Não foi a melhor opção deixar o dinheiro parado na poupança em 2022.
De acordo com cálculos da Anefac, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a caderneta teve o pior rendimento entre as aplicações de renda fixa ao longo dos últimos 12 meses.
E perdeu mesmo tendo uma vantagem frente a muitas outras aplicações financeiras do tipo: é isenta de Imposto de Renda.
Segundo a entidade, a taxa de rendimento da poupança, que tem regra de ganhos atrelada à Selic, beirou 7,7% este ano, o que significa dizer que, a cada R$ 100 investidos, o poupador ganhou R$ 7,70, arredondando os números.
Para comparação, o título Tesouro Selic, do Tesouro Direto, que também é considerado um investimento seguro e tem liquidez, ou seja, o investidor tem acesso ao dinheiro em pouco tempo, em caso de necessidade, teve um rendimento melhor, de 9,5%. Ou seja, os memos R$ 100 renderam R$ 9,5.
Quem aplica no Tesouro Direto paga Imposto de Renda no momento do resgate. A alíquota é regressiva, ou seja, quanto mais tempo você deixa o dinheiro investido, menos imposto irá pagar. E vale lembrar que só é cobrado imposto sobre o valor do rendimento, e não sobre o montante total da sua aplicação.
O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias pela morte de Pelé. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). 

Edson Arantes do Nascimento, que ficou mundialmente conhecido como Pelé, morreu ontem (29), aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, por falência múltipla de órgãos em decorrência de um câncer de cólon.
Nas redes sociais, o presidente demonstrou pesar pela morte do Rei do Futebol.
“Com pesar o passamento de um homem, que pelo futebol, levou o nome do Brasil para o mundo. Transformou o futebol em arte e alegria. Que Deus conforte sua família e que o acolha na sua infinita misericórdia”, escreveu.
Outras autoridades também se manifestaram após o anúncio do falecimento.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou que o Pelé "foi mais magistral jogador de futebol que o mundo viu nos gramados e que elevou o nome do Brasil por onde passou".
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), disse que o jogador dignificou o Brasil e seu povo e que "o homem Pelé nos deixa, mas que o eterno Pelé viverá para sempre".
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, disse que o jogador atuou como "um artista da bola, que encantou gerações e gerações com seu talento.
Com Agência Brasil
Horas após o anúncio da morte de Pelé, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o suíço-italiano Gianni Infantino, divulgou uma mensagem na qual destacou os feitos do Rei do Futebol, que “fez coisas que nenhum outro jogador sequer sonharia”.

“Ele foi o único jogador a ter vencido a Copa do Mundo em três oportunidades, e sua habilidade e imaginação eram incomparáveis. Pelé fez coisas que nenhum outro jogador sequer sonharia, como o famoso drible na semifinal da Copa do Mundo de 1970, que ficou conhecido como o Pelé run-around. Ou o gol que ele marcou na final da Copa do Mundo de 1958 aos 17 anos, quando passou a bola por cima de um zagueiro e chutou de voleio para a rede”, afirmou o dirigente.
Em mensagem divulgada pela assessoria de imprensa da Fifa, Infantino lamentou muito a perda de Pelé, mas disse que as contribuições dele não serão esquecidas: “Hoje, todos nós lamentamos a perda da presença física do nosso querido Pelé, mas ele alcançou a imortalidade há muito tempo e por isso estará conosco por toda a eternidade”.
Já o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou que se esforçará para preservar o legado do Rei do Futebol: “Estou profundamente emocionado com a partida do Pelé. A CBF fará todas as homenagens possíveis ao maior atleta de todos os tempos. Pelé é eterno e vamos trabalhar sempre para preservar a sua história e perpetuar o seu legado”.
Com Agência Brasil
As agências bancárias não irão abrir ao público nesta sexta dia 30.
O expediente bancário só retornará na segunda dia 02. As informações são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo a entidade, nos dias em que as agências estiverem fechadas a população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.
“Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado [dia 1º] poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais”, destacou a Febraban.
Com Agência Brasil
O Índice de Confiança do Comércio ficou estável em dezembro, ao se manter no nível de 87,2 pontos, menor patamar desde abril (85,9 pontos).
Na métrica de médias móveis trimestrais, houve queda de 4,9 pontos, a segunda seguida após oito meses consecutivos de resultados positivos. O índice foi divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Segundo o economista do Ibre/FGV, Rodolpho Tobler, a confiança do comércio encerra 2022 em baixa. Ele destacou que, depois de registrar forte queda em novembro, o índice estabilizou em dezembro em nível relativamente baixo, próximo ao que se observava em fevereiro deste ano.
De acordo com o economista, a estabilidade no mês ocorreu pela piora na percepção de vendas com o momento presente, e uma leve alta nas expectativas, mas que precisa ser relativizada pelo nível baixo que ainda se encontra.
“O cenário macroeconômico negativo parece refletir na confiança do comércio. Enquanto persistir o período de inflação alta, juros em patamar elevado, consumidores com a renda média baixa e endividamento alto, é difícil imaginar uma volta à trajetória ascendente da confiança dos empresários do setor”, disse Tobler.
Conforme a pesquisa, apesar da estabilidade no mês, houve alta em quatro dos seis principais segmentos do setor. No horizonte temporal, ocorreram resultados distintos. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 1 ponto para 88,7 pontos, menor desde março (87,6 pontos). Os dois indicadores que compõem o ISA-COM também tiveram queda no mês: o volume de demanda atual caiu 1,2 ponto e a situação atual dos negócios, 0,7 ponto.
Já o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 0,9 ponto, para 86,1 pontos, influenciado pela melhora do indicador que projeta a tendência dos negócios seis meses a frente, que subiu 2,8 pontos para 89,8 pontos. Segundo a FGV, no horizonte de mais curto prazo, as vendas previstas não se mostram otimistas: o indicador recuou 0,9 ponto para 82,8 pontos, o menor patamar desde março de 2021, quando registrou 68,8 pontos.
Evolução trimestral
“Depois de registrar forte queda em novembro e estabilidade em dezembro, a confiança do comércio encerra o quarto trimestre em queda. A piora no trimestre foi mais influenciada por uma acentuada queda do ISA-COM, reforçando o cenário de desaceleração da demanda no setor. Pelo lado das expectativas, também houve queda, mas em ritmo menos intenso. A confiança do comércio encerra 2022 perdendo parte do que foi recuperado ao longo do ano”, diz o Ibre/FGV.
Com Agência Brasil
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para o reajuste dos contratos de aluguel, subiu 0,45% este mês, acumulando alta de 5,45% de janeiro a dezembro de 2022.
Em novembro, o indicador caiu 0,56%, e em dezembro do ano passado, a variação foi de 0,87%, com alta de 17,78% acumulada em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com o coordenador dos Índices de Preços do instituto, André Braz, o índice foi afetado pela aceleração no preço de alimentos importantes na cesta, tanto para o produtor como para o consumidor.
“No índice ao produtor, os maiores aumentos foram registrados para feijão (de -1,45% para 15,36%), bovinos (de -2,20% para 1,55%) e óleo de soja refinado (de 2,57% para 7,35%). Já no âmbito do consumidor, as maiores altas foram registradas para alimentos in natura, com destaque para tomate (18,13% para 19,12%) e cebola (17,36% para 24,80%)”.
Componentes
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,47% em dezembro, após cair 0,94% em novembro. Por estágios de processamento, o grupo bens finais caiu 0,29%, após alta de 0,13% no mês anterior.
A principal influência veio do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,01% para -0,47%. O índice bens finais (ex), que exclui os alimentos in natura e combustíveis para o consumo, passou de 0,12% em novembro para -0,09% em dezembro.
A taxa dos bens intermediários, que havia caído 0,11% em novembro, teve queda de 0,30%, puxada pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 0,83% para -2,26%. O índice de bens intermediários (ex), que exclui esse subgrupo, subiu 0,13% em dezembro, depois de cair 0,32% em novembro.
Já o estágio das matérias-primas brutas teve alta de 2,09% em dezembro, após queda de 2,86%. As principais influências vieram do minério de ferro (-8,01% para 16,32%), café em grão (-20,97% para 0,40%) e bovinos (-2,20% para 1,55%). Entre as desacelerações no mês, os destaques são a soja em grão (1,25% para -1,52%), a laranja (8,88% para -3,04%) e a mandioca (6,33% para 1,72%).
IPC
O FGV Ibre também divulgou hoje o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que variou 0,44% em dezembro, após alta de 0,64% no mês passado. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, cinco desaceleraram, sendo a principal contribuição o grupo saúde e cuidados Pessoais, cujo índice passo de 1% em novembro para 0,37%. O destaque foram os artigos de higiene e cuidado pessoal, que passou de 2,03% para -0,25%.
Na passagem de novembro para dezembro, o grupo educação, leitura e recreação foi de 0,60% para -0,26%, transportes passou de 0,79% para 0,31%, vestuário foi de 0,83% para 0,67% e despesas diversas desacelerou de 0,14% para 0,08%, com destaque para passagem aérea (2,07% para -1,71%), gasolina (1,58% para 0,18%), calçados (1,35% para -0,12%) e cigarros (0,01% para -0,72%).
Pelo lado das altas e acelerações no índice estão os grupos alimentação (0,83% para 0,99%), comunicação (-0,32% para 0,48%) e habitação (0,37% para 0,42%). As principais influências dessas classes de despesa foram o arroz e feijão (-0,82% para 3,74%), combo de telefonia, internet e tv por assinatura (-0,32% para 0,69%) e tarifa de eletricidade residencial (0,59% para 1,27%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,27% em dezembro, ante alta de 0,14% em novembro. Entre os três grupos componentes do INCC, materiais e equipamentos passaram de -0,35% para 0,37%, serviços foram de 0,35% para 0,43% e mão de obra passou de 0,53% em novembro para 0,16%.
Com Agência Brasil
















-PortalCantu-23-11-2025_large.png)
-PortalCantu-23-11-2025_large.png)







