A empresa de segurança digital Axur lança hoje uma ferramenta grátis para consultar se o celular está sendo rastreado.
Para tanto, o usuário só precisa informar o IMEI do smartphone, que funciona como identificador único do aparelho. A companhia demonstrou a novidade com exclusividade ao TechTudo e faz o alerta de que as pessoas podem estar sendo espionadas sem saber.
De acordo com o diretor de segurança cibernética Thiago Bordini, o vírus – tecnicamente chamado de spyware – está embutido em joguinhos casuais e aplicativos à disposição em lojas alternativas de Android e de iPhone. O usuário instala o app e, sem saber, leva também um código malicioso para dentro do smartphone.
Ferramenta Axur Anti Stalker — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
“Os responsáveis por esta nova ameaça digital fizeram algo completamente diferente do que estamos acostumados a ver. O celular contaminado passa a enviar diversos dados em tempo real, entre eles a localização geográfica, o histórico de navegação na internet e a últimas mensagens SMS”, explica Bordini.
Não se tem notícia de que o spyware tenha interceptado conteúdos de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram.
A ideia da Axur é incrementar a ferramenta chamada de Anti Stalker com o passar do tempo, pois inicialmente ela só contempla o malware Thruth Spy. Outros spywares devem entrar na base de dados, para que as pessoas possam fazer consultas mais precisas.
Como usar o Axur Anti Stalker
- Primeiro é necessário verificar o IMEI do celular. Basta abrir o discador do telefone e entrar com a numeração *#06#. O TechTudo tem tutoriais que ensinam em detalhes a fazer o procedimento no Android e no iPhone.
- Copie o código do IMEI.
- Acesse a ferramenta em antistalker.axur.com e cole a numeração do IMEI. Aguarde a checagem na base de dados da empresa de cibersegurança.
Donos de celulares dual SIM devem fazer o procedimento com os dois IMEIs.
O que fazer em caso de contaminação?
- Instalar um antivírus ou antispyware no celular para remover o artefato.
- Trocar login e senha em todas as ferramentas digitais.
- Restaurar aos padrões de fábrica, desde que o usuário não instale um backup que contenha o aplicativo original contaminado.
Por - techtudo
Popular, a banana está presente em boa parte dos lares brasileiros e faz parte da dieta diária de muita gente.
Seja degustada no café da manhã, no almoço ou no lanche da tarde, servida frita como sobremesa ou ainda batida com iogurte, essa fruta carrega algumas vitaminas do complexo A, B e C, além de cálcio e potássio, importante para a saúde dos humanos.
Mas será que ela pode ser oferecida aos cães? Segundo a médica-veterinária nutróloga Mariana Porsani, a resposta é sim. “Ela não apresenta toxicidade, embora possua bastante calorias, não devendo ser consumida em altas quantidades para evitar ganho de peso”, afirma.
Para o pet, a fruta pode ser fornecida como petiscos ou no preparo de biscoitos pet friendly, por exemplo. Porém, atenção: além das vitaminas, a banana possui três tipos diferentes de açúcares naturais, sacarose, frutose e glicose. “O ideal é que seja consumido, no máximo, 10% da quantidade calórica necessária do dia, ou seja, varia conforme o peso do animal”, diz Mariana.
A médica-veterinária pós-graduada em nutrição Gabriela Tosin acrescenta que esse açúcar varia entre os tipos de banana. “Há a banana-da-terra, figo, maçã, nanica e ouro, cada uma tem a quantidade energética diferente. Por ser calórica, cães de pequeno porte não devem ganhar uma fruta inteira, ela ultrapassa o limite diário”, alerta.
As profissionais explicam que a ração de boa qualidade já fornece todos os nutrientes necessários para o animal, por isso, pensando em suplementação, a fruta seria dispensável no cardápio deles. Segundo Mariana, como as quantidades ofertadas de banana seriam baixas para efeitos terapêuticos, ela não seria indicada para este fim.
Por - Casa e Jardim
O Google começou a liberar nesta terça-feira (20) o "Resultados sobre você", recurso que permite descobrir e apagar o que aparece sobre você em buscas, e que pode ser muito útil para garantir mais privacidade e segurança.
A ferramenta, anunciada durante a conferência I/O 2022, em março deste ano, permite que usuários peçam a remoção de múltiplas informações pessoais que estejam disponíveis como resultados de pesquisas no buscador - como número de celular, endereço, e-mail e outros dados. Contudo, por enquanto ela só está disponível na Europa e nos EUA, e não há previsão de quando chegará em mais países. Entenda, a seguir, tudo sobre a função.
De acordo com informações divulgadas pelo portal 9to5Google, o novo recurso já pode ser encontrado no aplicativo da gigante das buscas - mas somente para usuários das regiões mencionadas. Para isso, basta tocar na foto de perfil, localizada no canto superior direito da tela, e abrir a aba "Resultados para você". Nela, é possível checar quais informações suas estão disponíveis como resultados de pesquisas - como endereço, número de celular e e-mail - e, então, solicitar a remoção.
Além disso, também dá para pedir ao Google que remova uma informação sua logo que encontrá-la durante uma pesquisa. Isso porque a opção do "Resultados sobre você" também pode ser acessada pelo menu representado por três pontinhos, localizado ao lado de um resultado. Assim, basta tocar nele e apertar na alternativa com o nome do recurso. Vale ressaltar, porém, que a possibilidade está restrita ao aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS).
Results About You Google — Foto: Reprodução/9to5Google
Ainda, caso queira, também é possível acompanhar o andamento do seu pedido, já que a ferramenta exibe um status da solicitação - como "Em andamento" e "Aprovada". Para mais, usuários também podem checar um feed exclusivo da funcionalidade, onde são apresentados todos os requerimentos realizados, e fazer novos pedidos através da opção "Por que você gostaria de remover este resultado?".
A função já está disponível em alguns locais da Europa e dos Estados Unidos, mas não tem previsão de chegada no Brasil e demais países. Ainda, vale ressaltar que, embora ela possa ajudar a remover os dados das buscas do Google, ela não os exclui completamente da internet. Por isso, a gigante das buscas, durante a I/O 2022, sugeriu que, nesse caso, usuários entrem em contato diretamente com o site de hospedagem das informações.
Mas, enquanto o recurso não fica disponível em solo brasileiro, é possível utilizar outros meios para solicitar a remoção de informações pessoais do Google - como acessar o formulário "support.google.com/websearch/troubleshooter/9685456#ts=2889054%2C2889099" (sem aspas). Veja mais formas de apagar tudo que o Google sabe sobre você.
Por - TechTudo
A empresa japonesa Bandai Namco tem investido nos últimos anos para trazer de volta à vida o tamagotchi, bichinho virtual que fez muito sucesso na década de 1990.
Depois de lançar versões que variam do robô R2D2, de Star Wars, até a banda de K-Pop BTS, agora é a vez do amado personagem Grogu, mais conhecido como Baby Yoda, da série The Mandalorian, também parte de Star Wars.
Segundo o portal The Verge, o bichinho, assim como nas gerações antigas, precisará ser alimentado e cuidado. Em relação à comida, seu dono deverá lhe oferecer sopa de lula e macarons. Mas é preciso cuidado, pois, se ele comer demais, uma lula pulará nele.
O tamagotchi também vem com minijogos, através dos quais será possível desbloquear várias roupinhas para vestir o Baby Yoda.
Outro ponto a se destacar é que ele tem um vilão, o Dark Trooper, uma versão do soldado Stormtroopers de Star Wars. Será preciso cuidar muito bem do bichinho para que ele não se torne vítima do inimigo.
A Bandai Namco informou que o Grogu estará disponível para pré-encomenda “em breve” na Amazon. A data exata não foi divulgada e nem os valores.
Por - Epoca Negócios
Muitas pessoas acreditam que para emagrecer devemos priorizar a alimentação. E quantas vezes não escutamos frases como “para emagrecer tem que fechar a boca”, “quero emagrecer, vou começar uma dieta”, “vou procurar um nutricionista porque quero emagrecer”, entre outras...
Então, invariavelmente as pessoas procuram por soluções através da alimentação. E apenas através da alimentação. E esquecem que de outro lado há um fator que muito ajuda, não apenas a quem quer emagrecer, mas sobretudo, a quem quer ter mais saúde.
Um estudo, feito na Espanha, chamou minha atenção essa semana. Ele dizia que a quantidade de calorias consumidas em média pelos espanhóis é, atualmente, de cerca de 2600, enquanto que há 40 anos, era de 3 mil calorias. Ou seja, um deficit de cerca de 400 calorias por dia. Mesmo assim o número de pessoas com sobrepeso e obesidade ainda continua a crescer no país.
Recentemente no Brasil, foi constatado também uma mudança no comportamento alimentar, e o brasileiro voltou a comer mais alimentos in natura, como frutas e legumes, e reduziu o consumo de açúcar, sal e gorduras. E ainda assim, temos aumento da obesidade por aqui também. Na verdade, de 2006 até 2016 a obesidade cresceu 60% no Brasil, foi o maior crescimento no mundo!
Aqui, na Espanha, e em muitos outros países do mundo, comendo menos ou comendo melhor, as pessoas estão ganhando peso porque passam a maior parte do tempo inativas. Sim, sentadas, recostadas, deitadas. E quanto mais as pessoas tiverem o foco em reduzir a alimentação ou cortar alimentos, sem incorporar algum movimento físico em suas rotinas, maior será o efeito reverso na balança.
Não fazer movimento físico reduz o ritmo metabólico. Ao passo que, fazer exercício físico regular, aumenta. E não apenas pelo gasto calórico aumentado durante o exercício ou movimento físico, mas pela construção de massa muscular que acontece através do estimulo da atividade física regular e que também ajuda a acelerar o ritmo metabólico.
Ficar sentado durante horas, reduz as contrações musculares e deixa nosso corpo mais lento, preguiçoso e econômico, o que se traduz em estoque de energia através de gordura. Mas não apenas isso. O movimento físico estimula todos os órgãos do nosso corpo a funcionar melhor. Então, comer bem, é ótimo, é saudável, e claro que é um esforço (para uns) ou um hábito (para outros), que vale muito a pena. Mas, o que proponho é que não se faça da alimentação um recurso único. Investir em prática de exercícios físicos regulares é ainda mais fácil e mais eficiente para a saúde e para o emagrecimento.
Até agora, falamos do ponto de vista estético, falamos basicamente de emagrecimento. Porém, ao falar em saúde, em longevidade, em doenças, claro que ter uma boa alimentação é importante. Alguns estudos, como um recente feito por cientistas noruegueses, mostram que uma boa alimentação pode aumentar a expectativa de vida em até 13 anos, quando comparado a pessoas que comem mal.
Na verdade, ao procurar uma alimentação mais saudável, pessoa ganha saúde, e isso é maravilhoso. Quando se coloca o emagrecimento em primeiro lugar, o resultado pode ser desastroso. Na vontade de emagrecer e, às vezes, emagrecer cada vez mais, a pessoa vai apenas cortando, tirando, se privando... Pensar no alimento como fonte de saúde, e não como vilão, é o melhor caminho.
Portanto, o que importa mais? Fazer dieta ou atividade física quando se quer emagrecer? O ideal é trazer o corpo para o equilíbrio, em que se tenha de um lado o gasto calórico promovido pelo movimento físico e do outro, a ingestão de calorias, ou seja, a energia que jogamos para dentro do corpo, ambos em harmonia. No final das contas, o que realmente importa é o estilo de vida.
Por - O Globo
O que lembra uma floresta de árvores individuais é, na verdade, o maior organismo vivo da Terra. A enorme colônia vegetal no centro-sul de Utah, nos Estados Unidos, é composta por um conjunto geneticamente idêntico de álamos-trémulos (Populus tremuloides) e foi apelidada por cientistas de Pando (significa “eu espalho”, em latim).
O problema é que, após ter durado possivelmente por milênios, Pando está em declínio devido a animais herbívoros que têm se alimentado dele. É o que sugere uma pesquisa publicada em 8 de setembro na revista Conservation Science and Practice.
Normalmente, os álamos-trémulos ocupa, individualmente, menos de 4 mil metros quadrados. Porém, Pando supera a marca e se estende por 42 hectares, uma área equivalente a quase 60 campos de futebol, de acordo com a National Geographic. No planalto do Colorado, em um trecho da Floresta Nacional, o organismo apresenta, ao todo, 47 mil álamos interconectados por uma única raiz.
O professor Paul Rogers, autor da pesquisa e diretor da organização Western Aspen Alliance, que promove ecossistemas sustentáveis de álamos, avaliou Pando pela primeira vez há 5 anos. Ele mostrou que o pastoreio de veados (e, em menor grau, o gado) estava prejudicando o crescimento do organismo.
À medida que as árvores mais velhas envelheciam, novos brotos de álamo não sobreviviam, o que significava que Pando estava morrendo lentamente. Em resposta à ameaça, foram erguidas cercas em torno do ser vivo gigante para manter os animais pastando do lado de fora.
Rogers voltou recentemente para avaliar a estratégia e fazer uma verificação da saúde geral de Pando. O estudo mostrou que cerca de 16% do organismo está cercado contra a entrada de animais, porém, a cerca caiu em mais de um terço do álamo-trémulo, só sendo reforçada recentemente. Com isso, árvores velhas e moribundas ainda superam as jovens.
Aproximadamente 50% das áreas agora estão sem cercas, continuando a ter uma alta presença de veados e gado consumindo os brotos de Pando. Os caules maduros do ser vivo morrem sem serem substituídos, abrindo a cobertura e permitindo que mais luz solar atinja consistentemente o solo da floresta.
De acordo com Rogers, isso altera a composição da planta. As zonas atingidas estão mudando de maneiras distintas: os locais cercados têm um declínio mais rápido, enquanto os demais estão tomando seus próprios cursos. Isso deixa os padrões de crescimento da vegetação em desacordo com o seu passado de séculos.
Conforme o álamo-trémulo diminui e morre, inúmeras espécies dependentes dele, como aves chapins (Poecile) e vegetações de mirtilos (Vaccinium myrtillus), saem prejudicadas, gerando um possível “efeito em cascata”.
Rogers defende, diante desse cenário, que a sobrevivência de “Pando” precisa ser ajustada para resolver de uma vez o problema dos muitos cervos e do gado na região. “Acho que, se tentarmos salvar o organismo apenas com cercas, nos veremos tentando criar algo como um zoológico na natureza”, ele critica.
Por - Galileu