Os donos de veículos com finais de placa 5 e 6 têm até esta quinta-feira (24) para pagamento da quarta e penúltima parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025.
Os contribuintes que optaram pelo parcelamento em cinco vezes devem fazer o pagamento da quarta cota do imposto ao longo desta semana, sem a incidência de juros. É crucial ficar atento às datas de vencimento, que variam de acordo com o final da placa do veículo. Em caso de atraso, a multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
COMO PAGAR – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos Correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais. Como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
Confira o calendário de pagamento da quarta parcela do imposto:
Placas 1 e 2: 22 de abril (vencido)
Placas 3 e 4: 23 de abril (vencido)
Placas 5 e 6: 24 de abril
Placas 7 e 8: 25 de abril
Placas 9 e 0: 28 de abril
ALERTA GOLPES – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é de que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Por - AEN
Fortes chuvas devem atingir o Paraná entre a noite desta quarta-feira (23) até sexta-feira (25), devido à formação de uma área de baixa pressão atmosférica entre o Norte da Argentina e o Paraguai, que avança sobre o Estado.
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) prevê acumulados de chuva elevados, entre 40 e 80 milímetros. A Defesa Civil Estadual vai monitorar a necessidade de alerta.
Segundo o Simepar, nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná a mudança no tempo começa já na noite desta quarta-feira com o avanço das primeiras áreas de instabilidade, causando chuva de fraca a moderada intensidade e trovoadas. Durante a madrugada de quinta-feira (24), os temporais se intensificam, com precipitações mais severas e persistentes por todo o dia, com grande incidência de raios.
De acordo com o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib, essas são as áreas do Estado com o quadro mais preocupante. “A previsão é de acumulados elevados de chuva, entre 60 e 80 milímetros. Alguns municípios, porém, podem ter registros de volumes superiores, de forma localizada”, afirma.
Já na manhã de quinta-feira, as tempestades alcançam as regiões Centro-Sul, Noroeste e Norte do Estado, com chuvas de moderada a forte e trovoadas atuando até a manhã de sexta-feira (25). Na região Centro-Sul, o volume de chuva deve ficar entre 60 e 80 milímetros, podendo ser ultrapassado em alguns pontos, enquanto que no Norte e Noroeste a precipitação será entre 40 e 60 milímetros.
“Durante a trajetória dessas tempestades há previsão de chuvas significativas e persistentes, de forma contínua, principalmente entre o Oeste e o Centro-Sul. Nas regiões dos Campos Gerais, Leste e Norte do Estado também há previsão de tempestades e incidência elevada de raios, porém o volume de precipitação deve ser menor”, ressalta Kneib.
Ainda na quinta-feira, a instabilidade atmosférica será mais expressiva durante a tarde nos Campos Gerais, Leste e Norte Pioneiro, continuando até a manhã de sexta-feira (25) com previsão de acumulados entre 40 e 60 milímetros, principalmente nos Campos Gerais com valores acima de 60 milímetros podendo ser registrados de maneira localizada.
“Com a projeção de grande quantidade de chuva pelos modelos, já iniciamos o acompanhamento da situação. Estamos monitorando a evolução para emitir novos alertas”, comenta Marcos Vidal, porta-voz da Defesa Civil. “Essa informação prévia também permite que as estruturas fiquem preparadas e que a população possa tomar medidas protetivas.”
O Simepar e a Defesa Civil alertam para o risco de desastres como alagamentos, enchentes e enxurradas no Centro-Sul, Oeste e Sudoeste, regiões em que há previsão de volume mais elevado de chuva em um curto período de tempo. No Norte, Noroeste, Norte Pioneiro, Leste e Campos Gerais, o risco é menor para ocorrência dos fenômenos, mas não é possível descartá-los de maneira localizada.
ALERTAS — A Defesa Civil Estadual acompanha a evolução da situação por meio do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd) e emite os alertas que vão tanto para as estruturas de Defesa Civil quanto para a população.
Para se manter informado sobre eventos climáticos e situações de risco, os moradores do Paraná podem se cadastrar para receber alertas da Defesa Civil via SMS. Basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua residência para o número 40199. O serviço é gratuito e contribui para a segurança da população em casos de emergências.
O órgão estadual também utiliza outros canais como o WhatsApp, Telegram e as TVs por assinatura. No site da Defesa Civil há dicas sobre como agir em diferentes situações de perigo. A Agência Estadual de Notícias também já fez uma matéria com orientações gerais sobre como agir antes, durante e depois de eventos extremos.
SIMEPAR — Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta quarta-feira (23) o novo informe semanal da dengue.
Foram registrados mais 5.767 casos da doença e dois óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 147.531 notificações, 42.802 diagnósticos confirmados e 33 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Ao todo, 395 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 352 possuem casos confirmados. Os dois novos óbitos são de Apucarana (uma mulher de 65 anos sem comorbidades) e de Toledo (um homem de 75 anos com comorbidades). As mortes ocorreram em março e abril, respectivamente.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (9.974); 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (9.127); 15ª RS Maringá (5.188); 12ª RS de Umuarama (2.997) e 19ª RS Jacarezinho (2.773).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.139 casos de Chikungunya, com um total de 5.229 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 43 notificações sem nenhum caso foi confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI.
Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.
Por - AEN
Distritos, cidades e regiões que antes só eram acessíveis por estradas de terra estão se transformando, com mais de 1,6 mil quilômetros de obras de pavimentação em rodovias ou vias rurais distribuídas por todo o Paraná.
Desde 2019, foi mais de R$ 1,5 bilhão investidos nestas estradas, capilarizando o desenvolvimento econômico e melhorando a mobilidade de centenas de milhares de paranaenses.
As obras contemplam desde estradas vicinais, que garantem o escoamento da produção agrícola de comunidades rurais, até rodovias estaduais, que aguardaram décadas para receber pavimentação e conectar cidades por novas vias de asfalto.
As pavimentações também facilitam o acesso a serviços públicos, tornando mais ágil o trânsito de ambulâncias e viaturas policiais, e até impactando na frequência escolar de crianças e adolescentes, que não perdem mais aulas em dias de chuva por não conseguirem transporte escolar.
“A pavimentação de estradas vai além da trafegabilidade. Estradas bem estruturadas ajudam a preservar recursos naturais, como o solo e a água, fator que afeta diretamente a agricultura da região. Elas também melhoram o acesso entre regiões rurais e urbanas, facilitando o turismo e impulsionando o desenvolvimento econômico das comunidades rurais”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Márcio Nunes.
O programa Estradas Rurais Integradas aos Princípios e Sistemas Conservacionistas, conhecido popularmente como Estradas da Integração, é responsável pela maior parte destes avanços. Por meio dele, 1.350 quilômetros já foram pavimentados em convênios com centenas de prefeituras. Ao todo o investimento realizado por meio do programa foi de R$ 521 milhões, que impactaram 100 mil famílias de distritos rurais paranaenses.
IMPACTO – As obras dão dignidade às comunidades beneficiadas, reduzindo a poeira, controlando a erosão das vias e melhorando a trafegabilidade nas estradas, que são pavimentadas com pedras irregulares, blocos sextavados ou asfalto, dependendo da necessidade local.
Além dos benefícios sociais, com famílias rurais mais integradas aos municípios, as pavimentações também têm um impacto direto na economia das pequenas cidades do Estado.
É o caso da estrada que liga a área urbana de Pinhalão, no Norte Pioneiro, ao distrito da Lavrinha, onde ficam concentradas várias propriedades rurais com lavouras de café. Com investimento de R$ 775 mil, estão sendo pavimentados 2,2 quilômetros de via com pedras irregulares, divididos em três trechos.
Uma parte da obra já foi entregue, ajudando no transporte da produção agrícola de mais de 100 famílias. “Eu passo por este trajeto umas quatro ou cinco vezes por dia. Com a estrada pavimentada, tem menos barro e menos poeira. Além disso, consigo fazer o transporte da produção de maneira mais ágil e sem desgastar tanto o carro”, afirmou o produtor Diogo Cunha Oliveira.
A melhoria na estrutura, inclusive, tem ajudado a atrair novas empresas para a cidade. Leandro Benetti trabalha em uma empresa mineira que comercializa produtos agrícolas que instalou recentemente uma filial no distrito da Lavrinha. “Com uma estrada melhor, o produto daqui da região fica mais em conta. Já é um café de qualidade, que agora tem mais competitividade”, afirmou.
Outro exemplo é a Estrada Rural Água das Abóboras, em Ibiporã, na região Norte do Estado. São 4,2 quilômetros de pavimentação, com um investimento de R$ 3,1 milhões. Além de beneficiar cerca de 110 famílias, a estrada também atende uma unidade da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, com um acesso mais ágil entre os produtores da região e a instalação para recebimentos de grãos.
“A gente tem que trabalhar todos os dias e uma estrada com pavimentação é operacional o ano inteiro, faça chuva ou faça sol. Uma obra destas tem um impacto incalculável para as nossas vidas”, disse o produtor rural Benedito Santos.
EXPANSÃO – O total de estradas vicinais pavimentadas será praticamente dobrado ao longo dos próximos meses, com o planejamento de mais 1 mil quilômetros em vias. O investimento será de cerca de R$ 2 bilhões, fazendo do Estradas da Integração a maior iniciativa de pavimentação de estradas vicinais da história do Estado.
Para esta nova fase do programa, o objetivo será beneficiar principalmente regiões com alto volume de produção de leite, suínos e frangos, aprimorando a logística entre as propriedades rurais que trabalhar com proteína animal às grandes indústrias, queijarias e frigoríficos.
A ideia é baratear os custos da cadeia de produção de carnes, ovos e leites, o que impacta em uma maior geração de empregos e renda e distribui o desenvolvimento econômico e social pelas diferentes regiões do Estado.
RODOVIAS – Além das estradas rurais, o Estado também tem asfaltado rodovias através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Nos últimos seis anos, oito estradas estaduais que eram de terra ganharam pavimentação asfáltica. Ao todo, foram 192 quilômetros.
“São obras aguardadas por décadas pelos moradores destas cidades. Estes investimentos tiram regiões do isolamento, as integram às cadeias produtivas e se tornam indutoras do desenvolvimento, com mais estrutura, agilidade e segurança”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
Entre as rodovias mais importantes que receberam pavimentação está a Estrada Boiadeira, que conecta os municípios de Icaraíma e Umuarama, na região Noroeste. Esta via é essencial para o escoamento da produção agropecuária local.
A PR-239, entre Pitanga e Mato Rico, na região Central do estado, é outra obra estratégica. Com a pavimentação, comunidades historicamente isoladas ganharam nova conexão com polos regionais. Na região dos Campos Gerais, a pavimentação da PR-364 ligou São Mateus do Sul a Irati. Esta rodovia fortalece o corredor logístico que serve indústrias e produtores rurais.
Além das obras já concluídas, ainda existem 50 quilômetros de pavimentação em andamento. Entre as obras em execução está a pavimentação da PR-990, no município de Rebouças. Esta via facilitará o acesso de agricultores familiares ao mercado consumidor.
Em Doutor Ulysses, no Vale do Ribeira, uma obra histórica começou neste ano. A cidade era uma das únicas do Estado a não ter nenhuma ligação asfáltica com outros municípios. Com o investimento, o município ganha uma nova perspectiva de desenvolvimento e mobilidade. O investimento do Estado na obra é de R$ 56,9 milhões para pavimentar um trecho de cerca de 12 quilômetros, atendendo mais de 5 mil pessoas que moram no município.
O DER-PR ainda tem duas licitações em andamento para pavimentação de rodovias estaduais, com investimentos previstos de mais de R$ 226 milhões. São 21 quilômetros de asfaltamento da PR-574 e PR575 entre Cafelândia, Nova Aurora e Tupãssi e 19 quilômetros da PR-239 entre Mato Rico e Roncador.
Por - AEN
Um novo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) mostra que até esta terça-feira (22) foram aplicadas 322.008 doses de vacina contra a gripe.
Este ano, o Paraná iniciou a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza de forma antecipada, em 1º de abril. No restante do Brasil, a campanha começou no dia 7.
O público-alvo da vacinação no Paraná abrange 4.931.410 pessoas. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é atingir ao menos 90% de cada um dos grupos prioritários, que incluem crianças, gestantes e idosos. Até o momento, o Estado já recebeu 2.968.000 doses e distribuiu mais de 2 milhões para os 399 municípios – o restante será enviado nos próximos dias.
Em 2024 o Paraná alcançou uma cobertura vacinal de 58,93% entre os grupos prioritários e de 75,01% entre as populações indígenas que vivem em suas terras, ocupando a quarta posição no ranking de estados com maior número absoluto de doses aplicadas, totalizando 3.447.319 vacinas. À frente ficaram Rio de Janeiro (3.926.506 doses), Minas Gerais (6.422.449 doses) e São Paulo (13.075.736 doses).
“Quero pedir a todos para que continuemos firmes na vacinação. Já foram quase 330 mil doses de vacina contra a gripe administradas. É a hora da gente dar mais velocidade, porque temos que chegar na época do frio com um grande contingente de paranaenses vacinados e, com isso, diminuir o número de pessoas que vão procurar os serviços de saúde, seja na porta da UPA ou do pronto-socorro de um hospital”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
REFORÇO – Ainda este mês, a Sesa definiu em conjunto com os municípios que o Dia D de Multivacinação será em 10 de maio, com foco nas vacinas contra a gripe, Covid-19 e febre amarela, além das demais vacinas de rotina do Calendário Nacional de Imunizações.
A secretaria também iniciou no último dia 14 a vacinação nas escolas, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. As ações nestes locais devem ocorrer até 31 de maio e têm por objetivo atualizar a carteirinha de vacinação dos estudantes, sem que precisem se deslocar até um posto de vacinação.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – Entre os que devem receber a vacina contra a Influenza estão crianças de seis meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, gestantes, profissionais de saúde, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, integrantes das forças de segurança e de salvamento, e militares das Forças Armadas.
Também estão incluídos indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e de longo curso, portuários, funcionários do sistema penitenciário e a população privada de liberdade, incluindo jovens sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.
DADOS – De acordo com o 3º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios deste ano, divulgado pela Sesa no último dia 10, o Paraná registrou 81 casos e seis mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Influenza. Entre os óbitos, cinco foram por Influenza A (H1N1) e um por Influenza B.
Por - AEN
O Chile reconheceu o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que significa a autorização para importar carne suína de produtores paranaenses. O anúncio oficial deve ser feito entre esta terça-feira (22) e amanhã (23), no âmbito da visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.
A decisão foi antecipada pelo ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela.
“Reconhecemos que o Paraná está livre de febre aftosa e, portanto, poderemos receber carnes deste estado muito importante do sul do Brasil”, anunciou Valenzuela, nas redes sociais.
De acordo com o ministro chileno, a iniciativa é parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários. Ele informou ainda que as autoridades chilenas seguem negociando a compra de carne com representantes de outras unidades federativas brasileiras que atendam às exigências fitossanitárias impostas pelo Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) do Chile.
O reconhecimento chileno é uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses, conforme o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Luis Rua.
“Este é um pleito muito antigo do estado [Paraná] […] e, logo, logo, as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, comentou Rua, classificando como “muito importante” o anúncio.
Em 2024, o estado foi o terceiro maior exportador de carne suína entre as unidades federativas livre de aftosa.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), no ano passado, as exportações de carne suína (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas. O resultado, 10% superior ao de 2023, estabeleceu um novo recorde para o setor, que obteve cerca de US$ 3,03 bilhões com as vendas externas.
Do volume total de carne suína exportada, o Paraná respondeu com 185,5 mil toneladas, ficando atrás apenas de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas).
Mel chileno
Em contrapartida à decisão do Chile, o Brasil abriu seu mercado para compra de mel chileno.
“Há uma grande notícia para nosso [chileno] setor apícola. O Brasil decidiu autorizar o ingresso [em território brasileiro] de nossas exportações de mel”, acrescentou Esteban Valenzuela.
Febre aftosa
Desde 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa), principal autoridade mundial em saúde animal, reconhece o Paraná como um dos estados brasileiros livre de febre aftosa sem vacinação, ao lado de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso. Na ocasião, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) celebrou o fato apontando que o reconhecimento internacional "coloca o Paraná em um outro patamar, permitindo-o acessar mercados que pagam mais pelos produtos com essa chancela de qualidade."
Além disso, em maio de 2024, após o fim da última campanha nacional de imunização, ogoverno brasileiro anunciou que todo o rebanho nacional está livre da doença.
A autodeclaração nacional é uma etapa necessária para que a Omsa reconheça o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação ao restante do território brasileiro.
Por - Agência Brasil