Sexta-feira 13 é o dia do azar? Entenda o que a data significa

Saiba o que a Numerologia, o Tarot e a Astrologia dizem sobre a data mística

Estamos vivendo Mercúrio retrógrado, acabamos de passar pelo primeiro eclipse de 2022 e, pouco antes de mais um eclipse (na segunda, dia 16 de maio), vamos ter uma Sexta-feira 13! Você sente medo ou teme o azar? Se sim, chegou a hora de entender o significado do número 13 e da data e — o melhor — aprender a usar o dia a seu favor.

Como surgiu o mito do 'Dia do Azar'?

Há várias teorias que sugerem o motivo da sexta-feira 13 ser considerada uma data negativa. O numerólogo Yub Miranda e a astróloga Naiara Tomayno, do Personare, compartilham duas hipóteses para a origem do mito de Dia do Azar.

  • Uma das mais fortes tem origem no século XIV, quando o rei da França, Filipe IV, considerou que a ordem dos Cavaleiros Templários era ilegal. No dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, o monarca decretou que os membros da ordem deveriam ser perseguidos, torturados e presos, culminando em muitas mortes. Essa seria uma das razões para que a data tenha uma conotação negativa para algumas pessoas.
  • Outra hipótese sobre a superstição da Sexta-feira 13 vem da Escandinávia. Quando as tribos nórdicas e alemãs foram obrigadas a se converter ao cristianismo, Frigga, a deusa da fertilidade e do amor, foi transformada em bruxa. Para se vingar, passaram a dizer que ela se reunia nas sextas-feiras com outras 11 bruxas e o demônio (13 entidades), para rogar pragas sobre os humanos. Nasceu, então, a Sexta-feira 13 como “o dia de azar para a humanidade”. Na verdade, foi mais uma demonização da força do feminino.

Qual o significado do número 13?

Tanto para a Numerologia quanto para o Tarot e a Astrologia, não há nada de especial em uma Sexta-feira 13. No entanto, há questões que podem ser consideradas nesta data. De acordo com o numerólogo do Personare, algumas pessoas podem se sentir desafiadas na Sexta-feira 13.

Enquanto os números 1 e 3 (que formam o 13) simbolizam coragem, liberdade, otimismo e festividade, o 4 (resultante da soma 1+3) indica justamente o oposto — praticidade, perseverança, determinação e planejamento.

"Então, o conflito está deflagrado dentro do próprio número 13. Há luta entre o risco e a segurança. Mas vale lembrar que isso vale para qualquer dia 13, e não apenas para a sexta-feira 13", explica Yub Miranda.

No Tarot, o 13 é o número do arcano “A Morte”. E essa carta representa a necessidade de mudanças, de sair da zona de conforto. Quem não se sente à vontade para mudar hábitos e situações em sua vida, tende a não gostar desta simbologia.

A Astrologia também não considera a Sexta-feira 13 como um dia de azar — ou qualquer outro simbolismo especial.

"Na Astrologia, nos guiamos pela influência dos astros apenas. Dias como o portal de 22/02/22 (relembre aqui!) ou a Sexta-feira 13 não possuem um significado específico", afirma Naiara Tomayno.

A Astrologia é baseada nos mitos gregos e romanos, enquanto o mito da Sexta-feira 13 nasceu na mitologia nórdica, com a deusa Frigga e Odin. Ou seja, são conhecimentos de diferentes origens.

 Mas existe uma semelhança: Frigga é a deusa da fertilidade, amor e união, assim como Vênus na mitologia romana (e Afrodite na grega). Sexta-feira é um dia regido por Vênus, portanto, trata dos mesmos assuntos de Frigga.

O que fazer na Sexta-feira 13

Deixando de lado as superstições sobre a data, podemos analisar o céu astrológico da Sexta-feira 13 de maio de 2022. Neste dia, Lua em Libra faz oposição à Quíron e trígono a Saturno em Aquário, por isso, é um bom momento para curar feridas sobre nós e aprender a arcar com as responsabilidades nos relacionamentos.

"Esta Sexta-feira 13, portanto, pode ser ótima para fazer rituais de aceitação, estabelecer compromissos nos relacionamentos e saber ouvir o outro, mas sem se anular", sugere Naiara.

Além disso, analisando a data pela Numerologia e pelo Tarot, fica evidente que, por trás dos medos, a mensagem é que é preciso saber arriscar com confiança e planejamento, rumo ao que precisa ser mudado e reestruturado em nossa vida. Tais mudanças pedem coragem e, ao mesmo tempo, pés no chão.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Globo

Só com luta de negros foi possível abolir escravidão, diz especialista

O fim da escravidão legalizada no Brasil foi um processo construído por pessoas negras, um ponto que especialistas consideram fundamental ser lembrado no dia 13 de maio, data da abolição da escravidão.

“Ao longo das últimas décadas, têm aumentado as percepções sobre a ação política dos escravizados, inclusive o próprio 13 de maio”, enfatiza o psicólogo Márcio Farias, que coordena a coleção Clóvis Moura na Editora Dandara.

O 13 de maio é alvo de disputas por ser uma data oficial usada como uma espécie de “ação redentora de uma elite, dos setores dominantes, frente ao que foi o horror da escravidão”, diz Farias. Segundo o pesquisador, por isso, os movimentos negros precisaram contestar a celebração no sentido em que a abolição estava sendo apresentada como uma benesse concedida pela monarquia à população negra.

“Talvez seja uma data das mais emblemáticas naquilo que são as disputas de projetos de país colocados, de um lado, por setores das elites dominantes, classes possuidoras de riquezas e poder, e por outro lado também reflete como os setores da classe trabalhadora, ao longo do século 20, foram se posicionando frente a essa data, como uma plataforma de disputa de projeto de sociedade”, comenta.

O historiador Rafael Domingos Oliveira, que faz parte do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Afro-América, destaca que a promulgação da Lei 3.353, em 13 de maio de 1888, acontece em um contexto histórico amplo, que envolve séculos de luta das pessoas escravizadas. “O percurso histórico até ela [Lei Áurea] foi muito mais longo e, se quisermos ser rigorosos, começou com a primeira pessoa a ser escravizada e que, certamente, tentou resistir de todas as formas à nova condição a que estava sendo submetida. Desde então, foram muitas as estratégias de resistência -- individual e coletiva – de que as populações escravizadas lançaram mão para conquistar sua liberdade.”

Primeiro movimento social

De acordo com o historiador, a pressão para o fim da escravidão veio de diversas formas, desde a resistência direta até os movimentos que lutavam a partir da imprensa, da política e do Judiciário. “A contribuição dos movimentos abolicionistas foi, sem dúvida, fundamental para isso. Outro fator foi a tensão constante causada pela violência da escravidão, tensão geralmente resumida no medo que a classe senhorial cultivava de que revoltas e rebeliões pudessem eclodir a qualquer momento”, lembra.

“Há uma pesquisa feita pela professora [da Universidade de São Paulo] Angela Alonso que mostra que o primeiro movimento social brasileiro foi o movimento abolicionista. Ela percorre, no livro dele, o período de 1868 a 1888 mostrando as diferentes estratégias e táticas do movimento social abolicionista para que se chegasse em 1888 com a abolição”, acrescenta o sociólogo e curador de conhecimento na Inesplorato, Túlio Custódio.

No entanto, em relação à luta contra a escravidão e pelos direitos da população negra, o sociólogo considera mais importante o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, data da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. “Nós temos o 20 de novembro como uma data mais fundamental, porque é uma data que conecta com a grande luta, ou com uma perspectiva mais ampla da luta contra a escravidão, contra o racismo, contra a situação das pessoas negras em um contexto colonial e racista do Brasil”, enfatiza.

Porém, é preciso, segundo Custódio, lembrar que promulgação da lei que encerrou o período escravista no país não foi uma iniciativa da princesa Isabel, responsável pela assinatura do documento oficial, mas, sim uma luta de muitos anos de figuras negras importantes, como José do Patrocínio, Luiz Gama e André Rebouças.

Sem direitos

Apesar dos esforços dos abolicionistas, o processo de abolição, no entanto, acabou promovendo a desigualdade racial no Brasil pelas décadas seguintes até os dias atuais, diz Domingos Oliveira. “O projeto de redistribuição de terras, defendido por André Rebouças e Joaquim Nabuco, que poderia perfeitamente ser entendido hoje como reforma agrária, estaria associado à emancipação da população escravizada. O projeto, como sabemos, nunca foi para a frente e, até hoje, o Brasil é um dos únicos países de formação agroexportadora que nunca realizou a reforma agrária”, exemplifica Oliveira sobre as propostas que chegaram a ser discutidas à época.

A forma como a abolição foi feita não garantiu, segundo Farias, dignidade e direitos, muito menos reparação às pessoas que sofreram com a escravidão. “Esse projeto foi o vitorioso. Um projeto em que as cidadanias foram mutiladas para que uma nova forma de exploração do trabalho do ponto de vista formal se instaurasse, mas mantendo formas arcaicas de relações sociais”, ressalta.

“É só pensar na [Rua] 25 de Março”, exemplifica Farias, ao falar da região de comércio popular no centro da capital paulista. “Você tem lá toda uma tecnologia disponível para compra, consumo, mas as pessoas que vendem, em geral, estão em condições de trabalho bem precárias. Em uma ponta, o mais alto nível da produção, e em outra, as relações mais arcaicas de trabalho. Essa é uma imagem que retrata quais são os reflexos do 13 de maio ainda hoje. Um projeto que a relação de superexploração da força de trabalho está muito relacionada com o racismo”, ressalta.

Mesmo considerando o contexto adverso, o pesquisador destaca a capacidade de organização dos movimentos negros que mantiveram a luta por direitos no século 20 e continuam nestas primeiras décadas do 21. “A população negra, mesmo colocada em posição de informalidade, perene de superexploração enquanto classe trabalhadora pós-13 de maio, ela se organizou, se associou. Teve espaços de associação que permitiram a ela não só se reconstituir como grupo social, enquanto classe, mas, acima de tudo, reelaborar projetos”, acrescenta Farias.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Autoridades e empresas fracassaram diante dos furtos de celular

Assaltos crescem nas regiões metropolitanas. Consumidores precisam ‘se virar’ para proteger aplicativos de bancos e redes sociais. Algumas pessoas têm ‘smartphone fixo’.

Só se fala disso: o aumento dos furtos de celular em regiões metropolitanas. Os cidadãos estão com medo de usar o smartphone no banco de trás do carro, pois uma mão misteriosa pode surgir a qualquer momento para “catar” o aparelho e imediatamente fazer transações financeiras. A situação chegou num ponto em que fica evidente o fracasso das autoridades e das empresas – sejam bancos, operadoras de telefonia ou fabricantes de smartphone.

Num dos casos mais recentes, um morador de São Paulo teve prejuízo de mais de R$ 140 mil. Os criminosos rapidamente movimentaram diversas contas em bancos tradicionais e até mesmo fintechs, que teoricamente deveriam estar mais bem preparadas para lidar com os desafios do universo digital. A situação só foi resolvida depois que o absurdo se tornou público, com milhares de likes e comentários nas redes sociais.

O consumidor se sente sozinho, ameaçado pela criminalidade e abandonado pelas organizações que deveriam protegê-lo. Ele precisa se precaver com a adoção de medidas que diminuem a conveniência de utilizar o smartphone. Tem gente que chegou ao cúmulo de adotar o “smartphone fixo”, que permanece em casa logado nos aplicativos que mexem com dinheiro.

Não deveria ser assim. O problema aqui é – acima de tudo – de segurança pública. As autoridades prometem medidas para coibir os assaltos, mas na realidade só temos notícias de aumento no número de casos. Basta abrir o Instagram ou o WhatsApp para ver amigos se queixando da violência e do prejuízo.

O poder público fracassou. Com isso, as pessoas recorrem às ferramentas digitais dos próprios celulares para tentar se resguardar. Um dos grandes mistérios tem a ver com a biometria: até agora ninguém conseguiu explicar exatamente como os bandidos conseguem burlar essa forma de autenticação para movimentar somas financeiras.

Alguns especialistas sugerem que os usuários não estão adotando todas as defesas digitais. No entanto, cabe ponderar que são muitas as nossas preocupações do cotidiano... fica inviável lembrar de todas as etapas para desbloquear e utilizar o aparelho que se tornou melhor amigo de muita gente.

Existe uma série de equívocos:

  • Bancos: não agem rapidamente para travar as transações. Há diversos relatos de clientes que entraram em contato e pediram bloqueio dos cartões e das contas bancárias, mas que, mesmo depois deste aviso, viram os bandidos causarem prejuízos financeiros. Cadê o gerenciamento de risco e a inteligência artificial para ter certeza de que o próprio cliente tentando movimentar importâncias 20, às vezes 30 vezes maiores do que o habitual?
  • Operadoras de telefonia: demoram para bloquear a linha telefônica. Algumas vítimas dizem que o procedimento leva de quatro a seis horas, quando deveria ocorrer em questão de minutos, segundos. Sabemos como é essencial tirar do criminoso a possibilidade de acessar a rede de telefonia. Desconectar a linha de celular impede o recebimento das mensagens SMS com códigos para verificação em duas etapas.
  • Fabricantes de celular: parecem preocupadas com o desenvolvimento de novas ferramentas que algumas pessoas classificariam como “perfumaria” enquanto não encaram a busca de soluções mais adequadas ao cenário brasileiro. Eu mesmo já conversei com os maiorais desta indústria. Perguntei o que estava sendo feito para impedir, por exemplo, que o ladrão consiga trocar a senha daquela conta de email que fica vinculada ao sistema do smartphone. Até hoje não tive uma resposta contundente.

Diante deste cenário caótico e pouco animador, o usuário precisa correr para instalar um app com senha extra para aplicativos que lidam com grana. Também tem que dominar a ferramenta de Tempo de Uso para impedir que os criminosos consigam ver os emails mais recentes. E ainda deve memorizar o novo PIN do chip de telefonia, já que a combinação padrão da operadora virou velha conhecida dos ladrões.

Passou da hora de ver o poder público e as empresas deste circuito digital se unirem para pensar soluções em conjunto. É necessário um movimento robusto de combate à criminalidade em todas as pontas: desde o assalto físico até as ações nos sistemas digitais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

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Como o poder de compra de R$ 200 diminuiu e esvaziou carrinho

Quem faz as contas já reparou: os preços nos supermercados estão cada vez mais altos. Em abril, a prévia da inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA-15, acumulou alta de 12,03% em 12 meses.

Entre os itens que mais subiram no período, a cenoura leva o troféu, com alta de 195%. Tomate e abobrinha completam o pódio, subindo 117,48% e 86,83%, respectivamente.

Se você acha que consegue colocar cada vez menos compras no carrinho do mercado, não é só uma impressão: o valor do dinheiro está "encolhendo" mesmo. Especialmente na hora de comprar alimentos e bebidas.

Custo do mercado explodiu

Para demonstrar como a alta da inflação afeta diretamente o poder de compra dos brasileiros, o g1 fez uma comparação entre a quantidade máxima de itens que era possível colocar no carrinho do supermercado com R$ 200 em março de 2020, 2021 e 2022, considerando os valores médios de produtos básicos.

Os preços foram divulgados por uma parceria entre o Procon-SP e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Foram escolhidos, a partir dos itens da cesta básica:

  • 13 produtos entre alimentos (arroz, feijão, café, ovo, carne, frango, leite, batata, pão francês, açúcar, óleo, farinha e margarina);
  • 2 itens de higiene (papel higiênico e creme dental); e
  • 2 para limpeza (sabão em pó e limpador multiuso).

Em março de 2020, para encher o carrinho com esses itens, o consumidor precisava de R$ 126,28. Já em março deste ano, eram precisos R$ 189,52 – uma alta de 50%.

Mesmo carrinho de compras salta mais de R$ 60 em dois anos — Foto: G1

Com a disparada de preços, o brasileiro que vai ao mercado com R$ 200 sai hoje com o carrinho bem mais vazio que há dois anos.

Na simulação feita pelo g1, seria preciso deixar na prateleira em março deste ano (na comparação com 2 anos antes):

  • 1 dúzia de ovos
  • 1 kg de feijão
  • 1 litro de leite
  • 1 kg de carne
  • 1 pacote de papel higiênico
  • 1 kg de frango
  • 1 pacote de açúcar
  • 1 limpador multiuso
  • 1 litro de óleo de soja
  • 1 kg de farinha de trigo
  • 1 margarina 

Explicações para a alta

De acordo com o Procon-SP, as variações de preços dos produtos da cesta básica aconteceram por motivos diversos. Entram na conta: excesso ou escassez na oferta ou demanda, preços de commodities, variações do câmbio, formação de estoques e desoneração de tributos, além de questões sazonais e climáticas.

A batata, por exemplo, que saltou de R$ 4,80 o quilo para R$ 6,35 entre os 12 meses, foi afetada pelo excesso de chuvas, que "provocou tanto a diminuição da colheita como a quebra de produtividade em algumas das regiões produtoras", diz o relatório do Procon.

Tomate, açúcar e feijão também sofreram com diminuição da área de produção. Para o açúcar, também contribuiu a maior demanda por etanol.

Já os preços de ovos e frango subiram porque os custos de produção aumentaram, sobretudo devido à valorização do milho e do farelo de soja.

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

 

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Rock in Rio terá palco 100% reciclável

Após dois anos de pandemia, o Rock in Rio volta a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro. Hoje (6), a organização do evento apresentou o Palco Mundo, a principal e a maior estrutura para os shows do festival. A novidade é que o palco será feito em aço, com estrutura reutilizada e 100% reciclável. 

“Cada vez a gente mostra que é possível sonhar grande e fazer acontecer. Esse palco é mais um exemplo disso. A gente entende que nossa história vai inspirar a de outras pessoas. É essa história que a gente quer contar”, diz o CEO Rock In Rio, Luis Justo. 

Ele destaca que garantir a sustentabilidade e envolver todos os parceiros nessa política é uma das metas fixadas pelo festival. O palco este ano será feito em parceria com a Gerdau, a maior empresa brasileira produtora de aço. Segundo o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, a sustentabilidade é também uma preocupação da empresa. “Temos que implantar ações o mais rápido possível, para que possamos continuar usando recursos que existem no planeta e deixar para as gerações que vêm depois de nós”, afirma

Werneck e Justo participaram, hoje de manhã, de entrevista para detalhar a parceria no festival. 

Perguntado sobre possibilidade de manifestações políticas no evento, a exemplo do que ocorreu no Festival Lollapalooza, em São Paulo, em março deste ano, Justo ressaltou que a organização não tem nenhum posicionamento partidário. De acordo com o CEO, o Rock InRio “nunca teve e nunca terá nenhum tipo de posicionamento político”. Isto, no entanto, segundo ele, “não impede que pessoas tenham posicionamentos, [sejam] artistas ou público. É inerente à democracia e sempre esteve presente na história do festival”. 

Estrutura

No Palco Mundo, serão usadas aproximadamente 200 toneladas de aço, o equivalente à fabricação de 200 carros. O palco terá 30 metros de altura, similar a um prédio de dez andares, e 104 metros de largura, equivalente a duas piscinas olímpicas. 

O material será 100% reciclável, ou seja, a cenografia do Palco Mundo será eternamente reaproveitada quando deixar de ser palco, podendo se transformar em casas, edifícios, carros, centros hospitalares, entre outros. 

Ao todo, mais 1 de milhão de pessoas, incluindo catadores e cooperativas, estão envolvidas no processo de reciclagem da Gerdau. A maior parte ,73%, do aço da Gerdau é produzida a partir da reciclagem da sucata metálica. 

Rock in Rio

O Rock In Rio será nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro. Irão se apresentar no Palco Mundo artistas brasileiros e internacionais como Iron Maiden, Dream Theater, Sepultura, Post Malone, Jason Derulo, Marshmello,  Alok, Justin Bieber, Demi Lovato, Migos, Iza, Guns N ’Roses, Måneskin, The Offspring, CPM 22, Green Day, Fall Out Boy, Billy Idol, Capital Inicial, Coldplay, Camila Cabello, Bastille,  Djavan, Dua Lipa, Megan Thee Stallion, Rita Ora e Ivete Sangalo. Os ingressos estão esgotados. 

Desde 1985, o Rock in Rio teve 20 edições, no Rio de Janeiro e em outras cidades do mundo, como Lisboa, Portugal, Madrid, na Espanha, e Las Vegas, nos Estados Unidos, com apresentação de mais de 2,3 mil artistas e 10,2 milhões de pessoas na plateia além de 12 milhões de fãs online

A primeira edição do Rock In Rio foi em 1985, quando o país passava por transformações e saía de longo período de ditadura militar, desde 1964. Segundo Justo, a expectativa é que o festival deste ano, depois de dois anos de pandemia, tenha clima semelhante ao primeiro. “A gente vai estar preparado para a euforia”, diz.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Duas em cada três mortes de bebês poderiam ser evitadas no Brasil

O Brasil registra por ano 22,9 mil mortes de bebês de até 1 ano que poderiam ser evitadas se houvesse tratamento para doenças como diarreia.

O risco aumenta com a queda da cobertura vacinal. Os dados são do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância) que fez uma média dos números registrados entre os anos de 2018 a 2020.

A avaliação indica que duas em cada três mortes de bebês desta faixa etária poderiam ser evitadas no país com ações como vacinação, amamentação e acesso à atenção básica de saúde.

A pesquisadora do Observa Infância Patricia Boccolini lembrou que, em 2019, o Brasil perdeu o selo de erradicação de sarampo, por causa da queda na cobertura vacinal, inclusive para outras doenças. “A gente vem observando o aumento no número de casos, muitos deles evoluem para hospitalização”, disse em entrevista à EBC.

Patricia, que é vinculada ao Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), informou que, no período de três anos, foram contabilizadas mais de 1,6 mil internações decorrentes de sarampo, número que não era registrado desde o início dos anos 2000. Em igual período, foram 26 óbitos de crianças abaixo de 5 anos por causa da doença. “A gente já estava há anos sem ter uma morte sequer por sarampo no Brasil”, completou.

O estudo do Observa Infância, que identifica as causas de mortes evitáveis entre os bebês, utilizou o cruzamento de grandes bases de dados próprias, do Programa Nacional de Imunização (PNI) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, ambos do Ministério da Saúde.

“Nosso trabalho é perguntar a essas bases aquilo que a sociedade não pode ignorar: o que mata as nossas crianças? O que podemos fazer para evitar essas mortes?”, destacou Patrícia.

Imunização

O observatório procurou ainda avaliar a vacinação de crianças abaixo de 5 anos. Segundo a pesquisadora, foram analisadas informações de cada um dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros e foi possível concluir que há muita desigualdade na cobertura vacinal do país. “Essa desigualdade está relacionada, principalmente, com o acesso à atenção básica. Onde a atenção básica não chega, a queda da cobertura vacinal é mais acentuada”, apontou.

“À medida que a cobertura vacinal vem caindo nos últimos anos, onde tem uma melhor estrutura de atenção primária, esse número cai menos, ou seja, como é fundamental a atenção primária de saúde para manter a cobertura vacinal”, completou o pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) da Fiocruz, Cristiano Boccolini, que também participa do estudo.

O pesquisador acrescentou que mais da metade dos bebês mortos por ano poderiam ter sido salvos por um pré-natal adequado e uma boa atenção das gestantes no pós-parto. Cristiano defendeu ainda o fortalecimento de políticas públicas para promover a amamentação na primeira hora de vida e o aleitamento exclusivo nos seis primeiros meses, porque há uma relação direta com a prevenção de grande parte dos óbitos infantis.

“No estudo que eu fui coordenador, do Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil, a gente observou que 62% das mães conseguem alimentar os seus filhos na primeira hora de vida em 2019. Isso está aquém dos 80% que a OMS [Organização Mundial de Saúde] recomenda”, revelou o pesquisador.

Cristiano Boccolini destacou ainda a questão das propagandas que exaltam fórmulas que substituem o aleitamento materno.

“A gente tem uns gargalos que acontecem. Primeiro que tem um consumo excessivo de fórmulas infantis. A gente tem a indústria convencendo os médicos e as famílias a usarem fórmulas infantis, ao invés, de amamentarem os seus bebês. Aquelas mães que conseguem manter o aleitamento, tem um segundo gargalo que é a licença maternidade que hoje está em quatro meses. As empresas do governo federal e alguns governos estaduais adotam o conceito de empresa cidadã que estende a licença maternidade por seis meses, mas a pessoa precisa estar em trabalho formal, o que não é o caso da maioria das mães”, disse, destacando a importância do fortalecimento da rede de apoio às mães na atenção primária.

Diarreia e pneumonia

O trabalho indicou também que, entre 2018 e 2020, o Rio de Janeiro foi o município brasileiro com maior número absoluto de óbitos (20) por diarreia entre bebês de até 1 ano, seguido de Belém (19), Manaus (14); e Fortaleza e São Paulo (13). Na mesma faixa etária, a capital fluminense ficou em segundo lugar (62) entre os municípios com maior número absoluto de mortes por pneumonia, atrás apenas de São Paulo (99). “Com a ampliação dessa Atenção Básica à Saúde a gente conseguiria reduzir bastante essas mortes”, afirmou o pesquisador.

“A gente está na semana de campanha do sarampo e é importante frisar que os pais levem as crianças para vacinar. A gente está vindo de anos sucessivos de queda e precisa resgatar. A campanha é um bom momento para lembrar que quem tomou a primeira dose precisa tomar a segunda. Quem não tomou nenhuma já toma a primeira. É importante conscientizar a população neste sentido”, alertou a pesquisadora.

Observa Infância

De acordo com a Fiocruz, o Observatório de Saúde na Infância “é uma iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos”. A intenção é ampliar o acesso à informação qualificada e facilitar a compreensão sobre dados obtidos junto a sistemas de informação nacionais.

O observatório reúne pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase) da Faculdade de Medicina de Petrópolis, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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