Saiba como ajudar a criança a perder o medo de tomar vacina

Recentemente, o vídeo de um pai desconhecido tentando distrair uma criança antes que ela tome uma vacina ganhou a internet.

O rapaz faz carinhos na criança, brinca com seu rosto, dá beijinhos enquanto — sorrateiramente — a enfermeira aplica a agulhada nas perninhas da pequena. Para além do show de fofura, o vídeo também foi compartilhado por profissionais da enfermagem como um exemplo de bons procedimentos nesta visita às clínicas de imunização e salas de vacina — passo fundamental para a proteção da criança, mas um desafio grande para os pequenos.

Para ajudar famílias na hora de levar uma criança para receber as doses, a psiquiatra norte-americana Grace Farris transformou o medo do filho — em 2020, com 8 anos de idade — em uma história em quadrinho sobre como driblar seu medo de agulhas. Ela temia a aproximação das duas doses de imunizantes contra Covid-19 somados à também necessária vacina para o vírus influenza.

Entre as dicas que enumerou para acalmar o menino estavam as mesmas orientações que foram sugeridas por médicos ouvidos pelo EXTRA quando questionados sobre maneiras que facilitariam a vacinação dos pequenos. São elas: tentar distrair a criança, acalmá-la com conversas ou oferecer um desenho de sua preferência. Há, por exemplo, locais que vão além e incentivam os pais a dar um “abraço de urso” na criança, tudo em nome de criar um ambiente aconchegante. É natural, explicam os especialistas, temer levar as agulhadas, sobretudo para as crianças, que ainda não passaram por esse procedimento muitas vezes.

— Em primeiro lugar, o mais importante é a família controlar a própria ansiedade. Cada especialista te dirá uma abordagem, mas eu acho que o certo é chegar à clínica e pronto, sem ficar anunciando que vai — diz Claudio Len, médico pediatra da Clínica Len, em São Paulo. — É preciso dizer a criança que aquilo que ela está recebendo é uma proteção, um presente.

Reduza as expectativas

O pediatra acredita que antecipar para a criança que, por exemplo, “amanhã terá que tomar vacina”, pode causar uma ansiedade desnecessária. Ele também diz que ficar tentando medir a quantidade da dor, dizendo que será só uma picadinha tampouco fará sentido para os pequenos. É preciso, reafirma o médico, deixá-los viver a experiência com suas próprias impressões:

— É como tirar a habilitação ou passar no vestibular, etapas difíceis para chegar a coisas boas. É preciso ser verdadeiro, dizer que incomoda, mas que será para o bem da criança.

Agulha menos ameaçadora

Em geral, não há bala de prata para evitar que a criança se incomode, mas os laboratórios começam a se movimentar para apresentar algumas soluções, como explica Camila Vieira, coordenadora de enfermagem do Fleury Medicina e Saúde.

— Para os bebezinhos, propiciamos um ambiente em que a mãe faça a amamentação no momento da dose. É uma prática que acalma o bebê e deixa ele mais relaxado, assim como a mãe também fica mais tranquila. É praticamente uma analgesia — diz Camila, explicando o que a estratégia é diferente para crianças maiores, cuja amamentação não é mais uma opção:

— Estamos testando o uso de óculos de realidade virtual. É um apetrecho que a partir de cinco anos tem uma boa aderência, porque aí a criança entende o que está ocorrendo. As respostas dos meninos e meninas estão sendo positivas.

Há ainda o uso de um dispositivo vibratório acoplado a uma bolsa de água fria — o uso do apetrecho, afirma a enfermeira, ajuda a aplacar a dor física. Tudo, vale dizer, de maneira opcional. Em geral, a criança é estimulada a fazer algo que goste, levar um brinquedo de sua preferência ou cantar alguma música junto aos pais. Tudo em nome do conforto. Os médicos, contudo, reafirmam que trazer a criança para a conversa e deixá-la a par da importância da vacinação é uma medida absolutamente bem-vinda.

— Não pode mentir para a criança. A família é importantíssima nesse processo. É preciso explicar o que vai acontecer e que aquela medida é fundamental para a saúde. Ela tem que saber que aquilo é o melhor para ela. É um reforço positivo — diz Cláudia Lopes, pediatra infectologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa):

— Depois disso, é preciso acolher a criança e incentivá-la dizer que passar por isso a transforma em forte e poderosa.

O Centro de Controle de Emergências (CDC) dos EUA vai além e oferece um interessante guia para ajudar pessoas que tenham medo de agulhas — sejam elas crianças ou adultos. O órgão elenca como boas práticas oferecer cremes e sprays que levem à analgesia no local da dor, ou oferecer as vacinas mais dolorosas por último, quando há inoculação de mais de um antígeno por vez.

O CDC também diz que pode ser benéfico ter um amigo ou parente no momento da aplicação. Também é dito que mostrar vídeos com agulhas e seringas deve ser evitado, a não ser quando um profissional de saúde está manuseando esses itens justamente em alguma terapia para evitar o medo excessivo.

— Quando você consegue propiciar para a criança uma boa experiência, aumentam as chances que nas próximas vezes ela aceite melhor. Se a primeira aplicação é traumática o desafio é maior, justamente para tentar reverter esse medo — afirma Camila Vieira.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Extra

7 dicas para comprar na Black Friday sem se endividar ou cair em armadilhas

A Black Friday, que este ano ocorre em 25 de novembro, é uma ótima oportunidade para aproveitar as promoções e os descontos que o comércio varejista oferece, mas também é uma época que precisa de cuidados para não se endividar, comprar sem necessidade ou cair em armadilhas.

Segundo o educador financeiro Thiago Martello, fundador da Martello EF, muitas pessoas estão devendo neste momento. "Cerca de 80% estão endividadas e 30% têm liquidado suas contas com atrasos e, consequentemente, com juros", diz.

Soma-se a esse cenário – que merece comedimento na hora de gastar – que mais de 700 reclamações foram registradas no PROCON-SP no ano passado, cujos principais motivos incluem atraso ou não entrega do produto, pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.

Por essa razão, listamos algumas dicas para te ajudar nas escolhas e evitar problemas futuros. Confira!

 

1. Antes de comprar

Uma das principais orientações do Procon é ponderar se a compra de determinado item, ainda que em valor promocional, cabe no bolso e não comprometerá o orçamento. “Não é porque algo tem desconto que precisamos comprar”, alerta o educador financeiro. Partindo desse pressuposto, é recomendável fazer uma varredura de ofertas, usando os buscadores que monitoram os preços e ajudam a comparar os valores, além de mandar alertas quando o preço do produto diminuir.

 

2. Atenção aos detalhes

Além de uma boa pesquisa e estar atento às letras miúdas, que dificultam o acesso a informações importantes, Thiago sugere ainda usar cupons de desconto, preferir lojas que deem benefícios – por exemplo, menores taxas na primeira compra e ao compartilhar com amigos o consumo de produtos.

 

3. Evite golpes

Como muitas compras são feitas pela internet durante a Black Friday, o Procon alerta que, ao comprar por essa via, o consumidor deve prestar atenção na idoneidade de sites e perfis de redes sociais, que podem ser falsos ou oferecerem ofertas enganosas. Os dados do fornecedor, portanto, devem ser checados antes de qualquer compra ou contratação com atitudes simples: observar se a empresa tem endereço físico, consultar o CNPJ no site da Receita Federal e verificar se foi criada muito recentemente. Outra dica é consultar a lista “Evite esses Sites” disponibilizada pelo órgão.

Outro ponto importante é a forma de procurar o fornecedor. A recomendação, neste caso, é não clicar em links enviados por e-mail, WhatsApp ou mensagens. Não esqueça: é o consumidor quem deve buscar a loja ou o vendedor por iniciativa própria, de preferência em páginas oficiais. Uma boa dica é comprar em estabelecimentos que já são de sua confiança.

 
Planejar os gastos na Black Friday de acordo com sua renda é importante para não comprar por impulso itens desnecessários — Foto: Freepik / CreativeCommons

Planejar os gastos na Black Friday de acordo com sua renda é importante para não comprar por impulso itens desnecessários — Foto: Freepik / CreativeCommons

 

4. Programe os gastos

Após a pesquisa prévia sobre os preços dos produtos desejados, já é possível ter uma ideia dos gastos para as compras de Black Friday e verificar se a conta fecha com o seu orçamento. Thiago explica que cerca de 80% dos produtos adquiridos são por impulso – ou seja, oito a cada dez itens podem ficar sem uso em algum canto –, então é preciso foco para não cair em tentações. Se resolver adquirir um produto, o educador financeiro aconselha evitar o parcelamento.

 

5. De olho no pagamento

No caso de pagamento de uma compra por boleto bancário, é preciso conferir todos os dados antes de finalizar – nome da empresa, data, valores, CNPJ, etc. Se a opção for via PIX, o destinatário do pagamento também deve ser conferido com muito cuidado.

 

 

6. Prazo de arrependimento

É direito previsto pelo Código de Defesa do Consumidor a devolução do item adquirido no prazo de sete dias da compra ou da entrega. Nesse caso, orienta o Procon, o consumidor não deve ser cobrado por nenhum valor e, de preferência, deve registrar o pedido de cancelamento por escrito.

 

7. Problemas com a compra

Dados históricos do Procon mostram que os maiores picos de reclamação são próximos ou durante a Black Friday. Ao se deparar com situações em que se sente lesado, o consumidor deve colocar a reclamação de maneira oficial, segundo Thiago. O primeiro passo é entrar em contato com a empresa para registrar a demanda. Caso não haja uma solução, o consumidor pode recorrer aos canais apropriados, como o próprio Procon, Reclame Aqui e agências reguladoras do setor em questão – por exemplo, a Anatel para serviços de telefonia.

 

 

 

 

 

 

Por - Casa e Jardim

O que mais consome energia na sua casa e como economizar

O aumento dos preços da energia elétrica em diversos países tem feito cada vez mais pessoas se perguntarem o que fazer para reduzir os gastos e conseguir pagar as contas no final do mês.

Existem coisas básicas como desligar a luz toda vez que você sai de um cômodo. Mas pouca gente pensa em onde colocar a geladeira ou qual o eletrodoméstico que mais consome energia em toda a residência.

Confira os principais pontos para economizar energia em casa.

 

 

Ar condicionado e chuveiro elétrico: vilões do consumo brasileiro

Nos países de clima frio, o consumo de energia é maior no inverno, devido à necessidade de aquecimento das casas.

Já no Brasil, o maior consumo de energia acontece no verão. E o motivo é um só: o ar condicionado, usado durante a temporada de calor pelas famílias.

 
Consumo residencial de energia no Brasil — Foto: BBC

Consumo residencial de energia no Brasil — Foto: BBC

 

Segundo a Enetec Consultoria em Engenharia Elétrica da UnB (Universidade de Brasília), como existem diversos tipos de ar-condicionado no mercado, o consumo mensal de energia do aparelho pode variar de 129 a 679 kWh (quilowatt-hora).

Um ar-condicionado tipo split de 12.000 BTUs de potência — um dos modelos mais comuns nas casas —, que fica ligado 8 horas por dia, durante os 30 dias de um mês, representa um consumo mensal médio de energia de 194 kWh, calcula a consultoria.

Para se ter uma ideia, isso é mais de duas vezes o consumo médio de um chuveiro elétrico ligado 30 minutos por dia — e o chuveiro é o segundo equipamento doméstico que mais pesa na conta de luz.

Consumo médio de energia dos equipamentos — Foto: BBC

Consumo médio de energia dos equipamentos — Foto: BBC

A empresa especializada em refrigeração Dufrio e a fabricante de aparelhos de ar-condicionado Consul dão dicas em seus sites de como economizar com o ar condicionado:

 

  • 23ºC é o ideal: Mantenha o termostato de seu aparelho sempre regulado. A temperatura indicada para a maioria dos ambientes fica na casa dos 23ºC.
  • Portas, janelas e cortinas fechadas: Deixe portas e janelas fechadas para manter o ar gelado no espaço e evite que o sol bata no ambiente a ser refrigerado.
  • Aparelho no alto: Os modelos, em sua maioria, devem ser instalados no alto do cômodo, pois assim podem resfriar o ambiente de maneira uniforme, sem consumir energia desnecessariamente.
  • Potência certa: Compre aparelhos com potência ideal para o tamanho do espaço, assim você evita gasto de energia e de dinheiro à toa.
  • Seja amigo da função sleep: Nada de dormir com o aparelho ligado a noite toda. Com a função sleep, o aparelho é programado para desligar depois de funcionar um tempo suficiente para resfriar o ambiente.
  • Para uso prolongado, modelo inverter: Avalie a quantidade de tempo que o aparelho ficará ligado. Se precisar usar o ar-condicionado durante quase o dia todo, um modelo inverter pode ser o mais indicado. Isso porque esse modelo tem um consumo mais baixo, por manter seu compressor ligado constantemente, sem permitir oscilação de temperatura.
  • Parte externa na sombra: A parte externa do aparelho de ar-condicionado deve sempre estar protegida do contato direto com o sol.
  • Aparelho sempre limpo: Mantenha os filtros de seu aparelho sempre limpos. Isso reduz o consumo de energia, aumenta a vida útil do aparelho, diminui ruídos e evita a proliferação de microrganismos.

 

 
Só de passar de 17ºC para 23ºC, a economia pode chegar a 50%, segundo a Dufrio — Foto: DIVULGAÇÃO DUFRIO via BBC

Só de passar de 17ºC para 23ºC, a economia pode chegar a 50%, segundo a Dufrio — Foto: DIVULGAÇÃO DUFRIO via BBC

Para o chuveiro elétrico, as dicas para economizar energia segundo a distribuidora de energia Enel e especialistas são as seguintes:

  • Coloque o chuveiro no modo verão
  • Reduza o tempo de banho
  • Feche o chuveiro para procedimentos mais demorados como fazer a barba, raspar as pernas com gilete ou hidratar os cabelos com máscara capilar
  • Nunca reutilize uma resistência queimada. Além de aumentar o consumo, isso coloca em risco sua segurança
  • Mantenha as saídas de água do chuveiro limpas

 

Coloque o chuveiro no modo verão e reduza o tempo de banho, recomenda a distribuidora Enel — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Coloque o chuveiro no modo verão e reduza o tempo de banho, recomenda a distribuidora Enel — Foto: GETTY IMAGES via BBC

 

Uso eficiente dos eletrodomésticos

Depois do ar condicionado e do chuveiro, é hora de olhar para os outros eletrodomésticos.

"É muito importante comprar eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética", afirma Enrique García, da Organização de Consumidores e Usuários da Espanha, à BBC Mundo (serviços em espanhol da BBC).

No Brasil, a recomendação é dar preferência aos eletrodomésticos classificados como classe A pelo selo Procel do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). E fazer o melhor uso de cada um dos equipamentos é fundamental para economizar eletricidade em casa.

"Em termos de gasto de energia, um eletrodoméstico que consome muita energia é o refrigerador, porque ele fica 24 horas ligado na tomada. É um dos eletrodomésticos no qual temos que focar mais na eficiência energética", recomenda García.

Uma geladeira eficiente pode consumir até 40% menos energia — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Uma geladeira eficiente pode consumir até 40% menos energia — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Para que o refrigerador funcione de maneira ideal, é importante seguir estas recomendações:

  • Evite acúmulo de gelo.
  • Mantenha a parte traseira ventilada e sem poeira, deixando um espaço entre a geladeira e a parede para que o ar possa circular.
  • Instale a geladeira longe de fontes de calor, como o forno, e certifique-se de que não esteja exposto à luz solar direta.
  • Evite guardar alimentos quentes que aumentem a temperatura no interior do equipamento.
  • Guarde os alimentos com espaço suficiente entre eles para que o ar circule, facilitando o resfriamento.
  • Por fim, algo que pode parecer bobo, mas não é: abra a geladeira o mínimo possível para evitar a perda de frio para o ambiente.

 

Na máquina de lavar, a recomendação é optar sempre que possível pelos ciclos de lavagem mais curtos ou pelo modo econômico da máquina, que diminui o consumo de energia e água.

Acumular peças usadas no cesto de roupa, deixar as peças mais sujas de molho no balde ou tanque antes da lavagem e usar a quantidade recomendada pelos fabricantes de sabão e amaciante também são boas dicas para usar a máquina de lavar menos vezes.

A secadora, por sua vez, é um aparelho que consome muita energia. Embora ela facilite a vida de quem mora em apartamentos pequenos ou imóveis sem quintal ou área de serviço, seu uso deve ser evitado sempre que possível.

Quanto à máquina de lavar louça, que consome muita energia e é usada com um pouco mais de frequência por quem tem o aparelho, uma recomendação é reduzir o número de lavagens aproveitando toda a capacidade da lavadora e posicionando a louça de forma adequada para otimizar o espaço disponível.

"Com isso você pode cortar as lavagens pela metade", diz García.

'Se você tem um alimento que precisa de uma hora no forno e desliga dez minutos antes, consome 15% menos energia' — Foto: GETTY IMAGES via BBC

'Se você tem um alimento que precisa de uma hora no forno e desliga dez minutos antes, consome 15% menos energia' — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Recomenda-se desligar as placas elétricas do fogão por indução ou o forno elétrico ou a gás um pouco antes do tempo necessário para cozinhar.

"Aproveitar o calor residual desligando um pouco antes do tempo de uso e usar esse calor residual para terminar de cozinhar o alimento também ajuda a economizar. Se você tem um alimento que precisa de uma hora no forno e desliga dez minutos antes, consome 15% menos energia", explica o especialista.

Use panelas e frigideiras com o diâmetro certo para cada boca do fogão para evitar que o calor seja desperdiçado. Outro truque é tampar as panelas para aproveitar melhor o calor.

 

Evite o 'consumo fantasma'

Você é daqueles que desliga a televisão com o controle remoto? A luz vermelha brilhante te entrega.

Pouco a pouco, dia a dia, minuto a minuto, eletricidade está sendo desperdiçada.

Um simples gesto como desconectar o eletrodoméstico da tomada ou conectar o cabo a um filtro de linha com um botão liga/desliga pode levar a uma economia considerável de energia elétrica no final do ano.

Usar um filtro de linha pode ajudar a economizar até 10% — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Usar um filtro de linha pode ajudar a economizar até 10% — Foto: GETTY IMAGES via BBC

O mesmo acontece com computadores, impressoras, carregadores de celular, aparelhos de som, microondas e roteadores, entre muitos outros dispositivos permanentemente conectados à rede elétrica de nossas casas. E o que se chama de "falso desligamento".

Então, quando parar de usar um aparelho, desligue-o completamente, não deixe em modo de espera, pois, embora menos, ele continua consumindo.

Também deve-se ter em mente que quanto mais antiga a televisão, mais ela consome.

"[Desligar os aparelhos completamente] representa uma economia significativa. Estimamos que o consumo fantasma pode variar entre 7% e 10% do consumo anual de uma residência", afirma García.

 

Troque as lâmpadas

As lâmpadas tradicionais consomem uma quantidade excessiva de eletricidade, por isso precisam ser substituídas por outras mais eficientes.

Lâmpadas halógenas, fluorescentes compactas (CFLs) e luzes LED usam 25% a 80% menos eletricidade e duram de 3 a 25 vezes mais do que as lâmpadas incandescente tradicionais — cuja venda está proibida no Brasil desde 2016.

Embora as lâmpadas mais modernas sejam mais caras, elas geram economia a longo prazo.

 

A grande questão é: quanto se pode economizar?

Neste ponto, você pode estar se perguntando quanto pode economizar seguindo estas recomendações.

"Estimamos que com eficiência energética, ou seja, somando todas essas medidas, seja possível economizar até 30% da conta", diz o especialista.

 

 

 

 

 

 

Por - Época Negócios

Descubra a forma correta de descartar 8 itens comuns do dia a dia

A reciclagem é um processo que reaproveita materiais descartados para dar uma nova utilidade a eles.

O objetivo da prática é devolver estes materiais para a cadeira produtiva, criando um ciclo – e também menos lixo no mundo.

Por isso, é extremamente importante reciclar em casa. Para além da separação entre lixo comum e reciclável, alguns itens devem ser destinados corretamente para poderem voltar à cadeia produtiva.

O professor Carlos Cerqueira, docente da ESEG, explica que, normalmente, embalagens de produtos contém símbolos de reciclagem e informações sobre sua composição, mas não há uma padronização e os consumidores podem ter dificuldades para encontrar o caminho certo de descarte.

"Atualmente, a orientação tem sido separar o lixo em dois grandes grupos: resíduos orgânicos (sobras de alimentos, resíduos sanitários, etc.) e resíduos potencialmente recicláveis (plásticos, vidros, papéis, embalagens em geral, etc.). As empresas de coleta seletiva então fazem a separação dos resíduos potencialmente recicláveis, identificando de modo mais criterioso o que pode ser reaproveitado e dando a destinação adequada àquilo que não é reaproveitável", diz o professor.

 

1.Pilhas

As pilhas têm diversos compostos químicos tóxicos para a saúde e o meio ambiente. Por esse motivo, não podem ser descartadas no lixo comum. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei que trata do lixo, indica que comerciantes, importadores e fabricantes são responsáveis pelo recolhimento de pilhas usadas, para darem o destino adequado. Pontos de venda, normalmente, possuem caixas de coleta, retiradas pelas empresas responsáveis.

 

2. Remédios e cartelas

Carlos explica que o descarte inadequado de remédios em lixo comum pode contaminar o solo, e o de líquidos (como remédios em gota ou spray) em pias ou vasos sanitários podem contaminar a água. Recentemente, em 2020, um decreto federal regulamentou o disposto na PNRS, que responsabiliza comerciantes, importadores e fabricantes pelo recolhimento e descarte seguro de medicamentos vencidos. Farmácias e drogarias podem receber o medicamento para repassar aos responsáveis. A lei determina que os comerciantes, importadores e fabricantes devem divulgar pontos de coleta na internet.

 

3. Plástico-filme

Apesar de ser normalmente descartado em lixo comum, o plástico-filme deve ser reciclado. Anne Catadora, criadora de conteúdo e catadora de resíduos, explica que a composição do produto tem polímero, fácil de derreter, que o torna reciclável. Basta limpar o plástico após o uso para não deixar nenhum resíduo orgânico, e colocá-lo na reciclagem.

 

4. Vidro quebrado

O vidro é perfeitamente reciclável, e pode ser descartado na reciclagem comum. Entretanto, é preciso sinalizar – principalmente quando o objeto está quebrado –, já que os cacos são uma das principais causas de acidente de trabalho para coletores. Basta usar um recipiente rígido com um aviso para alertá-los.

 

5. Cabos e fones de ouvido

Chamado lixo eletrônico, este tipo de material contém metais nobres na composição, tornando o processo de reciclagem mais interessante devido ao valor. Empresas especializadas neste material estão surgindo para contribuir com a redução do impacto ambiental do resíduo, que pode ser descartado em postos de coleta de reciclagem de celulares.

 

 

6. Eletrodomésticos

Os fabricantes também devem disponibilizar no site informações sobre a forma de descarte de eletrodomésticos. Algumas prefeituras fazem mutirões, onde caminhões passam por bairros recolhendo o material nas residências. Objetos maiores, como fogões e geladeiras, podem ser recuperados por cooperativas ou catadores autônomos, mas é responsabilidade do fabricante se assegurar que os materiais não serão abandonados

 

7. Móveis que não podem ser doados

Algumas prefeituras também disponibilizam pontos de descarte de móveis, que não podem mais ser doados ou repassados devido às condições. Chamados Ecopontos em São Paulo, eles estão distribuídos por diversos pontos da cidade. O descarte é gratuito, mas o dono do móvel fica responsável pelo transporte do resíduo até o ponto de descarte.

 

8. Lâmpadas LED

Especialista em iluminação de alta potência e decorativa, a LLUMM indica reciclar lâmpadas LED, já que o objeto não possui metais pesados e tóxicos na composição. Basta embalar a lâmpada corretamente para não quebrá-la e entregar em postos de reciclagem ou empresas especializadas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Casa e jardim

Como localizar qualquer celular Android ou iPhone (iOS)

Localizar celular Android ou iPhone (iOS) é algo fácil de ser feito. As ferramentas utilizadas para encontrá-los podem ser úteis em caso de perda, roubo ou se você simplesmente esqueceu onde guardou o smartphone.

Para utilizá-las, é necessário que o dispositivo esteja conectado à internet e que as configurações necessárias sejam feitas antes da perda. Usando o WhatsApp, por exemplo, é possível encontrar um aparelho se um link for previamente enviado para algum contato, e a localização estiver ativada. Nas linhas a seguir, conheça quatro métodos para localizar qualquer celular Android e iPhone.

  

 

1. Localizar celular por "Find My" ou "Encontre o meu dispositivo"

O “Find My Device” ou” Encontre o meu dispositivo'' é um serviço nativo que ajuda o usuário a localizar celulares Android em caso de perda ou roubo - isto é, desde que ele esteja conectado à Internet. Mesmo remotamente, é possível ativar algumas funções, como “alarme sonoro” para localizar o smartphone mais rapidamente.

Para fazer a localização geográfica do celular, é preciso acessar o site do Google Find My Device, em "google.com/android/find", sem aspas, e fazer login com o e-mail e senha cadastrados no Android. Depois, basta tocar no marcador no centro da página para exibir a localização no Google Maps.

 
Google Find My Device — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Google Find My Device — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

A Apple também tem uma ferramenta parecida, chamada Find My iPhone, disponível apenas para iOS. Ela permite que você bloqueie, ative avisos sonoros e até mesmo apague dados do telefone de maneira remota, usando sua conta da Apple. Antes de tudo, é preciso primeiro ativar o recurso no seu celular. Para isso, vá até o menu Ajustes e toque sobre o seu nome de usuário. Então, vá em iCloud e ative a opção Find My Iphone.

Agora, para localizar o celular, acesse a página de localização do iCloud ("iCloud.com/localizar", sem aspas) e vá em Todos os dispositivos. Basta, então, selecionar o iPhone que deseje encontrar. Caso esteja com acesso à Internet, ele vai aparecer no mapa. Caso contário, o usuário verá a mensagem de “off-line” e a última localização conhecida do dispositivo.

 

2. Localizar pelo Google Maps

O Google Maps também é uma opção para localizar um celular Android ou iPhone (iOS) - porém, para que isso seja possível, é necessário primeiro enviar sua localização para algum contato. Assim, durante o período de até 24h você poderá identificar onde está o seu smartphone utilizando o app. Vale lembrar que não é necessário que o contato tenha uma conta do Google para isso.

Para possibilitar que o celular seja encontrado abra o Google Maps e faça login. Depois, toque em sua foto de perfil, vá na opção "Compartilhar local" e toque novamente em “Compartilhar local”. Em seguida, selecione o contato desejado e pressione “Compartilhar”. Também é possível dividir a localização no Google Maps com alguém que não esteja em seus contatos.

Para isso, siga o mesmo passo a passo anterior e, no momento de escolher o contato com quem quer compartilhar, procure pela opção “Compartilhar por link”. Aí, basta apertar novamente em "Compartilhar" e, então, enviar o link pelo seu app mensageiro.

 
Opções de Localização do Google Maps — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Opções de Localização do Google Maps — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

 

3. Localizar pelo WhatsApp

Para localizar um celular pelo WhatsApp é necessário que, antes de perdê-lo, você tenha compartilhado sua localização com alguém, e a internet do dispositivo esteja ativa. Para compartilhar a localização, abra a conversa com o contato desejado e selecione o menu para enviar mídias. Depois, toque em "Localização" e escolha se quer compartilhar local fixo ou em tempo real. Em seguida, basta fazer o envio.

A pessoa para quem você enviou a localização só precisará tocar sobre a mensagem para que a localização do dispositivo seja exibida em um mapa. Vale lembrar que o recurso tem duração limitada e que, passado o prazo, não é mais possível fazer a consulta.

 
Passos do envio da localização pelo WhatsApp — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Passos do envio da localização pelo WhatsApp — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

 

4. Localizar pelo Google Family Link

O Google Family Link é um app de controle parental disponível para Android e iPhone, mas que pode ser usado para localizar um celular. Para que o serviço funcione, porém, é também necessário que o smartphone esteja conectado à Internet e que, anteriormente, a função tenha sido ativada por meio do pareamento entre o dispositivo a ser encontrado e o que se pretende usar para acessar a localização. Essa configuração é realizada já na hora que o usuário baixar o app, bastando seguir as instruções pós download.

Com a configuração feita, abra o Google Family Link e identifique o celular cadastrado que gostaria de encontrar. Depois, toque em “Ver” e vá na opção "Localização". Agora, basta ir em "Configurar", selecionar "Ativar" e pressionar "Ok". A localização pode demorar algum tempo para aparecer, mas, se estiver disponível, o usuário conseguirá vê-la em um mapa. É possível ampliar para visualizar o local em detalhes.

Páginas iniciais do Google Family Link — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Páginas iniciais do Google Family Link — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

WhatsApp: como não receber mensagens no app mesmo com a internet ligada

É possível bloquear o recebimento de mensagens no WhatsApp mesmo com a internet ligada, procedimento que é útil nos casos em que o usuário está completando uma atividade e não quer ser distraído pelos alertas no celular.

As dicas incluem alternativas que envolvem forçar a parada do app e desativar os dados móveis para reduzir o funcionamento do mensageiro em segundo plano, bloqueando temporariamente as mensagens e interrompendo os alertas.

Na lista a seguir, o TechTudo reuniu quatro dicas de como não receber mensagens no WhatsApp mesmo com a internet ligada. Confira, a seguir, como funcionam as ações, em que casos são úteis e como ativá-las no celular.

 

1. Desativar notificações do WhatsApp

Usuários que desejam interromper o recebimento de mensagens no WhatsApp podem desativar as notificações da plataforma para bloquear os alertas temporariamente. Essa medida não impede o recebimento de mensagens no aplicativo, mas suspende os avisos por um tempo determinado, permitindo que o usuário se concentre em outras atividades e não seja distraído com as notificações.

Para desativar os alertas no Android, acesse as configurações do dispositivo e toque sobre a aba "Apps e notificações". Em seguida, selecione "Ver todos os apps", vá no ícone do WhatsApp e toque em "Notificações". Para concluir o procedimento, desative a chave ao lado de "Todas as notificações do app WhatsApp".

Já no iPhone (iOS), vá até os ajustes do aparelho e selecione "Notificações". Em seguida, deslize a tela para baixo até encontrar o ícone do WhatsApp e toque sobre ele. Na próxima tela, desative a chave ao lado de "Permitir Notificações" para interromper os alertas do app.

Desativando notificações do WhatsApp no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Desativando notificações do WhatsApp no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

2. Impedir funcionamento em segundo plano

Impedir o funcionamento do app em segundo plano também é uma medida útil para suspender o recebimento de mensagens no WhatsApp. Isso acontece porque o mensageiro continua funcionando mesmo quando o app está aparentemente fechado - e é por isso você recebe notificações de novas mensagens mesmo quando está longe do celular.

Nesse sentido, ao impossibilitar que o WhatsApp rode em segundo plano, você impede que novas mensagens cheguem pelo mensageiro mesmo se a internet estiver ligada. Para isso, no Android, acesse as configurações do dispositivo e toque sobre a aba "Rede e internet". Em seguida, clique em "Avançado" e selecione a opção "Economia de dados". Na próxima tela, conclua a ação ativando a chave ao lado de "Usar o recurso Economia de dados".

No iPhone (iOS), acesse os ajustes e toque em "Celular". Em seguida, selecione "Opções de Dados Celulares", e toque em "Modo e Dados". Para prosseguir, escolha a opção "Modo de Economia de Dados" para pausar atividades em segundo plano.

 
Desativando o funcionamento de apps em segundo plano no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Desativando o funcionamento de apps em segundo plano no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

3. Desativar uso de dados móveis no WhatsApp

Outra forma de impedir o recebimento de mensagens no WhatsApp consiste em desativar os dados móveis do aplicativo. Dessa forma, é possível encerrar as notificações do app momentaneamente. No entanto, vale lembrar que o mensageiro voltará ao normal assim que o usuário mantiver uma conexão estável novamente.

No Android, acesse as configurações e toque sobre a aba "Apps e notificações". Em seguida, em "Ver todos os apps" e selecione o ícone do WhatsApp. Na sequência, toque sobre a aba "Dados móveis e Wi-Fi" e desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano".

 

No iPhone (iOS), acesse os ajustes e toque sobre a aba "Celular". Em seguida, deslize a tela para baixo e desative a chave ao lado de "WhatsApp".

Impedindo o uso de dados móveis no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Impedindo o uso de dados móveis no Android e iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

4. Forçar parada

Também é possível impedir o funcionamento do WhatsApp e bloquear as notificações da plataforma ao forçar parada do aplicativo. Dessa forma, o mensageiro encerrará todas as suas atividades em primeiro e segundo plano, permitindo que o usuário fique "offline" por um tempo e pare de receber os alertas.

Para forçar parada do mensageiro no Android, acesse as configurações da plataforma e vá em "Apps e notificações". Em seguida, toque sobre "Ver todos os apps" e selecione o ícone do WhatsApp. Na próxima tela, escolha "Forçar parada" para concluir o procedimento.

Forçando a parada do WhatsApp no Android para impedir o recebimento de mensagens — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Forçando a parada do WhatsApp no Android para impedir o recebimento de mensagens — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

No iPhone (iOS), o conceito de forçar parada de um app é um pouco diferente. Para impedir que o programa continue funcionando em segundo plano, basta abrir o Switcher e deslizar o aplicativo para cima para fechá-lo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

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