Entenda os motivos da demissão por justa causa

A demissão por justa causa é uma das medidas mais drásticas que uma empresa pode tomar para desligar um funcionário.

Para basear essas situações, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define as condutas dos empregados que constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho.

Ao ser comunicado da dispensa, o trabalhador perde o direito à indenização de 40% sobre o FGTS, ao aviso prévio e seguro desemprego. Contudo, poderá receber salários que ainda não foram pagos.

No entanto, se o trabalhador discordar da demissão, pode recorrer à Justiça Trabalhista para tentar revertê-la.

Conforme o Artigo 482 da CLT, a justa causa pode ser aplicada aos casos de funcionários cometem pelos menos dez tipos de condutas: 

- Ato de indisciplina ou de insubordinação;

- Abandono do emprego; 

- Violação de segredo da empresa;

- Desídia no desempenho das funções;

- Ofensas verbais e físicas contra o empregador e superiores hierárquicos;

- Ato de improbidade;

- Embriaguez habitual;

A justa causa pode ser utilizada pela empresa para dispensar um empregado que foi advertido várias vezes, mas não quis cumprir as regras internas. 

Um desses casos ocorreu em São Caetano do Sul (SP), onde a Justiça do Trabalho confirmou a demissão por justa causa de uma trabalhadora que se recusou a tomar vacina contra a covid-19 por duas vezes. Ela trabalhava em um hospital infantil. 

Sem justa causa 

A demissão sem justa causa ocorre quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho sem uma justificativa ocasionada por alguma falha do funcionário. Em geral, ocorre para reduzir custos. Nesses casos, o empregado tem direito a receber multa de 40% sobre o FGTS, aviso prévio de 30 dias e outras verbas trabalhistas.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Pesquisa encontra microplásticos na carne, no leite e no sangue de bovinos e suínos

Da neve recém caída na Antártida à corrente sanguínea dos humanos, microplásticos estão em toda parte, e uma nova pesquisa detectou a presença destes resíduos em mais uma área importante da humanidade: os alimentos.

Na Holanda, um teste com animais e produtos de fazendas mostra que carne e leite estão permeados por estas microscópicas partículas.

A ração consumida pelos animais pode facilmente ser a via de contaminação, uma vez que é acondicionada em embalagens plásticas, e testes confirmaram a presença do poluente em todas as amostras analisadas, segundo o jornal britânico The Guardian.

 

Foram examinados ainda 12 bovinos e 12 suínos, sendo que amostras de sangue confirmaram microplásticos na corrente sanguínea da maioria dos animais, com testes positivos para polietileno e poliestireno, materiais frequentemente presentes na composição de embalagens.

Para chegar à corrente sanguínea, o microplástico precisa abrir caminho no organismo dos animais via água, comida ou até mesmo ar contaminado. A descoberta das partículas no sangue serve como alerta de que essas partículas podem viajar pelo corpo e se alojar em órgãos.

Os efeitos nocivos destes poluentes ainda não são claros e seguem como objeto de estudo.
Mesmo o leite recém ordenhado apresentou traços de plástico. As mini partículas foram ainda encontradas em tanques de armazenamento de leite e mesmo em leite retirado da prateleira dos supermercados da Holanda. 

O microplástico permeia as refeições do século 21. Sete das oito amostras de carne bovina e cinco das oito amostras de carne suína estavam contaminadas, revelaram os pesquisadores.

“Ainda não se sabe se há algum risco toxicológico potencial dessas descobertas”, disse o relatório. Animais de fazenda e carne ainda não foram testados em outros países, mas microplásticos foram relatados em leite comprado na Suíça em 2021 e leite de fazenda na França.

Os pesquisadores da Vrije Universiteit Amsterdam, autores do estudo, relataram microplásticos no sangue humano pela primeira vez em março e usaram os mesmos métodos para testar os produtos de origem animal.

Maria Westerbos, da Plastic Soup Foundation, que encomendou a pesquisa, disse ao The Guardian: “Com os microplásticos presentes na ração do gado, não é surpreendente que a maioria dos produtos de carne e laticínios testados contenham microplásticos. Precisamos urgentemente livrar o mundo do plástico na alimentação animal para proteger a saúde do gado e dos seres humanos”.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Um Só Planeta

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Como saber se meu celular tem 5G? Confira três maneiras

Celular compatível com 5G será essencial para aproveitar a nova geração da internet móvel, que começa a chegar ao Brasil depois do leilão realizado pela Anatel.

Os consumidores encontram diversos caminhos para saber se o smartphone tem 5G, desde uma lista publicada pela agência até os sites das fabricantes.

Nas linhas a seguir, saiba como checar se o aparelho que você já possui conta com a tecnologia. As ferramentas também são interessantes para consultas antes de decidir qual será o seu próximo celular, pois o 5G passará a ser um recurso bem mais interessante a partir de agora.

 

1. Como saber se o celular tem 5G pelo site da Anatel

Passo 1. Abra a página no site da Anatel dedicada a celulares 5G (informacoes.anatel.gov.br) e selecione a opção “Modelo”. Vale ressaltar que a página pode apresentar lentidão e ficar desatualizada com o tempo.

Site da Anatel apresenta tabela com aparelhos celulares compatíveis com rede 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Site da Anatel apresenta tabela com aparelhos celulares compatíveis com rede 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

 

Passo 2. Digite o modelo do seu aparelho, conforme consta na caixa do produto ou nota fiscal. Também é possível pesquisar pelo nome comercial ao rolar a tela para baixo e acessar a tabela de aparelhos compatíveis.

Filtre compatibilidade por modelo e nome comercial no site da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Filtre compatibilidade por modelo e nome comercial no site da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Outra possibilidade é verificar a data de emissão da homologação do aparelho pesquisado, tanto pelo filtro quanto pela tabela.

Verifique se seu celular é compatível com 5G pela página da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Verifique se seu celular é compatível com 5G pela página da Anatel — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

 

2. Como checar se smartphone tem 5G pelo GSM Arena

 

Passo 1. O site GSM Arena traz um banco de dados sobre smartphones. Acesse a página pelo seu celular (gsmarena.com), toque nas três linhas verticais e selecione em “My Phone” para ver as especificações do aparelho.

 
Site GSM Arena apresenta especificações e compatibilidade de redes do aparelho celular — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Site GSM Arena apresenta especificações e compatibilidade de redes do aparelho celular — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 2. O próprio sistema consegue detectar o modelo do seu smartphone. Pressione nele e role a tela seguinte até a opção “Network”.

Verifique redes compatíveis com site GSM Arena — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Verifique redes compatíveis com site GSM Arena — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Toque na seta ao lado de “Network” e verifique as redes compatíveis com seu aparelho. O exemplo abaixo traz um modelo compatível com 2G, 3G e 4G. Já o iPhone 13, por exemplo, lista diversas bandas do 5G.

GSM Arena mostra compatibilidade de rede móvel do smartphone — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

GSM Arena mostra compatibilidade de rede móvel do smartphone — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

 

 

3. Sites de fabricantes também mostram informação

 

Passo 1. Abra o site do fabricante e busque no menu pelo aparelho que deseja descobrir a compatibilidade de rede móvel. Neste tutorial, foi utilizada a empresa Realme.

Site do fabricante apresenta especificações de rede e conectividade do aparelho — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Site do fabricante apresenta especificações de rede e conectividade do aparelho — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 2. Abra a página do modelo desejado e pressione a opção “Especificações”. Esse nome pode variar de acordo com o fabricante.

Verifique o modelo do seu aparelho no site do fabricante para descobrir se há compatibilidade com 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Verifique o modelo do seu aparelho no site do fabricante para descobrir se há compatibilidade com 5G — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Passo 3. Busque por “rede”, “Wi-Fi” e termos similares para verificar os detalhes sobre as redes móveis disponíveis.

Site do fabricante mostra compatibilidade do aparelho com redes móveis — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

Site do fabricante mostra compatibilidade do aparelho com redes móveis — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

Mais de 60 milhões de brasileiros sofrem com insegurança alimentar, diz FAO

A quantidade de brasileiros que enfrentou algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgado nesta quarta-feira (6).

Os números da publicação mostram que o número de pessoas que lidou com algum tipo de insegurança alimentar foi de 61,3 milhões - praticamente três em cada dez habitantes do Brasil, que tem uma população estimada em 213,3 milhões. Desse total, 15,4 milhões enfrentaram uma insegurança alimentar grave.

Os dados da FAO para o Brasil englobam o período de 2019 a 2021.

O que é insegurança alimentar

Os últimos números da instituição revelam uma piora alarmante da fome no Brasil. Entre 2014 e 2016, a insegurança alimentar atingiu 37,5 milhões de pessoas - 3,9 milhões estavam na condição grave.

Segundo a FAO, as definições para a insegurança alimentar são as seguintes: 

  • Insegurança moderada: as pessoas não tinham certeza sobre a capacidade de conseguir comida e, em algum momento, tiveram de reduzir a qualidade e quantidade de alimentos.
  • Insegurança grave: as pessoas que ficaram sem comida e passaram fome e chegaram a ficar sem comida por um dia ou mais.

No ano passado, em todo mundo, 2,3 bilhões de pessoas enfrentavam um cenário de insegurança alimentar ou severa, 350 milhões a mais do que o observado antes da pandemia de coronavírus.

Mais de 33 milhões de brasileiros passam fome todo dia, revela pesquisa

A pesquisa também mostrou que as mulheres sofreram mais com a insegurança alimentar.

Em 2021, 31,9% das mulheres no mundo enfrentavam um cenário de insegurança moderada ou grave, acima dos 27,6% apurados entre os homens. A diferença de quatro pontos percentuais também é maior do que a observada 2020, quando era de três pontos.

De acordo com as projeções da FAO, 670 milhões de pessoas passarão fome em 2030, o que é equivalente a 8% da população global.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

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