Você sabia que o vinagre tem muito mais aplicações terapêuticas do que a gente pode imaginar? Ele é um grande aliado dos hipertensos, dos diabéticos e dos obesos.
No Mais Você, Ana Maria Braga ouviu o nutrólogo Wilson Rondó, especialista em medicina preventiva molecular.
O médico afirma que é possível se fazer vinagre de todas as frutas, porém, o que se tem mais conhecimento e estudos em termos de benefícios, é o vinagre de maçã. “Ele é bom para diabetes tipo 2, para obesidade e hipertensão arterial, pois ele mexe na sensibilidade da insulina. Isso é importantíssimo, pois assim ele também diminui a glicemia circulante. Com isso, as pessoas tendem a perder peso e normalizar o açúcar no sangue”.
“O vinagre tem pouquíssimas calorias, não tem sódio e não tem conservante nenhum. Ele é maravilhoso no processo de emagrecimento”, destaca Wilson.
Hipócrates, considerado o pai da medicina, já utilizava o produto para a cura. “Hipócrates já usava o vinagre como anticéptico para feridas, para úlceras, usava como antibiótico. Ele mata microrganismos, germes. Em qualquer processo inflamatório infeccioso ele ajuda muito", relata o especialista.
Por - Globo Receitas
É possível colocar adesivo de localização com cores diferentes no Instagram.
A opção pode ser feita pelo aplicativo tanto no celular Android, quanto no iPhone (iOS), e está disponível no menu de texto dos stories na plataforma. Assim, para fazer isso, é preciso recorrer a um truque pouco conhecido em vez de selecionar diretamente o adesivo usual recomendado pela plataforma. O recurso é útil para quem deseja fazer stories mais customizados, com ícones compatíveis com as cores das imagens publicadas. A seguir, veja como mudar a cor do adesivo de localização no Instagram.
Como mudar a cor da localização nos stories do Instagram
Passo 1. Abra o app do Instagram e siga até o feed, tocando no ícone da casinha. Ali, na parte superior da tela inicial, toque no “+”, disponível ao lado de um coração;
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É preciso postar um story para mudar a cor do adesivo de localização no Instagram — Foto: Gisele Souza/TechTudo
Passo 2. Ao abrir essa aba, toque agora em “Story”, na parte inferior da tela. Tire a sua foto ou insira alguma da galeria, e toque no “Aa”, na parte superior;
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Passo ensina a pôr localização de cor diferente no Instagram — Foto: Gisele Souza/TechTudo
Passo 3. Ao tocar no ícone de editor de texto, aparecerão duas opções de abas na parte inferior da tela. Toque na opção à direita - ou seja, em “Localização”. Selecione a localização desejada. Nesta aba, encontram-se os lugares mais próximos a você. Escolha um já disponível ou pesquise por um local para inserir;
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Saiba usar adesivo de localização com cor diferente no Instagram — Foto: Gisele Souza/TechTudo
Passo 4. Após adicionar a localização de preferência, toque no ícone de cores, no topo da tela, e selecione a cor que quiser. Pronto, ela será aplicada ao adesivo.
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Mudar a cor da localização no Instagram é fácil — Foto: Gisele Souza/TechTudo
Definitivamente não há motivo para pânico, mas um asteroide enorme está prestes a passar perto da Terra nas próximas horas.
Do tamanho de um ônibus, a rocha espacial, conhecida como 2023 BU, passará rapidamente pelo extremo sul da América do Sul logo após as 21h, horário de Brasília, desta quinta-feira (26/1).
A expectativa é de que o asteroide fique a 3.600 km do nosso planeta, o que pode ser considerada uma passagem rente.
Isso mostra como existem asteroides de tamanho significativo à espreita perto da Terra que ainda precisam ser detectados.
Este só foi captado no fim de semana passado, pelo astrônomo amador Gennadiy Borisov, que opera em Nauchnyi, na Crimeia, a península que a Rússia tomou da Ucrânia em 2014.
Observações subsequentes apuraram o que sabemos sobre o tamanho e, acima de tudo, a órbita do 2023 BU.
É por isso que os astrônomos podem estar tão confiantes de que ele não vai atingir o planeta, apesar de entrar no arco ocupado pelos satélites de telecomunicações mundiais, que ficam a 36 mil km acima da gente.
Estima-se que o asteroide vai atingir sua altitude mais baixa às 21h27 desta quinta-feira.
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Passagem do asteroide 2023 BU pela Terra — Foto: Nasa/JPL-Caltech
Mesmo que o 2023 BU estivesse em rota de colisão direta com a Terra, seria difícil causar muitos danos.
Com um tamanho estimado de 3,5m a 8,5m de diâmetro, a rocha provavelmente se desintegraria no alto da atmosfera. Mas produziria uma bola de fogo espetacular.
Para efeito de comparação, o famoso meteoro de Chelyabinsk, que entrou na atmosfera da Terra sobre o sul da Rússia em 2013, era um objeto de aproximadamente 20 metros de diâmetro. Ele produziu uma onda de choque que quebrou janelas na superfície da Terra.
Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, dizem que a órbita do 2023 BU ao redor do Sol será modificada por sua passagem pela Terra.
A gravidade do nosso planeta vai atraí-lo e ajustar sua trajetória pelo espaço.
"Antes de encontrar a Terra, a órbita do asteroide ao redor do Sol era praticamente circular, o que corresponde aproximadamente à órbita da Terra, levando 359 dias para completar sua órbita ao redor do Sol", informou a agência em comunicado.
"Após o encontro, a órbita do asteroide será mais alongada, movendo-se para mais ou menos o meio do caminho entre as órbitas da Terra e de Marte em seu ponto mais distante do Sol. O asteroide vai completar então uma órbita a cada 425 dias."
Há um grande esforço em andamento para encontrar asteroides de maiores proporções que realmente poderiam causar danos se atingissem a Terra.
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Qual a chance de sermos atingidos por um asteroide? — Foto: Nasa, Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins
Os verdadeiros gigantes que estão por aí, como a rocha de 12 km de largura que dizimou os dinossauros, provavelmente já foram detectados e não são motivo de preocupação. Mas quando falamos de algo menor, que tenha, digamos, 150m de diâmetro, nosso inventário apresenta lacunas.
As estatísticas indicam que talvez apenas cerca de 40% desses asteroides tenham sido avistados e avaliados para determinar o nível de ameaça que podem representar. Esses objetos causariam uma devastação na escala da cidade se atingissem o solo.
Por - BBC
Equipe formada por pesquisadores brasileiros e estrangeiros descobriu dez novas espécies de leguminosas nativas da região neotropical, que vai da América Central até a Região Sul do Brasil, muitas com fortes indícios de ameaça de extinção.
“A gente tem várias espécies nativas da Amazônia brasileira, do Cerrado, da Bolívia, Colômbia, por exemplo”, disse à Agência Brasil o doutorando da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Alexandre Gibau de Lima, um dos autores dos estudos.
Avaliações prévias dos pesquisadores sobre o estado de conservação de tais espécies indicam que grande parte está ameaçada de extinção. Segundo Lima, estudos prévios sobre a conservação delas, feitos com base em critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), mostram que muitas estão em alguma categoria de ameaça de extinção. “Muitas dessas espécies ocorrem em áreas fora de unidades de conservação, em áreas que são pequenos fragmentos em torno de grandes plantios, em áreas que foram urbanizadas”, explicou Lima. A UICN é uma instituição que cuida da conservação das espécies.
O estudo de taxonomia sistemática vegetal não propõe medidas de conservação, mas é a base para isso, ou seja, traz todo um conjunto de dados que é essencial para a tomada de decisão para a conservação. Lima disse que, sem esse trabalho, não se consegue fazer conservação, porque, para conservar uma espécie, é preciso conhecer antes. “Não se consegue estabelecer medidas, ações, sem conhecer antes.”
Uma das novas leguminosas descobertas é o barbatimão-do-rio-doce (Stryphnodendron flavotomentosum), árvore que pode atingir 20 metros de altura e, até hoje, foi encontrada apenas na Mata Atlântica, na região da bacia do Rio Doce, no Espírito Santo. O gênero Stryphnodendron é mais conhecido pela planta medicinal barbatimão (Stryphnodendron adstringens), espécie nativa do Cerrado. As árvores leguminosas produzem frutos e grãos, como a vagem, por exemplo.
Outro caso que desperta a atenção é o Stryphnodendron velutinum, espécie arbórea de até 5 metros de altura, endêmica de uma pequena área de cerradão (formação florestal do Cerrado), localizada no noroeste de Minas Gerais. A espécie ocorre fora de unidades de conservação em meio a uma paisagem muito impactada pela ação humana. “Analisamos uma grande quantidade de espécimes depositados nos herbários, inclusive o do Jardim Botânico do Rio, e realizamos expedições em busca das espécies de barbatimão. Isso nos possibilitou conhecê-las melhor, além de descrever novas espécies para a ciência”, informou o pesquisador.
A pesquisa descreveu dois novos gêneros para a ciência, nomeados Naiadendron e Gwilymia. O nome Naiadendron é a junção de náiades (ninfas das águas doces, rios e lagos na mitologia grega) e dendron (árvore, em grego), ou seja, a árvore das náiades. O nome foi escolhido como forma de homenagear a Floresta Amazônica e o botânico alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, que representou simbolicamente a Amazônia brasileira em suas obras, com a figura das náiades.
Já o nome Gwilymia é uma homenagem ao botânico Gwilym Peter Lewis, pesquisador dos jardins reais de Kew, no Reino Unido, por sua grande contribuição aos estudos sobre leguminosas, cujas espécies variam de pequenos arbustos até árvores gigantes com mais de 40 metros de altura.
Artigos
As novas espécies foram descritas e publicadas nas revistas Systematic Botany e Phytotaxa. Já os novos gêneros foram publicados na revista PhytoKeys, na edição especial do Advances in Legume Systematics, coordenada pela comunidade internacional de especialistas em leguminosas para promover os mais recentes e significativos avanços no conhecimento evolutivo e taxonômico dessa família de plantas.
As descobertas foram relatadas também em publicações de um grupo de biotecnólogos de vários países, especialistas em sistemática e evolução de plantas, principalmente, leguminosas. O Brasil participa dessa comunidade internacional com especialistas muito bons na evolução de leguminosas, afirmou Lima. “Tem uma contribuição muito expressiva”.
Conhecimento
“Nós estudamos o DNA dessas plantas para tentar entender as relações de parentesco entre elas e um pouco da história evolutiva de tais espécies na região neotropical. A gente fornece esses dados ao público para a tomada de decisões para conservação”, disse Lima. Do ponto de vista da conservação, o passo seguinte é fazer a conexão do trabalho científico com os centros de conservação, para propor medidas de conservação das espécies. Ele destacou também que o estudo não só é essencial para a conservação das espécies de leguminosas, mas também é importante para estudos de biotecnologia.
De acordo com Lima, isso significa que a exploração de uma planta, seja como medicinal ou madeira, requer conhecimento. Lima citou, em especial, o barbatimão, planta muito característica do Cerrado brasileiro, que tem propriedades adstringentes, da qual existem registros desde o século 18. O barbatimão tem grande potencial biotecnológico. “Outras espécies do mesmo gênero do barbatimão são pouco conhecidas, mas também podem apresentar potencial biotecnológico, seja medicinal, para indústria da madeira e qualquer outra coisa.”
O pesquisador observou, no entanto, que, para isso, é preciso o conhecimento da taxonomia, da botânica, para que se possa explorar a leguminosa em outras áreas, seja na farmácia, na indústria da madeira, seja como planta ornamental. É necessária a base da botânica, para que elas possam prosseguir. “Primeiro, é preciso saber com o que você está trabalhando”, afirmou.
Além do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, integram o grupo de estudo pesquisadores da Universidade de São Paulo, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das universidades federais de Ouro Preto, de Santa Catarina e de São Carlos, da Universidade Estadual de Feira de Santana e das universidades de Gotemburgo, na Suécia, e de Zurique, na Suíça.
Por - Agência Brasil
Com dívidas de R$ 43 bilhões reconhecidas após a divulgação de problemas no balanço, as Lojas Americanas entraram em processo de recuperação judicial, aceito na quinta-feira (19) pela Justiça do Rio de Janeiro.
A decisão inicia um processo que pode estender-se por anos e tem como objetivo salvar uma das varejistas mais tradicionais do país.
O que é a recuperação judicial: O mecanismo, que substituiu a antiga concordata em 2005, envolve negociações com todos os credores – de trabalhadores a fornecedores – para evitar que uma empresa quebre. Todo o processo ocorre sob supervisão da Justiça e precisará ser aprovado pelos credores, em assembleia.
As regras para a recuperação judicial foram modernizadas em 2020, com a sanção da Nova Lei de Falências. Entre as novidades, estão a ampliação do financiamento a empresas em recuperação judicial, o aumento para até dez anos do parcelamento de dívidas tributárias e a possibilidade de os próprios credores apresentarem planos de recuperação da empresa.
O plano de recuperação judicial das Lojas Americanas entra em vigor menos de um mês depois de a operadora de telefonia Oi concluir o processo mais longo da história do país, encerrado após seis anos e que reduziu as dívidas da empresa de R$ 65,38 bilhões em 2016 para R$ 21,92 bilhões em setembro do ano passado.
A Oi vendeu os serviços de telefonia móvel e a rede de fibra óptica. Apenas o serviço de banda larga de internet foi mantido. O número de clientes encolheu para 5,08 milhões de assinantes de internet banda larga, contra 47,74 milhões de clientes em telefonia móvel e 5,7 milhões de internet fixa antes do processo. Em termos de valores, o maior processo de recuperação judicial no país, no entanto, é o da empreiteira Odebrecht, que tramita desde 2019. A construtora acumula dívidas de R$ 98,5 bilhões.
Provavelmente, o plano das Lojas Americanas seguirá um caminho semelhante, com injeção de capitais, cessão de ações a credores e venda de ativos. Além da recuperação judicial, a Lei de Falências permite a recuperação extrajudicial. Nesse caso, a Justiça não supervisiona a negociação entre a empresa e os credores, apenas homologa o acordo. Normalmente, a recuperação extrajudicial é aplicada em casos de dívidas de menor porte, o que não é o caso da varejista.
Confira as principais etapas da recuperação judicial:
- Empresa apresenta o pedido à Justiça;
- Caso o juiz aceite, as cobranças e os processos de dívidas são suspensos por 180 dias, prorrogáveis por mais 180 dias. Ações trabalhistas e execuções fiscais podem continuar a ser cobradas nesse período;
- Um administrador judicial é nomeado pelo juiz. Cabe ao administrador supervisionar o processo e fazer o comunicado aos credores. Normalmente, os gestores permanecem na administração da empresa, exceto em casos graves, em que um gestor judicial também é nomeado;
- A empresa tem até 60 dias para apresentar um plano de recuperação, que envolve tanto o pagamento das dívidas (com alongamento das parcelas e abatimentos) como a venda de ativos ou até a fusão com outra empresa;
- Credores têm 30 dias para apresentarem objeções;
- O plano deve ser aprovado por pelo menos 50% mais um dos credores em cada classe. No caso de aprovação, quem votar contra deverá aceitar as condições;
- Em caso de rejeição, a Nova Lei de Falências autorizou os credores a apresentarem planos alternativos de recuperação em até 30 dias, que também deverão ser votados em assembleia;
- A Nova Lei de Falências facilitou a obtenção de crédito pelas empresas em recuperação judicial, ao permitir empréstimos especiais.
Quem pode pedir a recuperação judicial:
- Sociedades empresariais e empresários individuais registrados há pelo menos dois anos;
- Instituições financeiras, associações, cooperativas, organizações não governamentais, empresas públicas ou de economia mista não podem aderir ao mecanismo;
- Entre as pessoas físicas, somente produtores rurais que atuam como pessoa física podem requerer a recuperação;
- Empresas com sócio majoritário ou administrador condenado por fraude ou violação de sigilo empresarial não têm acesso ao mecanismo.
Divisão dos credores:
Durante a assembleia, os credores são divididos em quatro classes, baseados no tipo de dívida:
- créditos trabalhistas e de acidente do trabalho;
- créditos com garantia especial (como imóvel ou veículos);
- créditos sem garantia especial;
- créditos a micro ou pequena empresa
- Cada classe de credores precisa aprovar o plano de recuperação judicial, mas o juiz, em casos especiais, pode aprovar o plano mesmo sem acordo em todas as classes.
Falência
Se a empresa devedora não conseguir cumprir o plano de recuperação, os credores podem exigir a execução do acordo ou entrar com pedido de falência. Se o juiz decretar a falência, a empresa fecha definitivamente, e os ativos da massa falida são leiloados para quitar pelo menos parte da dívida.
Ordem de preferência
Em caso de falência, o valor arrecadado com a venda dos ativos é destinado na seguinte ordem:
- créditos trabalhistas de até 150 salários mínimos ou de acidentes de trabalho
- créditos com garantia real, como imóveis
- créditos tributários, como impostos
- demais créditos, como dívidas com fornecedores e consumidores lesados.
Por - Agência Brasil
O Instagram possui uma série de ações que são proibidas no app, embora muitas pessoas não saibam disso.
Publicar informações privadas de outra pessoa sem a sua permissão, por exemplo, ou se passar por outros indivíduos na rede social são algumas práticas que podem banir você do app. A empresa possui termos de uso gerais direcionados aos seus usuários e, quando uma conta é criada, automaticamente ela responde à política da comunidade. Assim, no caso do não cumprimento das regras, o perfil pode ser suspenso ou banido. Confira a seguir.
1. Dar informações falsas ou se passar por outra pessoa
Fornecer informações pessoais imprecisas, como data de nascimento errada, por exemplo, é uma prática que pode banir o seu perfil do Instagram. Por isso, o ideal é passar apenas informações verdadeiras sobre você. Caso não se sinta confortável para dividir com a rede alguns dados, você pode solicitar à plataforma para que apaguem a informação sobre você.
Ainda, fingir ser outra pessoa é outra coisa proibida na rede social. É por isso que perfis fake costumam ser banidos do Instagram - já que ferem já de cara uma das diretrizes dos termos de uso do app. Caso identifique uma conta falsa, você pode denunciá-la, tocando ao lado do nome do usuário e pressionando "Denunciar".
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Campo de denúncia de perfis no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza
2. Vender usuários, seguidores e até curtidas
Já proibida pelo Instagram nos termos de uso, a venda de usuários na rede social se tornou também uma prática criminosa em agosto de 2022. A determinação foi feita pela 1ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo, que proibiu também a venda de curtidas e seguidores para os usuários do Instagram. Essas ações têm o intuito de aumentar, de maneira artificial e não-orgânica, o número de curtidas, seguidores e visualizações, e muitos internautas compram esses serviços para tornar os seus perfis mais relevantes. Porém, por não serem legítimas, elas são proibidas e podem banir sua conta.
De acordo com o Instagram, nenhum elemento da conta, incluindo nome de usuário, deve ser vendido ou transferido. Essa prática pode ser punida por se tratar de uma violação às regras, e o app pode diminuir o alcance das publicações da conta comprada, além de suspender novas publicações, deletar posts ou até banir a conta.
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Proibição da venda de perfis nos Termos de Uso do Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza
3. Solicitar senhas ou nomes de usuários de outros
O Instagram proíbe que usuários solicitem a senha de outros pelo aplicativo. Por isso, caso você queira pedir para algum amigo as credenciais de alguma conta que vocês tenham em comum, por exemplo, o ideal é fazer esse pedido externamente à rede. Quando feita, a ação pode resultar no impedimento do acesso do perfil solicitante aos serviços da empresa ou no encerramento da conta.
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Verificação de segurança no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza
4. Criar conta para outras pessoas
Em sua política de privacidade, o Instagram deixa claro que há apenas uma exceção que permite a criação de conta para outras pessoas: se houver a permissão expressa dela. Sem isso, a rede social proíbe que seja criada uma conta para outra pessoa, por envolver informações de registro e, consequentemente, dados pessoais. Como uma das possíveis consequências, o perfil pode ser banido da plataforma, pois, entre outras coisas, entende-se que o usuário está se passando por outra pessoa.
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Informações pessoais na conta — Foto: Reprodução/Gisele Souza
5. Utilizar o canal de denúncias da plataforma de forma errada
O Instagram desenvolveu uma política específica para impedir discursos de ódio, assédio, violência e a disseminação de informações falsas em perfis, postagens ou comentários, e conta em parte com as denúncias feitas pelos próprios usuários para mantê-la. Uma coisa que pouca gente sabe, porém, é que, de acordo com os termos de uso do app, é proibido usar esses canais de maneira equivocada - como fazendo uma denúncia sem embasamento, por exemplo.
No momento da denúncia, é preciso justificá-la, para que o Instagram verifique o conteúdo dos posts e confirme se eles são mesmo abusivos ou contêm algum tipo de conteúdo que fere a política da comunidade. Se houver divergência entre a denúncia e a verificação da plataforma, o Instagram não toma nenhuma ação contrária ao perfil denunciante, pois não encontra nenhum problema com as informações analisadas.
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Canal de denúncia no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza
6. Publicar informações privadas de outra pessoa (sem permissão)
Além de proibida pelo app, a prática de publicar informações privadas de outra pessoa, sem a devida permissão, é um crime no Brasil. O Instagram proíbe a publicação de dados confidenciais de outra pessoa sem permissão ou ainda a prática de violação dos direitos de outros - como, por exemplo, direitos autorais de um conteúdo postado.
Nesses casos, as postagens podem ser denunciadas e, em seguida, podem até mesmo ser removidas após análise da plataforma. As contas responsáveis pelas publicações dessas informações sem permissão também podem ser banidas.
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Publicar informações privadas sem autorização é crime — Foto: Reprodução/Gisele Souza
Por - Tech Tudo