Queijo nasceu em estômago de animais e hoje tem concurso mundial

O queijo é um daqueles alimentos que ficam bons com quase qualquer coisa e existem vários tipos diferentes do laticínio. O Brasil é o quinto maior produtor do mundo e realiza até concurso internacional

O queijo tem um início curioso. Ele teria surgido a partir do armazenamento do leite em estômagos de animais, quando o ser humano fazia longas viagens e atravessava desertos. A fermentação no sistema digestivo desses bichos ajudou a massa a se separar do soro, surgindo o queijo.

Desde então, o produto foi se desenvolvendo cada vez mais. Hoje, existem os queijos industrializados, feitos com leite pasteurizado, como a muçarela vendida em supermercados.

Há também os artesanais, que são aqueles que podem ser feitos com leite cru, não usam maquinários e têm maior presença do mestre queijeiro. Eles podem ficar maturando por meses e até ultrapassar um ano em cavernas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

Tocofobia, medo excessivo da gravidez, escancara desconhecimento sobre reprodução humana

Não se expor à mínima possibilidade de engravidar, para a advogada carioca Jéssica Mota, tornou-se quase uma obsessão.

Mesmo que isso significasse abrir mão de sexo. Sem fazer o uso diário do anticoncepcional em função de um problema de saúde, que a fez recorrer à pílula do dia seguinte mais do que o indicado pelos ginecologistas (só em casos de emergência), a jovem, de 29 anos, chegou a optar por não ter relações sexuais com penetração por quatro meses.

“O medo que eu sentia não podia ser normal”, pensou à época. “Começou em setembro do ano passado, quando estava terminando a última cartela do remédio e me vi insegura a ponto de ainda tomar uma pílula do dia seguinte depois de uma relação, apesar de sempre usar camisinha. Cheguei a fazer cinco testes de gravidez, de sangue, num período de dois meses. Passei a ser hiper vigilante na cama, não conseguia sentir prazer, comecei a ver o sexo como algo ruim. Melhorei depois de descobrir o que tinha numa sessão de terapia.”

 

Era tocofobia, nome dado "ao medo excessivo e irracional da gravidez e do parto. Aquele já conhecido caso da amiga, ou amiga da amiga, que sempre fica em pânico com a chance de ter ficado grávida. Questionamentos sobre a eficiência dos métodos contraceptivos, sintomas associados à gestação até em pleno período menstrual, testes e mais testes por mês e, às vezes, a opção pela abstinência sexual. Comportamentos que, para os que veem de fora, chegam a beirar o exagero, mas que, segundo especialistas, apontam um “tipo de transtorno de ansiedade, muito mais complexo”.

De acordo com a psicóloga Luísa Rodrigues, a tocofobia pode atingir mulheres de todas as idades, mas as jovens tendem a ser as mais afetadas. “O início da vida sexual, na adolescência, e o começo da fase adulta são os períodos nos quais geralmente o problema surge, por causa das consequências e do excesso de responsabilidade que uma gravidez traz”, explica. Ela ainda ressalta como ações mais frequentes a combinação de métodos contraceptivos: “Já atendi mulheres que usam anticoncepcional, têm DIU, usam camisinha e ainda tomam pílula do dia seguinte”.

 

A ginecologista Viviane Monteiro adverte sobre essa prática e pontua que todos os métodos contraceptivos, individualmente, têm entre 99,7% e 99,8% de eficácia, mas pondera sobre a queda dessa porcentagem decorrente a diversos fatores. “O que acontece é que existem métodos que não dependem da paciente e outros que dependem dela. No caso do anticoncepcional oral, a eficácia vai depender do uso correto, tomar na hora certa, não pular a pílula...”, esclarece. “Se for para combinar (métodos), que seja com o preservativo. É desnecessário fazer esse mix, isso pode acarretar em algum prejuízo. Se forem dois hormonais, por exemplo, a paciente pode ter uma sobrecarga, correr "o risco de ter uma trombose.”

Desconhecimento sobre saúde feminina é elencado pela estudante de Medicina Maria Júlia Ferreira como um dos principais motivos que levam à tocofobia. Para ajudar mulheres nessa situação, ela começou a produzir conteúdo e levantar debates sobre o assunto em seus perfis nas redes sociais, que já acumulam mais de 110 mil seguidores. “Sempre digo que não temos como ter certeza de nada. São probabilidades, que na maioria das vezes estão ao nosso favor, principalmente se nos cuidarmos e usarmos os métodos contraceptivos como se devem”, comenta. “Não vale a pena crucificar toda a nossa qualidade de vida, bem-estar "e saúde mental em prol de uma hipótese improvável.”

A ginecologista Mara Rubia desmistifica relatos que contradizem a ciência por trás das questões reprodutivas, como menstruar na gravidez e engravidar por meio de atos inusitados, que, uma vez compartilhados, podem contribuir para o desenvolvimento da fobia. “Grávida não menstrua. O útero está completamente ocupado pelo embrião. Se uma mulher sangrar grávida, ela tem um diagnóstico que precisa ser investigado”, sinaliza. “Toalha, banco e roupa sujos de sêmen não engravidam ninguém. O sêmen precisa encontrar o muco do período fértil para que o espermatozoide deslize nele e chegue onde tem que chegar.”

Identificada com as descrições de tocofobia, a estudante de Publicidade Ágatha Bahiense, de 22 anos, revelou que a ansiedade a faz passar a maior parte do tempo pesquisando sobre reprodução. Mesmo assim, bate ponto no consultório de sua ginecologista bimestralmente para pedir um exame Beta HCG. “Tomei duas pílulas do dia seguinte quando perdi minha virgindade. É uma ansiedade que não consigo controlar. Sonho com gravidez e acordo desesperada. Prefiro lidar com minha neura me preparando para tudo.” Que venha a ser nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo 

Estresse crônico pode causar danos à saúde e favorecer o surgimento de doenças

O estresse crônico pode ser uma das causas de muitas doenças que afetam o organismo. Para além da saúde mental, especialistas afirmam que o desequilíbrio nos níveis de cortisol pode afetar também o físico, como órgãos e reações do corpo.

“"O alto nível de estresse leva ao comprometimento do funcionamento adequado de uma série de órgãos vitais, em função do descontrole hormonal causado principalmente pelo desequilíbrio nos de cortisol, hormônio secretado pelas glândulas adrenais localizadas uma sobre cada rim”, explica a nefrologista Caroline Reigada.

Abaixo, um time de especialistas listou as principais estruturas afetadas pelo estresse. Veja:

Pele

“O cortisol aciona as glândulas sebáceas, aumentando a produção de oleosidade com consequente entupimento dos poros e surgimento de cravos e espinhas. Além disso, a baixa imunidade e o excesso de queratina associados ao estresse favorecem a proliferação de bactérias relacionadas à acne”, explica a dermatologista Paola Pomerantzeff,

Outra doença cutânea associada ao estresse é a rosácea. “A rosácea tem um componente inflamatório vascular, com vermelhidão, inchaço local, sensação de ardor e queimação e pústulas estéreis. Esse fenômeno está relacionado a situações como mudanças de temperatura ou estresse", destaca Cláudia Merlo, médica especialista em cosmetologia.

Infertilidade

A modulação do estresse é fundamental para garantir a fertilidade e o sucesso da gravidez.  “Altos níveis de estresse podem tornar as chances de gravidez menores. Isso porque o estresse causa processos fisiológicos que podem interferir na produção de hormônios reprodutivos importantes, além de, no homem, favorecer o surgimento de proteínas inflamatórias que prejudicam a qualidade do esperma”, explica o Rodrigo Rosa, ginecologista e especialista em reprodução humana.

Circulação

“Quando estamos sob estresse, nosso fluxo sanguíneo diminui devido a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina. E qualquer redução na circulação sanguínea significa que as funções corporais podem ser prejudicadas, levando ao surgimento de uma série de sintomas, como frieza ou dormência nas mãos e pés, devido à insuficiência de sangue chegando nos membros, tom azulado ou arroxeado nas pernas”, explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita.

“A inflamação gerada pelo cortisol também pode fazer com que os vasos sanguíneos sofram com lesões que podem reduzir o calibre das veias e artérias, assim aumentando o risco de hipertensão e trombose”, continua.

Coração

Além de impactar a circulação periférica, a liberação de hormônios causada pelo estresse ainda leva a danos celulares estruturais que podem prejudicar o funcionamento adequado do coração. “O estresse favorece a elevação da pressão arterial, a aceleração da frequência cardíaca e o aumento dos níveis de gorduras e açúcar no sangue, assim contribuindo para o surgimento de hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares”, afirma Caroline Reigada.

Metabolismo

“O apetite emocional é uma das respostas ao estresse, já que o cortisol aumenta o desejo por uma alimentação altamente enérgica. Além disso, os hormônios do estresse também estimulam a formação de células adiposas, que armazenam gordura”, explica a nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Em todos esses casos, é importante buscar um médico que avalie qual é a melhor orientação a ser seguida. Mas também é possível inserir atividades no dia a dia que sejam capazes de reduzir o estresse. “Praticar meditação, fazer exercícios físicos ou realizar atividades prazerosas, como ler e cozinhar, são excelentes maneiras de quebrar a rotina corrida e modular o estresse”, recomenda a professora.

 

 

 

 

 

 

Por - Marie Clarie

Meu corpo precisa de relações sexuais? Saiba o que diz a ciência

As relações sexuais causam bem-estar físico e mental já comprovados, mas não tê-las não causa nenhum desconforto.

Há pessoas assexuadas, que não se interessam por sexo, e não fazê-lo não lhes causa nenhum problema. Em pessoas que não são assexuadas, a relação sexual também não é uma necessidade básica como respirar, comer ou beber.

 

Em geral, quando falamos de relações sexuais, estamos nos referindo a fazer sexo com outra pessoa, do mesmo ou de outro sexo. Mesmo entre as pessoas que se definem como assexuadas, essa definição não significa que não pratiquem a autossexualidade através da masturbação, que é outra forma de fazer sexo (e, portanto, de exercer sua sexualidade).

 

O desejo sexual provoca respostas físicas como: aumento da tensão e temperatura ou pulso mais rápido. Todas essas manifestações são fisiologicamente normais. No estudo do desenvolvimento da sexualidade humana, a fase entre aproximadamente 3 e 5 anos de idade é chamada de fase fálica, onde o interesse erótico se desloca para a região genital.

Meninos e meninas tocam seu pênis ou vagina porque lhes dá prazer e, sem sentir vergonha, o fazem naturalmente e em qualquer lugar. Por outro lado, durante a puberdade, os adolescentes aprendem a concentrar seus impulsos sexuais nas relações e no sexo em particular; já manifestam a maturidade sexual-genital do adulto e conhecem o conceito de masturbação. Os seres humanos têm a capacidade de se masturbar e se tocar por prazer e bem-estar.

 

Em resumo, a relação sexual não é necessária, mas quando consentida e desejada, é benéfica tanto física quanto mentalmente. O sexo é uma fonte de prazer físico e mental, e esse prazer tem muitas consequências benéficas de vários pontos de vista, tanto organicamente quanto psicologicamente.

A falta de relações para quem as deseja, pode ter consequências negativas. Por exemplo, se uma pessoa quer fazer sexo e não consegue encontrar um parceiro, esse fato poderia causar alguma frustração, como qualquer outra coisa que você quer e não consegue. Além disso, o desejo sexual tem uma resposta física. Se depois do desejo, a pessoa não faz sexo, essa resposta precisa ser reprimida sem ter sido satisfeita. Às vezes, essa resposta também ocorre porque a pessoa tem algum tipo de repressão educacional, religiosa, entre outras.

 

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

Justiça obriga mulher a fornecer nudes para ex-marido: ‘Momentos de amor’

Lindsay Marsh, moradora dos Estados Unidos, foi obrigada pela Justiça da Utah a fornecer nudes para o ex-marido, Christopher Marsh, a qual se divorciou em abril após 25 anos de matrimônio.

As fotos em questão a qual se referem são imagens capturadas no começo do casamento e que possuem mensagens destinadas ao ex-companheiro. Em entrevista a emissora KSL-TV, ela questionou a decisão e chamou a decisão de violação e disse que estão a obrigando a fazer “pornografia”.

“Você não sabe como se virar porque não conhece a lei. Estão me forçando a distribuir pornografia. O advogado do meu ex e o juiz acham essa decisão ok”, declarou. Christopher, por sua vez, acha a decisão correta e afirma que não se importa com as fotos, o que ele quer guardar são as mensagens. “Eram notas escritas em uma época em que Lindsay queria falar aquelas palavras.

Eram momentos e amor”, relatou. A decisão saiu em julho, porém, existem algumas ressalvas que precisam ser cumpridas, segundo o site Insider. As fotos vão ser direcionadas a Chistopher, mas só depois que elas foram encaminhadas para o fotógrafo – um amigo do ex-marido – que as realizou para que ele censure as imagens, porém, mantenha as mensagens.

O autor se recusou a realizar esse trabalho e o juiz sugeriu que outro profissional realizasse a tarefa, o que deixou Lindsay ainda mais indignada com a situação. “Ordenou que eu entregue minhas fotos nuas a terceiros que não conheço e sem meu conscientismo”, declarou. Diante da repercussão do caso, o fotógrafo original concordou realizar o serviço e fez as alterações, colocando uma faixa preta sobre o corpo da mulher e deixando apenas as mensagens a mostra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Jovem Pan

Rainha Elizabeth II morreu por causas naturais, segundo atestado de óbito

A rainha Elizabeth II morreu por causas naturais, segundo o atestado de óbito da monarca divulgado nesta quinta-feira (29).

O documento foi divulgado pelo Registro Geral da Escócia. A monarca morreu em 8 de setembro, aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde passava férias.

Segundo o atestado, a rainha Elizabeth II morreu às 15h10 no horário local, 11h10 no horário de Brasília - cerca de três horas antes de o Palácio de Buckingham anunciar a morte. A filha da monarca, a princesa Anne, foi quem registrou o óbito, ainda de acordo com o Registro Geral da Escócia.

Apesar de a rainha já haver apresentado problemas pontuais de saúde e cancelado diversos compromissos desde o fim de 2021, a causa oficial de sua morte ainda não havia sido divulgada.

A saúde da monarca foi motivo de crescente preocupação desde outubro do ano passado, quando foi revelado que ela passou uma noite hospitalizada para ser submetida a "exames" médicos que nunca foram detalhados. Desde então, ela reduziu consideravelmente sua agenda, com aparições em público cada vez mais raras e sendo observada caminhando com dificuldade, com o auxílio de uma bengala.

O evento preocupante mais recente foi a cerimônia de nomeação da nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, na terça-feira (6). Na ocasião, Elizabeth II transferiu, pela primeira vez na história, a cerimônia para Balmoral, onde estava. Até então, todos os premiês anteriores haviam sido nomeados no Palácio de Buckingham, em Londres. 

Uma foto do encontro divulgada pelo Palácio de Buckingham, que mostra a rainha cumprimentando Truss, provocou inquietação porque, segundo analistas, a mão da rainha parecia muito arroxeada.

Trajetória

Elizabeth II tornou-se rainha aos 25 anos de idade, em 1952, após a morte do pai, o rei George VI, e foi coroada no ano seguinte. Na época, o primeiro-ministro era Winston Churchill. Ao longo de seu reinado, ela conheceu 15 premiês.

 Embora fosse oficialmente chefe de Estado, a monarca teve papel mais formal e cerimonial. Neutra em assuntos políticos, ela testemunhou eventos históricos, como a desintegração do império britânico, as mudanças sociais do pós-guerra, a Guerra Fria e o Brexit.

Em 1997, viu sua relação com os britânicos ser abalada após a morte de Diana, ex-mulher de Charles. Na ocasião, a rainha foi criticada por sua reação vista como fria e distante.

Os casamentos de William, em 2011, e de Harry, em 2018, serviram para modernizar a imagem da família real, mas pouco depois veio um novo baque: Andrew, considerado o filho favorito da monarca, escandalizou o Reino Unido por causa de sua amizade com o milionário americano Jeffrey Esptein, acusado de exploração sexual de menores.

Em 2020, houve uma nova polêmica, com a mudança de Harry e da mulher, Meghan Markle, para os Estados Unidos (no ano seguinte, o casal se desvincularia profissionalmente da coroa britânica).

Viúva do príncipe Philip, que morreu em abril de 2021 aos 99 anos, Elizabeth II deixou oito netos, incluindo os príncipes William e Harry, e 12 bisnetos.

Atestado de óbito da rainha Elizabeth II indica morte por idade avançada — Foto: National Records of Scotland

Atestado de óbito da rainha Elizabeth II indica morte por idade avançada — Foto: National Records of Scotland

 
 

 

 

 

 

 

Por - G1

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