Ratinho sanciona lei de Hussein Bakri que cria Semana Estadual da Tecnologia e Inovação

O Governador Ratinho Junior (PSD) sancionou, nesta terça dia 15, a lei que cria a Semana Estadual da Tecnologia e Inovação. O texto, de autoria do deputado Hussein Bakri (PSD), estabelece que a celebração ocorrerá anualmente entre os dias 16 e 22 de outubro.

 

A proposta foi sancionada durante a cerimônia de abertura da primeira edição da Semana Paraná Inovador, que ocupa o segundo andar do Palácio Iguaçu e será aberta ao público em geral até o próximo sábado (19).
“O slogan de que o Paraná é o estado mais moderno e inovador do Brasil não fica apenas no discurso. O Governo vem tomando uma série de medidas para estimular o desenvolvimento científico e tecnológico no estado, sobretudo buscando uma sinergia com as universidades e a iniciativa privada. E esta Semana é mais um elemento a se somar a essa agenda importantíssima”, afirmou Hussein Bakri, que é Líder do Governo na Assembleia Legislativa.

 

De acordo com a nova lei, a Semana Estadual da Tecnologia e Inovação passará a integrar o calendário de eventos oficiais do Paraná e vai incentivar a inovação e o crescimento tecnológico, científico e intelectual em diversas áreas de atuação profissional. O objetivo principal é valorizar e difundir a cultura da inovação, de forma a disseminar conhecimento e novas tecnologias em todo o estado.

 

Nesta primeira Semana Paraná Inovador, haverá palestras, workshops, talkshows, exposições, painéis de debate e apresentações de startups paranaenses. Serão abordados temas que vão impactar o futuro, projetando cenários para áreas como o varejo, a agricultura e a administração pública. Além de soluções tecnológicas, também estarão em pauta a inovação social, a construção de redes de colaboração e o incentivo ao empreendedorismo feminino.

 

 

 

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No Paraná, ricos estão ficando mais ricos e pobres ficam mais pobres

Todos os dias, João Batista Nascimento, de 43 anos, acorda cedo. Às 6 horas da manhã já está na rua trabalhando, ‘caçanço’ papelões, como ele mesmo afirma. O retorno para casa, na região do Capanema, é só entre o final da tarde e começo da noite, por volta de 19 horas.

 

“Já são 20 anos trabalhando com papel. Não tive estudo, fiquei muito tempo na roça e, quando vim para cá, já comecei a trabalhar com papelão”, conta o carrinheiro, que há oito anos mora em Curitiba. “Se der muito, tiro R$ 400 no mês. Num dia consigo pegar uns 100 quilos (de papelão)”, relata.

 

Apesar das dificuldades e da falta de assistência (“não tem aposentadoria, não tem nada”), João realiza seu trabalho com dignidade, sempre de cabeça erguida. Mas há quem tente deixá-lo para baixo. “É muita discriminação. Até estava conversando com garis, é a mesma coisa com eles. Ser humano não pode ter um dinheiro a mais que trata a gente assim. Fazem cara de nojo, tampam o nariz quando a gente passa”, diz o carrinheiro. “Dá até tristeza do ser humano assim”, complementa.

 

Para agravar ainda mais a situação, nos últimos anos o rendimento médio de pessoas como João caiu significativamente. É o que revela o módulo Rendimento de Todas as Fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

De acordo com o estudo, desde 2014, quando a crise econômica e política começou a se agravar no Brasil, os mais pobres ficaram mais pobres e o mais ricos ficaram mais ricos, fazendo ecoar os versos eternizados por Chico Science e o grupo As Meninas: “O de cima sobe e o de baixo desce”.

 

Em 2018, o rendimento médio mensal real do 1% da população com maiores rendimentos era de R$ 25.583, o que corresponde a 25,23 vezes o rendimento dos 50% da população com os menores rendimentos (R$ 1.014).

 

E tem mais: a pesquisa também revela que a massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capital, que era de 16,72 bilhões em 2017, cresceu para 17,65 bilhões em 2018. Os 10% da população com os menores rendimentos detinham 1,3% desse bolo, enquanto que os 10% com os maiores rendimentos concentravam 39,2%.

 

No ano anterior, os 10% da população com os maiores rendimentos ficavam com 38,2% do bolo, enquanto aqueles com menores renda ficavam com 1,4%.

 


A desigualdade econômica no Paraná

 

(dados de 2018)
Rendimento médio dos 5% com menor rendimento R$ 281
Rendimento médio do 1% com maior rendimento R$ 25.583
Rendimento médio dos 50% com menor rendimento R$ 1.014
Rendimento médio da população (total) R$ 2.436

 

Desemprego contribuiu para ampliar o ‘abismo social’ no Brasil

 

A gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira, diza que parte desses resultados é consequência da redução de empregos na indústria e na construção civil. A analista da Coordenadoria de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, Adriana Araújo Beringuy, afirmou que também houve impacto de pessoal empregado nas áreas de informação, telecomunicação, serviços financeiros e administrativos.

 

“É um grupamento grande e que historicamente sempre empregou com carteira de trabalho assinada. Essa atividade perdeu bastante população ocupada e na medida em que contratava, era mais sem carteira e por conta própria. Até os setores mais formalizados começaram a absorver trabalhadores com menores rendimentos”.

 

Adriana Beringuy destacou o grupamento de transportes, armazenagem e correios, onde está incluída a participação de motoristas de aplicativos e o setor de alimentação, mais voltado para a informalidade, com os vendedores de quentinhas. “Há uma recuperação da ocupação com mais pessoas trabalhando, de fato a população ocupada aumenta, só que a expansão vem por meio de atividades que apresentam rendimentos menores”, completou.

 

“Continuaram no mercado de trabalho os que estavam recebendo mais. Quem ficava no meio foi mandado embora e recontratado sem carteira e com trabalho informal e rendimentos menores”, concluiu Maria Lúcia.

 

A desigualdade fica evidente também no Índice de Gini de rendimento médio mensal de todos os trabalhos, que mede a concentração de uma distribuição e que varia de zero (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade máxima). Em 2018, ficou em 0,509, enquanto no ano anterior tinha sido de 0,501. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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Ecocataratas testa autoatendimento na cobrança de pedágio

O motorista que viajar pela BR-277 e passar pela praça de pedágio de São Miguel do Iguaçu, sentido Guarapuava, poderá pagar a tarifa usando a primeira cabine de autoatendimento da Ecocataratas, empresa do Grupo Ecorodovias que conta com cinco praças de pedágios sob sua administração no trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu.

 

“A cabine de autoatendimento é uma experiência inovadora, que representa um avanço tecnológico para melhorar ainda mais a experiência dos usuários da rodovia. Essa evolução visa garantir mais uma comodidade para nossos usuários, sem qualquer impacto na nossa equipe de cobrança, que continuará oferecendo um atendimento humanizado aos nossos usuários”, explica Marcelo Belão, gerente de Atendimento ao Usuário da Ecocataratas.

 

Há dez meses, a EcoRodovias começou a testar o autoatendimento no Paraná em uma das cabines da praça de pedágio da Ecovia, em São José dos Pinhais. Na fase piloto, a concessionária otimizou ao máximo o tempo de cobrança automatizada para evitar qualquer tipo de retenção e formação de filas. Nesse período, mais de 103 mil motoristas utilizaram o autoatendimento.

 

“Os testes são realizados devido ser uma nova tecnologia, a fim de avaliar a recepção dos usuários e aprimorar o sistema, que hoje é uma tendência mundial em todos os setores de serviço”, revela Belão.

 

A cabine de autoatendimento que entrou em teste na praça de São Miguel do Iguaçu, atenderá somente veículos leves (carros) e tem como principal objetivo desenvolver o autoatendimento para outros tipos de categorias e otimizar ainda mais o tempo do autoatendimento. A forma de pagamento aceito na cabine de autoatendimento é o cartão, entretanto essa modalidade de pagamento não é exclusividade desta praça, pois esta opção está disponível em todas as praças de pedágio, por meio do cartão de débito.

 

Para saber mais sobre a Ecocataratas acesse o site www.ecocataratas.com.br ou por meio do perfil no Twitter: @ecocataratas, siga nosso perfil e fique bem informado. Para entrar em contato com a concessionária ligue para 0800 450 277.

 

 

 

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Jovem Chopinzinhense desaparecido há três meses foi morto, esquartejado e teve corpo jogado no alagado

O desaparecimento do jovem Edinaldo de Assis Trindade, de 22 anos, teve um desfecho trágico na noite desta terça dia 15. O corpo dele foi encontrado nas águas do Alagado do Iguaçu, na aldeia indígena Guarani, no limite entre os municípios de Chopinzinho e Mangueirinha, mais especificamente na Ponte do Lageado. O achado do corpo se deu partir da localização da moto de Edinaldo, uma Yamaha Fazer, na tarde de segunda dia 14.

 


Desde então, as policias Civil e Militar, com ajuda de familiares, passaram a realizar buscas nas margens do rio na tentativa de encontrar algum vestígio dele. No início da tarde de terça-feira, a Polícia Civil esteve no local acompanhada de Bombeiros para verificar a possibilidade de o corpo estar no mesmo ponto onde a moto foi localizada. Devido à estiagem, o nível da água diminuiu cerca de 20 metros, tornando mais fácil a visibilidade. Apesar da averiguação, nada foi encontrado e havia sido agendado mergulho para buscas na quinta-feira (17).

 


No entanto, no final da tarde desta terça, familiares do jovem acionaram a polícia informando terem avistado alguns sacos dentro da água. Também relataram que um deles havia sido puxado até a margem, sendo encontrado o tênis de propriedade de Edinaldo. Diante da suspeita, a Polícia Civil retornou ao local acompanhada das Polícias Militar e Cientifica (IML e Criminalística). Também foi acionada uma equipe do Corpo de Bombeiros, composta por mergulhadores, que fez buscas e localizou outros sacos. Ao todo, foram retirados da água seis sacos, amarrados em três pares. Desses, um estava cheio de pedras e areia e os demais com partes do corpo do rapaz, que foi esquartejado. Devido ao estado de decomposição, o corpo foi recolhido ao IML de Pato Branco para identificação oficial.

 


Dona Emília Eufrásio, mãe de Edinaldo, afirmou em entrevista à Extra FM que o tênis é realmente de seu filho, que havia desaparecido no dia 27 de julho. Mesmo abalada, disse que pediu todos os dias para Deus lhe mostra ronde estava o filho, vivo ou morto. ?Eu disse Deus, se nosso pai se meu filho estiver vivo, mostre ele pra mim, ou se aconteceu alguma coisa com meu filho mostre da mesma forma e me de coragem, e hoje cedo eu recebi essa notícia né da moto dele, daí a gente foi pra Coronel e depois viemos pra cá, onde estamos até agora, sem café, sem almoço e também sem jantar, contou.

 


A mãe relata que tem algumas desconfianças da autoria e confia na justiça dos homens e na justiça divina. ?Quem fez isso com meu filho, mais cedo ou mais tarde vai pagar. O que ele fez aqui vai pagar aqui mesmo. Esse que fez isso, não tem coração. Bicho que é bicho mata e come, eles podiam ter feito o mesmo se tinham raiva do meu filho, não precisa jogar ele desse jeito, ou matasse ele e não picasse?, desabafou.

 


Apesar das circunstâncias do crime, dona Emília disse que está tranquila, por que a agonia acabou e agora poderá sepultar o filho. A Polícia Civil de Chopinzinho segue com a investigação para apurar a autoria e a motivação do crime. O delegado Breno Machado de Paula pede auxílio da população para elucidar o caso. Se alguém tem alguma informação, pode denunciar através dos telefones 197, 3242 ? 1446 ou 190. Todas as ligações serão mantidas em sigilo. (Com Evandro Artuzi/Extra FM)

 

 

 

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