Criança morre e outras duas ficam feridas após ataque em escola no RS

Uma criança morreu e outras duas ficaram feridas após adolescente, de 16 anos, invadir a Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi e esfaqueá-las em Estação, norte do Rio Grande do Sul, na manhã de terça-feira (8). Uma professora também foi atacada.

Os alunos têm entre 7 e 8 anos e estavam no 3º ano do Ensino Fundamental. A criança que morreu chegou a ser encaminhada para atendimento hospitalar, mas não resistiu após ser atingida na região do tórax.

O jovem foi apreendido. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que os populares, revoltados, retiram o suspeito da ambulância e tentam linchá-lo

Segundo a Prefeitura Municipal de Estação, as aulas na rede municipal foram suspensas por tempo indeterminado. A Casa da Cultura da cidade será aberta após as 14 horas para oferecer "um espaço de acolhimento a todos os alunos e familiares que necessitarem". 

O adolescente está sob custódia na Delegacia de Polícia Civil de Getúlio Vargas. As motivações do ataque serão investigadas. 

 

 

 

 

 

Por - Catve

 Com orçamento 440% maior, CastraPet Paraná vai intensificar vacinação antirrábica

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), intensificará a vacinação antirrábica em cães e gatos durante o 5º ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), previsto para começar neste segundo semestre.

Haverá um incremento de 440% nos recursos destinados à imunização dos pets, alcançando R$ 723,5 mil.

A nova fase vai beneficiar animais de 318 municípios paranaenses (80% do Paraná), com investimento total de R$ 19,9 milhões por parte do Governo do Estado. A estimativa é que mais de 75 mil pets recebam a proteção imunológica.

Durante a 4ª etapa do projeto, entre novembro de 2024 e maio de 2025, foram vacinados 16,7 mil cães e gatos contra a raiva, cerca de 2,3 mil aplicações por mês, com investimento de R$ 133,8 mil.

“O CastraPet já é referência para o País e se comprova cada dia mais como um programa completo, que é bom para os animais, para a saúde pública, para a natureza e para a sustentabilidade”, destaca o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

Médica veterinária e chefe do Núcleo de Educação Ambiental e Bem-Estar Animal (NEA) do IAT, Girlene Jacob explica que a vacinação antirrábica foi incorporada ao projeto no ano passado, como contrapartida dos municípios que recebem o programa. Ação que permitiu ampliar o alcance do CastraPet Paraná como programa de Estado.

“Estamos falando de saúde pública, já que a raiva é uma doença que afeta também os seres humanos. Por meio da educação ambiental, mostramos quão importante é para a população vacinar seus pets, ter uma convivência saudável, garantindo a saúde de todos”, diz a veterinária.

Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Paraná para apoiar o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa teve início em 2020 e atendeu 104.378 pets desde então. Com o avanço para a 5ª etapa, ainda neste semestre, o projeto terá alcançado todas as 399 cidades paranaenses, cobrindo 100% do território.

A proposta, destaca a coordenadora do projeto, contempla exclusivamente pets da população de baixa renda, de organizações da sociedade civil ou de protetores independentes.

“Buscamos promover a saúde pública por meio de um esforço contínuo direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, mas almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e da prática da tutela responsável, que está diretamente ligada à vacinação periódica”, explica Girlene.

Além disso, o Núcleo de Educação Ambiental oferece palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais.

“O CastraPet Paraná assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Por isso, dentre as condições para que os municípios sejam integrados à proposta, está também o monitoramento das atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras. Queremos conscientizar as pessoas cada vez mais cedo”, afirma a veterinária.

DOENÇA – A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, e transmitida ao ser humano pela saliva de animais infectados, por meio da mordedura, arranhadura ou lambedura.

Entre os sintomas no homem estão mal-estar geral, febre, anorexia, cefaleia, náuseas e dor de garganta, entre outros. Por isso, em caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar com água e sabão e aplicar produto antisséptico.

Já os principais critérios para a decisão no tratamento em pets incluem fatores como a condição do animal no momento do acidente e a característica do acidente (leve ou grave). Um dos fatores determinantes é a possibilidade de observação do animal durante dez dias.

Se em todo esse período ele permanecer saudável e não houver morte, a raiva é descartada e, consequentemente, não há risco de transmissão do vírus. Caso contrário, a profilaxia deve ser iniciada imediatamente.

Alguns sintomas podem sinalizar a raiva no animal como mudança repentina de comportamento, dificuldade para ingerir ou recusa de água, engasgos, salivação excessiva, paralisia de cabeça, pescoço ou qualquer membro, arrastar as pernas, esconder-se, inquietação ou quietude anormais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Comércio do Paraná cresce o triplo da média nacional de janeiro a maio

O comércio varejista do Paraná cresceu praticamente o triplo da média nacional entre janeiro e maio de 2025, de acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (8). A alta do Paraná no período foi de 3%, enquanto o crescimento médio do Brasil foi de 1,1%.

Os números se referem ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui todos os segmentos do varejo, acrescidos da construção civil, do setor de automóveis e do atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo.

No recorte dos últimos 12 meses, considerando o crescimento entre junho de 2024 e maio de 2025, o Paraná também cresceu acima da média nacional. Ao longo deste período, a alta no volume de vendas do comércio paranaense foi de 4,6% e o aumento médio no Brasil foi de 2,4%.

O mesmo acontece na comparação entre maio de 2025 com maio de 2024. O aumento do comércio varejista ampliado paranaense entre os dois meses foi de 1,5%, enquanto o crescimento do Brasil foi de 1,1%.

RECEITA – Com o crescimento nas vendas, a receita nominal dos comerciantes paranaenses também está em alta. No acumulado do ano, que considera entre os meses de janeiro e maio de 2025, o aumento na receita do comércio do Paraná foi de 7,5%, enquanto a alta brasileira foi de 6%.

Em outros recortes, o aumento no Paraná também foi superior ao índice nacional. Na comparação entre maio de 2025 e maio de 2024, a alta do Estado foi de 6,2%, frente a um crescimento de 5,9% do Brasil. Já no acumulado em 12 meses, a receita do comércio varejista do Estado aumentou 8,5%, enquanto a receita média nacional cresceu 6,9%.

ATIVIDADES – O crescimento nas vendas paranaenses nos cinco primeiros meses de 2025 foi puxado, principalmente, pelo segmento de vendas de móveis e eletrodomésticos, que teve alta de 10,5%, e pelo setor de tecidos, vestuário e calçados, que registrou aumento de 10,3% entre janeiro e maio.

Também tiveram crescimento as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (7,3%), materiais de construção (6,5%), combustíveis e lubrificantes (3%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,3%).

Registraram queda os setores de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,1%).

PESQUISA – A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no país com indicadores de volume de vendas e de receita das empresas do setor com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Os dados completos podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

Por - AEN

 Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

A reportagem busca contato com as marcas citadas para obter um posicionamento e incluir na matéria.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Anvisa alerta sobre uso do formol como alisante de cabelos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar. 

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde. 

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”. 

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

  • consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa; 
  • evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; 
  • seguir corretamente as instruções de uso; 
  • ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias. 

Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados. 

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”. 

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Produção de veículos cresce 7,8% no primeiro semestre, diz Anfavea

A produção de veículos registrou alta de 7,8% no primeiro semestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano passado e alcançou 1,226 milhões de unidades. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pela Associação nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com a associação, visto isoladamente o percentual é uma boa notícia, mas o contexto do mercado indica que o segundo semestre será bastante desafiador para o setor.

Segundos os dados divulgados hoje, as vendas totalizaram 1,199 bilhão de unidades nos primeiros seis meses de 2025, elevação de 4,8% em relação ao mesmo período do ao passado.

O balanço mostrou ainda que as exportações aumentaram 59,8% (264,1 mil unidades) no primeiro semestre do ano, parte atribuídas à recuperação do mercado argentino.

O resultado coloca o Brasil em uma situação de maior dependência do país vizinho para manter os bons níveis de exportação, já que não houve altas relevantes no envio de veículos para outros países. No semestre, 60% dos embarques foram para a Argentina.

De acordo com a Anfavea, as importações acumuladas do primeiro semestre cresceram 15,6% e chegaram a 228,5 mil unidades.

O presidente da Anfavea, Igor Calvet, ressaltou que esse volume é equivalente ao que se produz anualmente em uma fábrica nacional de grande porte, com mais de seis mil funcionários diretos, sem levar em conta as vagas geradas na cadeia de fornecimento.

“É cada vez mais evidente que estamos recebendo um fluxo perigoso de veículos chineses para o nosso mercado, com um Imposto de Importação abaixo da média global. Não ficaremos passivos com a interrupção de um projeto de neoindustrialização do país e com o avanço de propostas, como essa de redução da alíquota para montagem de veículos semi-desmontados, que não geram valor agregado nacional e geram pouquíssimos empregos”, disse.

Junho de quedas

Em junho, a produção chegou a 200,8 mil unidades, o que representa queda de 6,5 % na comparação com maio (214,7 mil). Na comparação com junho de 2024 também houve queda, de 4,9%.

No mês passado, as vendas totalizaram 212,9 mil – 5,7% a menos do que em maio e 0,6% a menos do que em junho do ano passado.

Já as exportações chegaram a 50,7 mil no sexto mês do ano, 1,7% a menos do que o comercializado no mercado externo em maio, porém 75 % a mais do que os números de junho de 2024.

“Os números de junho nos preocupam um bocado. O dia útil a menos em relação a maio não justifica as quedas que tivemos no mês, de 6,5% na produção, 5,7% nos emplacamentos e 2,7% nas exportações, além de uma alarmante redução de mais de 600 empregos diretos nos últimos meses”, afirmou Calvet.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Secretaria da Administração inicia projeto-piloto de pagamento de diárias por PIX

A Secretaria da Administração e da Previdência iniciou neste mês um projeto-piloto de implementação de pagamento de diárias por transferência via PIX, utilizando a chave CPF do servidor. A mudança já está sendo executada na pasta e será gradativamente implementada nos demais órgãos do Estado.

Ao eliminar a necessidade de utilizar o Cartão de Pagamento, vinculado ao Banco do Brasil, a nova forma de recebimento trará diversos benefícios aos servidores. O principal é a eliminação de deslocamentos e saques fracionados.

“Com o novo modelo, o servidor não precisa mais do cartão ou ir ao banco, já que o valor da diária é transferido diretamente via PIX. Além disso, a mudança reduz significativamente o trabalho operacional dos Núcleos Financeiros, que antes precisavam gerenciar cartões, entregas e controles manuais”, afirma o chefe da Divisão de Viagens Oficiais da Secretaria, Elias Ferreira da Silva.

O recebimento via PIX traz também mais segurança – a chave PIX será criada automaticamente pelo CPF do servidor, retirado diretamente do Meta 4 (sistema de RH do Estado). Além disso, o processo será muito mais rápido, sem passar por limitações como saques fracionados ou restrições bancárias. O valor planejado será transferido de uma só vez ao servidor.

A novidade é promovida em uma parceria entre a Secretaria da Administração e da Previdência, através do Departamento de Gestão do Transporte Oficial (DETO) e da Divisão de Viagens Oficiais (DVO), com a Secretaria de Estado da Fazenda.

“Esse é um projeto que oferece mais facilidade, segurança, rapidez e autonomia ao servidor. Ações como essa reforçam o compromisso de nossa equipe com a inovação, eficiência e valorização do serviço público”, diz o secretário da Administração e da Previdência, Luizão Goulart.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado vai distribuir nesta semana 100 mil testes rápidos para Influenza A, B e Covid-19

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) recebeu um novo lote com 100 mil testes rápidos para detecção de Influenza A, Influenza B e Covid-19.

Os exames, que chegaram na última sexta-feira (4), foram adquiridos junto ao Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), com investimento de R$ 800 mil do Tesouro do Estado, e começarão a ser distribuídos aos municípios já nos próximos dias.

Os testes serão destinados principalmente às Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento (PA) de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS), fortalecendo o atendimento de casos suspeitos de síndromes respiratórias na rede pública.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a ampliação do diagnóstico rápido garante benefícios diretos ao paciente. “Usar esse teste rápido possibilita ao profissional de saúde iniciar antecipadamente o esquema terapêutico com a medicação oseltamivir, conhecido como Tamiflu, auxiliando na recuperação dos pacientes. É um passo que nos ajuda ainda mais nesse momento de alerta”, explicou.

O informe de vírus respiratórios mais recente mostra 15.752 registros desde dezembro de 2024 – número 7% maior em relação ao informe anterior (14.636 casos). Também foram registrados 829 mortes. 

Confira abaixo a distribuição prevista para as Regionais de Saúde:

1ª RS de Paranaguá - 2.660

2ª RS de Curitiba - 27.180

3ª RS de Ponta Grossa - 5.600

4ª RS de Irati - 1.660

5ª RS de Guarapuava - 4.240

6ª RS de União da Vitória - 1.680

7ª RS de Pato Branco - 2.540

8ª RS de Francisco Beltrão - 3.500

9ª RS de Foz do Iguaçu - 3.580

10ª RS de Cascavel - 5.140

11ª RS de Campo Mourão - 3.240

12ª RS de Umuarama - 2.720

13ª RS de Cianorte - 1.580

14ª RS de Paranavaí - 2.900

15ª RS de Maringá - 7.700

16ª RS de Apucarana - 3.600

17ª RS de Londrina - 8.500

18ª RS de Cornélio Procópio - 2.280

19ª RS de Jacarezinho - 2.840

20ª RS de Toledo - 3.680

21ª RS de Telêmaco Borba - 1.720

22ª RS de Ivaiporã - 1.360

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado envia para Assembleia substitutivo geral que moderniza a carreira da Polícia Penal

O Governo do Estado encaminhou nesta segunda-feira (7) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um substitutivo geral ao Projeto de Lei Complementar nº 5/2025, que trata da modernização da carreira dos policiais penais do Estado.

A nova proposta insere uma regra de transição para promoção, permitindo que todos possam alcançar o último nível da carreira com 23 anos de exercício. 

O texto mantém os principais eixos da proposta original enviada em abril, como a exigência de curso superior para ingresso na carreira, a redução do interstício de promoção de três para dois anos, e a desvinculação do número de vagas por classe, permitindo maior mobilidade funcional e reconhecimento por mérito.  

O substitutivo cria regras transitórias para promoções automáticas de policiais penais que tiverem mais de 8, 12, 18 ou 22 anos de efetivo exercício. Essas promoções estão previstas para ocorrer de forma escalonada entre os anos de 2025 e 2028.  

Por exemplo, servidores com pelo menos 22 anos de efetivo exercício até 31 de dezembro de 2025 poderão ser promovidos diretamente à Classe I já nas promoções de maio de 2026. Da mesma forma, quem tiver 18 anos de atuação até 2025 ou 2026 poderá ser promovido à Classe III, e os que alcançarem 12 anos até 2026 poderão ascender à Classe VI. Servidores com pelo menos 8 anos de atividade já poderão ser promovidos à Classe VIII em 2025.  

A partir de 2027, essas regras especiais se tornam permanentes, aplicando-se anualmente aos policiais penais que tenham ingressado até 2020, conforme o cumprimento dos critérios de tempo e desempenho. 

O substitutivo também prevê que cursos de aperfeiçoamento profissional, com carga horária definida e oferecidos pela Escola Superior da Polícia Penal ou pela Fundação de Apoio à Atividade de Segurança Pública (FAASP) também possam ser considerados para promoções entre determinadas classes. 

MODERNIZAÇÃO – A proposta de modernização da carreira da Polícia Penal reforça a política de valorização dos servidores da área de segurança pública. A principal mudança está na diminuição do intervalo de tempo para promoção dos policiais penais, passando de três para dois anos.  

Também promove regras mais claras para ascensão na carreira. A proposta é que as promoções sejam realizadas por dois critérios: aquisição de estabilidade (para a Classe XI, após o estágio probatório) e merecimento, com base em avaliações de desempenho e participação em cursos de qualificação. 

A modernização também propõe desvinculação da estrutura de cargos, concentrando as 9.750 vagas da carreira na Classe XII (nível de entrada), o que elimina as limitações anteriormente impostas por classe e permite uma progressão mais fluida.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Programa paranaense Energia Solidária garante eletricidade gratuita a 342 mil famílias

Itens como banho quente, a televisão ligada e as roupas lavadas são acessíveis sem custo para famílias de baixa renda no Paraná.

Elas têm a conta de luz paga pelo programa Energia Solidária sempre que o consumo não ultrapassa 150 kWh no mês. Neste caso, a fatura de energia chega sem cobrança de valores: em maio, 342 mil famílias paranaenses receberam o subsídio, o que representou uma economia de R$ 11 milhões para estes lares. De janeiro a maio, o Governo do Estado investiu R$ 47 milhões.

O superintendente comercial da Copel, Breno Castro, ressalta que a inclusão das famílias no Energia Solidária após a inscrição no Cadastro Único hoje é automática, algo que facilita o alcance desta política social. “Desta forma tem sido possível chegar a quem realmente precisa. Temos mais de um milhão de pessoas beneficiadas”, explica.  

Uma destas clientes é Neide da Silva, que mora em Assaí, no Norte. A economia com a conta de luz favorece o orçamento doméstico dela, que tem o cadastro há dois anos, e hoje mora sozinha. “É uma ajuda muito boa, porque eu trabalho como diarista”, conta.

Em casa, o uso da energia é mais intenso nos dias de frio, por causa do chuveiro. A estratégia dela para manter a eficiência no consumo é evitar banhos demorados e acumular as roupas para passar de uma vez. Para receber o benefício, foi orientada por profissionais do CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) na cidade.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO – Para ser beneficiária do Programa Energia Solidária, a família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário-mínimo (R$ 759,00 em 2025), ou possuir membro que receba o Benefício da Prestação Continuada dedicado a idosos e pessoas com deficiência.

Se a família atende aos critérios descritos, o responsável deve procurar em seu município os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) ou Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centros POP) e solicitar a inscrição no CadÚnico. 

É necessário que o representante da família vá presencialmente a essas unidades de atendimento e apresente um documento com foto e seu CPF ou título de eleitor, além de um comprovante de residência.

FAIXA DE CONSUMO – Desde 2021, a faixa de isenção do pagamento da conta no Paraná é de até 150 kWh consumidos mensalmente. A definição consta na Lei Estadual 20.943/2021, que também estabelece a inclusão no programa das famílias que recebem o Benefício Prestação Continuada (BPC).

Também são atendidas pelo Energia Solidária famílias com renda total de até três salários mínimos, inscritas no Cadastro Único, que tenham portador de doença ou patologia cujo tratamento demande o uso continuado de aparelhos elétricos de alta demanda. Neste caso, o benefício consiste na aplicação de desconto equivalente ao consumo de 400 kWh. Saiba mais AQUI.

Com esta faixa de isenção mais ampla no Estado, a rotina dos clientes de baixa renda no Paraná não sofre alterações com a recente medida que criou isenção para domicílios com consumo de até 80kWh por mês, em todo o território nacional, a partir do dia 05 de julho.

 

 

 

 

 

Por - AEN