PRF divulga detalhes de possível assalto que resultou em acidente e morte na BR 277

Na manhã de quarta dia 30, um caminhão-baú seguia de Foz do Iguaçu Sentido Cascavel, quando no início da pista dupla, no viaduto com a BR 163 foi abordado por um veículo Fluence, que era ocupado por dois indivíduos.

 

O motorista do caminhão suspeitou que era um assalto e continuou deslocando sentido Cascavel.

 

Na tentativa de abordagem o veículo fluence acabou colidindo com o caminhão, sendo que o fluence saiu de pista e capotou as margens da rodovia e o caminhão atravessou o canteiro central da BR 277 e foi parar dentro de uma empresa de máquinas agrícolas.

 

Um dos ocupantes do fluence morreu no local, o outro foi resgatado por um veículo fox de cor cinza que seguiu sentido Cascavel.

 

No interior do fluence foi localizado um simulacro e um colete. O veículo portava placas falsas e havia sido furtado em Sertãozinho/SP.

 

O indivíduo que morreu no local ainda não foi oficialmente identificado.

 

No compartimento de carga do caminhão foi encontrado duas armas de air soft e alguns celulares e eletrônicos oriundos do Paraguai. O caminhão será encaminhado para a Receita Federal de Cascavel para a contabilização das mercadorias.

 

É provável que os assaltantes tinham conhecimento que o caminhão estava transportando mercadorias do Paraguai e tentaram roubar a carga.

 

O condutor do caminhão teve ferimentos leves.

 

O veículo fox e os demais envolvidos ainda não foram localizados. (Com PRF)

PRF e PM apreendem carreta bitrem com R$ 3 milhões em cigarros no Paraná

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar (PM) apreenderam cerca de 600 mil carteiras de cigarro contrabandeados do Paraguai na manhã desta terça-feira (29) em Guaíra, na região oeste do Paraná.

 

Avaliada em R$ 3 milhões, a carga ilícita era transportada em uma carreta bitrem, apreendida por volta das 6 horas da manhã. O veículo estava estacionado na BR-163, dentro do perímetro urbano da cidade, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

 

O condutor teria abandonado o veículo ao avistar as viaturas policiais. De posse da descrição física dele, os agentes iniciaram buscas pelas imediações e o homem, morador de Mundo Novo (MS), foi localizado e preso em flagrante.

 

Na cabine do caminhão, os policiais encontraram uma embalagem de um aparelho novo de telefonia celular. Durante a abordagem, o homem estava usando o mesmo modelo de telefone da embalagem, novo. De imediato, ele acabou por admitir que estava conduzindo a carreta bitrem. “Fiz burrada”, limitou-se a dizer aos agentes.

 

Tanto o caminhão quanto os dois semirreboques estavam com placas clonadas. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Federal em Guaíra.

 

O preso responderá pelos crimes de contrabando e adulteração de sinal identificador de veículo.

 

 

 

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Homem morre em capotamento na BR 277 em Cascavel

O condutor de carro de passeio morreu na manhã desta quarta dia 30, ao capotar o veículo que estava às margens da BR 277, no Bairro Santos Dumont, região Sudoeste de Cascavel.

 

O caminhão envolvido na batida invadiu empresa de máquinas e o motorista teve apenas ferimentos leves.

 

Equipes do Siate foram acionadas para atender o caminhoneiro.

 

Informações dão conta que o acidente aconteceu após uma tentativa de assalto.

 

A Polícia Militar também foi chamada para o local da ocorrência. (Com Catve).

 

A identificação dos envolvidos ainda não foi divulgado pela PRF.

Baixo índice de vacinação ameaça ‘ressuscitar’ doenças esquecidas no Paraná

Há 20 anos o Paraná não registrava casos de sarampo. Não registrava... Isso porque em 2019, em decorrência do baixo índice de imunização, a doença acabou ‘ressuscitando’. A boa notícia é que o episódio pode servir de alerta à população, para não permitir que outras doenças, como a poliomielite (cujo último caso foi registrado há 33 anos no Paraná), voltem a ser diagnosticadas no estado.

 

Tal alerta se faz necessário em decorrência na redução da cobertura vacinal de diversas doenças. No caso da poliomielite, por exemplo, a taxa de cobertura em 2018 foi de 87,8%. Neste ano, até setembro, já caiu para 86,31%. O esquema vacinal são 3 doses de VIP (Vacina Inativada Poliomielite) dada aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é dado com a VOP (Vacina Oral Poliomielite) aos 15 meses e 4 anos de idade. Considerando-se todo o esquema, houve queda de 34,65% no número de doses aplicadas, que passaram de 692.957 para 452.881.

 

Com relação ao HPV (Papilomavírus Humano), o cenário é o mesmo: no ano passado, a cobertura era de 15,74%. Neste ano, está em 12,78%, com o total de aplicações caindo 18,78%, passando de 69.311 doses em 2018 para 56.292 em 2019. A vacina é aplicada em meninas de 9 a 14 anos e em meninos de 11 a 14 anos.

 

Para Fernanda Crosewski, técnica do Programa de Imunização da Sesa, essa queda na cobertura vacinal tem a ver com o próprio sucesso do programa de imunização no estado. “Costumamos dizer que o programa de imunização é vítima do seu próprio sucesso. Atribuímos (a queda), até de outras vacinações, à própria ausência da doença. A população em geral se alimenta pelo medo”, cita a especialista.

 

Como exemplo, inclusive, ela cita o próprio caso do sarampo. “Sarampo teve queda na cobertura nos últimos anos e a reintrodução da doença no estado foi pela baixa cobertura. Quando confirmou (o primeiro caso), teve explosão (da procura) nas unidades. Então a ausência de casos faz com que diminua a procura por vacinação”, explica.

 

No caso da poliomielite, não temos casos no Paraná há 33 anos, com o último caso tendo sido registrado em 1986. Já no Brasil como um todo, o último caso foi em 1989. “O que não queremos é a vulnerabilidade da nossa população. Baixa cobertura é sinônimo de não proteção. E aí há o risco de pessoas pegarem a doença, de reintrodução da polio”, comenta.

 

Já com relação ao HPV, cujos diagnósticos da doença são mais frequentes, ela comenta que o problema estaria naquilo que poderíamos chamar de invisibilidade da doença e também no perfil do público-alvo das campanhas de vacinação. “O HPV é uma doença invisível e também tem a questão da população vacinada. São mais adolescentes, que não costumam adoecer com frequência, comparaecer em sala de vacinação”.

 

Combate à desinformação é fundamental

 

Ainda segundo a técnica do Programa de Imunização da Sesa, a principal medida que tem sido tomada para se reverter o quadro de baixa na cobertura vacinal é o combate à desinformação. A ideia, explica Fernanda, é que a pessoa precisa entender que se vacinar faz parte do processo de autocuidado e prevenção.

 

“A vacinação tem de estar na nossa listinha. Ao lado de atividade física e alimentação adequada, a vacinação em dia”, afirma a especialista. “Quanto mais informações corretas a população obtiver, melhor será o caminho na busca por qualidade de vida, prevenção. A população é coadjuvante, tem de ter o autocuidado. Não sou eu, o Estado ou algum profissional de saúde que tem de buscar essa pessoa (para se vacinar). Tem de ter consciência que faz parte do cuidado dela.”

 

Imunização começa no nascimento e segue até a velhice

 

Mais importante do que a cobertura vacinal em si, explica Fernanda Crosewski, é saber que a população está protegida. E isso acontece quando se tem a circulação do vírus confirmada, mas ainda assim a população não tem a doença. E para isso, é fundamental que se quebre com o mito de que vacinação é coisa para criança, conscientizando sobre a importância de, em todas as fases da vida, a pessoa estar imunizada.

 

“Esclarecimento é fundamental para conscientizar a população da importância de manter a vacinação em dia. Tirar o mito de que vacinação é coisa de criança. Vai do nascimento até a população mais idosa, todas as fases da vida têm calendário específico. E não à toa esse calendário existe, é de acordo com o risco”, aponta a especialista.

 

No site da Sesa (saude.pr.gov.br), inclusive, é possível verificar o calendário do programa de imunização. Para isso, procure pela sessão “Vacinas”, na faixa direita de sua tela. Você será encaminhado à página do Programa Estadual de Imunização e poderá conferir mais detalhes clicando em “Calendário Nacional de Imunização”. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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Paraná registra 89 novos casos de dengue em uma semana, aponta boletim

O Paraná registrou 819 casos confirmados de dengue, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (29) pela Secretária de Estado da Saúde (Sesa). São 89 casos a mais que na semana passada.
Do total, 657 são casos autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram. Quatro municípios apresentaram autoctonia pela primeira vez neste período, entre eles:

 

Santa Tereza do Oeste, no oeste;
Perobal, no noroeste;
Marilena, no noroeste;
Primeiro de Maio, no norte.



Segundo a secretaria, 239 municípios apresentaram notificações da doença e 115 têm casos confirmados. O estado totaliza 7.530 notificações para a dengue desde julho deste ano.

 

Epidemia

 


O boletim desta terça-feira também apontou que mais um município entrou em situação de epidemia da doença: Quinta do Sol, no centro-oeste do estado, que registrou 18 casos autóctones de dengue.

 

Outros dois municípios que já estavam em epidemia são Inajá com 32 casos, e Santa Isabel do Ivaí, com 43, ambas no noroeste do Paraná.

 

Conforme a secretaria, o município é declarado em situação de epidemia quando registra, proporcionalmente, 300 casos para 100 mil habitantes.

 

Cuidado



Segundo a Sesa, no estado, mais de 70% dos criadouros estão nos imóveis residenciais e comerciais. Esses criadouros se formam em todo recipiente que acumula água parada, como pratos de vasos de plantas, lixeiras dentro e fora de casa, coletor de água e do ar-condicionado, ralos, lajes, calhas e pneus velhos.

 

Além disso, na próxima estação, com os dias mais quentes, abafados e chuvosos, a proliferação do mosquito transmissor da doença pode ser ainda maior, alerta a secretaria. (Com e103)

 

 

 

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