Saúde lança campanha sobre importância do programa Mais Médicos

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (13) uma campanha publicitária sobre o programa Mais Médicos, que será veiculada na televisão, rádio, mídias e painéis digitais.

Chamada de Onde Tem Vida, Tem Mais Médicos. E Onde Tem Mais Médicos, Tem Governo Federal e um Brasil Bem Cuidado, a campanha pretende sensibilizar a população sobre a importância do programa, além de incentivar a busca de informações sobre os atendimentos pelo portal do Mais Médicos.

O programa Mais Médicos foi criado em 2013, com o objetivo de ampliar a assistência à atenção básica de saúde levando médicos para atuarem em regiões prioritárias, remotas, de difícil acesso e de alto índice de vulnerabilidade, onde há escassez ou ausência desses profissionais. Em 2023, o programa foi relançado e rebatizado de Mais Médicos para o Brasil (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-03/governo-relanca-mais-medicos-brasileiros-terao-prioridade), passando a incluir outras áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais, e prometendo priorizar profissionais brasileiros.

“O Mais Médicos é uma realidade, e faz diferença. Na Estratégia de Saúde da Família , hoje, o programa permite horários de atendimento estendidos”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Segundo o Ministério da Saúde, a atenção primária chegou à marca de 26.872 vagas preenchidas no Mais Médicos no final do ano passado, sendo 601 para atuação em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) . Destes, 50 profissionais foram encaminhados para o território Yanomami. Outro destaque, informou a pasta, foi a abertura de editais com regime de cotas étnico-raciais e para pessoas com deficiência (PCDs), com a oferta de 3,1 mil vagas para profissionais de 1.574 municípios brasileiros.

A nova campanha poderá ser vista no portal do programa.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 InfoGripe indica sinal de queda dos casos de SRAG no país

O Boletim Infogripe da Fiocruz indica sinal de queda no país dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas).

No entanto, há sinalização de crescimento da tendência de longo prazo em cinco estados:  Alagoas, Paraíba, Acre, Rondônia e Roraima. O rinovírus permanece como o principal vírus responsável pelos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos nas últimas semanas, enquanto a Sars-CoV-2 (Covid-19) predomina entre os idosos.

Segundo a Fiocruz, a incidência semanal média de SRAG por Covid-19 nas últimas semanas tem apresentado maior impacto nas crianças pequenas e em idosos, enquanto a mortalidade tem sido mais elevada entre os idosos a partir de 65 anos. “No estado do Ceará, mantém-se o aumento de casos de Covid-19 já constatado em boletins anteriores, especialmente entre jovens e adultos, com sinais de desaceleração entre idosos”, afirma a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenadora do InfoGripe.

A pesquisadora informa que o aumento de casos de SRAG entre idosos em diversos estados do Nordeste (Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Maranhão), e do Norte (Amazonas, Acre, Pará e Rondônia) sugere uma possível associação com a Covid-19. “No entanto, os dados laboratoriais disponíveis até o momento nesses estados ainda são insuficientes para estabelecer uma associação mais precisa”, esclarece Tatiana. O Boletim registra ainda que em Alagoas e Roraima o cenário ainda é oscilante, mas sugere atenção devido ao aumento de casos de Covid-19 em muitos estados das regiões Norte e Nordeste.

A prevalência de casos positivos, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, foi assim distribuída: 7,7% eram influenza A; 4,9% eram influenza B; 13% eram vírus sincicial respiratório (VSR); 26,9% eram rinovírus; e 41,3% eram Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 7,4% para influenza A; 5,6% para influenza B; 0,9% para VSR; 9,7% para rinovírus; e 74,1% para Sars-CoV-2.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Saúde orienta sobre uso de medicamento que tratar HIV multirresistente

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde publicou nota técnica que define critérios clínicos para o uso do medicamento fostensavir 600 miligramas (mg) para o tratamento de adultos que vivem com HIV multirresistente a antirretrovirais.

Em comunicado, a pasta destacou que o remédio foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em abril de 2024 e é o primeiro da classe de inibidores de ligação aprovado no mundo. A medicação atua impedindo a entrada do vírus HIV nas células.

De acordo com o ministério, a avaliação e a liberação para o uso do fostensavir 600 mg será feita de forma centralizada pela Coordenação de Vigilância de HIV e Aids, com o apoio técnico de um grupo de especialistas no manejo da multirresistência viral. As solicitações do medicamento serão analisadas individualmente e todos as pessoas que vivem com HIV ou aids que façam uso do remédio serão monitoradas.

“A priorização de populações com multirresistência e maior mortalidade demonstra o compromisso do Ministério da Saúde com a qualidade de vida e com o fortalecimento da resposta nacional à aids”, destacou o ministério no comunicado.

Entenda

Segundo a nota técnica, o fostensavir 600 mg demonstrou, em estudos clínicos, eficácia na supressão viral e aumento na contagem de linfócitos T-CD4+ de pessoas que vivem com HIV ou aids com infecção multirresistente. “Além disso, seu perfil de segurança foi favorável, e os eventos adversos observados foram leves, tais como diarreia e cefaleia.”

“O medicamento representa uma importante aplicação terapêutica em uma população com alto risco de progressão de doença e de elevada mortalidade.”

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Governo pagará R$ 60 mil a famílias de crianças afetadas pelo Zika

Medida provisória publicada nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União autoriza o pagamento, por parte do governo federal, de indenização no valor de R$ 60 mil para famílias de crianças com deficiência causada por infecção pelo vírus Zika.

“Fica instituído apoio financeiro à pessoa nascida entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, com deficiência decorrente de síndrome congênita causada pela infecção da genitora pelo vírus Zika durante a gestação.”

De acordo com o texto, o requerimento da indenização deverá ser feito ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo obrigatória a constatação da relação entre a síndrome congênita e a contaminação da mãe pelo Zika durante a gestação; e da deficiência.

A publicação cita ainda que o pagamento do valor não será considerado para fins de cálculo de renda mínima destinado à permanência da pessoa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); à elegibilidade para o recebimento do benefício de prestação continuada; e à transferência de renda do Programa Bolsa Família.

“O apoio financeiro de que trata esta medida provisória, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com qualquer indenização da mesma natureza concedida por decisão judicial.”

As despesas decorrentes do pagamento da indenização, segundo o texto, correrão à conta do programa orçamentário Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União.

A medida provisória tem validade a partir do momento em que é publicada, mas precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para se tornar lei. O prazo de vigência da MP é de até 120 dias.

Entenda

A síndrome congênita associada à infecção pelo Zika compreende um conjunto de anomalias congênitas que podem incluir alterações visuais, auditivas e neuropsicomotoras em indivíduos expostos ao vírus durante a gestação.

Tais alterações, de acordo com o Ministério da Saúde, podem variar quanto à severidade, sendo que, quanto mais cedo ocorre a infecção durante a gestação, mais graves tendem a ser os sinais e sintomas característicos da síndrome.

A principal forma de transmissão do Zika em mulheres grávidas é por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, mas a transmissão também pode ocorrer por meio de relação sexual com indivíduos infectados ou de transfusão sanguínea.

A síndrome foi descoberta em 2015, após alteração no padrão de ocorrência de microcefalia em bebês nascidos vivos no Brasil. À época, o evento foi considerado emergência em saúde pública de importância nacional e, posteriormente, internacional.

Algum tempo depois, constatou-se que os casos de microcefalia, que também cursavam com outras anomalias cerebrais e alterações neurológicas, estavam associados à infecção pelo Zika no período gestacional.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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