O fóssil de um dinossauro ancestral das aves deve ser repatriado para o Brasil. Atualmente, o exemplar, que viveu entre 110 e 115 milhões de anos atrás, está em um museu de história natural na Alemanha e, de acordo com um jornal alemão, deve ser devolvido ao país de origem.
As circunstâncias da exportação e importação do fóssil Ubirajara jubatus não são claras e existem dúvidas quanto à legalidade da aquisição.
O Ubirajara jubatus é o dinossauro mais antigo da Bacia do Araripe, na divisa de Ceará, Piauí e Pernambuco, e considerado uma espécie que antecedeu as aves. O fóssil foi retirado ilegalmente do Brasil nos anos 1990.
Em 2021, o movimento #UbirajaraBelongsToBR teve bastante repercussão nas redes sociais e exigia a repatriação do fóssil. Em setembro do ano passado, o museu afirmou que a peça era propriedade do governo alemão. E que havia adquirido o dinossauro antes da entrada em vigor da Convenção da Unesco, que regula a transferência de propriedade de bens culturais, de 1970.
Mas, de acordo com a imprensa, o Museu de História Natural já admitiu ter feito declarações falsas sobre a origem do fóssil. Por motivos de proteção de dados pessoais, não foi informado se houve processo disciplinar ou criminal sobre o caso.
A negociação entre o governo brasileiro e alemão incluiu a apresentação de documentos comprobatórios sobre o Ubirajara e também sobre outros fósseis já identificados. Allyson Pinheiro, professor da Universidade Regional do Cariri, diz que a repercussão do caso foi mundial.
Em comunicado à imprensa alemã, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi citado como futuro local que abrigará o fóssil do dinossauro. A princípio, o material poderia ser encaminhado ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, no Ceará. De acordo com Allyson, o mais importante é a repatriação dos fósseis para o Brasil.
Desde 1942, a legislação brasileira exige a autorização prévia para qualquer extração de fósseis e a fiscalização feita por instância federal. O tráfico desses materiais tem sido um problema, principalmente na bacia do Araripe. Nos últimos três anos, o Ministério Público Federal já atuou no repatriamento de dezenas de outros fósseis que estavam na Europa, no Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica, ou que eram comercializados em sites de leilões na Itália e França.
Museu Nacional
Em comunicado, o direção do Museu Nacional diz que vem acompanhando a divulgação na imprensa sobre a possibilidade do fóssil "tão emblemático para a ciência devido a conscientização internacional sobre o que representa a perda do patrimônio cultural paleontológico brasileiro para o país" fazer parte do acervo da instituição. Segundo a instituição, ainda não houve uma confirmação desta movimentação.
"É importante frisar que a vinda desse exemplar é uma enorme vitória da comunidade cientifica brasileira e que por isso deve ser muito celebrada. Também parabenizamos as autoridades da Alemanha desta importante decisão que muito colabora nas relações entre os dois países. Como todos sabem, o Museu Nacional/UFRJ tem uma parceria de longa data com a Universidade Regional do Cariri e com o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que têm atuado nesse caso. Qualquer situação que envolva este ou outros materiais será discutida entre os parceiros. Naturalmente, a vinda de uma peça tão emblemática seria uma ação extremamente importante é simbólica no processo de reconstrução da nossa instituição. Vamos aguardar!", diz o comunicado.
Por - Agência Brasil
Uma mulher inglesa de 22 anos não fazia ideia de que estava grávida até dar à luz a sua bebê sentada no vaso sanitário da casa dos seus pais.
Lucy Jones disse que tomava pílula anticoncepcional e continuou menstruando regularmente, por isso, nem chegou a suspeitar da gestação. Além disso, ela havia feito dois testes de gravidez recentemente como parte de um processo para se qualificar como comissária de bordo – e os dois deram negativo.
Por não saber na gravidez, Lucy continuou vivendo a vida normalmente. Ela trabalhava 70 horas semanais e ia a festas e clubes com os amigos. Um mês antes de dar à luz, ela foi aprovada em um teste de aptidão física para trabalhar a mais de 10 mil km de altura como comissária de bordo. Dez dias antes de Ruby nascer, trabalhou por longas horas como gerente de um bar e, no sábado anterior, tinha ido à uma festa.
“Eu costumava sair para beber duas a três vezes por mês. Fui a boates provavelmente de 10 a 15 vezes quando estava grávida. Eu fui à uma balada no sábado antes de dar à luz. Eu não tinha barriga, não fiquei enjoada e menstruava todos os meses. Eu fiz dois testes de gravidez que deram negativo por causa do meu novo trabalho de comissária de bordo”, ela explica. “Eu estava grávida de oito meses quando fui ao médico e fiz os testes. O médico me examinou, pressionando meu estômago e não suspeitou de nada. Eu ainda estava tomando a pílula. Eu tomava todos os dias há seis ou sete anos”, afirma.
Lucy deu à luz a Ruby em março de 2022, sentada no vaso sanitário do banheiro da casa dos pais. Ela conta que sentiu dores na barriga e nas costas um dia antes, mas assumiu que se tratavam que cólicas menstruais já que seu período estava próximo. No dia seguinte, ela acordou, tomou um banho e se deitou na cama novamente. Ela disse que cerca de 45 minutos depois, sentiu o seu estômago “virar” e correu para o banheiro. Lá, ela ouviu um barulho e, quando olhou para baixo, viu dois pequenos pés saindo para fora. “Eu não senti nenhuma dor. Ninguém podia acreditar nisso. Senti uma dor nas costas e na barriga, mas não senti nenhuma dor quando eu estava fisicamente empurrando o que eu achava que era um cocô”, contou Lucy.
Depois que a bebê nasceu, ela enrolou a recém-nascida em uma toalha, a colocou sobre a pia da cozinha e ligou para os seus pais, que não estavam em casa no momento. Eles chegaram cerca de 10 minutos depois e ligaram para uma ambulância. Lucy diz que os pais ficaram confusos com a notícia e acharam que ela havia sofrido um aborto. “Eu estava gritando histericamente ‘há um bebê’, e eles imaginaram que fosse um aborto, não que havia um bebê de 3 kg de tamanho normal na pia na cozinha”, brincou.
Ela diz que não consegue se lembrar do momento em que seus pais chegaram em casa, e a sua única memória depois disso é de estar no hospital com a sua bebê. “Papai descreveu como encontrou a cozinha: parecia uma cena de assassinato, porque quando eu corri do banheiro para a cozinha para pegar meu telefone, o cordão estourou e o sangue começou a vazar. Tinha sangue pelas paredes, na porta, na geladeira e no freezer”, ela diz.
Apesar da surpresa, Lucy garante que está feliz com a bebê, e insiste que não mudaria nada, mesmo se pudesse. Ela diz que logo a notícia se espalhou pela família, e ninguém podia acreditar no que tinha acontecido. “Meu pai ligou para a família e, quando ele contou, havia silêncio no telefone. Ninguém podia acreditar. Mesmo agora com a família ainda não conseguimos entender o que aconteceu. Ainda há momentos em que ficamos tipo ‘uau’”, diz.
Agora, Lucy quer aumentar a conscientização sobre as gestações enigmáticas, que acontecem quando as mulheres não sabem que estão esperando um bebê. “Essa é uma dessas histórias sobre as quais você lê, mas você nunca pensa que seria você, seu amigo ou alguém que você conhece”, ela diz. “Você não acredita e tem vergonha de outras pessoas pensarem ‘como elas não sabiam que estavam grávidas?’ Considerando que agora eu realmente vivi isso, eu meio que me arrependo de pensar assim, pois agora sei o que outras pessoas passaram. É uma coisa real, acontece”, conclui.
Gravidez enigmática
A gravidez enigmática acontece quando a mulher não sabe que está grávida, e só descobre a gestação nas semanas finais ou quando já está em trabalho de parto. De acordo com o ginecologista e obstetra Gabriel Costa, da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a menstruação irregular é um dos pontos que pode dificultar a identificação da gravidez, já que a falta dela não costuma causar desconfiança.
Também há casos em que a mãe não sente o bebê mexer, principalmente quando ela nega, psicologicamente, a gravidez. “Existem casos em que ela até sente, mas atribui isso a outros fatores, como um movimento do intestino, por exemplo”, explica o ginecologista e obstetra Alexandre Pupo Nogueira, do Hospital Sírio Libanês (SP).
Cristiana Julianelli, psicóloga e psicanalista especializada no atendimento de gestantes (SP) explica que a negação é um mecanismo de defesa totalmente inconsciente. É uma resposta àquela situação com a qual a mulher não consegue lidar naquele momento. Na tentativa de fugir desse conflito, ela acaba interpretando a realidade de um jeito distinto. Tudo o que possa levar a uma confirmação da gravidez é negado, rejeitado, relevado”, diz.
Por conta disso, especialistas orientam que a mãe receba acompanhamento psicológico depois do parto, já que ela precisa lidar com muitas informações ao mesmo tempo. Muitas delas se preocupam com a saúde do bebê e se culpam pela ausência do pré-natal e por terem seguido uma vida sem restrições, muitas vezes consumindo álcool e tabaco – assim como Lucy.
Ainda assim, o médico Gabriel Costa tranquiliza, e afirma que na grande maioria das vezes mães e bebês evoluem de forma saudável. “O pré-natal realmente previne uma série de complicações e reconhece situações de risco. Não fazê-lo, assim como não ter seguido as orientações médicas, pode ser muito grave para mãe e filho, mas, felizmente, a maioria dos casos evolui bem”, revela.
Por - Crescer
O Dia do Amigo e Internacional da Amizade, nesta quarta-feira (20), serve para celebrar aquelas pessoas que dão suporte emocional e compartilham momentos importantes das nossas vidas.
Segundo o educador e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Hugo Monteiro Ferreira, é um dia também para problematizar a amizade e lembrar da importância de relacionamentos saudáveis.
"Amizade é o nosso grande lastro existencial e psicológico. Se falta lastro [...], falta um piso, um chão para que eu me sinta mais seguro para atravessar desafios", disse Ferreira.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada pelo IBGE com alunos do 9º ano do ensino fundamental em 2019 e divulgada em julho de 2022, aponta que 3,7% dos entrevistados no Recife dizem não ter um sequer amigo próximo. Em 2012, esse percentual era de 3,1%.
No recorte por sexo, 6,8% dos garotos relataram não ter amigos próximos na pesquisa mais recente. Entre as garotas, o percentual é de 0,6%, (veja mais sobre as estatísticas logo abaixo).
Também especialista na área da saúde mental e emocional de crianças, adolescentes e jovens, Ferreira explicou que o grupo abordado na pesquisa faz parte do que chama de "geração do quarto", tema que transformou em livro.
Essa é uma geração que se comunica muito por redes sociais virtuais. "A geração do quarto constrói laços de amizade, mas laços sob ameaça. Que tipo de ameaça? O medo da frustração, da perda, da ruptura de expectativa criada. Então, existe amizade, mas existe uma amizade muito circunstanciada", avaliou o educador.
Para o livro, o educador ouviu 3.115 jovens entre 11 e 18 anos. "Mesmo essa galerinha que vem desde a educação infantil e aqueles grupos que se formam no ensino médio, o que eu percebo é que nem sempre essas relações são saudáveis", afirmou Ferreira.
Uma amizade saudável, segundo o educador, é composta por algumas bases, sendo a reciprocidade do afeto e aceitação da pessoa como ela pontos fundamentais.
"Amizade talvez seja o maior sentimento em termos de relações sociais que a gente pode construir. Amigos são fundamentais, porque sem eles não posso sobreviver, mas sem submissão. Os amigos querem que eu seja quem eu posso ser. Amigo que quer que você seja o que ele gostaria que você fosse, já não é seu amigo", declarou o Ferreira.
Afeto nas escolas
Psicólogo e pedagogo do programa Bem-estar na Educação, da Secretaria de Educação do Recife, George Vieira apontou que, independentemente de idade, é preciso ter atenção aos vínculos afetivos e como eles estão sendo formados.
"Hoje, os vínculos são muito mediados pelas tecnologias digitais, informação e comunicação. Não são vínculos necessariamente verdadeiros quando a gente passa a apenas se identificar e criar uma vinculação com aquilo que a gente pensa que é a pessoa e não com aquilo que de fato é", apontou.
O programa em que Viera atua busca trabalhar, entre outros aspectos, um olhar cuidadoso sobre questões pessoais que podem causar mal-estar, além de fornecer ferramentas para isso. Para ele, os vínculos afetivos adequados são essenciais para a compreensão de que conflitos existem normalmente nas relações humanas, mas não precisam ser danosos ou violentos.
"A amizade contribui decisivamente para um ambiente escolar melhor para todos. A gente sabe que o ambiente escolar termina representando para criança e adolescente uma extensão da sua casa", apontou Vieira.
Para isso, educadores precisam compreender as dificuldades e contexto social dos alunos para compreendê-lo melhor. "É importante o trabalho educativo nas escolas, até para que a escola seja vista pelo estudante como um refúgio das suas dores cotidianas", avaliou o psicólogo.
"A promoção da amizade entre estudantes, entre estudantes e professores é importante para criar um clima harmonioso, mas não idílico. Não é acreditar que a escola é o paraíso na terra,", disse Vieira.
A amizade, ressaltou o psicólogo e pedagogo, precisa ser compreendida como uma vinculação com as pessoas. E, como seres sociais, as pessoas buscam sempre se ligar às outras de alguma forma.
"Essa vinculação pode até se fragilizar ao longo dos anos. Eu hoje pouco consigo me relacionar com amigos da infância, mas isso é muito mais porque a gente vai perdendo contato. A vinculação afetiva permanece em nossa mente, como uma saudade", apontou.
Pesquisa do IBGE
As estatísticas apresentadas na Pense ainda são consideradas experimentais e o compilado com os últimos três levantamentos foi divulgado em julho de 2022. A gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita, explicou que isso significa dizer que ela está passando por um processo de consolidação.
"Não quer dizer que não é uma estatística válida. Ela é válida, mas ainda não tem uma história construída para que a gente possa ter uma estrutura consolidada. Ela está sob avaliação, recebendo orientação, críticas e sugestões. Está em fase de desenvolvimento", disse Fernanda.
Um aspecto inovador do levantamento é que são os alunos do 9º ano que respondem a pesquisa diretamente em equipamentos eletrônicos, como um celular. Muitos questionários aplicados antes eram feitos com os pais, não estudantes.
"Ele [aluno] responde direto no equipamento e não precisa olhar no meu rosto. Com isso, ele se sente muito mais à vontade para falar a verdade", afirmou Fernanda.
Os questionários foram aplicados em salas de aulas com vários estudantes, com todos respondendo ao mesmo tempo. "É uma pesquisa que me encanta, porque a gente fala direto com a pessoa. [...] A gente pega um público que não está acostumado a ser ouvido pela sociedade, pelo público. São alunos que tem a partir de 13, 14 anos", disse a gerente.
O estudo também abordou questões como gravidez na adolescência, consumo de álcool, saúde mental, entre outros temas.
Estudar para concurso público sozinho é uma tarefa que fica mais fácil com ajuda de algumas plataformas online.
Apesar de sites como QConcursos e Descomplica cobrarem uma assinatura para acessar recursos exclusivos, eles também permitem acessar certas funcionalidades gratuitamente.
Já a página PCI Concursos, por sua vez, é totalmente gratuita: nela, o estudante pode fazer o download de simulados e provas antigas sem pagar nada, além de verificar o andamento dos concursos. Abaixo, o TechTudo lista cinco plataformas de estudo para concurseiros. Conheça as opções e saiba como elas podem ajudar você na rotina de preparação para os exames.
1. QConcursos
QConcursos (qconcursos.com) é um dos principais sites de questões para concursos no Brasil. Nele concurseiros podem acessar gratuitamente, pelo plano básico, milhares de questões de provas, filtrando a busca por cargo, instituição, ano, área de atuação, banca e área de formação. Aulas em texto, notícias sobre os processos seletivos e vagas divulgadas também estão disponíveis sem pagar nada.
Além da versão web, a plataforma também disponibiliza gratuitamente um aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS). O app tem funções extras que permitem ao usuário responder a todas as questões do site, criar e organizar cadernos, salvar filtros, ver os comentários da comunidade de estudantes, entre outras coisas.
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QConcursos disponibiliza questões e simulados gratuitamente a concurseiros — Foto: Reprodução/QConcursos
Os planos pagos do QConcursos dão acesso a diversos recursos exclusivos, como aulas em vídeo, guias de estudo e estatísticas de desempenho por banca, disciplina e assunto. A assinatura Advanced Anual, que permite criar cadernos de questões e analisar estatísticas de desempenho, custa R$ 120. Já o Premium Anual, que disponibiliza, entre outras funcionalidades, aulas e questões relacionadas a editais, está disponível por R$ 220,00. Mais completo, o plano Premium Plus Anual fica por R$ 345,60, ou R$ 1.198,80 na assinatura ilimitada anual, feita em parceria com o curso preparatório Direção Concursos.
2. PCI Concursos
O PCI Concursos é um site bastante simples, mas que pode ser muito útil para quem está começando a estudar para concurso público sozinho. Para usar o site, basta navegar pelas opções disponíveis no menu lateral esquerdo ou na barra superior. Não é preciso se cadastrar ou assinar planos pagos; a única função que requer pagamento é a de comprar apostilas digitais, cujos preços variam de 50 a 100 reais e podem ser parcelados no cartão. A plataforma também não dispõe de um aplicativo para celular.
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PCI Concursos permite pesquisar concursos em aberto e encerrados por todo o Brasil — Foto: Reprodução/PCI Concursos
Entre os destaques do PCI Concursos está a aba “Como passar”, com textos e artigos do professor William Douglas, desembargador federal. Pelo site, também é possível consultar concursos em andamento, acessar links importantes, como o Diário Oficial de cada estado, e fazer simulados das provas. O PCI tem ainda um canal no YouTube atualizado diariamente com notícias sobre concursos, que podem ser acessadas em forma de texto no site.
3. Descomplica
Diferente das outras plataformas, a seção do Descomplica para concursos públicos (descomplica.com.br/concursos) foca em três áreas de atuação: jurídica, policial e analista. O site disponibiliza algumas aulas gratuitas mediante login. Para ter acesso completo aos conteúdos, porém, é preciso assinar um dos três planos. Independente da modalidade escolhida, o aluno terá acesso a videoaulas ilimitadas de todas as áreas, além de ganhar um planejamento de estudos focado em editais, caderno de exercícios, resumos comentados e simulados. O Descomplica também conta com um aplicativo gratuito disponível para Android e iOS.
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Descomplica tem seção dedicada à preparação para concursos públicos — Foto: Reprodução/Descomplica
O site oferece três planos: o Anual 2 em 1, que por 12 parcelas de R$ 29,90 dá acesso a todas as aulas com a adição do curso para iniciantes; o Mensal, que custa R$69, mas não conta com o curso para iniciantes; e o Pós-Graduação + Plano de Concurso, que, em parceria com a Uniamérica, oferece uma pós-graduação em uma área do Direito junto da preparação para os concursos por 12 parcelas de R$ 119,90.
4. Casa do Concurseiro
O diferencial do site Casa do Concurseiro (acasadoconcurseiro.com.br) está em sua especificidade: o concurseiro pode escolher estudar para um único edital, e a plataforma terá materiais próprios para esse concurso. O site disponibiliza diversas apostilas gratuitamente, bem como um blog e podcast informativos que podem ser acessados sem pagar nada. Interessados em desbloquear mais recursos podem assinar o plano Clube Vita 2.0, que dá acesso a todos os cursos lançados na plataforma, aulas de 120 professores e mais por 12 parcelas de R$ 110,25.
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Plataforma Casa do Concurseiro disponibiliza apostilas gratuitas — Foto: Reprodução/Casa do Concurseiro
5. Estratégia Concursos
Estratégia Concursos (estrategiaconcursos.com.br) é uma plataforma paga reconhecida no setor de concursos públicos por ser líder em aprovações, principalmente na área fiscal. O assinante tem a opção de pagar o plano de um ano por 12 parcelas de R$ 41,90, ou o de dois anos por 12 parcelas de R$ 44,90. Ambas assinaturas dão direito a apostilas em PDF, aulas avulsas, videoaulas ao vivo, cursos completos, sistema de questões e ao podcast, tanto pela plataforma online como pelo aplicativo para celular, que está disponível gratuitamente para Android e iPhone (iOS).
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Estratégia Concursos oferece sete dias para experimentar a plataforma gratuitamente — Foto: Reprodução/Estratégia Concursos
A plataforma oferece um período de degustação de sete dias para quem procura conhecer melhor o programa. Quem não tem condições de bancar os planos pagos, por sua vez, pode aproveitar a seção gratuita do site (gratis.estrategiaconcursos.com.br), que disponibiliza PDFs e videoaulas, além de um certificado final.
Por - TechTudo
Viajar envolve diferentes gastos: hotel, passagem, comprinhas… E, para completar, dependendo do seu destino, nem todas as despesas serão em real.
Se você for para os Estados Unidos, terá que comprar dólares, se for para a Europa, euros. Mas como saber o quanto comprar de moeda?
O g1 conversou com o especialista no assunto e coordenador de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Coelho, para explicar como fazer essa conta.
Planilhe todas as despesas
O professor alerta que não existe uma fórmula secreta ou um valor fechado que vai funcionar para todo mundo. Mas a dica de ouro é planilhar todos os gastos da viagem: transporte, comida, comprinhas - tudo mesmo. A ideia é entender qual seria o total das suas despesas.
Na hora de montar a sua tabela, é importante considerar o tipo de gasto, de quanto ele seria por dia e quantos dias você o terá, por exemplo:
- hotel: quantos dias você vai ficar no hotel e qual a diária dele?
- transporte: será público? Qual o gasto por dia? Se for alugar um carro, considere também gasolina, pedágio, seguro, estacionamento, entre outros.
- alimentação: quanto que vai custar todas as refeições por dia? Por quantos dias será a viagem? Quantos dias pretende comer fora, no hotel ou preparar a própria refeição?
Coelho aconselha ainda as pessoas a não se enganarem: se está na dúvida do valor de algo, seja pessimista e opte sempre pelo preço mais caro. Assim não corre risco de passar perrengue por ter calculado um valor inferior à realidade.
“As pessoas têm uma tendência a se enganar, como o montante vai ficando muito alto e você não quer gastar tudo aquilo na viagem”, comenta o coordenador da FGV.
A planilha deve ser elaborada assim que você decidir qual o seu destino e os seguintes tópicos não podem faltar:
- passagem aérea;
- alimentação;
- hospedagem;
- transporte;
- compras (especificando se pretende comprar roupa, utensílios, eletrônicos);
- ingressos, como de museus, teatro e parques;
- uma cota extra para pequenos gastos do dia a dia.
O valor dos gastos devem ser conforme o tipo de moeda em que será pago. A passagem aérea, o hotel e alguns ingressos, você pode comprar ainda no Brasil com uma agência de viagens, portanto vão ser pagos em real. Já alimentação e compras serão na moeda do local de destino.
Assim, você terá uma meta de quantos dólares, por exemplo, deveria comprar para ir aos Estados Unidos.
Débito ou crédito?
Para quem não quer comprar a moeda, pode pensar que o cartão de crédito seria uma boa alternativa. Para Coelho, a opção é mais segura no que diz respeito a assaltos, já que você não precisará viajar com todas aquelas notas. Mas, por outro lado, você ficaria dependendo da instabilidade do câmbio, sem poder se planejar com antecedência em relação à conversão ao real.
Além disso, você terá que somar ao câmbio o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxa do cartão.
Por isso, o coordenador recomenda o uso do cartão de crédito para os pequenos gastos, como um café, coisas que não pesam muito no bolso caso haja uma alta da moeda.
Você pode, ainda, acrescentar na planilha de gastos quais deles serão feitos no cartão de crédito, para já somar as taxas extras.
Quando devo começar a comprar?
Assim que você decidir que irá viajar, já pode começar a economizar dinheiro, a acompanhar o câmbio e a realizar a compra da moeda aos poucos, em momentos de queda e oscilação.
Para Coelho, até um ano antes da viagem seria um bom cenário para iniciar esse processo.
Só posso levar o dinheiro impresso?
Levar o dinheiro impresso pode ser uma boa ideia para o seu bolso, mas nem sempre para a segurança. Quem estiver disposto a gastar mais, pode usar cartões de débito especiais para a moeda estrangeira ou manter poupanças e ir fazendo saques pequenos ao longo da viagem.
Mas lembre-se: bancos que oferecem esses tipos de serviços, normalmente, possuem taxas que podem pesar no bolso, além do pagamento do IOF.
Tem limite?
Não, mas cada viajante ao sair do Brasil com um montante superior a R$ 10 mil, seja em moeda estrangeira ou não, deve preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentá-la à fiscalização aduaneira.
Deve ser apresentado à fiscalização:
- o montante, em espécie, declarado;
- declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV);
- comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco autorizado ou instituição credenciada a operar em câmbio no país, em valor igual ou superior ao declarado;
- declaração apresentada à unidade da RFB, quando da entrada no território nacional, em valor igual ou superior àquele em seu poder;
- comprovante do recebimento em espécie ou em cheques de viagem, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor, ou de saque mediante a utilização de cartão de crédito internacional, na hipótese de viajante não residente no Brasil, estrangeiro ou brasileiro.
Por - G1
Barry Jacobs, psicólogo e terapeuta familiar há décadas, é autor de “O guia da sobrevivência emocional para os cuidadores” (“The emotional survival guide for caregivers: looking after yourself and you family while helping an aging parent”) e está acostumado a lidar com pessoas que enfrentam o desafio de cuidar de parentes idosos, muitos com demência.
Pela sua experiência, uma das questões mais delicadas é a relação entre irmãos que se veem diante da fragilidade dos pais. Há muitas variáveis em jogo: a dor de assistir ao declínio de entes queridos, a angústia de ter que lidar com a inversão de papéis (quem cuidava agora tem que ser cuidado), o medo de encarar o próprio envelhecimento e, por fim, a dinâmica construída na infância que pode resultar em conflitos que só dificultarão que o objetivo principal, garantir o bem-estar de pai, mãe ou ambos, seja alcançado. Num artigo escrito para a AARP, a associação dos aposentados dos EUA, ele listou cinco pontos para guiar quem está vivendo essa experiência:
- Focar na qualidade do cuidado que seus pais merecem: não perder de vista que, quando os irmãos conseguem se unir em torno desse objetivo, os principais beneficiados serão eles. Além disso, se há conflitos, aumentam as chances de os idosos notarem o clima de animosidade, o que será pior para seu bem-estar.
- Deixar as picuinhas de infância para trás: ao serem obrigados a dividir tarefas e tomar decisões juntos, é comum que antigas rivalidades venham à tona. Os irmãos podem começar a competir e é importante lembrar que padrões de comportamento que marcaram suas infâncias têm que ser deixados de lado. Todos devem se tratar com respeito – como fariam com um outro adulto – e, em vez de perder tempo brigando uns com os outros, é fundamental reservar energia para cuidar dos pais.
- Livrar-se de estereótipos sexistas: as responsabilidades com o cuidado não têm que obedecer a uma lógica de gênero, totalmente ultrapassada, que joga nos ombros das mulheres tal encargo. Irmãos não devem esperar que caberá às irmãs o peso dessa atribuição, a ser dividida entre todos.
- Fazer escolhas sensatas: embora o ideal seja dividir o trabalho igualitariamente, nem sempre isso será possível, devido a compromissos profissionais e familiares. Será preciso avaliar todas as questões envolvidas: quem mora mais perto certamente desempenhará um papel mais ativo no dia a dia, quem ganha mais deverá arcar com um volume maior de despesas. Nesse caso, a “desigualdade” é apenas aparente, porque o cuidado estará estruturado para garantir o bem-estar dos idosos. Reuniões a intervalos regulares servirão para aparar arestas e ajustar expectativas: é importante que todos tenham consciência das contribuições de cada um, demonstrando apreço pelo esforço coletivo.
- Cultivar a gentileza e o carinho entre irmãos: ser um cuidador é trabalho duro, desgastante, que testa a paciência e os limites de todos. Com frequência, nos casos de demência, o idoso poderá ter um comportamento rude, pouco grato, o que torna ainda mais necessária a união da família, para contrabalançar a situação de tristeza e frustração.
Por - G1