Por determinação da ANAC, Aeroporto de Cascavel deve ser cercado

No Diário Oficial desta quarta dia 23, o município publicou a construção de uma cerca ao entorno da área do Aeroporto de Cascavel. O valor da obra é de mais de um milhão de reais.

 

A cerca deve ser implantada em todo o perímetro que faz parte da área do aeroporto. A obra faz parte das medidas de adequação aos padrões da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

 

Segundo a Secretaria de Obras a estrutura terá aproximadamente 6 quilômetros de extensão.

 

Ainda de acordo com o município, a construção já estava prevista na obra do novo terminal de embarque.

 

NOTA SECRETARIA:

 

Por meio de uma nota a secretaria de obras informou que a empresa vencedora do certame apresentou o valor de R$ 1.084.774, 47 o prazo de execução da obra, é de 180 dias a partir da emissão da ordem de serviço. A secretaria reforçou que a construção da cerca faz parte das melhorias que estão sendo feitas no Aeroporto de Cascavel. (Com Catve)

 

 

 

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Paraná registra primeiros casos de Zika Vírus e confirma 730 casos de dengue

O boletim epidemiológico divulgado nesta terça dia 22, pela Secretaria da Saúde do Paraná registra os primeiros casos de Zika Vírus no estado. O informe semanal totaliza ainda 730 casos confirmados de dengue no Paraná, do final de julho até agora.

 

São três os casos de Zika Vírus, registrados em Foz do Iguaçu. Todos são autóctones, o que significa que a doença foi contraída na cidade de residência da pessoa. Os casos aconteceram no mês passado. A confirmação saiu agora, depois de análises laboratoriais. As pessoas foram medicadas e passam bem.

 

O boletim epidemiológico é sobre Dengue, Chikungunya e Zika. O Zika é um arbovírus transmitido pela picada do “Aedes Aegypti”, o mesmo mosquito que transmite a dengue e a chikungunya.


Na maioria dos casos a infecção por Zika Vírus acontece de forma branda, com sintoma febril que permanece entre três a sete dias. Mas, no caso de infecção em gestantes, a transmissão do vírus para o feto pode desenvolver complicações neurológicas e uma das principais é a microcefalia, com lesões cerebrais irreversíveis e deformação dos ossos da cabeça do bebê.

 

“O Governo do Estado vem capacitando profissionais para o manejo clínico da dengue, chikungunya e zika junto às 22 Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde”, afirma o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.

 

“Nosso objetivo é que o diagnóstico e o tratamento sejam seguros e eficientes. Mas é preciso a colaboração de todos os paranaenses na adoção de medidas preventivas de combate ao Aedes aegypti. Precisamos eliminar os criadouros que se formam nos recipientes que acumulam água parada nos quintais, empresas e terrenos vazios”, enfatiza o secretário.

 

Dengue

 

O aumento dos casos de dengue no Paraná em relação à semana anterior é de 7%, com 48 casos a mais. As três arboviroses – dengue, chikungunya e zika – se manifestam com febre, dores do corpo e nas juntas e dor de cabeça. O que difere é a intensidade dos sintomas.

 

Prevenção


O período de maior transmissão no Paraná começa agora, a partir da primavera, e se intensifica no verão. Dias quentes e úmidos favorecem a proliferação. “Recomendamos à população uma vistoria nos quintais e a retirada de recipientes que possam acumular água parada, como os pratos de vasos de planta, garrafas, pneus, sucatas e lixo, entre outros”, explica a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmont.

 

“Esta medida preventiva vale para o ano inteiro. São muitas pessoas infectadas e isso não precisava estar acontecendo, pois o cuidado principal vem da conscientização. O cuidado com o nosso quintal e nossa casa é fundamental neste combate ao Aedes aegypti e deve ser feito diariamente”, complementa. (Com AEN)

 

 

 

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No Paraná, 56,2% das rodovias estão em condições regulares, ruins ou péssimas

Apenas 12,6% das estradas que cortam o Paraná são consideradas ótimas - e isso que o porcentual cresceu no último ano. É o que revela um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado ontem e que também mostra que 31,3% das rodovias são boas; 33,8% são regulares; 19,2% são ruins e 3,2%, péssimas.

 

O levantamento avaliou mais de 6,3 mil quilômetros de rodovias de todo o estado e considerou condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via, além de apontar os pontos críticos dos trechos. Ao todo, no Paraná, foram avaliadas 57 rodovias, entre estaduais e federais.

 

Dos 6.331 quilômetros de estradas avaliados pela CNT, 798 são considerados ótimos, o que aponta para uma alta de 28,9% na comparação com o ano passado, quando 619 quilômetros de estrada receberam a avaliação máxima. Já a quilometragem de estradas consideradas em boas condições caiu 7,6%, passando de 2.130 para 1.979.

 

Já o porcentual de estradas classificadas como regulares, ruins ou péssimas manteve-se praticamente estável, passando de 56,5% para 56,2%. A boa notícia é a redução de 24,5% na quilometragem dos trechos considerados péssimos, que passaram de 249 km para 200 km. Os trechos considerados regulares caíram de 2.203 para 2.140, enquanto os ruins subiram de 1.129 para 1.214.

 

Com relação ao pavimento e sinalização da estrada, 83,9% e 85,3% dos trechos avaliados, respectivamente, foram classificados como ótimo, bom ou regular. O grande problema, contudo, é a geometria da via, que avalia questões como o tipo de rodovia (pista simples ou dupla) a presença de faixa adicional de subida (terceira faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento. Nesse aspecto, apenas 4,6% das estradas receberam avaliação ‘ótima’, enquanto 34,2% foram classificadas como ‘péssimas’.

 

Por fim, a Pesquisa CNT de Rodovias 2019 também aponta ser necessário o investimento de R$ 2,65 bilhões para a recuperação do pavimento das estradas paranaenses. A maior fatia do montante (R$ 1,7 bilhão) diz respeito a ações emergenciais de recuperação em trechos que somam uma extensão total de 1.416 quilômetrose apresentam problemas como trincas, buracos, ondulações e afundamentos, enquanto outros R$ 946 milhões seriam necessários para a manutenção de 3.073 km de estrada considerados desgastados.

 

Estado tem duas das melhores e duas das piores ligações rodoviárias de todo o país

 

Até o ano passado, a estrada que liga Campo Mourão com Guarapuava, ambos na região central do Estado e passando por rodovias diversas (BR-487, PR-460, PR-466/BR-466, PR-487/BR-487), aparecia no estudo da CNT como uma das 10 piores ligações rodoviárias do país. Neste ano, conseguiu melhorar sua colocação e subiu para o 95º lugar dentre as 109 ligações avaliadas. O 94º lugar também fica no Paraná. Trata-se da ligação entre Barracão e Cascavel, no oeste paranaense, num trecho que perpassa rodovias como a BR-163, PR-163, PR 182 e PR-582.

 

Na outra ponta, as melhores ligações existentes no Paraná são aquelas que ligam municípios paranaenses com capitais de outros estados. A melhor coloicação é para a BR-116, que liga Curitiba com São Paulo e aparece na 20ª colocação. Já a estrada que liga Curitiba com Porto Alegre aparece na 23ª colocação. Essa via inclui quatro rodovias diferentes: BR-101, BR-280, BR-290 e BR-376.

 

Em 2018, Paraná registrou 22 acidentes e uma morte por dia nas estradas federais

 

O estudo da CNT ainda trouxe dados sobre acidentes em rodovias federais, com informações sobre 2018. E o número assusta: apenas em 2018, foi registrada a média de 22 acidentes e uma morte por dia (1,35 óbitos diários em média, mais precisamente).

 

Ao todo, foram registradas 7.934 acidentes, dos quais 6.132 foram ocorrências com vítimas. O número de mortes foi de 494 no estado. Já no Brasil inteiro foram registrados no mesmo período 69.206 acidentes, com um total de 5.296 mortes.

 

A estimativa da CNT é que todas essas ocorrências no Paraná tenham gerado um custo total de R$ 1,04 bilhão no ano passado, com a maior parte do bolo (R$ 650 milhões) referente aos acidentes com vítimas. Outros R$ R$ 337 milhões dizem respeito aos acidentes fatais, enquanto os acidentes sem vítimas tiveram um custo estimado de R$ 52,4 milhões.

 

Estado Geral das Estradas no Paraná


2019


Condição da estrada Km (%)
Ótimo 798 (12,6%)
Bom 1.979 (31,3%)
Regular 2.140 (33,8%)
Ruim 1.214 (19,2%)
Péssimo 200 (3,2%)
Total 6.331 (100%)

2018


Condição da estrada Km (%)
Ótimo 619 (9,8%)
Bom 2.130 (33,7%)
Regular 2.203 (34,8%)
Ruim 1.129 (17,8%)
Péssimo 249 (3,9%)
Total 6.330 (100%) (Com Bem Paraná)

 

 

 

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Gasolina e etanol ficam mais caros no Paraná

Os preços médios da gasolina e do etanol vendidas nos postos de combustíveis do Paraná tiveram aumento na semana passada, revelam dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas e divulgados ontem pela agência.

 

No caso da gasolina, o aumento verificado foi de 0,46%. Na semana entre os dias 6 e 12 de outubro, o litro do combustível era comercializado por R$ 4,130 no estado. Já na semana seguinte, entre os dias 13 e 19 de outubro, o valor havia subido para R$ 4,149.

 

O aumento vai em sentido contrário ao que se verificou na média nacional, com o preço médio da gasolina recuando 0,07% na semana sobre a anterior, passando de R$ 4,379 para R$ 4,382. Além do Paraná, outros 12 estados e o Distrito Federal também viram o preço do combustível subir.

 

Já no caso do etanol hidratado, o aumento verificado foi de 0,98%, com o litro do combustível passando de R$ 2,852 para R$ 2,880 nos postos de combustíveis do Paraná. A alta, foi maior do que a registrada nacionalmente pela ANP: 0,38%, com o preço médio do etanol passando de R$ 2,892 para R$ 2,903. Apesar disso, houve recuo de preço em 14 estados e no Distrito Federal na última semana.

 

Eis, então, a pergunta que não quer calar: com os novos valores divulgados, qual dos dois combustíveis é mais vantajoso na hora de abastecer o carro? No Paraná, a resposta é o etanol, situação que se repete em Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, todos grandes produtores do biocombustível.

 

O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

 

Em Mato Grosso, o hidratado foi vendido, em média, por 56,68% do preço da gasolina, em Goiás a 67,06% e em Minas Gerais a 63,46%. Em São Paulo, a paridade ficou em 65,05% e no Paraná em 69,46%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade ficou em 66,29% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível.

 

Preço médio do litro de combustível no PR

 

Gasolina
06/10 a 12/10 R$ 4,130
13/10 a 19/10 R$ 4,149
Variação + 0,46%

 

Etanol
06/10 a 12/10 R$ 2,852
13/10 a 19/10 R$ 2,880
Variação + 0,98% (Com e103)

 

 

 

 

 

 

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