O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), intensificará a vacinação antirrábica em cães e gatos durante o 5º ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), previsto para começar neste segundo semestre.
Haverá um incremento de 440% nos recursos destinados à imunização dos pets, alcançando R$ 723,5 mil.
A nova fase vai beneficiar animais de 318 municípios paranaenses (80% do Paraná), com investimento total de R$ 19,9 milhões por parte do Governo do Estado. A estimativa é que mais de 75 mil pets recebam a proteção imunológica.
Durante a 4ª etapa do projeto, entre novembro de 2024 e maio de 2025, foram vacinados 16,7 mil cães e gatos contra a raiva, cerca de 2,3 mil aplicações por mês, com investimento de R$ 133,8 mil.
“O CastraPet já é referência para o País e se comprova cada dia mais como um programa completo, que é bom para os animais, para a saúde pública, para a natureza e para a sustentabilidade”, destaca o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.
Médica veterinária e chefe do Núcleo de Educação Ambiental e Bem-Estar Animal (NEA) do IAT, Girlene Jacob explica que a vacinação antirrábica foi incorporada ao projeto no ano passado, como contrapartida dos municípios que recebem o programa. Ação que permitiu ampliar o alcance do CastraPet Paraná como programa de Estado.
“Estamos falando de saúde pública, já que a raiva é uma doença que afeta também os seres humanos. Por meio da educação ambiental, mostramos quão importante é para a população vacinar seus pets, ter uma convivência saudável, garantindo a saúde de todos”, diz a veterinária.
Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Paraná para apoiar o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa teve início em 2020 e atendeu 104.378 pets desde então. Com o avanço para a 5ª etapa, ainda neste semestre, o projeto terá alcançado todas as 399 cidades paranaenses, cobrindo 100% do território.
A proposta, destaca a coordenadora do projeto, contempla exclusivamente pets da população de baixa renda, de organizações da sociedade civil ou de protetores independentes.
“Buscamos promover a saúde pública por meio de um esforço contínuo direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, mas almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e da prática da tutela responsável, que está diretamente ligada à vacinação periódica”, explica Girlene.
Além disso, o Núcleo de Educação Ambiental oferece palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais.
“O CastraPet Paraná assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Por isso, dentre as condições para que os municípios sejam integrados à proposta, está também o monitoramento das atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras. Queremos conscientizar as pessoas cada vez mais cedo”, afirma a veterinária.
DOENÇA – A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, e transmitida ao ser humano pela saliva de animais infectados, por meio da mordedura, arranhadura ou lambedura.
Entre os sintomas no homem estão mal-estar geral, febre, anorexia, cefaleia, náuseas e dor de garganta, entre outros. Por isso, em caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar com água e sabão e aplicar produto antisséptico.
Já os principais critérios para a decisão no tratamento em pets incluem fatores como a condição do animal no momento do acidente e a característica do acidente (leve ou grave). Um dos fatores determinantes é a possibilidade de observação do animal durante dez dias.
Se em todo esse período ele permanecer saudável e não houver morte, a raiva é descartada e, consequentemente, não há risco de transmissão do vírus. Caso contrário, a profilaxia deve ser iniciada imediatamente.
Alguns sintomas podem sinalizar a raiva no animal como mudança repentina de comportamento, dificuldade para ingerir ou recusa de água, engasgos, salivação excessiva, paralisia de cabeça, pescoço ou qualquer membro, arrastar as pernas, esconder-se, inquietação ou quietude anormais.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (08) o informe epidemiológico semanal da dengue. Foram registrados mais 1.535 casos da doença e quatro óbitos. Os dados acumulados do ano epidemiológico 2025 totalizam 247.134 notificações, 84.384 diagnósticos confirmados e 101 mortes em decorrência da dengue no Estado.
No total, 398 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 379 possuem casos confirmados. Os novos óbitos ocorreram entre março e junho, sendo uma mulher e três homens, com idades entre 23 e 50 anos, três deles sem comorbidades. Os pacientes residiam em Palmital, na 5ª Regional de Saúde (RS) de Guarapuava; Cafelândia e Cascavel, na 10ª RS de Cascavel; e Santo Inácio, na 15ª RS de Maringá.
As regionais com mais casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (20.402); 14ª RS de Paranavaí (12.378); 15ª RS de Maringá (10.572); 19ª RS de Jacarezinho (6.788); e 12ª RS de Umuarama (5.127).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 5.071 casos de Chikungunya, num total de 10.079 notificações da doença no Estado, e mais dois óbitos. Os pacientes residiam em Ponta Grossa (3ª RS) e Cascavel (10ª RS), totalizando, no acumulado deste ano, cinco óbitos confirmados pelo agravo no Estado.
Quanto ao vírus Zika, foram registradas 125 notificações até a publicação deste boletim, sem nenhum caso confirmado.
FEBRE OROPOUCHE – A Sesa também publica neste boletim os casos de Oropouche no Estado, nos municípios de Adrianópolis (138 casos autóctones) e Morretes (2 casos autóctones), além do registro de um caso importado no município de Arapongas (importado do Espírito Santo).
A febre Oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus a outras pessoas.
Confira o Informe Semanal completo das arboviroses AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
O comércio varejista do Paraná cresceu praticamente o triplo da média nacional entre janeiro e maio de 2025, de acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8). A alta do Paraná no período foi de 3%, enquanto o crescimento médio do Brasil foi de 1,1%.
Os números se referem ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.
No recorte dos últimos 12 meses, considerando o crescimento entre junho de 2024 e maio de 2025, o Paraná também cresceu acima da média nacional. Ao longo deste período, a alta no volume de vendas do comércio paranaense foi de 4,6% e o aumento médio no Brasil foi de 2,4%.
O mesmo acontece na comparação entre maio de 2025 com maio de 2024. O aumento do comércio varejista ampliado paranaense entre os dois meses foi de 1,5%, enquanto o crescimento do Brasil foi de 1,1%.
RECEITA – Com o crescimento nas vendas, a receita nominal dos comerciantes paranaenses também está em alta. No acumulado do ano, que considera entre os meses de janeiro e maio de 2025, o aumento na receita do comércio do Paraná foi de 7,5%, enquanto a alta brasileira foi de 6%.
Em outros recortes, o aumento no Paraná também foi superior ao índice nacional. Na comparação entre maio de 2025 e maio de 2024, a alta do Estado foi de 6,2%, frente a um crescimento de 5,9% do Brasil. Já no acumulado em 12 meses, a receita do comércio varejista do Estado aumentou 8,5%, enquanto a receita média nacional cresceu 6,9%.
ATIVIDADES – O crescimento nas vendas paranaenses nos cinco primeiros meses de 2025 foi puxado, principalmente, pelo segmento de vendas de móveis e eletrodomésticos, que teve alta de 10,5%, e pelo setor de tecidos, vestuário e calçados, que registrou aumento de 10,3% entre janeiro e maio.
Também tiveram crescimento as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (7,3%), materiais de construção (6,5%), combustíveis e lubrificantes (3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%).
Registraram queda os setores de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,1%).
PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.
Por - AEN
A Secretaria da Administração e da Previdência iniciou neste mês um projeto-piloto de implementação de pagamento de diárias por transferência via PIX, utilizando a chave CPF do servidor. A mudança já está sendo executada na pasta e será gradativamente implementada nos demais órgãos do Estado.
Ao eliminar a necessidade de utilizar o Cartão de Pagamento, vinculado ao Banco do Brasil, a nova forma de recebimento trará diversos benefícios aos servidores. O principal é a eliminação de deslocamentos e saques fracionados.
“Com o novo modelo, o servidor não precisa mais do cartão ou ir ao banco, já que o valor da diária é transferido diretamente via PIX. Além disso, a mudança reduz significativamente o trabalho operacional dos Núcleos Financeiros, que antes precisavam gerenciar cartões, entregas e controles manuais”, afirma o chefe da Divisão de Viagens Oficiais da Secretaria, Elias Ferreira da Silva.
O recebimento via PIX traz também mais segurança – a chave PIX será criada automaticamente pelo CPF do servidor, retirado diretamente do Meta 4 (sistema de RH do Estado). Além disso, o processo será muito mais rápido, sem passar por limitações como saques fracionados ou restrições bancárias. O valor planejado será transferido de uma só vez ao servidor.
A novidade é promovida em uma parceria entre a Secretaria da Administração e da Previdência, através do Departamento de Gestão do Transporte Oficial (DETO) e da Divisão de Viagens Oficiais (DVO), com a Secretaria de Estado da Fazenda.
“Esse é um projeto que oferece mais facilidade, segurança, rapidez e autonomia ao servidor. Ações como essa reforçam o compromisso de nossa equipe com a inovação, eficiência e valorização do serviço público”, diz o secretário da Administração e da Previdência, Luizão Goulart.
Por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) recebeu um novo lote com 100 mil testes rápidos para detecção de Influenza A, Influenza B e Covid-19.
Os exames, que chegaram na última sexta-feira (4), foram adquiridos junto ao Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), com investimento de R$ 800 mil do Tesouro do Estado, e começarão a ser distribuídos aos municípios já nos próximos dias.
Os testes serão destinados principalmente às Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento (PA) de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS), fortalecendo o atendimento de casos suspeitos de síndromes respiratórias na rede pública.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a ampliação do diagnóstico rápido garante benefícios diretos ao paciente. “Usar esse teste rápido possibilita ao profissional de saúde iniciar antecipadamente o esquema terapêutico com a medicação oseltamivir, conhecido como Tamiflu, auxiliando na recuperação dos pacientes. É um passo que nos ajuda ainda mais nesse momento de alerta”, explicou.
O informe de vírus respiratórios mais recente mostra 15.752 registros desde dezembro de 2024 – número 7% maior em relação ao informe anterior (14.636 casos). Também foram registrados 829 mortes.
Confira abaixo a distribuição prevista para as Regionais de Saúde:
1ª RS de Paranaguá - 2.660
2ª RS de Curitiba - 27.180
3ª RS de Ponta Grossa - 5.600
4ª RS de Irati - 1.660
5ª RS de Guarapuava - 4.240
6ª RS de União da Vitória - 1.680
7ª RS de Pato Branco - 2.540
8ª RS de Francisco Beltrão - 3.500
9ª RS de Foz do Iguaçu - 3.580
10ª RS de Cascavel - 5.140
11ª RS de Campo Mourão - 3.240
12ª RS de Umuarama - 2.720
13ª RS de Cianorte - 1.580
14ª RS de Paranavaí - 2.900
15ª RS de Maringá - 7.700
16ª RS de Apucarana - 3.600
17ª RS de Londrina - 8.500
18ª RS de Cornélio Procópio - 2.280
19ª RS de Jacarezinho - 2.840
20ª RS de Toledo - 3.680
21ª RS de Telêmaco Borba - 1.720
22ª RS de Ivaiporã - 1.360
Por - AEN
O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (7) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um substitutivo geral ao Projeto de Lei Complementar nº 5/2025, que trata da modernização da carreira dos policiais penais do Estado.
A nova proposta insere uma regra de transição para promoção, permitindo que todos possam alcançar o último nível da carreira com 23 anos de exercício.
O texto mantém os principais eixos da proposta original enviada em abril, como a exigência de curso superior para ingresso na carreira, a redução do interstício de promoção de três para dois anos, e a desvinculação do número de vagas por classe, permitindo maior mobilidade funcional e reconhecimento por mérito.
O substitutivo cria regras transitórias para promoções automáticas de policiais penais que tiverem mais de 8, 12, 18 ou 22 anos de efetivo exercício. Essas promoções estão previstas para ocorrer de forma escalonada entre os anos de 2025 e 2028.
Por exemplo, servidores com pelo menos 22 anos de efetivo exercício até 31 de dezembro de 2025 poderão ser promovidos diretamente à Classe I já nas promoções de maio de 2026. Da mesma forma, quem tiver 18 anos de atuação até 2025 ou 2026 poderá ser promovido à Classe III, e os que alcançarem 12 anos até 2026 poderão ascender à Classe VI. Servidores com pelo menos 8 anos de atividade já poderão ser promovidos à Classe VIII em 2025.
A partir de 2027, essas regras especiais se tornam permanentes, aplicando-se anualmente aos policiais penais que tenham ingressado até 2020, conforme o cumprimento dos critérios de tempo e desempenho.
O substitutivo também prevê que cursos de aperfeiçoamento profissional, com carga horária definida e oferecidos pela Escola Superior da Polícia Penal ou pela Fundação de Apoio à Atividade de Segurança Pública (FAASP) também possam ser considerados para promoções entre determinadas classes.
MODERNIZAÇÃO – A proposta de modernização da carreira da Polícia Penal reforça a política de valorização dos servidores da área de segurança pública. A principal mudança está na diminuição do intervalo de tempo para promoção dos policiais penais, passando de três para dois anos.
Também promove regras mais claras para ascensão na carreira. A proposta é que as promoções sejam realizadas por dois critérios: aquisição de estabilidade (para a Classe XI, após o estágio probatório) e merecimento, com base em avaliações de desempenho e participação em cursos de qualificação.
A modernização também propõe desvinculação da estrutura de cargos, concentrando as 9.750 vagas da carreira na Classe XII (nível de entrada), o que elimina as limitações anteriormente impostas por classe e permite uma progressão mais fluida.
Por - AEN