Os remédios do ex-presidente Jair Bolsonaro foram levados para a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, onde ele está preso preventivamente. Segundo os advogados do réu, ele apresenta saúde debilitada e quadro diário de soluço gastroesofágico e falta de ar e faz uso de medicamentos com ação no sistema nervoso central.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (foto), determinou a prisão preventiva do ex-presidente após a convocação de vigília para este sábado (22) nas proximidades da residência onde ele cumpria prisão domiciliar. O ministro também foi informado de tentativa do réu de romper a tornozeleira eletrônica.
Na decisão em que Moraes determina a prisão, ele garante a disponibilização de atendimento médico em tempo integral a Bolsonaro.
Condenação
Em Brasília, a superintendência da Polícia Federal fica perto do Setor Hospitalar Sul, onde está localizado o hospital DF Star onde Bolsonaro costuma realizar tratamento.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Por - Agência Brasil
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as tarifas de 40% sobre diversos produtos brasileiros foi amplamente celebrada por entidades e associações ligadas à indústria e agricultura.

A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) publicou nota em que “avalia como muito positiva" a revogação da tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.
Para o órgão, a medida é um avanço importante para a normalização do comércio bilateral “com efeitos imediatos para a competitividade das empresas brasileiras envolvidas e sinaliza um resultado concreto do diálogo em alto nível entre os dois países”.
No entanto, para a Amcham, é preciso intensificar o diálogo entre Brasil e EUA para eliminar as sobretaxas de produtos que continuam sendo impactados.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também se manifestou.
“A decisão do governo americano de remover a tarifa de 40% a 249 produtos agrícolas brasileiros é avanço concreto na renovação da agenda bilateral e condiz com papel do Brasil como grande parceiro comercial dos Estados Unidos”, declarou Ricardo Alban, presidente da entidade, em comunicado.
Alban disse ainda que “vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano”.
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) considerou que a medida alivia "setores que vinham enfrentando perda de competitividade no mercado norte-americano”.
A FIEMG lembra que sempre defendeu a negociação constante e técnica entre os dois países “como instrumento central para a retomada das condições adequadas de comércio”.
Tarifaço ainda traz impactos
O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano.
Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais.
Um comitê estratégico foi criado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a fim de reduzir uma fila de 2,8 milhões de pedidos de benefícios, como aposentadoria, pensão e salário-maternidade.

A proposta para o novo comitê, segundo o governo, é monitorar, avaliar e propor soluções para o aumento de 23% no volume de novos pedidos recebidos pela autarquia.
O INSS argumenta que, apesar do crescimento no número de pedidos da fila, o tempo médio para a concessão de benefícios tem apresentado queda. Atualmente, esse período é de 35 dias.
Pendências
Dados do INSS mostram que há 920 mil processos que podem ser resolvidos diretamente pelo instituto. Além desses casos, o novo comitê vai buscar “soluções e melhorias” para 1,9 milhão de pedidos que apresentam pendências externas, como aqueles casos com ausência de documentos e biometria.
>> Confira aqui como está a fila de pedidos no INSS
O prazo final para os trabalhos do comitê é 30 de junho de 2026.
Conforme o INSS, o presidente do órgão, Gilberto Waller, destacou que apenas um terço da fila está sob a governabilidade do INSS. Ele reconheceu o trabalho dos mutirões para diminuir a fila.
Por - Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar "eventual tentativa de fuga do réu". Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.
Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu.
A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu.
Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam "acompanhamento médico intenso" e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.
Por = Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) utiliza tecnologia de ponta para fortalecer a vigilância no Paraná. O Estado é um dos pioneiros na aplicação do Sistema de Informação em Saúde Silvestre – Georreferenciado, o- SISS-Geo. Criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a ferramenta é fundamental no monitoramento em tempo real de Primatas Não Humanos (PNH), os macacos, que funcionam como sentinelas naturais da febre amarela. Essa atuação contribui com o atual cenário de não haver registros de casos humanos.
A febre amarela é doença viral infecciosa e febril aguda, transmitida pela picada de mosquitos. O SISS-Geo faz o monitoramento nos 399 municípios do Estado. De acordo com o último Informe Epidemiológico da febre amarela, divulgado entre julho de 2024 e junho de 2025, o SISS-Geo registrou 101 notificações de epizootias (macacos doentes ou mortos) em 23 municípios do Paraná. Desse total, nenhuma foi confirmada para febre amarela, resultado da eficácia da vigilância. Foram 44 casos humanos notificados, com nenhum confirmado.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressalta o papel do Estado na proteção da população. “Nossa maior prioridade é evitar que a doença chegue ao ser humano. O SISS-Geo é um sistema do Ministério da Saúde que o Paraná soube utilizar de forma pioneira para transformar o registro de um macaco em um alerta sanitário em tempo real. Essa ferramenta nos permite agir com precisão cirúrgica, reforçando a vacinação e a proteção da população antes que o vírus se propague”.
PIONEIRISMO E TECNOLOGIA — O Paraná foi piloto na aplicação do sistema entre 2018 e 2019. Hoje, o Estado exige a obrigatoriedade da notificação via SISS-Geo junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinam) para casos de febre amarela. “O sistema garante que a vigilância seja precisa, pois a notificação — que inclui a foto, espécie do animal e coordenadas — chega à equipe técnica da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores (DVDTV), Regional de Saúde e Secretaria Municipal em tempo real”, observou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
Essa logística permite à Sesa fazer o mapeamento da área, verificar a proximidade de humanos e decidir se há tempo para coleta da amostra. O aplicativo é georreferenciado e funciona via satélite, o que significa que não precisa de internet para pegar as coordenadas em áreas de mata. Além disso, o SISS-Geo é um aplicativo gratuito que qualquer pessoa pode usar para enviar fotos de animais e receber a identificação da espécie.
Um exemplo da posição de referência do Estado é o projeto de São José dos Pinhais, que usou a plataforma SISS-Geo e recebeu um prêmio Internacional. A iniciativa da cidade da Região Metropolitana de Curitiba teve a parceria da Sesa, Fiocruz, e da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Essa estratégia de monitoramento de febre amarela rendeu ao município, em 2021, o reconhecimento no 5º Prêmio Internacional Guangzhou, que reconhece práticas inovadoras de sustentabilidade urbana.
ALERTA DA VIGILÂNCIA — A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde reforçou que, mesmo com os indicadores positivos, são essenciais a vacinação e os cuidados preventivos. “É fundamental reforçar que a vacina é a única forma comprovada de defesa e que, ao sair para áreas de mata, os paranaenses não podem abrir mão dos cuidados preventivos, como o uso de repelente e roupas longas”, alertou.
COBERTURA VACINAL — Disponível em todas as unidades de saúde do Paraná, a vacina é a única forma comprovada de prevenção. Nesse quesito, o Estado registra 75,59% de cobertura vacinal, enquanto a média nacional é de 72,34%. O imunizante leva cerca de 10 dias para garantir a proteção completa.
Para quem vive ou circula em áreas de mata, a Sesa também recomenda o uso de roupas de manga longa, calça comprida e repelente como medidas adicionais de segurança. Em 2022 foi confirmado um caso humano importado, com Local Provável de Infecção (LPI) no estado de Tocantins (TO), que evoluiu para cura.
FEBRE AMARELA - A Febre Amarela é uma doença viral infecciosa e febril aguda, transmitida pela picada de mosquitos. No Brasil, existem dois ciclos de transmissão: o silvestre, onde macacos e mosquitos silvestres atuam, e o urbano, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue), mas esse não é registrado no Brasil desde 1942. Vale reforçar que os macacos não transmitem febre amarela. Eles são cruciais como sentinelas naturais, pois adoecem e morrem antes dos humanos, alertando que o vírus está circulando na região.
POr - AEN
A defesa de Jair Bolsonaro pediu nesta sexta-feira (21) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam "acompanhamento médico intenso" e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar.
O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.
Na semana passada, a Primeira Turma da Corte rejeitou os chamados embargos de declaração do ex-presidente e de mais seis acusados para reverter as condenações e evitar a execução das penas em regime fechado.
No próximo domingo (23), termina o prazo para a apresentação dos últimos recursos pelas defesas. Se os recursos forem rejeitados, as prisões serão executadas.
Riscos
De acordo com a defesa, a ida de Bolsonaro para o presídio terá "graves consequências" e representa risco à vida do ex-presidente.
Os advogados apresentaram exames e disseram que Bolsonaro apresenta saúde debilitada e quadro diário de soluço gastroesofágico, falta de ar e faz uso de medicamentos com ação no sistema nervoso central.
Os problemas de saúde são decorrentes da facada desferida contra Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, segundo a defesa.
"São circunstâncias que, como se sabe, mostram-se absolutamente incompatíveis com o ambiente prisional comum", completaram os advogados.
Não há prazo para Alexandre de Moraes decidir sobre o pedido de prisão domiciliar.
Por - Agência Brasil
Nove em cada dez brasileiras já sofreram violência ao se deslocar à noite para atividades de lazer, sendo a maioria vítima em episódios de cunho sexual, incluindo cantadas inconvenientes e importunação e assédio sexuais. 

Para pelo menos 10% delas, os percursos com a finalidade de descanso ou diversão, seja para ir a um bar, restaurante, balada ou a um espaço artístico-cultural, como um teatro, show, concerto musical ou cinema, resultaram em estupro, índice que dobra entre mulheres da comunidade LGBTQIA+.
De acordo com novo relatório do Instituto Patrícia Galvão, produzido em parceria com o Locomotiva e com apoio da Uber, o medo de quase a totalidade (98%) das brasileiras que saem à noite de vivenciar algo semelhante não é infundado. Conforme demonstra o dado de estupro, as agressões podem piorar, com a soma de fatores como perfil étnico-racial ou orientação sexual à identidade de gênero feminina.
Enquanto uma parcela de 72% declara já ter recebido olhares insistentes e flertes indesejados, entre mulheres na faixa dos 18 aos 34 anos de idade a quantidade sobe para 78%. As mulheres pretas, isto é, negras de pele retinta, mais escura, são, em diversos contextos, mais oprimidas. Quando as entrevistadas do levantamento relataram casos de importunação e assédio sexuais, agressões físicas, estupros e racismo, a proporção de pretas vitimadas foi sempre maior.
Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30
Ao todo, 34% foram vítimas de assalto, furto e sequestro relâmpago. Além disso, quase um quarto (24%) sofreu discriminação ou preconceito por alguma característica que não a étnico-racial - e aqui, novamente, as mulheres pertencentes à comunidade LGBTQIA+ têm mais frequentemente seus direitos violados, pois a situação atinge 48% delas.
O estudo revela, ainda, que as mulheres ficam mais suscetíveis quando se dirigem de um local a outro a pé (73%) ou de ônibus (53%). É menor, mas ainda existente a probabilidade de sofrer violência ao utilizar carro particular (18%), carro de aplicativo (18%), metrô (16%), trem (13%), motorista particular (11%), bicicleta (11%), motocicleta de aplicativo (10%) e táxi (9%). O principal critério para que escolham o meio de transporte é a segurança (58%), seguido de conforto (12%) e praticidade (10%).
As experiências explicam por que 63% das mulheres - e de 66% no grupo de entrevistadas negras (pretas e pardas, de pele negra mais clara) - que mantêm o hábito de lazer noturno já desistiram, em algum momento, de sair de casa, em virtude da sensação de insegurança. Não somente elas mesmas viveram como presenciaram atos de violência de gênero. Segundo a pesquisa, 42% viram algo ser praticado contra outra mulher, sendo que pouco mais da metade (54%) prestou auxílio.
Seis em cada dez (58%) das vítimas foram acolhidas por alguém conhecido, desconhecido ou mesmo funcionário do estabelecimento, e metade (53%) optou por voltar para casa depois do episódio. Menos de um quinto (17%) recorreu à polícia, indo a uma delegacia ou chamando uma viatura até o local da ocorrência. Uma minoria entrou em contato com a Central de Atendimento à Mulher.
Para tentar reduzir o nível de vulnerabilidade, as mulheres têm procurado avisar a alguém de sua confiança aonde estão indo e a que horas pretendem voltar (91%), evitado transitar por locais desertos/escuros (89%), e procurado companhia em trajetos de ida e volta (89%), por exemplo. Parte significativa delas ainda evita usar certos tipos de roupas ou acessórios (78%) e leva peças de roupa que cubram mais o próprio corpo (58%) como estratégia.
Os pesquisadores tiveram como base informações fornecidas através de formulários preenchidos por 1,2 mil entrevistadas com idade entre 18 e 59 anos. Os dados foram coletados em meados de setembro deste ano.
Por - Agência brasil
O prazo para solicitar a reaplicação de prova de um ou dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 termina às 12h desta sexta-feira (21).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avisa que haverá apenas uma reaplicação do Enem.
Como solicitar
O pedido deve ser feito exclusivamente na Página do Participante no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com o acesso pela plataforma Gov.br, com o CAPF e senha cadastrados.
Para a análise, o participante deverá inserir um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplicação do Enem 2025.
Situações
O edital de abertura do Enem prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou acometido por uma das doenças infectocontagiosas no primeiro ou no segundo dia de aplicação das provas poderá solicitar a reaplicação do exame.
O direito à reaplicação é assegurado também a quem foi afetado por desastres naturais. É o caso dos inscritos confirmados, moradores de Rio Bonito do Iguaçu (PR), impactados por um tornado em 7 de novembro de 2025, um dos mais intensos já registrados no estado do Paraná.
O participante só poderá fazer as provas referentes ao dia em que ficou inviabilizado de realizar na agenda regular do exame.
Doenças infecciosas
De acordo com o edital do Enem 2025, o participante infectado por uma das doenças a seguir deverá solicitar reaplicação: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela (catapora) ou covid-19.
Problemas logísticos
Para reaplicação, são considerados problemas logísticos que prejudicaram o solicitante fatores como: desastres naturais que comprometam a infraestrutura do local; falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural ou outro erro de execução de procedimento de aplicação.
Análise
Cada caso será analisado individualmente pela equipe do Inep. Somente a aprovação do documento comprobatório garante a participação na reaplicação do Exame.
Para os casos em que o pedido for aceito (deferido), as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro.
O inscrito fará a prova somente no dia em que sua participação foi inviabilizada no Enem.
Por - Agência Brasil
A chegada das primeiras estruturas de casas pré-moldadas a Rio Bonito do Iguaçu transformou o pátio de descarregamento em um momento de emoção coletiva.
O Governo do Paraná anunciou a entrega das primeiras unidades das 320 moradias pré-moldadas na última quinta-feira (20). As casas vão abrigar as famílias que perderam tudo com o tornado do último dia 7 de novembro.
Entre os mais emocionados estava o caminhoneiro Orlando Marçal, que há 47 anos cruza as estradas do Brasil. Acostumado a transportar todo tipo de carga, ele diz que poucas viagens tiveram tanto significado quanto esta. “Essa aqui é especial. É muito sofrido, esse povo perdeu tudo. Saber que a gente está trazendo esperança é diferente. As pessoas que perderam tudo agora vão ter uma casinha para retornar”, contou. Orlando já ajudou no transporte de estruturas emergenciais em tragédias como a de São Sebastião (SP), mas afirmou que Rio Bonito ficará marcado. “Se precisar de mais viagem, a gente vai estar aí. Vamos trazer essas casinhas para esse povo e espero que em breve estejam todas de pé", diz.
O também caminhoneiro Edmilson Aparecido de Oliveira, 56 anos, também não conteve as lágrimas ao descer da cabine de um dos caminhões que trouxeram as primeiras casas. Ele conta que fez questão de vir ao município assim que soube da missão. “É gratificante. A gente sabe que está fazendo parte da reconstrução de vidas. Já ajudei em outras tragédias, mas aqui mexeu comigo”, disse. Elle imagina o dia em que contará aos netos que participou desse momento. “No futuro vou dizer: ‘Seu avô fez parte disso’. Estou emocionado, mas feliz em estar ajudando", afirma.
As casas são produzidas pela empresa Tecverde, em sistema woodframe, que reduz o tempo de construção. O gerente-geral de obras, Leandro Moraes, explica que o trabalho funciona como uma linha de produção. Primeiro é feita a fundação rasa, que já recebe embutidas as instalações elétricas, hidráulicas e de gás. Após três dias de cura do concreto, as paredes, que também chegam prontas, com esquadrias e instalações, são montadas. Na sequência, entram o telhado e os acabamentos finais: cerâmica, pintura, louças e metais.
“A família receberá a casa totalmente pronta, pintada, com água, luz e esgoto funcionando”, afirma Moraes. Ele conta que a equipe já atuou em situações emergenciais no País, mas o cenário em Rio Bonito do Iguaçu tem um peso especial. “É mais do que construir casas. É fazer parte de uma história de recuperação. É algo muito gratificante", reflete.
NOVAS CASAS - Ao todo, 320 moradias serão construídas com investimento de R$ 44 milhões do Governo do Paraná. As primeiras unidades saíram de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde de quinta-feira. Parte delas será instalada nos terrenos das próprias famílias, e outra parte em área doada pela prefeitura.
"“Essas casas carregam muito mais do que madeira e concreto. Elas carregam solidariedade, carinho e a vontade de todo o Paraná, e de todo o Brasil, de ajudar Rio Bonito a se reerguer. Desde o primeiro dia trabalhamos com agilidade porque as famílias têm pressa. E cada caminhão que chega, cada casa que começa a subir, é a prova de que ninguém está sozinho nessa reconstrução", celebra o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
A chegada das casas ocorre simultaneamente à entrega dos primeiros Cartões Reconstrução, benefício de até R$ 50 mil para reposição de materiais e contratação de mão de obra. As medidas fazem parte da etapa de reconstrução iniciada após a finalização do atendimento emergencial às vítimas.
Por- AEN
Homenagem foi entregue pelo 1º secretário, deputado Gugu Bueno e pelo deputado Marcio Pacheco, destacando o impacto dos projetos desenvolvidos pela universidade no Oeste
Servidores do Setor de Engenharia da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) foram reconhecidos, nesta sexta-feira (21), pelo trabalho técnico desenvolvido em projetos que têm beneficiado colégios estaduais, órgãos públicos e estruturas comunitárias em diversos municípios do Oeste.
As menções honrosas foram entregues pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno (PSD), e pelo deputado Marcio Pacheco (PP), durante cerimônia no Auditório do COU, em Cascavel.
A atuação da universidade tem contribuído diretamente para viabilizar obras estruturantes conduzidas pelo Governo do Estado, sob liderança do governador Ratinho Júnior, em um momento marcado pelo maior volume de investimentos da história recente do Paraná.
“O Paraná vive um momento especial em investimentos públicos, e uma das maiores dificuldades dos municípios é a falta de projetos. A Unioeste estendeu a mão mais uma vez e possibilitou que muitas obras saíssem do papel. Essa homenagem expressa o reconhecimento da Assembleia e também do governador Ratinho Júnior pelo papel essencial da Unioeste”, afirmou Gugu Bueno.
Para o deputado Marcio Pacheco, o reconhecimento reforça a importância da etapa técnica:
“Para acontecer o investimento, primeiro precisa do projeto. A Unioeste tem sido parceira do Estado, elaborando projetos que viabilizam obras importantes, como a ampliação prevista para o Colégio Premen de Toledo, que só está avançando graças à atuação da universidade”.
O reitor Alexandre Webber destacou o compromisso institucional da Unioeste com a comunidade regional. “Desde que assumimos a reitoria, reforçamos que a Unioeste existe para atender a sociedade que a criou. Nossa equipe tem feito um esforço extra: além das muitas obras dentro da Universidade, também estamos ajudando nas demandas externas. São vários projetos já atendidos — e só a equipe do Obras entregou mais de um milhão e meio em projetos para a comunidade. Esse reconhecimento valoriza um trabalho que vai muito além dos muros da universidade”, afirma o reitor.
Um dos homenageados foi o diretor de Planejamento Físico, Paulo Henrique Gris, reforçou que a equipe tem atendido instituições que não dispõem de corpo técnico próprio.
Somos uma equipe formada por engenheiros, arquitetos, residentes e estagiários, responsável por todos os projetos e obras da Universidade. E também temos priorizado apoiar entidades que não têm equipe técnica ou enfrentam dificuldades para elaborar seus projetos. Muitas obras só saíram do papel porque a Unioeste se sensibilizou e ajudou. Por isso, receber essa homenagem é um sentimento de felicidade e gratidão por todo trabalho que já entregamos à população”.
Foram homenageados: Stephanie Christine Fernandes, Tahiana Andressa Stefani, Ana Paula Vieira, Hitomi Mukai, Diego de Oliveira Cardoso, Denise da Costa Canfield, Matheus Schmit, Alex Penazzo Chiamenini, Paulo Henrique Gris, Carlos Alexandre Pedrollo e Raphael Augusto Mohr.
A cerimônia também contou com a presença do chefe do Núcleo Regional de Educação, professor Rosimar Baú, do delegado da Receita Federal, Antônio Carlos Almeida, do vereador Edson Souza, e do vice-reitor da Unioeste, Gilmar Gomes de Mello.
Projetos desenvolvidos pelo Setor de Engenharia da Unioeste
Projetos em andamento
1. Construção da sede do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná em Toledo
2. Regularização de Corpo de Bombeiros da Igreja do Bairro Santos Dumont em Cascavel
3. Reforma e ampliação do depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal em Cascavel
4. Adequações de acessibilidade na Câmara de Vereadores de Cascavel
5. Construção do Setor de Operações Especiais da Polícia Penal de Cascavel
6. Construção de salas de aula no Colégio Estadual Pres. Castelo Branco – Premen em Toledo
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Projetos entregues
1. Construção do depósito de veículos apreendidos da Receita Federal em Cascavel
2. Adequações da sede administrativa da Associação das Câmaras de Vereadores do Oeste do Paraná – ACAMOP
3. Reforma da quadra de esportes do Colégio Estadual do Campo em São João
4. Adequações do Colégio Estadual Francisco Lima da Silva em Cascavel
5. Reforma do telhado do Setor de Imigração da Polícia Federal em Foz do Iguaçu
6. Reforma da Delegacia da Receita Federal em Cascavel
7. Adequações elétricas e rede lógica no depósito de mercadorias apreendidas da Receita Federal em Cascavel
8. Reforma do Escritório Social da Polícia Penal em Cascavel
9. Salas de aula na Penitenciária Industrial de Cascavel
10. Construção do Escritório Social da Polícia Penal em Foz do Iguaçu
11. Reforma do salão comunitário do Bairro Santos Dumont em Cascavel
12. Reforma dos vestiários do Bairro Santos Dumont em Cascavel
13. Reforma do salão comunitário da Igreja São Sebastião em Cascavel
14. Reforma do salão comunitário da Linha Peroba em Cascavel
15. Reforma do Instituto de Educação Infantil do Jardim Universitário em Cascavel
16. Implementação do Espaço Inclusivo na Escola Municipal Luiz Vianey em Cascavel
17. Reforma do Setor de Monitoramento da Polícia Penal em Cascavel
18. Projeto arquitetônico do “Complexo Social Cidade da Pessoa Idosa” em Cascavel
Por - Assessoria
A mexicana Fátima Bosch, de 25 anos, foi coroada Miss Universo 2025 nesta sexta-feira (21), em uma cerimônia realizada em Bangkok, na Tailândia. A brasileira Maria Gabriela Lacerda chegou ao Top 30.
A vitória marca a superação de um episódio polêmico envolvendo Bosch e um dos organizadores do evento. No início de novembro, ela foi insultada pelo executivo tailandês Nawat Itsaragrisil, responsável pela organização do concurso neste ano.
Durante uma transmissão ao vivo em 4 de novembro, Nawat chamou a Miss México de “estúpida” por, segundo ele, não publicar conteúdo suficiente sobre a Tailândia em suas redes sociais.
No vídeo, ele também aparece pedindo a intervenção da equipe de segurança. Constrangida, Bosch deixou o local acompanhada pela Miss Iraque.
Candidatas de vários países se levantaram em solidariedade à mexicana, mas foram interrompidas quando Nawat ordenou que “quem quisesse continuar” se sentasse. A gravação viralizou na internet.
“O que o diretor fez foi desrespeitoso: ele me chamou de estúpida”, disse Bosch a jornalistas após o incidente. “O mundo precisa ver isso porque somos mulheres empoderadas e esta é uma plataforma para a nossa voz.”
O caso teve ampla repercussão e chegou até a presidente do México, Claudia Sheinbaum, que elogiou Bosch por enfrentar a situação.
"Em eventos públicos, as mulheres ficam mais bonitas quando levantam suas vozes e participam", afirmou. "Eu a elogio porque ela vivenciou essa agressão e, com muita dignidade, disse: 'Eu não concordo'".
A Organização Miss Universo condenou publicamente o comportamento de Nawat.
“Não permitirei que os valores de respeito e dignidade para com as mulheres sejam violados”, disse o presidente do concurso, Raúl Rocha, durante o evento. Ele afirmou ainda que o papel de Nawat seria “limitado”.
"Infelizmente, Nawat se esqueceu do verdadeiro significado de ser um anfitrião genuíno", acrescentou, acusando-o de "agressão pública" e afirmando que seu papel no concurso será limitado.
Mais tarde, o executivo apareceu em uma coletiva de imprensa de smoking, chorando e dizendo ter sido “traído”. Mesmo assim, participou da cerimônia de abertura do concurso, onde pediu desculpas.
“Sou humano”, afirmou. “A pressão é imensa.”
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Fátima Bosch é coroada Miss Universo 2025 — Foto: REUTERS/Chalinee Thirasupa
Por - G1
Cooperativa integrou o grupo de cases brasileiros selecionados para apresentar soluções de baixo carbono e transição energética no maior fórum global sobre clima
A Primato Cooperativa Agroindustrial marcou presença na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, realizada em Belém (PA), entre 11 e 22 de novembro de 2025. Considerada o principal fórum global dedicado ao clima, a conferência reuniu lideranças políticas, organizações e especialistas para debater soluções que reduzam emissões, fortaleçam a adaptação aos efeitos climáticos e impulsionem modelos de desenvolvimento mais sustentáveis.
Entre as cooperativas selecionadas para compartilhar iniciativas voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, a Primato integrou o grupo de sete representantes do Paraná, responsável por levar 14 cases à conferência. Quatro deles apresentados presencialmente e outros dez disponibilizados em totens interativos ao longo do evento.
Suíno Verde: inovação e energia limpa no agronegócio
Um dos destaques foi o Projeto Suíno Verde, desenvolvido em parceria com a MWM, subsidiária da Tupy. O diretor executivo da Primato, Juliano Millnitz, representou a cooperativa na COP30 e apresentou a iniciativa no painel “Transição Energética Justa: Cooperar para Transformar”, na tarde desta quarta-feira (19). Diante de um público formado por especialistas e lideranças internacionais, ele conduziu uma explanação dinâmica, mostrando como a Primato transforma desafios ambientais em oportunidades reais de inovação e competitividade.
Ao detalhar o funcionamento da iniciativa, Millnitz destaca que o Suíno Verde converte resíduos da suinocultura em biogás, que passa a ser utilizado para geração de energia elétrica, produção de biofertilizante e combustível renovável para a frota da cooperativa. “Até o final de 2025, dez caminhões da Primato irão operar movidos a biometano, o que representa uma redução anual estimada de 447 tCO₂, equivalente à absorção de 21.300 árvores”, explica. Além dos ganhos ambientais, o projeto gera impacto econômico direto: uma economia anual de cerca de R$ 920 mil em diesel.
Para o diretor executivo, esses resultados demonstram o potencial transformador da bioenergia dentro do agronegócio. “O Suíno Verde mostra que é possível unir produtividade, sustentabilidade e economia circular dentro do agronegócio. É um modelo que reduz impactos ambientais e gera benefícios reais para os cooperados”, afirma.
Ele também ressalta que levar o projeto à COP30 fortalece o protagonismo do cooperativismo brasileiro nas agendas climáticas globais. “Estar na COP30 reforça que o cooperativismo brasileiro tem soluções concretas e escaláveis para a transição energética e para a redução das emissões. É uma honra representar a Primato e mostrar que o nosso setor está comprometido com o futuro do planeta”, declara.
Cooperativismo brasileiro em destaque na agenda climática
A participação das cooperativas brasileiras na conferência foi organizada pelo Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que realizou uma chamada pública para selecionar experiências com impacto real na agenda climática. Os projetos escolhidos representam diferentes regiões e ramos do cooperativismo e estão alinhados aos cinco eixos estratégicos do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, que abrangem segurança alimentar, agricultura de baixo carbono, financiamento climático, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia, uso eficiente de recursos naturais e mitigação de riscos climáticos.
Ao todo, 74 iniciativas foram selecionadas no país, sendo 35 apresentadas presencialmente e outras 39 disponibilizadas em formato digital. A inclusão da Primato entre os cases escolhidos evidencia a relevância das ações que a cooperativa desenvolve para promover uma produção mais sustentável, inovadora e comprometida com o futuro do planeta.
Por - Assessoria


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