Deepfake é uma tecnologia que usa inteligência artificial (IA) para produzir vídeos falsos e realistas, por meio de montagens e alterações de rostos e vozes das pessoas.
A prática ficou famosa por simular vídeos pornográficos de celebridades, como a cantora Taylor Swift e a atriz Gal Gadot, e alterar discursos de políticos, como os ex-presidentes dos Estados Unidos Donald Trump e Barack Obama. Considerado um nível mais avançado de fake news, o deepfake é um recurso muito utilizado a serviço da desinformação e para atacar vítimas, como no caso de distribuição de pornô de vingança na Internet.
O método para criar deepfakes é relativamente simples e barato: qualquer um com acesso a softwares baseados em bibliotecas de código aberto voltados ao aprendizado de máquina e um bom processador gráfico pode criar um vídeo falso convincente. É possível fazê-lo até mesmo com a ajuda de aplicativos para celular. No entanto, apesar de ser bastante realista, a técnica não é perfeita e deixa algumas pistas de manipulação, que podem ser identificadas por olhares mais atentos. A seguir, o TechTudo lista 10 dicas para identificar deepfakes e, assim, evitar a disseminação de fake news na web.
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Lista reúne dicas para identificar deepfakes; confira — Foto: Pedro Vital/TechTudo
1. Preste atenção ao rosto
Uma das formas mais eficientes de identificar vídeos falsos é observar o rosto da pessoa. Desconfie de expressões que pareçam pouco naturais ou de posicionamentos faciais inconsistentes. Por exemplo, se o rosto estiver virado para um lado e o nariz para o outro, ou se o nariz e o queixo estiverem desalinhados, o vídeo pode ter sofrido manipulações.
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Exemplo de um deepfake com o empresário Elon Musk — Foto: Reprodução/Discover Magazine
A textura da pele também é outro aspecto que merece atenção. Observe principalmente as bochechas e a testa. Uma dica é recorrer a uma foto real da pessoa e comparar algumas características com o rosto exibido no vídeo, como se a pele é lisa ou se tem rugas. Além disso, veja se o envelhecimento da pele, no geral, acompanha outras marcas do tempo no cabelo e nos olhos, já que é comum que as montagens falsas sejam contraditórias em certos aspectos.
2. Preste atenção ao movimento dos olhos
Vídeos em que a pessoa não pisca, pisca com grandes intervalos ou até mesmo pisca em excesso podem ser deepfakes. Isso porque, geralmente, os olhos de uma pessoa seguem a outra com quem está falando, e é difícil replicar esse comportamento de uma forma que pareça natural. Outra dica importante é prestar atenção às sobrancelhas, para checar se elas acompanham o movimento dos olhos e a expressão facial. Se elas permanecerem muito paradas, desconfie.
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Exemplo de edição em aplicativo Deepfake — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
3. Preste atenção à boca
Outra maneira de identificar deepfakes é prestando atenção à boca de quem fala, já que em muitos casos a montagem é feita para que a pessoa fale algo que nunca disse. Para fazer isso, os criadores pegam imagens do alvo falando, trocam o áudio e manipulam a aparência da boca para fazer com que os movimentos correspondam ao que está sendo dito.
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Vídeo com discurso de Barack Obama parece real, mas as palavras são do diretor Jordan Peele — Foto: BuzzFeed/Reprodução
Logo, confira se o tamanho e cor dos lábios combinam com as outras partes do rosto da pessoa em questão. Certifique-se também de que o áudio e o movimento da boca da pessoa estão sincronizados. Em deepfakes, é comum que os movimentos tenham alguma inconsistência ou delay. Caso desconfie de um vídeo, especialmente se for de um político discursando, vale procurar pelo assunto em agências de checagem. Existem diversos portais jornalísticos que verificam se uma imagem ou vídeo foram manipulados, esclarecendo quais conteúdos são fake e quais são verdadeiros.
4. Observe as emoções
Vídeos com pessoas que não demonstram emoções o suficiente e parecem robóticas demais podem ser deepfakes. Para evitar cair em uma armadilha virtual como essa, certifique-se de que o indivíduo realmente está com uma expressão facial que condiz com o que ele está falando. Veja se a pessoa parece determinada e consciente de suas falas, com emoções bem definidas. Caso o locutor pareça neutro demais diante do que está falando, o vídeo pode ser falso e manipulado. De modo geral, avalie se os movimentos fazem sentido com o que está sendo dito.
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Deepfake: vídeos com pessoas com poucas emoções são fortes indícios de montagem — Foto: Pedro Vital/TechTudo
5. Preste atenção aos movimentos e postura do corpo
Como a tecnologia deepfake tende a se concentrar mais no rosto do que no restante do corpo, analisar movimentos e postura pode ser uma das formas mais eficientes de identificar vídeos falsos. Se a pessoa apresentar uma postura desajeitada ou movimentos corporais estranhos, o vídeo pode não ser verdadeiro. Um forte sinal de manipulação é quando a forma do corpo de alguém não parece natural, ou quando o posicionamento da cabeça e do corpo está inconsistente.
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Uma das falhas do deepfake é apresentar inconsistência entre os movimentos do corpo e rosto — Foto: Reprodução/CTRL Shift Face
Por isso, se há distorções quando a pessoa vira a cabeça de um lado para o outro, ou movimenta-a de cima para baixo, por exemplo, há grandes chances de o vídeo ser deepfake. Confira também se os movimentos são bruscos demais e desconexos — se eles não fazem sentido com o resto do conteúdo, suspeite da veracidade do vídeo.
6. Observe se os cabelos e os dentes parecem reais
Outro modo de identificar deepfakes é analisando cabelos e dentes. As tecnologias de inteligência artificial têm dificuldade para simular o comportamento natural dos fios de cabelo. Por isso, eles geralmente aparecem rígidos demais nos vídeos falsos. Se você perceber que os fios nunca mudam de posição, não têm frizz, são lisos demais quando deveriam ser mais crespos, ou não parecem reais, há chances de o conteúdo ser deepfake. Vale ainda observar os dentes. Os algoritmos também podem apresentar dificuldades para gerar dentes individuais, com contornos bem definidos.
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Deepfake insere rosto de Nicolas Cage em Lois Lane no filme Super-Homem — Foto: Reprodução/YouTube (Usersub)
7. Procure por inconsistências na cor do vídeo
Como os deepfakes se concentram mais no rosto da pessoa em detrimento de outros aspectos do corpo, uma forma de identificá-los é procurando por desníveis entre o tom de pele da face e do corpo. Verifique também se existem inconsistências na iluminação, nas sombras e nos reflexos do vídeo, pois esses são sinais de que o vídeo passou por manipulações. Outro ponto de atenção é a nitidez da imagem: vídeos pouco nítidos e com muito desfoque podem ser deepfakes.
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Coloração de um vídeo é fator importante para identificar deepfakes — Foto: Reprodução/YouTube
8. Verifique se há ruídos ou inconsistências no áudio
Analisar ruídos ou outras falhas no áudio pode ajudar a desmascarar deepfakes. Na maioria das vezes, os manipuladores de vídeos falsos focam mais no visual do que no som, deixando algumas pistas da montagem. Entre elas, é possível destacar vozes robóticas, má sincronização labial, barulho de fundo e pronúncia estranha de algumas palavras. Há ainda os casos em que simplesmente não existe áudio no vídeo.
Uma das maneiras de checar essas falhas é assistir aos vídeos em velocidade reduzida, para que seja possível analisar e ampliar as imagens. Assim, além de perceber se as imagens não parecem naturais quando estão desaceleradas, também há como aumentar o zoom nos lábios para checar se o indivíduo realmente está falando aquilo, ou se existe uma sincronização labial suspeita.
9. Observe o perfil da pessoa
Apesar de ser boa para reproduzir imagens frontais, a tecnologia deepfake tem dificuldade para replicar a técnica nas laterais da face. Por isso, uma forma de descobrir se o conteúdo é verdadeiro ou não é observando o perfil da pessoa. Essa dica torna-se ainda mais válida para vídeos ao vivo, como entrevistas de emprego online.
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Deepfakes costumam focar mais no frontal das imagens do que nos perfis — Foto: Reprodução/Instagram
Os softwares usados para criar deepfakes detectam pontos de referência no rosto de uma pessoa para criar um novo. Quando o indivíduo está com a face virada para o lado, os algoritmos conseguem detectar apenas metade dos pontos de referência, o que torna o procedimento mais difícil. Vale ressaltar que outra forma de identificar um deepfake ao vivo é pedir ao participante para acenar com as mãos na frente do rosto. Isso pode revelar problemas de qualidade com a sobreposição das faces.
10. Faça busca reversa
Se tiver dúvidas em relação à veracidade de um vídeo ou de parte dele, faça uma busca reversa no Google. O processo ajuda a encontrar a versão original de uma imagem (neste caso, do frame do vídeo deepfake) ou contexto adicional sobre sua publicação. Para isso, o primeiro passo é fazer uma captura de tela estática da imagem em questão. Em seguida, é possível enviá-la para o Google Imagens, TinEye, Yandex ou Bing Imagens, para investigar o histórico online do vídeo.
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Busca reversa pode ajudar a identificar vídeos falsos — Foto: Arkan Perdana/Unsplash
Ao visualizar os resultados fornecidos pelo Google ou pela ferramenta usada para fazer a busca, é possível encontrar tanto outros lugares que postaram o vídeo em questão — portais de notícias confiáveis, por exemplo — quanto a versão original do clipe, antes de este ser alterado. Assim, fica mais fácil contrastar versões manipuladas e descobrir a veracidade da imagem.
Por - TechTudo
Entre as opções estão Google PhotoScan, CammScanner, Notas e Microsoft Lens, que além de digitalizar imagens em alta qualidade, também permitem utilizar outros recursos gratuitamente. O funcionamento dos serviços é similar, e em todos eles é preciso realizar o processo em um ambiente com boa iluminação. Confira, a seguir, cinco plataformas para escanear foto no seu smartphone.
1. Google PhotoScan
Disponível para Android e iPhone (iOS), o app permite digitalizar diversas fotos e, inclusive, eliminar possíveis reflexos. Para isso, abra o aplicativo e toque em “Iniciar digitalização”. Então, conceda permissão à câmera e, quando ela abrir, mire o celular na foto que quiser digitalizar. Depois, aperte no botão central para iniciar o processo e espere um pequeno círculo fixo surgir no centro da imagem, assim como outros quatro círculos brancos nos cantos da foto.
Feito isso, mova o smartphone de forma que o círculo central se encaixe em outro. Então, espere o carregamento e repita o processo em todos os cantos da foto. Ao concluir, toque na imagem salva; será possível girá-la e ajustar os cantos. Por fim, vá em “Concluído”.
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Vale ressaltar, porém, que antes de iniciar o processo, é preciso usar os botões laterais na tela principal para ativar e desativar o Flash. Mas, se quiser fazer tudo de forma mais rápida, basta tocar sobre o botão de efeitos. Assim, a imagem será salva sem a necessidade de movimentar a câmera para os círculos - embora o resultado final possa ficar com reflexos.
2. CamScanner
O CamScanner possibilita digitalizar vários tipos de arquivos, como livros, documentos pessoais e fotos. Para usá-lo, aperte no botão “Digitalização em HD Começar aqui” e permita o acesso do app à câmera. Então, posicione-a sobre a imagem e aperte no botão central para iniciar o processo. Feito isso, ajuste as bordas de acordo com sua preferência e toque sobre a opção “Próxima etapa”.
Após fazer isso, confira o ficheiro digitalizado e decida se quer colocar um efeito ou adicionar um texto. Quando estiver tudo certo, pressione no botão verde, localizado no canto inferior direito, para salvar.
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Além de digitalização, o app permite melhorar a qualidade de imagens, fazer a conversão de PDFs e outros arquivos para diversos formatos, tirar cópias de documentos de identidade, converter fotos de textos em arquivos word editáveis e escanear livros abertos e transformá-los em duas páginas. Caso queira liberar mais recursos, como a resolução HD e o uso sem marcas d’água ou propagandas, é preciso ativar a versão Premium, por R$ 127,33 ao ano, com três dias de teste gratuito.
3. Microsoft Office Lens
Com o Microsoft Lens, é possível salvar documentos, cartões de visita e fotos de forma rápida. Após fazer o download, abra-o e ative o acesso à galeria do celular. Então, selecione a opção “Iniciar Verificação” e aceite os termos de uso. Feito isso, dê permissão para o acesso à câmera e, na parte inferior, altere o modo de captura para “Foto”.
Depois, posicione a câmera sobre a imagem a ser escaneada e toque no botão branco. Após a digitalização, é possível adicionar filtros, recortar, girar ou adicionar textos e desenhos. No fim, pressione em “Concluído”, escolha o local onde deseja armazenar o arquivo e selecione “Salvar”.
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Antes de digitalizar, dá para ligar e desligar o flash, alterar a resolução nas configurações e visualizar arquivos de mídia que podem ser melhorados com a ajuda do app. Também há opções para extrair textos de documentos, ler tabela ou textos em voz alta, em mais de 30 idiomas.
4. TurboScan
É possível fazer digitalizações de forma rápida pelo TurboScan. Para isso, o app apresenta três botões, em que o primeiro permite tirar uma foto; o segundo, três fotos e escolher a melhor; e o terceiro, selecionar uma imagem salva na galeria. Vale ressaltar que nos dois primeiros casos, é necessário permitir que o app utilize a câmera. Então, mire o celular sobre a fotografia e pressione o botão central.
Após o procedimento, ajuste o quadro da foto e toque no símbolo de “Check”, localizado no canto superior direito. Depois, edite a foto ao selecionar entre diversos efeitos e cores. Ao terminar, aperte na seta do canto superior direito para salvar.
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Ainda, ao tocar nos três pontinhos na borda do app, o usuário tem acesso à área de ajustes, em que é possível configurar várias preferências - como backup, tamanho do arquivo e uso do flash. A versão gratuita permite a digitalização de apenas 3 fotos por dia. Contudo, com o pagamento de R$ 3,99, o serviço pode ser usado de forma ilimitada.
5. Notas
Usuários de iPhone (iOS) podem escanear fotos pelo celular com o aplicativo Notas, nativo do sistema. Para isso, abra-o e selecione “Criar Nota” no canto inferior direito. Depoios, toque no interior da nota como se fosse digitar, e, assim mais opções vão surgir. Entre elas, selecione o ícone da câmera e aperte em “Digitalizar documentos”.
Feito isso, a câmera do celular será aberta e basta posicioná-lo sobre a foto a ser escaneada. Então, toque no botão central do aplicativo, ajuste as bordas e selecione “Manter digitalização” ou “Repetir”. Por fim, toque em “Salvar”.
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Além de digitalizar, também dá para usar o aplicativo para salvar anotações importantes, fazer desenhos, guardar fotos, montar tabelas, criar listas e até sincronizar o app com outros serviços de anotação, como o Evernote.Por - TechTudo
Na lista da Forbes que reúne os 290 bilionários do Brasil, 57 são do gênero feminino. No ano passado, a seleção contava com 60 mulheres.
Porém, a lista também era maior: 315 bilionários no total. Portanto, as mulheres saíram de 19,0% para 19,6% do total dos ais ricos do país.
Neste ano, o ranking dos bilionários brasileiros ganhou sete novos participantes, dos quais apenas um é mulher.
Abaixo, te contamos quem são as 10 mulheres mais ricas do Brasil, quem é a estreante da lista e quem "surpreendeu o mercado" após cair várias posições no ranking.
1) Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões
A viúva do banqueiro Joseph Safra herdou aproximadamente metade da fortuna do empresário. Ela nasceu na Grécia, mas logo em seguida sua família se mudou para o Brasil. Atualmente, Vicky lidera a fundação filantropica Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation.
2) Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,65 bilhões
Filha do empresário José Ermírio de Moraes, fundador da multinacional Votorantim. A família ainda é dona de toda a companhia, que é o quinto maior grupo industrial diversificado da América Latina.
3) Ana Lúcia de Mattos Barreto Villela - R$ 8,15 bilhões
Ana Lúcia é uma das maiores acionistas individuais do Itaú Unibanco ao lado do irmão, Alfredo Egydio Arruda Villela Filho. Os dois têm, juntos, aproximadamente 14% da Itaúsa, holding que controla o banco. Atualmente, ela preside o Instituto Alana, organização voltada a projetos culturais.
4) Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,65 bilhões
A médica é fundadora da rede de assistência média Amil ao lado do ex-marido, Edson de Godoy Bueno, Dulce.
5) Leila Mejdalani Pereira - R$ 7,2 bilhões
A atual presidente do clube de futebol Palmeiras é dona da empresa de crédito pessoal Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM).
6 e 7) Lucia Borges Maggi e Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhões cada uma
Mãe e filha são controladoras da gigante agrícola Amaggi. Lucia Maggi fundou a companhia ao lado do marido André Maggi, falecido em 2001. Atualmente, além da filha Marli, o filho Blairo e os genros Itamar e Hugo também fazem parte do controle da empresa.
8) Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões
Além de Maria Helena Scripilliti, quem também faz parte da família controladora do grupo Votorantim é Neide Helena de Moraes, neta de José Ermírio de Moraes. Ela herdou, ao lado de seus dois irmãos, a participação do pai na companhia.
9) Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões
Ao lado do irmão Pedro de Godoy Bueno, Camilla está entre os grandes acionistas da rede de diagnósticos Dasa.
10) Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões
Viúva do empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco, Maria é a principal acionista da companhia alimentícia M. Dias Branco.
Quem é a debutante?
A única mulher a entrar na lista dos bilionários brasileiros neste ano é Cristina Helena Junqueira, cofundadora do banco digital Nubank. A fortuna da executiva é avaliada em R$ 2,5 bilhões. Em dezembro, do ano passado, no entanto, seu patrimônio era avaliado em R$ 7 bilhões. As perdas se deram após a desvalorização das ações do banco na bolsa de Nova York.
Cadê a Luiza Helena Trajano?
Figura quase sempre certa nas primeiras colocações lista de bilionários da Forbes, a fundadora da varejista Magazine Luiza deixou a 13ª posição da lista geral (ou seja, contabilizando homens e mulheres) no ano passado para a 86ª posição neste ano. A fortuna da empresária, avaliada em R$ 4,3 bilhões, caiu junto com a desvalorização das ações da companhia na bolsa de valores.
Por - Valor Investe
Quando Harry chegou na casa do recém-graduado em Direito João Gabriel Dias, o tutor ainda não sabia qual era o dia exato de seu nascimento. Foi ao fazer o cadastro no pet shop que veio a surpresa: o filhote de lhasa apso havia nascido exatamente um dia após o seu aniversário, em 18 de agosto.
Frente às comemorações sempre duplas e anuais, parentes e amigos concluíam que tudo se dava porque Harry havia chegado como um presente — mas a realidade é que se tratava de uma verdadeira e oportuna coincidência da vida.
Preguiçoso e amante de banhos de sol, o cachorro era também um amigo fiel. “Ele gostava de subir as escadas para deitar nos diferentes tapetes da casa. Era um sommelier de tapete. Mas também era um baita companheiro — eu sempre falo que ele se formou comigo, porque ficava madrugadas adentro estudando do meu lado. Companheirismo e preguiça formariam a dicotomia de personalidade dele”, continua João.
A parceria durou 15 anos e 10 meses. Harry morreu em julho deste ano, depois de uma série de afecções e tentativas de tratamentos. Vista em uma situação comum a muitos tutores e diante do sofrimento do amigo canino, a família optou pela eutanásia.
A eutanásia

A eutanásia só é aplicada quando não há outra solução e o animal está em sofrimento (Foto: Unsplash/ Ryan Stone/ CreativeCommons)
A eutanásia é considerada a maneira humanitária de levar o pet à morte, sem dor ou estresse. De acordo com Pollyana Moura, médica-veterinária pós-graduada em clínica e cirurgia de pequenos animais, a prática só deve ser realizada quando não houver mais nada que se possa fazer para salvar a vida do mesmo.
“Ela é indicada para casos em que o animal já esteja em estágio final, com a finalidade de aliviar o seu sofrimento; em algumas doenças incuráveis para as quais não há condição de tratamento; e em doenças infectocontagiosas. Porém é proibido realizar eutanásia que não seja nesses casos de extrema necessidade e sem o laudo do médico-veterinário que atendeu o paciente, além do termo de eutanásia devidamente assinado pelos tutores”, explica a médica.
Completamente indolor, o procedimento geralmente consiste na aplicação de anestesia profunda, seguida de uma medicação que para o coração.

João e Harry eram inseparáveis, mesmo nos estudos para a graduação madrugadas adentro (Foto: Instagram/ @joaodavd/ Reprodução)
No caso de Harry, houve uma sobreposição de situações que comprometiam a sua qualidade de vida desde outubro de 2021. Primeiro, ele contraiu a doença do carrapato e, por isso, precisava ser medicado.
“Ele também sempre apresentou um quadro de artrose, então sempre tomou remédio para os ossos… e aí, com o passar do tempo, o número de remédios foi aumentando”, conta João.
Em janeiro de 2021, o cão iniciou um processo de cegueira, com catarata muito avançada em um dos olhos e em desenvolvimento rápido no outro. Em outubro do mesmo ano, Harry teve uma síncope tão estranha e súbita que levou seus tutores a acreditarem que ele morreria naquele dia.
“A gente até achava que era o dia que ele estava morrendo pela forma que ele estava grunhindo, que ele estava deitado, respirando ofegante. Foi desesperador e, desde esse ataque, ele ficou com algumas alterações também no quadro neurológico. Trocava a noite pelo dia, não entendia muito bem os horários; e também acentuou a incontinência urinária que ele tinha há um tempo”, diz João.

Harry acompanhou João por toda a vida, e seu tutor esteve com ele até os seus últimos momentos (Foto: João Gabriel Dias/ Arquivo Pessoal)
Desde o dia da pior crise, a família entendeu que se tratava do fim da vida do cão e que era hora de apenas dar carinho para que ele tivesse assistência na reta final.
Era assim que eles se encontravam no dia 24 de junho, quando Harry morreu: a sensação de perda já havia sendo absorvida gradualmente. Em uma noite de muita vocalização e desconforto por parte do animal, João e seus pais ficaram em silêncio, cada um em seu papel para garantir conforto ao amigo de quatro patas.
“Quando a gente acordou, depois dessa madrugada, eu só cruzei o olhar com o meu pai e falei 'a gente vai fazer a eutanásia de Harry hoje, né?'. E ele só respondeu 'exatamente'”, lembra João.
Juntos, eles então levaram Harry à clínica, sem que João deixasse o seu lado um segundo sequer. Ele esteve fazendo carinho até o último momento, verbalizando que seu amigo poderia ir; que já estava na hora.

Na reta final da vida, Harry acumulava uma série de dificuldades, como cegueira por catarata, incontinência urinária, artrose e outros problemas (Foto: Instagram/ @joaodavd/ Reprodução)
“O meu maior sentimento, além da óbvia e inevitável tristeza diante de tudo que estava acontecendo, foi de querer dar conforto para ele. E querer dizer para ele que o que ele tem para fazer aqui já estava feito. Estava grato por isso, por ter tido tempo de sobra com ele”, diz o tutor sobre Harry, que ultrapassou a expectativa de vida de sua raça.
Luto: tristeza, culpa, resignação e saudade
Optar pela eutanásia de alguém que lhe acompanhou a vida inteira e a quem você destina grande parte de seu amor pode ser terrivelmente doloroso. Segundo Pollyana, é comum que os tutores sejam tomados por uma tristeza profunda: “Em geral, é sempre muito difícil perder um pet, que é como um membro da família”.
São sentimentos comuns às mortes que não envolvem eutanásia — mas, neste segundo caso, há outro fator inerente: a culpa.
“O luto, seja relacionado a uma perda de um ente querido ou animal doméstico, é um processo complexo e único para cada pessoa que o vivencia”, explica Beatriz Sassi, psicóloga formada em zooterapia, ética e bem-estar animal.

Muitos tutores veem o seu pet como membro da família (Foto: Unsplash/ Chewy/ CreativeCommons)
Contudo, ter de decidir sobre a vida de um animal que você ama requer muita aceitação para não implicar em um autojulgamento seguido de culpa.
“Convido o tutor a pensar que decidir pela eutanásia, após recorrer a todos os cuidados, pode ser uma atitude de compaixão para com seu animalzinho, a fim de cessar seu sofrimento. Também o oriento a refletir acerca de nossa vulnerabilidade diante da vida, visto que não temos controle em relação aos fenômenos da natureza e as leis do universo, propiciando assim melhor aceitação”, sugere Beatriz.
Foi o que João sentiu. “É preciso aceitar a inevitabilidade daquilo e reconhecer que é um dos últimos atos de amparo e de cuidado que você pode ter pelo bichinho. Para fazer isso, você precisa aceitar que aquilo não diz respeito só a você, mas também ao próprio animal. É saber enxergá-lo, porque às vezes podemos ser egoístas e lembrar apenas da dor que sentiremos. Mas se ele chegou em um quadro em que eutanásia aparece como solução, está sofrendo aqui”, diz.
Como lidar com a eutanásia

Para optar pela eutanásia, é preciso ter uma boa aceitação e empatia diante do sofrimento do animal (Foto: Unsplash/ Sherry Wright/ CreativeCommons)
Beatriz explica que o luto por pets é designado, pela psicologia, como luto não-reconhecido. Ou seja, trata-se de um processo de dor e perda não legitimado pela sociedade e até mesmo pelos próprios enlutados.
“Dessa forma, muitas pessoas que optam pela eutanásia sentem medo e vergonha em demonstrarem suas emoções e sentimentos a respeito da perda de seu pet”, diz a psicóloga.
É importante, porém, permitir-se sentir a dor e as emoções que derivam da perda, porque escondê-las ou negá-las pode desenvolver um luto traumático e causar um processo ainda mais doloroso, acarretando sintomas e quadros de ansiedade e depressão.
“O luto consiste em um processo de adaptação à perda, envolvendo várias fases, sendo uma delas o sentimento de culpa. Vale lembrar que não há superação do luto, uma vez que o sofrimento é inevitável e sempre existirá a dor da perda, a falta, o vazio, a saudade”, explica Beatriz.

A eutanásia é realizada de forma indolor, com anestesia e medicação que pare o coração do animal (Foto: Unsplash/ Reba Spike/ CreativeCommons)
Contudo há também um processo de elaboração da dor, em que o enlutado vai paulatinamente adaptando-se a uma nova realidade. Com isso, apesar da presença inevitável da saudade, a dor diminui sua intensidade e surgem outros significados para o que aconteceu.
O caso de João e Harry, por exemplo, demonstra este fenômeno: apesar do uso das palavras que confirmam a conformidade da decisão, muitas vezes João conjugou os verbos no presente — como se dissesse que Harry ainda está aqui; como se sentisse a sua presença. É a saudade que fica.
Para aqueles que enfrentarão a eutanásia de seu pet em breve ou se veem em momentos de despedida, Beatriz indica não comparar as dores. “O período de duração das etapas desse processo é subjetivo, pois o tempo de cada sujeito é único”, diz.
Mas há luz no fim do túnel, e, segundo sugere a psicóloga, há profissionais especializados em auxílio para casos de luto por pet. Não hesite em buscar ajuda, se necessário.
Por - Vida de Bicho
Ocultar arquivos e informações pessoais no celular são ações úteis para ter mais privacidade, e que podem ser feitas por meio de recursos nativos ou aplicativos para Android e iPhone (iOS).
Dessa forma, mesmo que terceiros tenham acesso ao seu smartphone, dados e documentos sigilosos ficarão inacessíveis se não houver consentimento, pois estarão protegidos por senha, ou ainda escondidos. Por isso, confira, a seguir, cinco funcionalidades que podem deixar documentos, mídias e informações armazenados com mais segurança no telefone.
1. Esconda fotos e vídeos da galeria do celular
Algumas fotos e vídeos podem apresentar conteúdo sigiloso, mas, em algumas situações, excluir esses arquivos simplesmente não é uma alternativa. Por isso, escondê-los em pastas ocultas pode ser uma boa opção, já que, mesmo que outra pessoa tenha acesso ao aparelho, apenas o dono conseguirá visualizá-los.
No Android, essa ação pode ser feita no Google Fotos, por meio da função “Pasta trancada”. Para usá-la, abra o app e toque em “Biblioteca” > “Gerenciamento” > “Pasta trancada”. A mesma senha utilizada na tela de bloqueio será solicitada para abrir a pasta. Insira-a e, depois, toque em “Mover” para transferir os arquivos desejados para ela.
No iPhone, o processo pode ser feito no aplicativo “Fotos”. Para isso, basta tocar na imagem ou vídeo que deseja ocultar e, em seguida, ir até “Compartilhar” > “Ocultar” > “Ocultar foto” ou “Ocultar vídeo”. Outra opção é o aplicativo Keep Safe, disponível tanto para Android quanto para iPhone (iOS). Com ele, é possível salvar conteúdos em pastas protegidas com senhas e até fotografar possíveis invasores.
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Google Fotos tem pasta que oculta fotos e vídeos — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
2. Remova app da Tela de Início
Ocultar aplicativos para evitar que outras pessoas os vejam pode ser útil para ter mais privacidade e segurança. No Android, isso é possível através do Hidder App. A plataforma exclui o aplicativo que o usuário deseja ocultar da tela inicial e o mantém escondido dentro do próprio Hidder App. Para usá-lo, basta fazer o download, abrir o serviço e, então, tocar em “(+)”. Aí, é só selecionar o app que deseja esconder e pressionar “Importar”.
Já no iPhone, isso pode ser feito de forma nativa a partir da tela inicial. Basta tocar e pressionar o app que deseja ocultar e, em seguida, apertar em “Remover aplicativo” > “Remover da tela inicial”. Dessa forma, o serviço será ocultado, mas ainda estará disponível na biblioteca de aplicativos, ao deslizar para a esquerda até a última tela.
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App Hidder App oculta aplicativos da tela inicial — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
3. Ocultar conteúdo de notificações de apps
Esconder o conteúdo das notificações evita que o que foi recebido em aplicativos seja exibido na tela de bloqueio. O recuso impede, por exemplo, que alguém consiga ler mensagens do WhatsApp ao ligar a tela do celular. Dessa forma, quando uma plataforma te notifica, o alerta apenas exibe o ícone do app, mas não o conteúdo.
Para ativar a função no Android, vá em “Configurações” > “Tela de bloqueio” > “Notificações” > “Só ícone”. No iPhone, a função pode ser obtida ao ir em “Ajustes” > “Notificações” > “Estilo de notificação”. Então, escolha o app desejado e selecione “Mostrar visualizações” como “Nunca”.
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Esconder o conteúdo das notificações na tela de bloqueio ajuda a ter mais privacidade — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
4. Tranque as Notas do celular
As notas do celular podem conter conteúdos e arquivos que o usuário quer manter privado. Por isso, adicionar uma senha de acesso pode ser um procedimento útil. No Android, o app ColorNote permite usar esse recurso. Para isso, basta selecionar um arquivo, pressioná-lo por alguns segundos e, então, apertar nas três bolinhas verticais. Feito isso, toque em “Proteger” e insira uma senha.
Já no iPhone, o recurso pode ser usado no app nativo do sistema. Para ativá-lo, abra “Ajustes” > “Notas” > “Senha”. Selecione a conta que deseja configurar e, em seguida, insira o código. Depois, é possível escolher se deseja bloquear o app por senha alfanumérica, Face ID ou Touch ID.
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Guarde notas com senhas e proteja dados — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
5. Use o navegador em modo anônimo/privado
Usar o modo de navegação privado impede que o histórico de sites e buscas fiquem salvos no celular. Assim, ao ativá-lo, outras pessoas não poderão ver as páginas visitadas ou as pesquisas feitas. Por isso, para usar o modo anônimo no Chrome, basta abrir o app e tocar nas três bolinhas, localizadas na parte superior da tela. Em seguida, pressione “Nova guia anônima”.
Já no Safari, o recurso pode ser habilitado ao pressionar o botão “Tabs”, no canto inferior direito. Em seguida, aperte “Start page” > “Privado” > “(+)”.
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Use o modo de navegação anônima se deseja que seu histórico não fique visível — Foto: Reprodução/Flávia Fernandes
Por - Agência Brasil
Milhares de pessoas jogaram tomates uns nos outros nesta quarta-feira (31), quando a famosa luta de tomate de rua "Tomatina" da Espanha ocorreu após uma suspensão de dois anos por causa da pandemia da Covid-19.
Caminhões levaram 130 toneladas de tomates que passaram do ponto para os participantes usarem na “batalha”, deixando a rua principal da cidade de Buñol encharcada de polpa vermelha.
Segundo os organizadores, até 20.000 pessoas participaram do festival que cobrou um ingresso de 12 euros (aproximadamente R$ 60). As ruas da cidade ficaram fechadas e os foliões tinham direito a uma hora de batalha de tomate e um banho de mangueira no final.
A atenção da mídia na década de 1980 transformou-o em um evento internacional, atraindo participantes de todos os cantos do mundo.
Autoridades locais disseram que esperavam menos visitantes estrangeiros este ano, principalmente devido aos temores contínuos sobre a Covid-19 nos países asiáticos.
Os participantes usam óculos de natação para proteger os olhos enquanto suas roupas, tipicamente camisetas e shorts, ficam cobertas de polpa.
Além de ser a primeira batalha desde antes da pandemia começar em 2020 na Espanha, a celebração deste ano teve o incentivo adicional de ser o 75º aniversário do evento e 20 anos desde que o festival foi declarado pela Espanha como uma atração turística internacional. Ele é tradicionalmente realizado na última quarta-feira do mês de agosto.
Por - G1