Com o objetivo de levantar dados amplos e confiáveis sobre diversos aspectos da vida dos brasileiros, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza, a cada 10 anos, o censo demográfico.
Com dois anos de atraso por causa da pandemia de covid-19 (em 2020) e falta de recursos (em 2021), os mais de 183 mil recenseadores começam hoje (1°) a colher informações para a 13ª edição do levantamento.
A previsão é de realizar entrevistas em 89 milhões de endereços, nos 5.568 municípios brasileiros, além do Distrito Federal e do Distrito Estadual de Fernando de Noronha.
“É por meio do Censo 2022 que saberemos quantos somos, como somos e de que forma vivemos nas áreas urbanas e rurais do país”, indica o IBGE. A estimativa do instituto é de que a população brasileira some em torno de 215 milhões de habitantes. No último levantamento, em 2010, o país tinha 190,8 milhões de habitantes.
O orçamento do Censo 2022 tem valor confirmado de R$ 2,3 bilhões, dos quais 80% destinam-se à contratação temporária de profissionais: 211 mil pessoas, sendo 183.021 recenseadores, 18.420 supervisores e 10 mil agentes censitários.
De acordo com o IBGE, os resultados do levantamento revelam as tendências e os parâmetros sobre nascimentos, mortes e migração, indispensáveis para a elaboração de projeções, estimativas populacionais e políticas públicas específicas.
O censo é, também, a única fonte de referência nacional para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios, com detalhamento por divisões administrativas de cada prefeitura e, ainda, por áreas urbanas e rurais.
Questionários
O Censo 2022 terá dois tipos de questionários: ampliado e simplificado. O primeiro, também chamado de amostra, terá 77 perguntas e será aplicado a 11% dos entrevistados. Ele leva, em média, 16 minutos para ser respondido. Já o simplificado ou básico, com 26 perguntas, será aplicado aos 89% restantes, e a previsão de duração da entrevista é de 5 minutos.
Assim como em 2010, o levantamento deste ano será colhido totalmente de forma digital. Os recenseadores utilizam um dispositivo móvel de coleta (DMC), que é um computador de mão, semelhante a um aparelho celular.
Para garantir o sigilo das informações, os dados inseridos nos DCMs estão criptografados e têm sistema de proteção. Nem mesmo os recenseadores têm acesso aos dados, depois de inseridos no dispositivo. O IBGE também segue uma política de sigilo e confiabilidade, além ter comitês de ética internos.
O questionário básico traz perguntas sobre identificação do domicílio, informações sobre moradores, características do domicílio, identificação étnico-racial, registro civil, educação, rendimento do responsável pelo domicílio, mortalidade e dados da pessoa que prestou as informações.
Já o ampliado investiga também informações sobre trabalho, rendimento, casamento, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, pessoas com deficiência, migração interna e internacional, deslocamento para estudo, deslocamento para trabalho e autismo.
Três formas de abordagem serão utilizadas para preencher os questionários: presencial, pela internet e por telefone. Mesmo que a pessoa opte por preencher o questionário pela internet, o recenseador irá a casa do entrevistado entregar um código necessário para preencher o questionário. Pelo telefone, ocorre o mesmo processo. No caso da entrevista pela internet, o morador terá sete dias para responder.
Todos os recenseadores do IBGE estão identificados com boné e colete, além do crachá de identificação. Dentro do crachá há um QR Code e o cidadão pode apontar a câmara de celular para esse código, para confirmar o nome e a foto do recenseador e verificar se ele é, de fato, servidor do instituto.
Também é possível checar a identidade do recenseador pela internet. Basta digitar o número da matrícula que consta no crachá no site do IBGE.
Qualquer dúvida sobre a identificação do recenseador ou preenchimento do questionário pode ser esclarecida pelo telefone (0800-721-8181) ou pelo siteRespondendo ao IBGE.
Deficiência e autismo
O levantamento do IBGE também vai investigar dados relativos a deficiência e autismo. A abordagem, prevista em leis específicas, tem o objetivo de produzir informações atualizadas do número de indivíduos com essas características.
A temática será abordada no questionário da amostra e vai permitir padronizar e harmonizar definições, conceitos e metodologias para que seja possível comparar as estatísticas brasileiras com as de outros países. Este será o primeiro censo a tratar de autismo.
Indígenas e quilombolas
Por lei, os povos e comunidades tradicionais são grupos culturalmente diferenciados, que possuem formas próprias de organização social. Dois povos se distinguem aí: os indígenas e os quilombolas. Estes últimos serão investigados pela primeira vez no Censo 2022.
O IBGE considera que quilombola ou indígena é a pessoa que assim se identifica. Por isso, tanto no questionário destinado aos povos indígenas, como aos quilombolas, a pergunta inicial será “Você se considera indígena?” ou “Você se considera quilombola?”. Se a resposta for positiva, o informante deverá responder ainda o nome de sua comunidade.
A pergunta de identidade étnica para indígenas apareceu pela primeira vez em 1991. No último levantamento, em 2010, houve um aprimoramento da pesquisa sobre essa população, com inclusão de perguntas sobre pertencimento étnico e línguas indígenas faladas.
De acordo com os técnicos do instituto, houve uma evolução na caracterização demográfica, étnica e linguística da população indígena, que gerou demandas por informações mais detalhadas sobre as comunidades tradicionais.
Também foi possível comparar a população em terras indígenas oficialmente delimitadas com a que reside fora delas, através da compatibilização das malhas censitárias com os limites dessas localidades, o que permitiu divulgar dados sobre esses povos com recortes para grandes regiões, estados e municípios.
Em todas as localidades indígenas e quilombolas brasileiras, os recenseadores realizarão uma reunião de abordagem com a liderança comunitária antes de iniciar a coleta de dados, para apresentar o levantamento às lideranças e esclarecer eventuais dúvidas.
O Censo 2022 traz outra novidade, que é o questionário de abordagem em agrupamento indígena. Ele deverá ser aplicado na reunião de abordagem com as lideranças comunitárias e, de preferência, antes do início da coleta domiciliar.
Esse questionário trará identificação de dados de infraestrutura, recursos naturais, educação, saúde e hábitos relativos àquela aldeia ou comunidade. O mapeamento dos agrupamentos foi um desafio, indicou o IBGE. Isso se explica porque as informações cartográficas de referência são escassas e grande parte das localidades está em áreas remotas.
No caso dos povos indígenas, foram definidos como setores censitários as terras oficialmente delimitadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e os agrupamentos domiciliares, mapeados pelo IBGE, que são áreas contíguas com concentração de domicílios.
No caso das comunidades quilombolas, foram considerados os territórios quilombolas delimitados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pelos institutos estaduais de Terras.
Também foram mapeados os agrupamentos identificados pelo IBGE e outras localidades não definidas em setores censitários, que vieram a constituir Áreas de Interesse Operacional (AIOs) quilombolas. Somando as fontes, o Instituto identificou 5.972 localidades desse tipo no país.
Aglomerados
No Censo 2022, o conceito de aglomerado subnormal, que inclui comunidades, favelas e palafitas, foi mantido e aprimorado com uso de imagens de satélites de alta qualidade, além de contato com as prefeituras e trabalho de campo.
Será possível também comparar as informações obtidas com dados do Censo 2010. O IBGE esclareceu que um aglomerado subnormal, para ser identificado, tem de ser, necessariamente, uma ocupação irregular, ou seja, uma construção em terrenos de propriedade alheia, seja pública ou particular, no momento atual ou em período recente.
Deve mostrar ainda precariedade de serviços públicos essenciais - como esgotamento sanitário, coleta de lixo, abastecimento e tratamento de água ou fornecimento de energia elétrica; ou urbanização fora dos padrões vigentes expressa por vias de circulação estreitas e de alinhamento irregular, lotes de tamanhos e formas desiguais e construções não regularizadas por órgãos públicos.
Etapas anteriores
Os testes do Censo 2022 foram iniciados pelo IBGE em 2018, seguindo-se etapas em 2019, realizadas em Censos Pilotos em algumas cidades, com a utilização de meios de coleta presencial (por meio do recenseador), com uso do dispositivo móvel de coleta (DMC) e autopreenchimento online, com cadastro do e-mail do morador por meio do dispositivo móvel de coleta (DMC). Os resultados mostraram que 99,3% preferiram responder na abordagem presencial e optaram 0,7% pelo preenchimento remoto.
Foram feitos ensaios finais para a realização da operação censitária, por meio do Censo Experimental, em todo o município de Poços de Caldas (MG) e em alguns setores censitários das cidades de General Sampaio (CE), Jatobá (PE), Petrolândia (PE), Tacaratu (PE), Rio de Janeiro (RJ), Ermo (SC), Bujari (AC), Restinga Seca (RS) e Porto Alegre (RS), entre outros, onde foram visitadas, inclusive, localidades indígenas e quilombolas, além de aglomerados subnormais.
Os testes de campo foram interrompidos devido à pandemia de covid-19. Por isso, em novembro de 2020, o IBGE efetuou teste remoto com o intuito de avaliar a possibilidade de uso da abordagem por telefone como alternativa de coleta de dados no Censo. Em setembro do ano passado, o Instituto voltou a campo no Teste de Paquetá, no Rio de Janeiro, aproveitando que os moradores dessa ilha estavam vacinados.
O IBGE informou ainda que outra etapa de preparação da coleta do Censo Demográfico 2022 foi o Teste Nacional do Censo, realizado em novembro de 2021, em 27 localidades do país. Os objetivos do teste foram ajustar as funcionalidades presentes nos sistemas; testar os equipamentos em condições reais de campo; testar a investigação inédita do autismo na entrevista presencial; testar o questionário de abordagem em agrupamento indígena e, também, os modelos de coleta.
PPE
A Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE) constitui uma das etapas do Censo Demográfico 2022. O objetivo central é fornecer recursos para avaliar a cobertura e a qualidade da coleta da operação censitária. A PPE será realizada entre agosto e dezembro de 2022 em 4.795 setores censitários selecionados, contemplando uma amostra de cerca de 1,5% dos setores do censo.
O IBGE deixou claro que a PPE 2022 não corrige eventuais falhas de cobertura do levantamento, mas ajuda a apurar onde elas ocorrem. Por isso, os resultados da PPE são essenciais e contribuem para a maior transparência dos resultados.
A PPE é usada ainda para identificar áreas que requerem maior atenção em operações futuras e fornece subsídios para os trabalhos de elaboração das estimativas e projeções populacionais. O trabalho de coleta da PPE se inicia quando setores censitários selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo censo demográfico.
Digital
O primeiro censo do mundo com coleta inteiramente digital foi realizado pelo IBGE em 2010. Isso fez com que o instituto fosse um dos dez premiados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a organização não governamental (ONG) francesa pelo desenvolvimento da sociedade digital Netexplorateur.
Império
O primeiro levantamento de dados sobre os brasileiros foi em 1872 e registrou população de 9,9 milhões de habitantes. Foram recenseados todos os moradores em domicílios particulares e coletivos e que se encontravam na residência na data de referência do levantamento que foi há exatos 150 anos, em 1º de agosto de 1872.
À época, o levantamento considerou cor, sexo, estado civil, nacionalidade, ocupação, religião, estado civil e se a pessoa era escrava ou livre.
Já o primeiro Censo da República data de 1890 e teve os últimos resultados publicados em 1900. O primeiro censo a usar a técnica de amostragem no Brasil ocorreu em 1960. O Censo 2022 será o 13º do país e o 9º realizado pelo IBGE. O Recenseamento Geral de 1940 foi o primeiro feito pelo Instituto.
Por - Agência Brasil
Ainda que tenhamos muito para melhorar, não dá para negar: a paternidade hoje já não é mais a mesma de tempos atrás. Uma pesquisa feita com 1 mil homens brasileiros mostrou que, ao menos no discurso, a maioria dos pais estão dispostos a serem cada vez mais afetuosos, comunicativos e participativos na criação e na rotina dos filhos.
O estudo "Retrato da Paternidade no Brasil" analisou o impacto da figura paterna na educação das crianças e como o papel de pai tem mudado nos últimos anos. Para isso, foram entrevistados homens das classes A, B e C com filhos de 5 a 15 anos, de todas as regiões do país.
"Participaram pais de 25 a 55 anos, cuja visão revelou a emergência de uma paternidade com novos valores e atitudes. Pais das gerações Millenial e X se identificam com uma paternidade participativa com mais expressão de afeto e diálogo, bem como a consciência do seu papel", afirma Marisa Camargo, diretora da Grimpa, consultoria responsável pela realização da pesquisa, encomendada pelo Boticário.
Segundo os resultados da pesquisa, aquela figura tradicional de pai sério e distante, aos poucos, está ficando para trás. Sessenta e dois por cento (62%) dos entrevistados afirmaram que, sempre que possível, têm o hábito de beijar, abraçar e fazer carinho nos filhos. O afeto e a conexão também aparecem nas palavras: 57% dizem frases amorosas e encorajadoras para as crianças com frequência.
Essa mudança de comportamento, em muitas famílias, foi acelerada pela pandemia e pelo isolamento social, quando finalmente muitos homens tiveram a chance e se permitiram acompanhar mais de perto o crescimento dos pequenos. "Pais que já repensavam os papéis tradicionais e tinham interesse em assumir o trabalho do cuidado incorporaram novas funções a partir da pandemia. Nesses casos, o isolamento social surgiu como uma possibilidade inédita de convivência, de estabelecer momentos de conexão e aumentar o vínculo com os filhos", explica a especialista em sociopsicologia Camila Pires, coautora da pesquisa e mestranda de antropologia na Universidade de Paris (França).
Mas a divisão ainda é desigual...
Os dados escararam que, sim, finalmente os homens estão se envolvendo mais na rotina com as crianças. Mas, no fim das contas, a maioria das tarefas ainda fica sob responsabilidade das mães. E são os próprios pais quem admitem isso. A pesquisa descobriu que 90% dos homens acreditam que os cuidados diários com as crianças devem ser igualmente divididos entre os responsáveis — 69% dizem, inclusive, conversar sobre desigualdade de gênero com os filhos. Mas, na prática, não é exatamente isso que acontece.
Quando questionados sobre a forma como acompanham o desenvolvimento das crianças, apenas 50% dos entrevistados se consideram 'participativos' na rotina dos filhos e só 56% acreditam ser 'ótimos pais'. “Homens também são capazes de cuidar, só precisam ser educados para isso como as meninas – que brincam de bonecas e têm referências de cuidadoras na família”, diz o psicólogo Marcos Nascimento, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).
Por - Crescer
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou nesta quinta-feira (28) resultados de testes sobre a presença de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados comuns na mesa do brasileiro.
Segundo o instituto, foram encontrados agrotóxicos em 58% dos produtos analisados: de 24 ultraprocessados derivados de carnes e leite, 14 apresentaram resíduos de agrotóxicos.
Os produtos nos quais foram encontrados mais resíduos de agrotóxicos são o empanado de frango (nugget) Seara, com 5 agrotóxicos; o requeijão Vigor, com 4 agrotóxicos; e empatados no terceiro lugar estão o requeijão Itambé e o empanado de frango (nugget) Perdigão, ambos com 3 agrotóxicos (veja abaixo a lista completa).
Os resultados fazem parte do segundo volume de testes do "Tem Veneno Nesse Pacote", lançado em 2021 pelo Idec, que agora avalia ultraprocessados de origem animal. O primeiro volume detectou resíduos de agrotóxicos em bebidas, biscoitos e bolachas. O Instituto afirma que enviou notificações para todas as empresas responsáveis pelos produtos nos quais foram encontrados agrotóxicos.
"Estudos anteriores e inclusive o programa de monitoramento da Anvisa identificaram agrotóxicos em frutas, legumes e verduras in natura, o que pode induzir o consumidor a pensar que esses alimentos são menos seguros do que os ultraprocessados. Nossas pesquisas vêm para expor essa lacuna. Precisamos cobrar do governo o monitoramento e a ampla divulgação dos resultados das testagens, além da expansão das análises para incluir os ultraprocessados", afirma Carlota Aquino, diretora executiva do Idec.
A Seara, marca do grupo JBS, informou em nota que "forneceu ao Idec, em março de 2022, respostas técnicas detalhadas sobre os itens supostamente encontrados em seus produtos e lamenta que esses esclarecimentos não tenham sido contemplados no relatório publicado". Também disse que "todos os produtos avaliados respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela Anvisa".
A Vigor afirma em nota que "realiza controles de qualidade com os mais altos padrões encontrados no mercado e, de acordo com o estabelecido na legislação pertinente, controla e examina seus insumos, neste caso, o leite. Sobre o estudo em questão, a empresa informa que não teve acesso a informações importantes para que pudesse, na ocasião, analisar e rastrear o lote do produto citado".
Época NEGÓCIOS entrou em contato com o Grupo BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, com o o Grupo Lactalis, responsável pela Itambé, e com a Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora, dona da Aurora, mas as empresas não responderam aos pedidos de comentários até a publicação desta reportagem.
A pesquisa completa pode ser conferida no site do Idec.
Os 14 produtos em que foram encontrados resíduos
Requeijão Vigor: detectados resíduos de 2 agrotóxicos (cipermetrina e fipronil), 1 resíduo de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) (fluazurona) + metabólitos de fipronil e sulfona
Requeijão Itambé: detectados resíduos de 2 agrotóxicos (cipermetrina e clorpirifós) e 1 resíduo de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) (fluazurona)
Linguiça suína calabresa Seara: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Mortadela Perdigão: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Mortadela Seara: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato)
Salsicha Sadia: detectado resíduo de 1 agrotóxico (glufosinato)
Salsicha Perdigão: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Salsicha Aurora: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Hambúrguer de carne bovina Sadia: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Hambúrguer de carne bovina Perdigão: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Hamburguér de carne bovina Seara: detectados resíduos de 1 agrotóxico (glifosato e seu metabólito AMPA)
Empanado de frango (nuggets) Sadia: detectados resíduos de 1 agrotóxico (pirimifós metílico) e 1 ingrediente potencializador do efeito dos agrotóxicos (butóxido de piperonila)
Empanado de frango (nuggets) Perdigão: detectados resíduos de 2 agrotóxicos (pirimifós metílico e cialotrina lambda) e 1 ingrediente potencializador do efeito dos agrotóxicos (butóxido de piperonila)
Empanado de frango (nuggets) Seara: detectados resíduos de 5 agrotóxicos (bifentrina, cialotrina lambda, glufosinato, pirimifós metílico e glifosato e seu metabólito AMPA)
Posicionamento das empresas
Seara (Grupo JBS):
"A Seara forneceu ao Idec, em março de 2022, respostas técnicas detalhadas sobre os itens supostamente encontrados em seus produtos e lamenta que esses esclarecimentos não tenham sido contemplados no relatório publicado. Todos os produtos avaliados respeitam os parâmetros para itens alimentares regulamentados pela ANVISA.
A empresa mantém vigilância ativa de controle de matérias-primas de origem animal, vegetal e mineral, além de laboratório próprio dedicado a pesquisas de resíduos e contaminantes. Reforçamos o compromisso com a qualidade dos nossos produtos Seara, que é reconhecida mundialmente.
As unidades têm processos de controle rigorosos e, além de submetidas a inspeções públicas, são auditadas por clientes dos mercados interno e externo".
Vigor:
"A Vigor realiza controles de qualidade com os mais altos padrões encontrados no mercado e, de acordo com o estabelecido na legislação pertinente, controla e examina seus insumos, neste caso, o leite. Sobre o estudo em questão, a empresa informa que não teve acesso a informações importantes para que pudesse, na ocasião, analisar e rastrear o lote do produto citado, tais como data de fabricação e/ou validade do produto, laudo técnico, laboratório onde foi realizada a análise, data de realização do exame e método específico utilizado.
A companhia reforça que realiza constantemente programas de controle interno em todas as suas unidades fabris e postos de captação de leite, bem como o monitoramento através de laboratórios credenciados na rede brasileira de qualidade do Leite-RBQL, não tendo verificado a presença de inseticidas, acaricidas e agrotóxicos em seus produtos.
Além disso, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), por meio de coletas do programa nacional, controla constantemente a presença dessas substâncias, estando a Vigor em plena conformidade. A empresa reforça mais uma vez que preza pela saúde e o bem-estar de seus consumidores e tem como prioridade a Segurança dos Alimentos, bem como a garantia da qualidade de seus produtos em todas as etapas da cadeia de produção".
Grupo BRF (Sadia e Perdigão), Grupo Lactalis (Itambé), Aurora e Cooperativa Central Oeste Catarinense Aurora (Aurora) ainda não se manifestaram.
Por - Época Negócios
Um diamante rosa puro considerado a maior pedra preciosa do tipo descoberta nos últimos 300 anos foi encontrado por mineiros de Angola, anunciou nesta quarta-feira (27) a operadora da mina, a australiana Lucapa Diamond Company.
O diamante tem 170 quilates e é um dos mais raros do mundo, segundo a Lucapa.
"Apenas um em cada 10.000 diamantes é todo coberto pela cor rosa. Então certamente estamos olhando para um artigo muito raro quando encontramos um diamante rosa muito grande", afirmou o CEO da companhia, Stephen Wetherall.
A peça será leiloada pela companhia estatal de Angola que administra o mercado de diamantes, muito comuns no país. As minas do país estão entre as dez maiores produtoras da pedra preciosa no mundo.
Apesar do tamanho e da raridade, o diamante rosa não está entre os maiores diamantes já encontrados no mundo. Na África do Sul, um diamante encontrado em 1905 tinha mais de 3.100 quilates.
O diamante puro rosa de 170 quilates encontrado por mineiros em Lulo, em Angola, em 27 de julho de 2022. — Foto: Lucapa Diamond Company via AFP
Por - G1
O Banco Central (BC) lançou nesta terça-feira (26) duas moedas comemorativas alusivas aos 200 anos da Independência do Brasil. Uma das moedas é de prata e a outra é de cuproníquel (liga de cobre e de níquel).
Segundo o BC, a moeda de R$ 2, feita em cuproníquel, é a primeira da história a conter detalhes coloridos em um dos lados (veja imagem abaixo). O reverso da moeda exibe uma faixa verde-amarela e a primeira estrofe do Hino da Independência, escrito por Evaristo da Veiga.
As moedas, destinadas a colecionadores, serão produzidas pela Casa da Moeda e vendidas exclusivamente pelo site Clube da Medalha. A moeda de prata custará R$ 420 e a de cuproníquel, R$ 34.
"As duas moedas que lançamos hoje retratam esse momento histórico que trouxe como desfecho a independência do nosso país", afirmou o presidente do BC, Roberto Campos Neto.
O lançamento das moedas foi aprovado em setembro do ano passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A homenagem está sendo coordenada pela Comissão Interministerial Brasil 200 Anos, chefiada pela Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo.
O Banco Central já lançou diversas moedas comemorativas ao longo da história. Entre elas, dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, do centenário da Imigração Japonesa no Brasil e do Ayrton Senna.
Confira, abaixo, as imagens divulgadas pelo Banco Central das novas moedas:
- Moeda de R$ 2, em cuproníquel
Moeda em cuproníquel, comemorativa dos 200 anos da Independência do Brasil — Foto: Banco Central/Reprodução
- Moeda de R$ 5, em prata
Moeda em prata, comemorativa dos 200 anos da Independência do Brasil — Foto: Banco Central/Reprodução
Por - G1
O Google Keep, app de notas disponível para celulares Android e iPhone (iOS), além de ter recursos básicos de anotação, possui também várias ferramentas úteis para o dia a dia.
Na plataforma, é possível criar lembretes, guia de tarefas, anexar mídias (fotos, vídeos, gravações) e até compartilhar notas com outras pessoas, como lista de compras e roteiros de viagem. O aplicativo ainda possui uma versão web, que, ao ser sincronizada com smartphone, permite um gerenciamento ainda maior das informações. Veja, a seguir, como usar o Google Keep no celular.
Como criar bloco de notas com o Google Keep
Passo 1. Abra o aplicativo e toque no botão de “+” para criar um bloco de notas. Em seguida, digite o título. No ícone "+", é possível inserir caixas de seleção para separar os itens da nota por tópicos;
É possível customizar o bloco de notas, compartilhar com amigos e criar marcadores para cada um — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 2. Para customizar o bloco de notas criado, aperte na paleta de cores no canto inferior esquerdo. O Google Keep irá abrir algumas opções de cores sólidas ou designs prontos. Então, selecione o que mais te agradar e finalize.
Além das artes disponíveis pelo Google Keep, você pode customizar com com cores sólidas — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Como compartilhar uma nota no Google Keep com outro colaborador
Passo 1. Para convidar um amigo para ser colaborador de um bloco de notas do Google Keep, pressione nos três pontinhos localizados no canto inferior direito. Selecione a opção "Colaborador" e permita que o Google acesse os seus contatos;
Colaboradores podem editar o bloco de notas — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 2. Para inserir o colaborador, basta escrever o nome do contato salvo na agenda telefônica ou e-mail. Em seguida, aperte em salvar e, então, os colaboradores serão avisados do compartilhamento. Vale ressaltar que, caso o usuário exclua a nota, ela será automaticamente apagada para todos.
Você pode inserir um contato da sua agenda ou o e-mail do colaborador — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Como inserir gravação de voz no Google Keep
Passo 1. Abra o bloco de notas ou lista no Google Keep, toque no ícone de "+" no canto inferior esquerdo e selecione a opção "Gravação";
Além de gravações de voz, o Google Keep também permite inserir imagem ou tirar foto — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 2. Após apertar em "Gravação", o programa irá abrir um microfone. Então, basta falar e a gravação será inserida no bloco de notas.
A gravação fica disponível no bloco de notas — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Como trabalhar com o Google Keep no computador
Passo 1. Para utilizar o Google Keep no computador, é necessário instalar a extensão do app no navegador Google Chrome ("https://chrome.google.com/webstore/detail/google-keep-chrome-extens/lpcaedmchfhocbbapmcbpinfpgnhiddi?hl=en");
Clique em "Usar no Chrome" para adicionar a extensão do Google Keep — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 2. Com a extensão instalada, o Google Keep manterá a sincronia entre PC e aplicativo. Desta forma, ao ver um conteúdo na web que deseja salvar para ler mais tarde ou mesmo inserir num bloco de notas, ou listas, basta apertar no ícone da lâmpada;
Extensão do Google Keep no Chrome fica sincronizado com aplicativo no dispositivo móvel — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 3. Além de salvar o conteúdo no app do Google Keep, é possível inserir uma anotação e um marcador específico;
Conteúdos salvos no PC ficam disponíveis dentro do aplicativo — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Passo 4. Ao abrir o aplicativo do Google Keep no celular, é possível notar que o navegador da web salvo pelo PC estará disponível no bloco de notas.
Navegadores da web podem ser salvos no Google Keep — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Como criar um alarme para o bloco de notas no Google Keep
Passo 1. Para criar um alarme e notificação para um bloco de notas em específico, basta abri-lo. Toque no ícone do sino e insira o horário do alarme, local e outras informações para ser notificado.
É possível selecionar hora, local e alarme para subir as notificações — Foto: Reprodução/Raisa Capela
Pronto! Aproveite as dicas para usar o Google Keep e melhorar a organização da sua rotina pelo app.
Por - TechTudo