Cartilha traz orientações sobre proteção de dados de celular

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) disponibilizou, gratuitamente, na internet, uma publicação com dicas de segurança e orientações sobre o que fazer em caso de furto ou roubo de telefones celulares.

Lançado na última terça-feira (25), o fascículo Furto de Celular integra a Cartilha de Segurança para a Internet e orienta os usuários a configurar seus aparelhos de forma a dificultar o acesso de terceiros a dados sensíveis armazenados na memória do telefone, como senhas de acesso a bancos e redes sociais.

As recomendações vão do uso de senha para proteger o chip e da ativação da geolocalização à lembrança da importância de quem tem seu aparelho furtado, roubado ou extraviado solicitar à operadora telefônica que desative e bloqueie o telefone, além de fazer um boletim de ocorrência, notificar as instituições financeiras cujos aplicativos tenham sido instalados no aparelho.

Vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o centro de estudos foi criado com a missão de realizar estudos e apresentar propostas que ampliem a segurança no uso de ferramentas tecnológicas de acesso à rede mundial de computadores. Além das cartilhas de orientação, o Nic.br também oferece, na internet, vídeos curtos com mais instruções sobre como reforçar a segurança e adotar boas práticas no ambiente digital. 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Procedimento estético faz mulher 'trocar de rosto' e mudança viraliza

 
Uma clínica de estética e dermatologia de Caxias do Sul (RS) compartilhou no TikTok o processo de recuperação e o resultado de um procedimento chamado de peeling de fenol profundo.
As imagens da mulher idosa com o rosto extemamente machucado e a pele sem rugas após a total cicatrização do tratamento surpreendeu os internautas e fez o vídeo viralizar.
Mulher 'troca de rosto' após fazer um peeling de fenol.
Mulher 'troca de rosto' após fazer um peeling de fenol.Reprodução/TikTok
 
 

O vídeo compartilhado no TikTok mostra a evolução da cicatrização 21 dias após a realização do procedimento estético. O antes e depois mostra uma pele lisa e sem rugas, em contraste com a aparência inicial envelhecida. No entanto, a sequência de imagens apresenta a grossa camada de pele machucada sendo removida do rosto da mulher.

O peeling de fenol não é um procedimento tão novo. No entanto, tem repercutido recentemente por conta do período de recuperação e resultado. O fenol é um produto mais agressivo e provoca uma profunda escamação no rosto. Em entrevista ao GLOBO em julho, o dermatologista Abdo Salomão Jr., da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), afirmou que o tratamento só pode ser realizado em hospitais por apresentar diversos riscos à saúde.

— É uma queimadura programada, em que você remove toda a epiderme e uma parte da derme. Os resultados são brilhantes, mas é um procedimento que está em desuso. Ele é muito sofrido, há riscos altos para cicatrizes e manchas, a pessoas permanece de dois a três meses com o rosto vermelho, um mês sem sair de casa e uma semana sem nem abrir os olhos. Então, a despeito dos resultados, praticamente não se faz mais, e a procura é muito baixa — explica Salomão Jr.

O nome peeling vem do inglês “descamar”, que é basicamente o que a técnica faz com a pele para estimular a sua renovação. Para isso, podem ser utilizados procedimentos chamados de físicos, quando ocorre a esfoliação da camada mais superficial da pele, ou químico, quando são utilizadas substâncias como ácidos para promover o resultado, como no peeling de fenol.

"Reduz a aparência de rugas e linhas de expressão, clareia manchas, como sardas e melasma, reduz a oleosidade e os poros dilatados, uniformiza tom de pele, aumenta o viço e a maciez, clareia olheiras", aponta o site da clínica responsável pelo procedimento sobre os possíveis resultados do peeling de fenol profundo.

 

O peeling deve ser feito preferencialmente no inverno, pois o frio evita a dilatação dos vasos, o que faz com que o rosto fique menos inchado durante a recuperação, além de evitar queimaduras e o surgimento de manchas devido ao sol.

Em um outro vídeo compartilhado na rede social da clínica, o médico responsável pelo procedimento questiona a paciente se ela sentiu dor durante ou após o tratamento. Ela, afirma que não sentiu dor e nem tomou remédio para evitar dores.

 

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

5 infusões de ervas para reduzir o estresse

Para o bem-estar físico e emocional, nossa saúde mental merece atenção diariamente.

Estresse, ansiedade, problemas de saúde, trabalho, relacionamento, escola, agenda, família – sempre há algo na nossa vida que pode nos desequilibrar e causar danos. Por isso, você precisa aprender maneiras de gerenciar essa situação.

Autoconhecimento, alimentação equilibrada, cuidar do sono, enfim, toda uma rotina de hábitos saudáveis auxilia de maneira positiva a enfrentar essas situações. As infusões de ervas também fazem parte desta lista! Muitas delas podem reduzir fisiologicamente o estresse ao nível celular.

O chá é uma maneira simples e fácil de introduzir um novo hábito saudável no seu dia a dia, com benefícios calmantes e relaxantes, além de melhora na qualidade do sono, na digestão de alimentos e emoções. Mas quais ervas escolher? Abaixo, fiz uma seleção a partir do conhecimento ancestral do Ayurveda, com opções fáceis de encontrar e deliciosas!

 

Camomila

Extremamente digestiva e relaxante, a camomila tem efeito sedativo devido a um flavonoide conhecido como apigenina, que se liga a receptores no cérebro e atua como um calmante suave, auxiliando também na promoção de um sono de qualidade. Anti-inflamatória, também funciona como tônico para nossa pele.

 

Hortelã-pimenta

Relaxante muscular, auxilia a regular a digestão e a minimizar desconforto abdominal. Benéfica para o sono e refrescante para os nossos sentidos.

 

Rosas

Só de ver uma rosa bonita já vem uma calma, não é? Aproveite os seus benefícios refrescantes, calmantes, antimicrobianos e anti-inflamatórios. Ela também é um laxante suave e relaxa a mente, além de ser afrodisíaca.

 

Passiflora

Poderoso calmante que ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. Auxilia no sono e restaura nossos sentidos. Use não só as folhas, mas também o próprio suco do maracujá no preparo das suas infusões.

 

Lavanda

Se há um perfume que vem à mente quando pensamos em relaxamento, sem dúvida, é a lavanda. É uma erva calmante, digestiva, afrodisíaca e diurética.

 

 

Dicas de preparo

Para preparar a sua bebida use 1 colher de chá da erva seca para 250 ml de água. Ferva a água, espere dois minutos, acrescente a erva e deixe em infusão em panela tampada de 4 a 5 minutos. Se o sabor dessas ervas for muito forte para você, adoce com mel cru ou reduza a quantidade de erva para uma xícara de chá.

Você ainda pode combinar os ingredientes, por exemplo, lavanda e camomila. Fica uma delícia! Não se esqueça que a quantidade para 1 xícara é sempre 1 colher de chá, portanto, ao combinar essas duas ervas você vai usar ½ colher de chá de camomila e ½ colher de chá de lavanda para 250 ml de água.

Lembre-se que para desfrutar dos benefícios é necessário constância. Não deixe de introduzir os chás e infusões na sua rotina diária para maior bem-estar!

 

 

 

 

 

 

Por - Casa e Jardim

Seu cachorro provavelmente te julga quando você comete erros, aponta estudo

Uma pesquisa realizada na Universidade de Kyoto, no Japão, descobriu que os cães provavelmente nos julgam quando cometemos erros, mas apenas se forem fêmeas.

Os pesquisadores submeteram alguns cães a um experimento no qual os animais observavam uma pessoa 'competente', capaz de abrir um recipiente com comida, e outra 'incompetente', que não conseguia. Eles repararam que as cadelas olhavam significativamente por mais tempo e se aproximavam do humano que atingia o objetivo.

Segundo o principal autor do estudo, Hitomi Chijiiwa, os resultados mostram que os cães, especialmente as fêmeas, conseguem identificar a competência humana, o que pode influenciar no comportamento do animal, principalmente se houver alimentos envolvidos. 

Esses julgamentos são conhecidos como “avaliações sociais” e pesquisas anteriores descobriram que outras espécies, como os macacos-prego, também as fazem. 

Os cães se adaptaram à vida na sociedade humana através do processo evolutivo de domesticação e aprenderam a ler nossos comportamentos e a se comunicar conosco. Estudos anteriores já haviam mostrado que eles têm preferência por pessoas que são mais amigáveis ​​ou generosas com a comida, mas isso não havia sido associado à competência.

Neste novo artigo, publicado na revista Behavioral Processes, os pesquisadores queriam entender se os cães conseguem avaliar socialmente os humanos com base em suas habilidades.

Como foi feito o estudo

No experimento, foram colocados 30 cães sentados na frente de dois atores, cada um com um recipiente com tampa. Um ator tentava abrir seu pote e era bem-sucedido em cerca de dois segundos. Então, o segundo tentava abrir o dele, mas não conseguia depois de cinco segundos.

Em seguida, eles repetiriam as ações com dois recipientes diferentes, um vazio e outro contendo um pedaço de comida. As interações dos cães foram filmadas e posteriormente analisadas.

Quando a pessoa competente tentou abrir um recipiente com o petisco, as cadelas olhavam para ela por mais tempo do que os machos e eram mais propensas a se aproximar do ator bem-sucedido. Isso sugere que elas podem reconhecer diferentes níveis de competência em humanos.

Outras diferenças entre os sexos já foram notadas antes em caninos, como a forma como as cadelas interagem mais com os humanos do que os machos. Os pesquisadores acreditam que suas descobertas sugerem que mais estudos devem ser realizados sobre as diferenças sexuais entre os cães.

“As descobertas atuais sugerem que pelo menos as cadelas podem avaliar as pessoas com base em sua competência em uma tarefa motora, uma habilidade que provavelmente será vantajosa não apenas em contextos de aprendizado social, mas também ao escolher parceiros em situações que exigem cooperação”, conclui o artigo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Casa e Jardim

Como resolver o problema de armazenamento no seu celular - rapidamente e sem gastar nada

A cada atualização ou novo modelo de smartphone, as câmeras ficam ainda melhores, ou seja, são capazes de tirar fotos e vídeos de maior qualidade, que ocupam mais espaço no dispositivo e na nuvem.

O iPhone 14 Pro, por exemplo, mais recente lançamento da Apple, é capaz de tirar fotos de 48 MP. No modo ProRAW descompactado, elas ocupam 75 MB (cerca de três vezes o tamanho de uma foto na câmera de 12 MP do iPhone 13 Pro).

Para evitar ficar sem espaço no telefone ou ter que pagar muito pelo armazenamento em nuvem, o consumidor pode diminuir as configurações de qualidade das fotos e vídeos. Vale considerar, por exemplo, o uso de cada mídia e se é necessário manter uma qualidade tão elevada para todas as fotos. Saiba como, segundo as dicas da revista Wired.

 

Android

Os detalhes podem variar um pouco entre os fabricantes de dispositivos Android, mas, em geral, seguem uma linha parecida. Se você usa os telefones Pixel do Google ou qualquer outro telefone Android que use o aplicativo Câmera do Google:

  1. Abra a câmera no modo Câmera e toque no ícone de engrenagem (canto superior esquerdo se estiver na orientação retrato);
  2. Escolha Mais configurações e Resolução da foto da câmera;
  3. Mude para Vídeo da câmera, toque na engrenagem novamente;
  4. As resoluções e quantidade de quadros disponíveis aparecem como uma sobreposição na parte superior do visor da câmera. As opções vão variar dependendo da marca e modelo do telefone, mas quanto menor a resolução e menor a quantidade de quadros por segundo, menores serão os tamanhos dos arquivos resultantes.

 

Se você usa o aplicativo de câmera padrão nos telefones da Samsung:

  1. Com o modo Foto ativado, toque no terceiro ícone da direita na parte superior da tela (na orientação retrato) para ver quais são as opções disponíveis;
  2. Deslize para o modo Vídeo e toque no segundo ícone da direita na parte superior para alterar a resolução e o tamanho do arquivo.

 

Se você precisar liberar rapidamente algum espaço de armazenamento:

  1. Abra o Google Fotos;
  2. De dentro do aplicativo, toque na sua foto de perfil (canto superior direito), escolha Liberar espaço e confirme a ação;
  3. O aplicativo excluirá todas as fotos e vídeos com backup seguro no armazenamento em nuvem e informará quanto espaço você acabou de liberar ao mesmo tempo.

 

 

iOS

Se você estiver em um iPhone, poderá acessar as configurações de qualidade da câmera da seguinte maneira:

  1. Abra a tela Configurações, toque em Câmera e depois em Formatos;
  2. Escolha Alta eficiência em vez de Mais compatível se quiser manter os tamanhos de arquivo o mais baixos possível - isso usará os formatos HEIF/HEVC otimizados da Apple em vez dos formatos JPEG/H.264, e a configuração abrange vídeo e imagens;
  3. Dependendo do modelo de iPhone que você está usando, você pode ver os botões de alternância Apple ProRAW (para imagens) e Apple ProRes (para vídeos) embaixo, junto com opções de resolução. (Essas chaves de alternância controlam apenas se esses modos estão ou não disponíveis como botões no aplicativo Câmera - para realmente ativá-los ou desativá-los, você precisa fazer isso na tela do obturador quando iniciar a câmera);
  4. De volta à tela de opções da câmera, você verá que há mais opções para a resolução e a quantidade de quadros que seu iPhone usa ao capturar vídeo: Toque em Gravar vídeo para fazer alterações;
  5. A lista de formatos varia de acordo com o modelo de iPhone que você possui, mas a resolução e a taxa de quadros que ocupam menos espaço serão listadas primeiro.

 

Dica bônus

Há mais uma opção que vale a pena mencionar quando se trata de economizar espaço no iPhone. Em Configurações, toque em Fotos e, em seguida, Otimize o armazenamento do iPhone.

Se suas imagens e vídeos estiverem sendo copiados para o iCloud e não houver muito espaço no dispositivo, o iOS manterá cópias de baixa resolução (com cópias de resolução total ainda disponível no iCloud).

 

 

 

 

 

 

Por - Época Negócios

Entenda o que é hidrogênio verde

Considerado “o combustível do futuro”, o “hidrogênio verde” pode ter, no Brasil, um de seus grandes players (referência em determinado segmento).

Ainda não dá para estimar o quanto esta commodity poderá agregar à economia do país. Segundo especialistas consultados pela Agência Brasil, já são dadas como certas as boas condições do Brasil para a produção dessa fonte energética que, cada vez mais, desperta o interesse de outros países.

O interesse por este combustível – que tem como principal característica um processo produtivo não danoso ao meio ambiente – aumentou por causa do risco de segurança energética pelo qual passa o continente europeu no atual cenário de guerra, uma vez que boa parte de seus países depende do gás exportado pela Rússia.

Para ter o selo “verde”, é fundamental que o hidrogênio seja produzido e transportado sem o uso de combustíveis fósseis ou de outros processos prejudiciais ao meio ambiente. Sua produção requer o uso de muita energia, em especial para retirar, por hidrólise, o hidrogênio que é encontrado na água.

Fontes renováveis

A denominação hidrogênio verde ocorre quando a eletricidade usada na eletrólise da água vem de fontes de energia renováveis como eólica, fotovoltaica e hidrelétrica, explica o diretor de Tecnologia em Hidrogênio da Associação Brasileira de Energia de Resíduos e Hidrogênios, Ricardo José Ferracin – que é também professor adjunto da Universidade Oeste do Paraná, além de ter sido um dos responsáveis pela implantação do Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio da Usina de Itaipu.

De acordo com o superintendente executivo da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), Gabriel Lassery, o hidrogênio verde (ou renovável) pode também ser obtido por hidroeletricidade e biomassa de rejeito.

“Dada a potência agrícola que é o país, há muita disponibilidade de biomassa de rejeito para produção de hidrogênio. O Brasil também tem locais onde é possível encontrar hidrogênio natural esperando para ser extraído”, afirma.

Mercado

Lassery lembra que o gás já é amplamente utilizado para fins industriais no Brasil, principalmente no refino do petróleo e na produção de fertilizantes.

“A expansão dessa economia desenvolverá outras possibilidades no mercado interno. Alguns exemplos são na mobilidade, para geração de energia embarcada em veículos eletrificados; na siderurgia, para redução de emissões na produção do aço; e na produção de energia, para atenuar as intermitências na área das energias renováveis”, diz à Agência Brasil.

No cenário internacional, acrescenta, o mercado do hidrogênio tem se estruturado “a passos largos”. “Países com menor disponibilidade de energia renovável visam importar hidrogênio renovável e de baixo carbono de países produtores, para descarbonizar suas matrizes. Novas iniciativas para estruturar esses negócios são frequentemente discutidas”.

Segundo Ricardo Ferracin, a capacidade de geração instalada no país está em torno de 180 GW apenas com os projetos em análise, mas essa capacidade pode ser duplicada, podendo dar ao Brasil protagonismo no setor.

“Obviamente existem gargalos tecnológicos e de investimentos que devem ser analisados criteriosamente, mas as expectativas positivas são grandes”, afirma ao citar, como exemplo de gargalo, o fato de o país não fabricar eletrolisadores e células a combustível. “A cadeia produtiva para os equipamentos necessita ser desenvolvida e há necessidade de formação de recursos humanos, principalmente técnicos”.

Lassery diz ainda que, atualmente, a maior parte do hidrogênio produzido no Brasil é feito de forma cativa (no próprio local onde vai ser consumido) e que suas fontes energéticas, em geral, não são renováveis.

“Porém, o Brasil tem imenso potencial para produção de hidrogênio renovável. Em diversas partes do território, seu potencial para produção de energia solar e eólica está entre os maiores do mundo e, frequentemente, são anunciados novos projetos e memorandos de entendimento para produção de energia eólica e solar, tanto offshore [eólicas instaladas no mar] quanto onshore [no continente] com o objetivo de produção de hidrogênio”, acrescenta.

Transporte

Os especialistas explicam que, para garantir o selo verde do hidrogênio, é também fundamental que ele não seja transportado em veículos que usem combustíveis fósseis. De acordo com Lassery, todas as etapas do processo de produção e transporte do hidrogênio precisam utilizar exclusivamente energias renováveis.

“Como o hidrogênio já é produzido e transportado atualmente, as formas de manejá-lo com segurança são conhecidas. Contudo, novas normas, códigos e padrões são criados e revisados, à medida que a tecnologia se desenvolve”, afirma.

De acordo com Ferracin, o hidrogênio verde pode ser transportado sob altas pressões, dentro de cilindros, e líquido, sob altas pressões e baixas temperaturas. Pode também ser transportado em “hidretos metálicos”. Nesse caso, ele é misturado a outros metais, podendo então ser transportado na forma sólida, o que garante maior segurança.

“A forma mais comumente usada é sob altas pressões, mas há evolução tecnológica principalmente na forma de hidretos metálicos. Nessa forma de armazenamento, o hidrogênio não explode. Também não é necessário um compressor, que tem preço alto”.

Ele diz que outras formas de armazenamento e transporte possíveis ocorrem por meio da produção de amônia, que pode inclusive ser usada como combustível, tanto para o navio de transporte quanto para outros motores. Essa substância pode, posteriormente e por meio de reações químicas, ser convertida em hidrogênio.

Meio ambiente

Em um mundo onde clima e meio ambiente têm sofrido cada vez mais os efeitos negativos do uso de combustíveis fósseis, o hidrogênio verde aparece como solução que carrega a possibilidade de agregar benefícios, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental.

Para Lassery, esse combustível tem “potencial para descarbonizar diversas atividades que, atualmente, são grandes responsáveis pelas emissões de carbono”, como é o caso do segmento dos transportes e da produção de energia.

Pode também descarbonizar “setores de difícil abatimento”, como o transporte pesado por longas distância e as indústrias siderúrgica, cimentícia e mineradora.

Economicamente, acrescenta, a cadeia de valor do hidrogênio é de grande importância estratégica.

“Além do aumento da segurança energética e da diminuição da necessidade de insumos importados, o fomento do hidrogênio também traz desenvolvimentos científico e tecnológico nacionais, impulsiona a criação de novos empregos, qualifica mão de obra e insere o país nesse novo mercado internacional, servindo como fator de reindustrialização”, diz.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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