório.
Como destaca a Promotoria de Justiça na denúncia, o psicólogo foi visto e filmado pelas testemunhas do prédio em frente "praticando atos libidinosos com outras mulheres, possivelmente pacientes, de forma ostensiva no interior de seu consultório, em cuja janela não havia sequer uma cortina, o que os incomodava não apenas pelo desconforto inerente à situação, mas também porque seus filhos, menores de idade, também moram no local e estavam suscetíveis a presenciar tamanho despudor".
Outras vítimas
Outras pessoas que eventualmente tenham sido vítimas do denunciado podem buscar a autoridade policial ou a 8ª Promotoria de Justiça (Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 590, fone 42-3302-4815, e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Os autos tramitam sob sigilo absoluto.
Sem resistência
O estupro de vulnerável, crime hediondo previsto no artigo 217-A do Código Penal, refere-se à prática de atos libidinosos ou conjunção carnal contra pessoa com menos de 14 anos ou que não consegue consentir e/ou oferecer resistência em razão de deficiência ou enfermidade, ou ainda por conta de fatores como uso de medicamentos, álcool ou similares. No caso em questão, a vítima atacada em 25 de setembro tem Transtorno Dissociativo de Identidade e Transtorno de Ansiedade Social.
Por - Catve
O Paraná é o estado que mais aumentou o volume de investimento empenhado de 2023 para 2024 em todo o Brasil.
Com R$ 4,4 bilhões reservados entre janeiro e agosto deste ano, o valor é R$ 2 bilhões maior do que o registrado no mesmo período de 2023. Santa Catarina e Piauí aparecem na sequência, com variações de R$ 1,7 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente. Os dados são de um levantamento da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a partir de números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados — ou seja, são aqueles valores já separados e que são liberados à medida que as obras e demais serviços avançam.
As piores variações entre 2023 e 2024 ficaram com São Paulo (R$ 1,2 bilhão a menos), Bahia (R$ 500 milhões a menos) e Mato Grosso do Sul (R$ 300 milhões a menos).
Segundo o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, esse aumento expressivo é reflexo da saúde fiscal do Paraná, que permite ao Estado abrir espaço orçamentário para novos investimentos. “Fizemos, estamos fazendo e faremos todo o esforço de devolver mais recursos para a sociedade na forma de investimento público”, diz. “O investimento tem a condição de mudar a realidade, de gerar oportunidades e tirar problemas históricos que nos afetam”.
Esses R$ 2 bilhões chamam atenção porque apenas essa diferença é superior ao que a maior parte dos estados conseguiu investir nos primeiros oito meses de 2024. Das 27 unidades brasileiras, 13 empenharam menos de R$ 2 bilhões no período.
INVESTIMENTOS EM 2024 – Em valores absolutos, os R$ 4,4 bilhões colocam o Paraná como terceiro estado que mais investiu em 2024, atrás apenas de São Paulo (R$ 9,9 bilhões) e Bahia (R$ 5,1 bilhões). Essa mesma posição já havia sido alcançada no levantamento da STN referente ao primeiro semestre.
O montante de R$ 4,4 bilhões empenhado pelo Paraná em oito meses já é superior a todo o valor projetado para investimentos presente na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que era de R$ 3,9 bilhões. O Paraná superou em cerca de 13% o que havia sido prospectado para todo o ano.
MAIS INVESTIMENTOS – Os bons números desses levantamentos reforçam o otimismo do Estado para investimentos futuros. Para 2025, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê um total de R$ 6,3 bilhões em investimentos. O valor é quase 60% superior aos R$ 3,9 bilhões da LOA 2024.
Desse total, R$ 2,1 bilhões serão destinados a obras de infraestrutura, como a construção da Ponte de Guaratuba, no Litoral do Estado, a continuidade da duplicação da Rodovia dos Minérios entre Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana, e as melhorias na PR-317 entre Maringá e Iguaraçu.
Por - AEN