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7 dicas para comprar na Black Friday sem se endividar ou cair em armadilhas

7 dicas para comprar na Black Friday sem se endividar ou cair em armadilhas

A Black Friday, que este ano ocorre em 25 de novembro, é uma ótima oportunidade para aproveitar as promoções e os descontos que o comércio varejista oferece, mas também é uma época que precisa de cuidados para não se endividar, comprar sem necessidade ou cair em armadilhas.

Segundo o educador financeiro Thiago Martello, fundador da Martello EF, muitas pessoas estão devendo neste momento. "Cerca de 80% estão endividadas e 30% têm liquidado suas contas com atrasos e, consequentemente, com juros", diz.

Soma-se a esse cenário – que merece comedimento na hora de gastar – que mais de 700 reclamações foram registradas no PROCON-SP no ano passado, cujos principais motivos incluem atraso ou não entrega do produto, pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.

Por essa razão, listamos algumas dicas para te ajudar nas escolhas e evitar problemas futuros. Confira!

 

1. Antes de comprar

Uma das principais orientações do Procon é ponderar se a compra de determinado item, ainda que em valor promocional, cabe no bolso e não comprometerá o orçamento. “Não é porque algo tem desconto que precisamos comprar”, alerta o educador financeiro. Partindo desse pressuposto, é recomendável fazer uma varredura de ofertas, usando os buscadores que monitoram os preços e ajudam a comparar os valores, além de mandar alertas quando o preço do produto diminuir.

 

2. Atenção aos detalhes

Além de uma boa pesquisa e estar atento às letras miúdas, que dificultam o acesso a informações importantes, Thiago sugere ainda usar cupons de desconto, preferir lojas que deem benefícios – por exemplo, menores taxas na primeira compra e ao compartilhar com amigos o consumo de produtos.

 

3. Evite golpes

Como muitas compras são feitas pela internet durante a Black Friday, o Procon alerta que, ao comprar por essa via, o consumidor deve prestar atenção na idoneidade de sites e perfis de redes sociais, que podem ser falsos ou oferecerem ofertas enganosas. Os dados do fornecedor, portanto, devem ser checados antes de qualquer compra ou contratação com atitudes simples: observar se a empresa tem endereço físico, consultar o CNPJ no site da Receita Federal e verificar se foi criada muito recentemente. Outra dica é consultar a lista “Evite esses Sites” disponibilizada pelo órgão.

Outro ponto importante é a forma de procurar o fornecedor. A recomendação, neste caso, é não clicar em links enviados por e-mail, WhatsApp ou mensagens. Não esqueça: é o consumidor quem deve buscar a loja ou o vendedor por iniciativa própria, de preferência em páginas oficiais. Uma boa dica é comprar em estabelecimentos que já são de sua confiança.

 
Planejar os gastos na Black Friday de acordo com sua renda é importante para não comprar por impulso itens desnecessários — Foto: Freepik / CreativeCommons

Planejar os gastos na Black Friday de acordo com sua renda é importante para não comprar por impulso itens desnecessários — Foto: Freepik / CreativeCommons

 

4. Programe os gastos

Após a pesquisa prévia sobre os preços dos produtos desejados, já é possível ter uma ideia dos gastos para as compras de Black Friday e verificar se a conta fecha com o seu orçamento. Thiago explica que cerca de 80% dos produtos adquiridos são por impulso – ou seja, oito a cada dez itens podem ficar sem uso em algum canto –, então é preciso foco para não cair em tentações. Se resolver adquirir um produto, o educador financeiro aconselha evitar o parcelamento.

 

5. De olho no pagamento

No caso de pagamento de uma compra por boleto bancário, é preciso conferir todos os dados antes de finalizar – nome da empresa, data, valores, CNPJ, etc. Se a opção for via PIX, o destinatário do pagamento também deve ser conferido com muito cuidado.

 

 

6. Prazo de arrependimento

É direito previsto pelo Código de Defesa do Consumidor a devolução do item adquirido no prazo de sete dias da compra ou da entrega. Nesse caso, orienta o Procon, o consumidor não deve ser cobrado por nenhum valor e, de preferência, deve registrar o pedido de cancelamento por escrito.

 

7. Problemas com a compra

Dados históricos do Procon mostram que os maiores picos de reclamação são próximos ou durante a Black Friday. Ao se deparar com situações em que se sente lesado, o consumidor deve colocar a reclamação de maneira oficial, segundo Thiago. O primeiro passo é entrar em contato com a empresa para registrar a demanda. Caso não haja uma solução, o consumidor pode recorrer aos canais apropriados, como o próprio Procon, Reclame Aqui e agências reguladoras do setor em questão – por exemplo, a Anatel para serviços de telefonia.

 

 

 

 

 

 

Por - Casa e Jardim

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