Com Projeto Suíno Verde, Primato leva bioenergia e economia circular à COP30

Cooperativa integrou o grupo de cases brasileiros selecionados para apresentar soluções de baixo carbono e transição energética no maior fórum global sobre clima
A Primato Cooperativa Agroindustrial marcou presença na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, realizada em Belém (PA), entre 11 e 22 de novembro de 2025. Considerada o principal fórum global dedicado ao clima, a conferência reuniu lideranças políticas, organizações e especialistas para debater soluções que reduzam emissões, fortaleçam a adaptação aos efeitos climáticos e impulsionem modelos de desenvolvimento mais sustentáveis.
Entre as cooperativas selecionadas para compartilhar iniciativas voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, a Primato integrou o grupo de sete representantes do Paraná, responsável por levar 14 cases à conferência. Quatro deles apresentados presencialmente e outros dez disponibilizados em totens interativos ao longo do evento.
Suíno Verde: inovação e energia limpa no agronegócio
Um dos destaques foi o Projeto Suíno Verde, desenvolvido em parceria com a MWM, subsidiária da Tupy. O diretor executivo da Primato, Juliano Millnitz, representou a cooperativa na COP30 e apresentou a iniciativa no painel “Transição Energética Justa: Cooperar para Transformar”, na tarde desta quarta-feira (19). Diante de um público formado por especialistas e lideranças internacionais, ele conduziu uma explanação dinâmica, mostrando como a Primato transforma desafios ambientais em oportunidades reais de inovação e competitividade.
Ao detalhar o funcionamento da iniciativa, Millnitz destaca que o Suíno Verde converte resíduos da suinocultura em biogás, que passa a ser utilizado para geração de energia elétrica, produção de biofertilizante e combustível renovável para a frota da cooperativa. “Até o final de 2025, dez caminhões da Primato irão operar movidos a biometano, o que representa uma redução anual estimada de 447 tCO₂, equivalente à absorção de 21.300 árvores”, explica. Além dos ganhos ambientais, o projeto gera impacto econômico direto: uma economia anual de cerca de R$ 920 mil em diesel.
Para o diretor executivo, esses resultados demonstram o potencial transformador da bioenergia dentro do agronegócio. “O Suíno Verde mostra que é possível unir produtividade, sustentabilidade e economia circular dentro do agronegócio. É um modelo que reduz impactos ambientais e gera benefícios reais para os cooperados”, afirma.
Ele também ressalta que levar o projeto à COP30 fortalece o protagonismo do cooperativismo brasileiro nas agendas climáticas globais. “Estar na COP30 reforça que o cooperativismo brasileiro tem soluções concretas e escaláveis para a transição energética e para a redução das emissões. É uma honra representar a Primato e mostrar que o nosso setor está comprometido com o futuro do planeta”, declara.
Cooperativismo brasileiro em destaque na agenda climática
A participação das cooperativas brasileiras na conferência foi organizada pelo Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que realizou uma chamada pública para selecionar experiências com impacto real na agenda climática. Os projetos escolhidos representam diferentes regiões e ramos do cooperativismo e estão alinhados aos cinco eixos estratégicos do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, que abrangem segurança alimentar, agricultura de baixo carbono, financiamento climático, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia, uso eficiente de recursos naturais e mitigação de riscos climáticos.
Ao todo, 74 iniciativas foram selecionadas no país, sendo 35 apresentadas presencialmente e outras 39 disponibilizadas em formato digital. A inclusão da Primato entre os cases escolhidos evidencia a relevância das ações que a cooperativa desenvolve para promover uma produção mais sustentável, inovadora e comprometida com o futuro do planeta.
Por - Assessoria















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