Usuários de redes sociais publicam fotos de um fenômeno curioso visto no céu da Nova Zelândia na noite deste domingo. A incomum forma espiral azulada deixou os moradores intrigados quanto ao que pudesse ser e levantou dúvidas sobre sua verdadeira origem.
O físico Richard Easther, da Universidade de Auckland, disse ao jornal The Guardan que embora este episódio seja "estranho", ele é "facilmente explicável”. Easther explicou que essas "nuvens de aparência completamente maluca" se forma quando um foguete carrega um satélite em órbita. No caso, ele comentou que o fenômeno da vez foi causado pelo lançamento de um foguete da SpaceX, empresa de Elon Musk, realizado na Flórida, EUA, algumas horas antes.
— Quando o propelente é ejetado pelas costas, você tem o que é essencialmente água e dióxido de carbono; que forma brevemente uma nuvem no espaço que é iluminada pelo sol — afirmou Easther. — A geometria da órbita do satélite e também a maneira como estamos sentados em relação ao sol: essa combinação de coisas foi perfeita para produzir essas nuvens de aparência completamente maluca que eram visíveis da Ilha Sul.
A SpaceX lançou um foguete Falcon 9 transportando satélites Globalstar DM15. Conforme ele soltava sua carga, girava e liberava combustível, deixando um rastro de vapor que refletia a luz do sol. A pluma iluminada do foguete criou o redemoinho azul visível. Segundo a Sociedade Astronômica New Plymouth, um depósito de combustível foi a causa mais provável da espiral.
“A espiral que foi vista no céu nesta noite [dia 19] por volta das 19h30 era provavelmente um depósito de combustível ou uma pluma de escape de um lançamento de foguete SpaceX”, diz o post no Facebook.
Observador de estrelas, Alasdair Burns, disse ao portal local Stuff que a espiral foi "absolutamente bizarra".
— E muito, muito devagar, serenamente movendo-se para o norte através do céu noturno e então meio que se dissipando enquanto ia — acrescentou.
Por - O Globo
Uma companhia alemã chamada Milivié começou um plano de negócio ousado, mas com um produto bastante conhecido: o Fusca. A startup anuncia a criação do Milivié 1, um restomod (uma versão moderna de um carro clássico) baseado no antigo VW.
As primeiras infos (e imagens) apontam um design retrô contemporâneo, motor a combustão, câmbio de Porsche e painel de Mercedes-Benz. O preço espanta: 570 mil euros por cada um – ou mais de R$ 3 milhões na conversão direta.
Pelos sketches, o Milivié 1 manterá o desenho clássico, mas terá algumas modernidades como faróis lanternas e luzes de neblina de LED, maçanetas embutidas, retrovisores aerodinâmicos com luz de seta integrada, aerofólio do tipo ducktail (inspirado nos Porsche), sensores de estacionamento dianteira e traseiro, escape centralizado de titânio e rodas de 19 polegadas de cinco raios. A empresa alemã diz que manterá carroceria e assoalho intactos – o carro é baseado no Fusca 1303 que não veio ao Brasil.
O motor? Não de eletricidade. Será um repaginado boxer quatro cilindros 2.2 litros refrigerado a ar com carburação dupla da Weber e sistema de escapamento de inox. A Milivié não revelou a potência, mas disse que o câmbio será automático de quatro marchas utilizado no Porsche Carrera 2. A transmissão manual também será oferecida como opcional.
Milivié 1 é baseado no Fusca e será produzido a partir de 2023 até 2025 — Foto: Divulgação
Por dentro, no entanto, nada a ver com um Fusca original. O Milivié 1 terá duas modernas telas de 12,3" (do painel de instrumentos digital e outra da central multimídia própria da empresa alemã), acabamento em madeira, entradas USB, ar-condicionado, carregamento de smartphone por indução e visual para lá de minimalista. Os logotipos da VW, claro, foram substituídos pelo os da companhia.
A Milivié, fundada pelo engenheiro Jonathan Engler, só vai produzir 22 unidades do Fusca moderno, mas só a partir de julho de 2023 – com duração até maio de 2025. O número é uma alusão aos mais de 22 milhões de Fusca feitos pela Volkswagen.
Por - Auto Esporte
O primeiro Simpósio Global de Soluções Sustentáveis para Água e Energia, realizado na semana passada em Foz do Iguaçu (PR), contou com a participação de representantes de 22 países.
Na avaliação dos organizadores, o evento mostrou que há, em diversas partes do planeta, experiências inovadoras que confirmam ser possível o uso sustentável de água e energia
Um dos frutos a serem colhidos do encontro será a renovação de um acordo assinado entre a empresa Itaipu Binacional e o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN Desa), visando “avançar ainda mais as metas e objetivos previstos no acordo de cooperação original, para o período crítico de 5 anos (2022-2026) da Década de Ação das Nações Unidas para o alcance dos ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável]”.
A expectativa é de que, com a renovação da parceria (a ser oficializada ainda em 2022), seja possível expandir a Rede Global para Soluções Sustentáveis de Água e Energia, de forma a incorporar todos os outros ODS, em particular o ODS 13 (mudanças climáticas) e o ODS 15 (ecossistemas terrestres).
A Rede Global para Soluções Sustentáveis de Água e Energia foi fundada em 2018, com o objetivo de “compartilhar boas práticas e experiências com instituições e governos de todo o mundo, a fim de conectar as metas dos ODS 6 (água) e 7 (energia) aos demais que compõem a Agenda 2030 das Nações Unidas”. Atualmente, a rede conta com a participação 23 membros.
Simpósio
O primeiro Simpósio Global de Soluções Sustentáveis para Água e Energia teve, entre seus objetivos, o de compartilhar e explorar, com especialistas e representantes de entes públicos e privados, as melhores práticas em relação ao uso sustentável de água e energia. Durante a semana, debates foram promovidos tanto do lado brasileiro, em Foz do Iguaçu, como do lado paraguaio, em Hernandárias.
Os debates abrangeram temas como o das mudanças climáticas; conservação e aproveitamento com base em novas tecnologias; além de outros temas relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
“Vimos soluções em água e energia que não estão só no papel, estão sendo implementadas. Isso nos mostra como somos capazes de alcançar um desenvolvimento sustentável”, disse o líder da Equipe de Energia Sustentável da UN Desa, Minoru Takada.
“Pudemos ver exemplos bem-sucedidos de manejo de territórios e de água. Essas iniciativas são fundamentais para estabelecermos estratégias para ultrapassar possíveis crises”, acrescentou o diretor de Coordenação brasileiro da Itaipu, Luiz Felipe Carbonell.
Consenso
Uma minuta com as principais conclusões do encontro foi anunciada pelo especialista em Desenvolvimento Sustentável da UN Desa Martin Niemetz. O documento apresentou o que foi considerado “consenso entre os países participantes”, no caso, Argélia, Bolívia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Espanha, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, Gana, Guatemala, Índia, Líbano, Nepal, Omã, Paquistão, Quênia, Sudão, Suíça, Tajiquistão e Tunísia, além de Brasil e Paraguai.
Entre os dez pontos constantes da carta, Niemetz destacou a “necessidade de sinergia para a cooperação na mitigação de problemas climáticos; fortalecimento de políticas de longo prazo para as questões envolvendo água e energia; e concentração de esforços e recursos financeiros para ampliar e acelerar o investimento em soluções inovadoras, como hidrogênio verde”.
Por - Agência Brasil
No ano passado, com as restrições do segundo ano da pandemia de covid-19, a convivência de muitos casais foi colocada à prova, e os cartórios brasileiros registraram mais de 80 mil divórcios extrajudiciais.
Mas 2021 foi também o primeiro ano completo em que o ato oficial de separação pôde ser feito inteiramente pela internet, fator que pode ter contribuído para esse número recorde.
Com o impulso dado pelo distanciamento social e a regulamentação dos serviços cartoriais por meio online, feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda no primeiro ano de pandemia, os casais passaram a ter a opção de resolver toda burocracia sem precisar se encontrar.
O primeiro divórcio extrajudicial inteiramente online foi realizado por um cartório de Sobradinho, no Distrito Federal, em junho de 2020. A partir daí, a ideia de se separar sem precisar se encontrar com a outra parte veio para ficar. Ainda que pandemia perca força, o divórcio extrajudicial online vai continuar disponível em cartórios de todo o país.
“Os benefícios para os casais que adotam essa modalidade são diversos, como, por exemplo, a celeridade no procedimento e a prevenção ao próprio casal que não deseja se encontrar pessoalmente em razão de brigas e desentendimentos, evitando discussões desnecessárias no momento da assinatura”, explica o advogado Benito Conde, especializado em Direito de família. “A adesão a esse sistema é mais saudável para ambas as partes”, avalia ele, que disse sempre indicar o procedimento a seus clientes.
O serviço já se encontra incorporado à plataforma e-Notariado, que viabiliza os atendimentos virtuais pelos cartórios. Ainda assim, nem todos os estabelecimentos estão aptos a realizar o divórcio online, e os interessados devem buscar algum que tenha aderido ao sistema e possua a estrutura necessária.
Condições
O divórcio extrajudicial em cartório existe desde 2007. O procedimento é, em geral, mais barato e mais rápido que um divórcio levado à Justiça, onde as partes ficam à mercê de prazos processuais, recursos, agenda de audiências e outras contingências que podem levar o procedimento a durar anos.
Na versão online, ainda mais rápida, as exigências são as mesmas de qualquer divórcio extrajudicial. É obrigatório, por exemplo, que ao menos um advogado participe do processo, sendo o profissional responsável pela redação de um acordo extrajudicial entre o casal. O defensor pode ou não ser compartilhado entre as partes, e deve estar presente também na videoconferência necessária para selar o ato.
Outra exigência é que a separação seja inteiramente consensual, estando as partes em plena concordância sobre cada um dos termos do acordo. “Sejam eles acerca da partilha dos bens, arbitramento ou não de pensão alimentícia e eventuais indenizações”, afirma o advogado. Qualquer divergência, por mínima que for, impede a realização extrajudicial do divórcio e o processo passa a exigir a intermediação de um juiz.
O divórcio extrajudicial, seja online ou presencial, também não pode ser feito se o casal tiver algum filho menor de idade, ou algum dependente maior de idade considerado incapaz. Nesses casos, é preciso que o Ministério Público dê seu parecer sobre os termos do divórcio, defendendo os interesses dos menores ou incapazes.
O mesmo ocorre caso haja uma mulher grávida envolvida, pois o nascituro também precisa ter seus interesses preservados pelo Ministério Público. Em alguns estados, como São Paulo, é possível realizar o divórcio extrajudicial mesmo com filhos menores, desde que a situação da guarda já tenha sido resolvida judicialmente.
Justiça online
Ainda que implique um processo mais caro e demorado, é possível que separação pela via judicial também seja realizada de forma online. Isso porque, em função da pandemia, muitas audiências foram transferidas para o formato de videoconferência, e a tendência é que esse movimento se mantenha ou mesmo se intensifique daqui por diante.
O processo judicial pode ser a alternativa mais viável para casais com poucos recursos financeiros, pois é possível pleitear o benefício da Justiça gratuita, que pode ser concedida pelo juiz, afastando a necessidade do pagamento das custas do processo.
por - Agência Brasil
Corpus Christi é uma solenidade religiosa cristã que celebra a instituição da eucaristia, um sacramento católico em que os fiéis recebem uma pequena partícula e a consomem, acreditando ser o próprio corpo de Jesus.
O Dia de Corpus Christi, comemorado este ano no dia 16 de junho de 2022, é uma data comemorativa móvel, mas sempre celebrada numa quinta-feira.
De acordo com a lei, este dia não é considerado feriado nacional, mas um ponto facultativo, o que significa que cabe a cada estado ou município dar os funcionários o dia de descanso. No caso dos feriados, o descanso é obrigatório.
Sua ocorrência anualmente é 60 dias depois do domingo de Páscoa, que é também na primeira quinta após o Domingo da Santíssima Trindade.
Significado de Corpus Christi
Corpus Christi significa “corpo de Cristo” e essa data lembra o ato, registrado na Bíblia, realizado por Jesus na Quinta-Feira Santa, véspera da sua morte, quando ceou com os seus discípulos, e ao partir o pão e partilhar o vinho, disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo. Tomai e bebei, isto é o meu sangue.”.
Essa ocasião histórica é considerada aquela em que o sacramento da eucaristia foi instituído. Por isso, nas missas, os padres reproduzem a partilha do pão e do vinho no altar, dizendo as mesmas palavras ditas por Jesus.
Nesse momento, as hóstias - partículas de farinha -, bem como o vinho utilizados na missa, se tornam respectivamente o corpo e o sangue de Jesus, a eucaristia, o que na Teologia é chamado de transubstanciação.
História e origem da celebração
A origem do Corpus Christi é belga e remonta ao século XIII. A data foi instituída pelo Papa Urbano IV através da Bula “Transiturus de Hoc Mundo”, de 11 de agosto de 1264, tendo sido promulgada em 1317 pelo Papa João XXII.
Tudo aconteceu quando, aos 16 anos, Santa Juliana de Cornillon teria recebido a primeira revelação do desejo de Jesus em instituir uma festa litúrgica pelo seu corpo.
Anos depois, quando era superiora de um convento, Juliana de Cornillon partilhou com outros religiosos a sua visão. Gradualmente, a comemoração se tornou uma festa nacional na Bélgica, até que passou a ser comemorada pela igreja católica em todo o mundo e oficialmente instituída pelo papa após o Milagre de Bolsena, em 1264.
Em 1264, um padre que vivia angustiado por não acreditar fielmente na transubstanciação, presenciou uma hóstia derramar sangue enquanto celebrava a missa. Impressionado, o padre comunicou o papa sobre o ocorrido, que mandou um bispo recolher a relíquia.
Isso impulsionou a comemoração do Corpus Christi por toda a igreja e não só na Bélgica, como até então era feito. No entanto, o Papa Urbano IV morreu em outubro de 1264, o que atrasou a adoção oficial da data. Somente em 1311, no concílio geral de Viena, o assunto foi retomado pelo Papa Clemente V e, em 1317, foi finalmente promulgada a celebração do Corpus Christi em todo o mundo.
Como a data é comemorada no Brasil?
No Brasil, o Corpus Christi é comemorado com missas e procissões, as quais são abrilhantadas com os extensos tapetes feitos pelos fiéis que se esmeram para ver Jesus passar.
Na procissão, o padre pisa no tapete transportando o ostensório, onde uma hóstia consagrada é colocada - chama-se o Santíssimo Sacramento - que sai em exposição para ser objeto de adoração.
Utilizando flores, serragem, areia e farinha tingidas, borra de café e materiais reciclados, as pessoas se preparam meses antes para a confeção desses tapetes. As suas imagens representam principalmente cálices, pão e vinho, pombos e a cruz.
As nossas tradições de celebração do Corpus Christi têm origem portuguesa, surgindo após a colonização.
Na última semana, a história de uma suposta cidade perdida na Amazônia ganhou as redes sociais. A teoria, classificada como infundada por especialistas, trata de uma civilização que teria habitado a região da floresta há mais de 450 milhões de anos.
— Há 450 milhões de anos não existia nem América do Sul, Cordilheira dos Andes, e as evidências mais antigas da nossa espécie (Homo sapiens) não chegam nem a 1 milhão — diz Eduardo Neves, professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, que estuda a região amazônica há 35 anos.
No período referido pela teoria, os atuais continentes ainda não existiam e estavam unidos na chamada Pangeia. Como explica Neves, a humanidade também estava ainda longe de dar os primeiros passos. Os mais antigos fósseis de Homo sapiens já encontrados datam de 300 mil anos atrás, apenas uma fração dos supostos 450 milhões de Ratanabá.
A cidade perdida de Ratanabá também teria sido erguida, segundo as informações que circulam nas redes, pela civilização Muril, da qual não se tem registros em revistas científicas.
As imagens usadas para ilustrar a cidade perdida teriam pouca base na realidade, segundo o arqueólogo. Elas mostram grandes construções douradas e reluzentes feitas de rocha e ouro, materiais dificilmente encontrados na região na proporção necessária para erguer uma cidade desse tamanho.
A origem da teoria de Ratanabá está em uma série de publicações nas redes da entidade Dakila Pesquias, que afirma ter feito a descoberta da cidade perdida. O grupo, fundado por Urandir Fernandes de Oliveira, já teve o nome associado a outras teorias que acabaram por virar meme, como o caso do ET Bilu, conhecido pela frase 'busquem conhecimento'. Apesar disso, a história ganhou as redes e foi replicada por diferentes influencers e canais no Twitter, Tik Tok e Youtube.
Ratanabá aparece em muitos comentários como uma suposta justificativa para o interesse de países estrangeiros na Amazônia, que desejariam as riquezas míticas da civilização Muril.
— Essa ideia que é uma cidade de ouro que vai pagar a dívida externa do Brasil é uma fantasia — diz Eduardo Neves, apontando para a raridade de se encontrar artefatos de metal na Amazônia.
Viralizou nas redes
Publicações sobre Ratanabá começaram a ganhar força nas redes sociais no último final de semana e rapidamente se tornaram alvo de memes. Entre os que fizeram postagens sobre o assunto está o ex-secretário de Cultura Mário Frias, que chegou a ter uma reunião como Urandir Oliveira em 2020.
Em outras postagens, o assunto foi motivo de piada.
Arqueologia (de verdade) na Amazônia
Apesar da teoria de Ratanabá ser infundada, pesquisas arqueológicas recentes mostram que a Amazônia pré-colombiana tinha assentamentos indígenas dotados de certo grau de complexidade, a ponto de serem classificados como urbanos por alguns arqueólogos. No entanto, segundo Eduardo Neves, não são exatamente cidades como entende o senso comum:
— Existem evidencias de urbanismo no Alto Xingu, na Bolívia, Amazônia equatoriana. Mas, quando as pessoas pensam em cidade antiga, elas pensam no modelo de uma pólis grega, de uma cidade murada. Aqui, eram cidades dispersas, com baixa densidade demográfica, da qual as pessoas saiam e voltavam. — explica arqueólogo.
Os achados indicam a existência de antigas estradas feitas pelas comunidades locais há pelo menos 2000 anos. Uma recente pesquisa publicada na revista Nature mostrou, através de um levantamento feito por um sistema de laser aéreo chamado de "Lidar", a existência de pirâmides de até 22 metros na região de de Llanos de Mojos, na Bolívia.
— São construções de terra. Antigamente, os arqueólogos iam ao campo e achavam que era tudo natural — explica Neves, apontando que outras construções de terra já foram identificadas em território brasileiro, como no Acre, graças aos avanços tecnológicos
Neves, que prepara uma pesquisa na Amazônia usando o "Lidar", se diz preocupado com o impacto que boatos de cidades míticas de ouro podem ter para a região:
— Imagina se começa a aparecer um monte de maluco lá atrás de ouro? Pode ser uma ameaça aos indígenas da região. Nossa pesquisa vai ser feita em conversas com as comunidades locais. É irresponsável fazer isso de outra forma, arqueologia não funciona mais assim.
Por - O Globo