Na década passada, antes da pandemia, o Brasil atraiu a atenção do mundo como palco de competições mundiais como Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas. Agora, um novo tipo de evento esportivo aquece a retomada: os campeonatos presenciais de eSports.
A chegada do 5G, a nova geração de internet móvel, há pouco mais de um mês, aumenta o otimismo do setor de jogos eletrônicos no país e reforça a vocação brasileira para transformar experiências virtuais em grandes celebrações reais.
Em 2021, a indústria de games faturou mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões) no país, alta de 14,5% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da consultoria especializada NewZoo. A expectativa do setor, com o 5G chegando em quase todas as capitais até outubro, é de um avanço ainda maior neste ano.
Maior parte dos participantes ainda é do sexo masculino. — Foto: Infoglobo
Pesquisa recente da International Data Corporation (IDC) projeta que o setor como um todo alcance US$ 2,2 bilhões em faturamento até o fim de 2022, impulsionado pela internet móvel de altíssima velocidade e baixa latência (demora entre o envio e o recebimento de uma informação) e o aumento das competições virtuais e presenciais no país, que atraem grandes audiências nas arenas e on-line e movimentam serviços, turismo e patrocínios com orçamentos milionários.
5G promete revolução
Luciano Saboia, gerente de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações da IDC Brasil, diz que o 5G deve revolucionar a maneira como os usuários e competidores usam consoles tradicionais como Playstation e Xbox. Na visão do especialista, os dispositivos móveis vão ganhar mais espaço nos grandes campeonatos on-line:
— Aqueles que acompanham e comentam vídeo streaming, que é a transmissão (das partidas), vão ser potencializados pelo 5G. Na era do 3G ou 4G, tanto para quem transmite quanto para quem assiste, era inviável fazer isso sem interferências ou perda de sinal de internet. Isso deve demorar um pouco.
O potencial tecnológico e o espaço disponível em arenas estão fazendo do Brasil o mais novo polo de competições de eSports no mundo, apontam os agentes do setor. Já existe um calendário consolidado, que só cresce.
No ano passado, a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), da Riot Games, a principal competição do jogo eletrônico no país, teve como cenários o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, no Rio, atraindo milhares de jogadores e aficionados para a cidade.
Modelos da Samsung, Apple, Motorola, Xiaomi e Realme já tem a frequência de 3,5 GHz que suporta a 5G
A Wild Tour Brasil, um circuito esportivo do jogo Wild Rift (versão mobile do League of Legends), por exemplo, reuniu cerca de 5 mil pessoas em Belo Horizonte, em abril deste ano.
Em junho, o Chance Qualifier de Valorant, um jogo de tiro do gênero FPS (first person shooting), teve parte de sua primeira edição internacional realizada em São Paulo, mas ainda sem público presencial por causa das restrições da Covid-19.
Outro evento estreante promete ser ainda maior, a final do campeonato de Counter Strike: Global Offensivemar (CS:GO), um game de tiro. Está marcada para novembro na Jeunesse Arena, no Rio.
Os ingressos estão esgotados e a estimativa é de 52 mil pessoas divididas entre os quatro dias do evento. Um mês antes, no mesmo lugar, 24 equipes devem buscar o título mundial do Intel Extreme Masters (IEM CS GO Major League), com premiação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,1 milhões).
Mascote anima plateia da segunda etapa do CBLOL 2022: campeonatos de games atraem milhares de pessoas — Foto: Divulgação/Cesar Galeão
Carlos Antunes, líder de eSports da Riot Games no Brasil, uma das principais desenvolvedoras de jogos do mundo, diz que o mercado brasileiro de esportes eletrônicos tem se dividido em duas camadas: eventos (envolvendo público consumidor, criação de conteúdo e patrocínios) e campeonatos com grandes embates de equipes que atraem turistas, público pagante, empresas terceirizadas e ainda mobilizam a economia das cidades que sediam.
Para ele, o país tem vocação para desenvolver essa nova indústria de entretenimento.
— O Brasil está lotado de arenas, com grandes espaços e uma logística de organização de eventos muito bem definida, como a do Rock in Rio e do carnaval — diz o empresário, destacando que Rio e São Paulo, que recebem a maior parte dos torneios de eSports, também concentram a maior parte do público consumidor de games.
Um levantamento do Atacado dos Jogos, empresa com mais de 20 anos de experiência no comércio de games, mostra que a Região Sudeste é a mais engajada no comércio eletrônico de games. São Paulo é o estado que mais compra jogos on-line, com 60% das vendas, seguido por Rio (30%).
As demais regiões do país respondem por apenas 10% desse mercado.
Chegada do 5G é vista como mais um impulsionador para segmento. — Foto: Divulgação
Até 2019, um evento de jogos eletrônicos de grande porte custava entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. Agora, no atual contexto inflacionário, a retomada tem vindo com orçamentos de 10% a 15% mais caros, estima Antunes:
— Precisamos de, pelo menos, 200 pessoas envolvidas nos eventos, entre transmissão, palco, atendentes, apresentadores e materiais eletrônicos. No setor de logística, são cerca de cem funcionários de empresas terceirizadas.
Maioria masculina
André Abreu tem apenas 18 anos, mas já é um jogador profissional de Counter-Strike. O jovem atleta competiu pelo time da Fúria em países como EUA, Polônia, Suécia, México, Alemanha, Romênia, Bélgica e Sérvia. Neste ano, jogará o IEM CS GO Major League no Brasil, o que dará um sabor especial: o público.
— O campeonato mundial aqui é bom para criar laços com a torcida brasileira, que é enorme. A expectativa é fazer um espetáculo bonito para quem torce por nós — diz o ciberatleta.
Entre os jogadores, a grande maioria é masculina. Mas os games também crescem entre o público feminino. Izaa, como é conhecida a capitã do time feminino de CS da Fúria, conta que, neste ano, dois campeonatos femininos vão ocorrer no país.
O Brasil Game Show (BGS), em outubro, será em formato presencial. Também está previsto o CS Masters, de 31 de outubro a 13 de novembro.
— O cenário gamer cresceu muito, em relação a times, salário. Infelizmente a disparidade de gênero ainda é muito grande, mas está melhorando aos poucos. Vamos jogar um torneio na Espanha que terá a mesma premiação para homens e mulheres — comemora, ansiosa para os próximos campeonatos.
Por - O Globo
Celulares com sistema Android, embora estejam entre os mais populares do Brasil - compõem 90% dos smartphones no país, segundo relatório lançado em 2020 pela Google em parceria com a empresa de consultoria Bain & Company -, são rodeados por diversos mitos sobre seu funcionamento há anos.
As ideias de que seria inferior ao iOS, sistema operacional do iPhone, ou ainda de que conta com pouca segurança e é difícil de usar, são alguns exemplos disso. Na lista a seguir, relembre cinco "mentiras" sobre celulares com sistema Android que todo mundo já se cansou de ouvir.
1. É pouco seguro
É comum ouvir que os celulares com Android são menos seguros do que outros smartphones. Essa percepção foi difundida principalmente porque o sistema da Google dá mais liberdade aos usuários - como ao manter código aberto e permitir instalar APKs -, enquanto a Apple mantém o iOS fechado. Porém, embora exista o risco de acontecerem infecções, o perigo não é tão comum como se imagina – basta que o usuário tenha atenção e tome precauções.
Uma delas é ativar o Google Play Protect, recurso de segurança da Play Store. A ferramenta verifica os apps antes da instalação e garante que eles estejam livres de infecções. Para isso, basta acessar a loja de apps e tocar na foto de perfil, no lado superior direito da tela. Em seguida, vá em “Play Protect” e selecione o ícone de engrenagem para ativar as opções “Verificar apps com o Play Protect” e “Melhorar a detenção de apps nocivos”.
Google Play Protect garante maior proteção na instalação dos aplicativos disponíveis na Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
Outra medida importante é analisar as avaliações dos aplicativos, já que, embora a Play Store conte com bastante segurança, ainda assim podem existir plataformas maliciosas. Por isso, checar o feedback oferecido por outros usuários pode ser interessante para decidir baixar um app ou não. Vale ressaltar, contudo, que a maioria dos malwares não vêm da plataforma oficial do Google, mas sim de serviços instalados por sites aleatórios. Nesse sentido, se você faz seus downloads apenas pela Google Play Store, as chances de contrair vírus no celular são baixas.
Além dessas ações, é possível, ainda, manter um antivírus ativado e realizar varreduras constantes. Também é válido evitar abrir links suspeitos. Desse modo, ao tomar os devidos cuidados, o sistema é tão seguro quanto qualquer outro.
2. É difícil de usar
O Android é um sistema de código aberto - ou seja, usuários têm mais possibilidades para editá-lo e customizá-lo como quiserem. Isso, porém, pode fazer parecer que, para usar um smartphone com esse sistema, é necessário primeiramente entender de programação - o que não é verdade, já que, caso queira, você pode manter todo o sistema de acordo com seu funcionamento de fábrica.
Um ponto verdadeiro, porém, é que o Android costuma variar conforme a fabricante do celular. Assim, um smartphone da Samsung terá interface diferente de um da Motorola, por exemplo, o que pode de fato parecer complicado, à primeira vista, no caso de troca de aparelho. Porém, em linhas gerais, o sistema é tão intuitivo quanto o da Apple para ações cotidianas - como aumentar o brilho da tela e acessar as configurações. No mais, basta usar o smartphone com recorrência para, então, se adaptar.
3. Os apps são piores
A ideia de que os aplicativos rodam pior nos celulares com Android também é equivocada, especialmente porque a usabilidade dos serviços, na verdade, depende de várias questões. Primeiramente, o modelo de celular escolhido pode afetar a instalação de apps, já que algumas plataformas podem estar disponíveis apenas para determinados fabricantes. Outro fator determinante é a versão do sistema operacional - que, quando defasada, pode interferir no funcionamento.
Uma verdade aqui é de que, no caso do iPhone, porque há menos modelos disponíveis, os desenvolvedores conseguem fazer aplicativos mais otimizados ao sistema operacional da Apple. Mas, no final, a maneira como apps funcionarão vai depender muito mais do modelo do seu celular e da versão do Android presente nele do que de qualquer outra coisa.
Porém, embora existam diferenças relacionadas a aplicativos entre um modelo e outro, vale ressaltar que a maioria das plataformas está disponível otimizada para todos os celulares Android através da Play Store - principalmente os apps mais utilizados, como Instagram, WhatsApp, Facebook e Twitter.
Aplicativos disponíveis na Google Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralbak
4. O sistema é feio
Outro mito bastante comum sobre celulares com sistema Android é que a sua interface é feia. Essa concepção é equivocada porque, hoje em dia, usuários podem customizar o smartphone da forma como quiserem, principalmente após o Android 12. Isso porque não apenas o sistema é aberto, permitindo utilizar diferentes launchers, mas também graças ao Material You, recurso de interface exclusivo lançado em 2021.
Entre as funcionalidades disponíveis no Material You estão alterações no formato de layout, tipo de fonte, tamanhos de exibição, cores e até formatos dos ícones. Assim, o Android não é “feio” – a realidade é que a aparência do smartphone dependerá do gosto pessoal de cada pessoa, o que pode gerar diferentes interpretações. Já no iOS, o visual segue o padrão definido pela Apple, que não mudou muito ao longo dos anos e ainda não permite muitas customizações (pelo menos não enquanto o iOS 16 não é lançado).
Dispositivos Android contam com variadas opções de personalização — Foto: Reprodução/Mariana Tralback
5. É igual em todo celular
A afirmação de que o Android é “igual em todo celular” é outro equívoco bastante comum. Isso porque, no caso desses aparelhos, os fabricantes de smartphones primeiro obtêm a base do sistema da Google e, então, fazem a personalização da forma que preferem. Por essa razão, um telefone da marca Samsung não terá a mesma aparência que um Motorola, por exemplo.
As diferenças vão desde os apps pré-instalados até algumas funções de desempenho. Além disso, a regularidade de atualizações também variará de acordo com o fabricante - outro fator que impede que todos os dispositivos Android funcionem como um todo, diferentemente do que acontece com o iOS.
Por - TechTudo
oEmpresas de tecnologia do mundo todo já estão trabalhando para tornar a próxima geração de satélites compatível com a internet 5G e com dispositivos móveis.
Gigantes como Ericsson, Thales, Qualcomm, T-Mobile e até mesmo SpaceX – do bilionário Elon Musk – têm demonstrado interesse em pesquisar formas de habilitar a conexão 5G, que utilizaria satélites LEO (Low Earth Orbit ou baixa órbita terrestre, em tradução livre) para ajudar no funcionamento de celulares, carros, semáforos inteligentes e equipamentos que usam IoT (Internet das Coisas) em áreas remotas e rurais.
Caso a ideia dê certo, os satélites LEO seriam fundamentais na extensão das redes 5G, tornando constante o sinal de internet, mesmo que o usuário esteja no meio do oceano, por exemplo. Em tese, a conexão não cessaria ainda que o consumidor mudasse de país durante uma viagem ou, em casos de desastres naturais, que poderiam comprometer a infraestrutura 5G terrestre, mas não afetariam os sinais vindos do espaço - que acabaria funcionando como uma espécie de backup da estrutura.
O que é a internet 5G espacial
A internet 5G espacial nada mais é do que a rede de quinta geração distribuída ao consumidor via satélite. Uma das formas disso acontecer seria montar um cinturão de satélites que consiga distribuir a internet globalmente, como o projeto Starlink, de Elon Musk tem se proposto a fazer.
A dificuldade das big techs estaria em estabilizar o sinal, já que os softwares e os hardwares atuais ainda não conseguem identificar que o sinal está vindo de um satélite e não de uma antena fixa e esses dispositivos se movem em alta velocidade - dificultando a estabilidade da conexão.
Hakan Djuphammar, chefe de projetos especiais na área de tecnologia da Ericsson, afirmou recentemente que testes para assegurar a viabilidade da ideia devem acontecer até 2023. Afinal, assim como os satélites 5G precisam estar na órbita terrestre, também precisam existir aparelhos compatíveis.
Rumores apontam que as próximas gerações de iPhone poderiam ter os componentes necessários para fazer chamadas via satélite, mas a tecnologia que daria início a esta opção ainda deve demorar para chegar.
Como funcionará a internet vinda do espaço
Atualmente, a maioria dos satélites de comunicação tradicionais está ao redor do nosso planeta há mais de 50 anos. Chamados de geoestacionários (GEO), esses equipamentos pesam mais de uma tonelada e operam a 36 mil quilômetros acima da Terra. Essa tecnologia permite que as antenas terrestres apontem diretamente para o satélite que precisam, em uma posição fixa, permitindo um envio rápido de dados.
Os novos aparelhos, equipados com a tecnologia para a transmissão 5G, seriam versões menores e mais próximas da superfície terrestre. Os satélites LEO operariam entre 500 e 2 mil quilômetros acima da superfície do planeta. Eles também possuem, pelo menos, 500 quilos a menos que seus primos mais velhos.
Starlink — Foto: Reprodução/The Verge
A órbita baixa permitiria uma latência menor, pois o satélite estaria mais bem posicionado para receber e transmitir os dados. Ao contrário dos satélites GEO, que conseguem cobrir uma área maior devido à distância, sem precisar de outros companheiros, os satélites LEO precisam transmitir continuamente sinais de comunicação e tráfego, formando uma constelação de equipamentos para atingir uma área geográfica predefinida.
Velocidade e disponibilidade
A intenção da nova corrida espacial é popularizar a velocidade da internet 5G, que pode chegar a ser 50 vezes mais rápida do que o 4G. Uma recente parceria entre Elon Musk, da SpaceX, e Mike Sievert, da operadora americana T-Mobile, prometeu eliminar as chamadas zonas mortas – que não têm nenhum sinal de internet – do mundo. Nestas localidades, a conexão seria entre 2 Mb/s e 5 Mb/s, equivalente à alcançada pela tecnologia Edge, que remonta a passagem do 2G para o 3G. Seria lento, mas também seria melhor do que nada.
O satélite responsável pela cobertura é batizado de Starlink V2 e seu lançamento acontecerá em algum momento de 2023. Em fevereiro desse ano, a SpaceX lançou o quinto lote de 60 satélites da Starlink, colocando cerca de 300 satélites em órbita. A meta de Musk é atingir, a longo prazo, 30 mil dispositivos no espaço.
Vale ressaltar que o bilionário não está sozinho nessa. Recentemente, a Amazon pediu à Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos que libere uma concessão rápida para operar um sistema composto por 3.236 satélites.
A empresa se uniu à operadora Verizon, principal rival da parceira de Musk, também com intenção de fornecer serviço de banda larga de alta taxa de transferência e baixa latência para milhões de clientes. A empresa de Jeff Bezos ainda não colocou nenhum satélite em órbita.
Por - TechTudo
Tudo está praticamente pronto para o tão aguardado lançamento da Missão Artemis I, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), previsto para hoje (29) direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
O que ainda preocupa técnicos e engenheiros da missão que pretende retornar à Lua são as condições climáticas, já que foram registrados relâmpagos neste fim de semana e há probabilidade de chuvas esparsas.
Mesmo assim, segundo comunicado da Nasa nesse domingo (28), as condições climáticas favoráveis para o lançamento do foguete Space Lauch System (SLS) e da cápsula Orion nesta segunda-feira são de 80%.
As equipes de meteorologia da agência destacam, entretanto, que essa probabilidade máxima de tempo favorável (80%) refere-se às primeiras duas horas da janela de lançamento, que começa às 8h33 (9h33, horário de Brasília).
Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da Terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.
Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no sistema solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.
Conquista do espaço
A viagem não tripulada de hoje marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.
Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).
Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.
O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.
O presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, está entre os convidados para o lançamento da Artemis I, direto do Centro Espacial Kennedy.
Para o coordenador de Satélites e Aplicações da Agência Espacial Brasileira, Rodrigo Leonardi, a Artemis I é ''um marco histórico na retomada dos voos tripulados para a exploração espacial. E a expectativa é que ao se juntar a esse programa, o Brasil também possa abrir novo capítulo em seu programa espacial'', diz.
Ele informou que o país já vem discutindo com países parceiros assuntos ligados a transporte, habitabilidade, operações, infraestrutura e ciência no âmbito do programa Artemis.
O representante da AEB destacou que a missão liderada pela Nasa foi incluída entre as iniciativas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, documento que estabelece projetos e prioridades para a próxima década.
Para a médica brasileira e empresária no ramo espacial, Thaís Russomano, a expectativa para a contagem regressiva de volta à Lua leva também a desdobramentos para as portas que podem se abrir com o novo passo na corrida espacial.
“Depois de 50 anos, começamos o processo da volta à Lua. A missão Artemis reabre o caminho de construção do conhecimento necessário para que, um dia, o ser humano habite o satélite natural da terra, transformando-o no segundo lar cósmico”, diz.
A médica, que vive em Londres, chegou a participar de pesquisas sobre a ação da microgravidade no corpo dos astronautas e até mesmo de duas campanhas de voos parabólicos (quando é possível experimentar a gravidade zero sem viajar ao espaço) da Agência Espacial Europeia em 2000 e 2006.
Outras datas
De acordo com as agências espaciais, caso o lançamento desta segunda-feira (29) seja suspenso, mais duas datas são possíveis: 2 e 5 de setembro.
A contagem regressiva pode ser acompanhada nos canais da Nasa, no Youtube, e também na página da agência na internet.
Ganhar no Insta é um site que promete dinheiro aos usuários que seguirem pessoas no Instagram.
A proposta da plataforma é utilizar contas pessoais para ajudar no impulsionamento de perfis de clientes que contratam o serviço para crescer de forma acelerada na rede social. Os usuários, então, devem seguir essas marcas e também curtir e comentar em suas publicações. No entanto, a prática de atuar como um "robô humano" é bastante arriscada e fere as diretrizes da Meta, o que pode fazer com que o usuário perca sua conta.
Além disso, ganhar dinheiro usando o Ganhar no Insta não é tão simples quanto parece. Os valores ofertados pelas ações são muito baixos, o que torna o processo mais complicado do que apenas seguir contas e comentar em fotos. Nas linhas a seguir, o TechTudo explica em detalhes como o Ganhar no Insta funciona. Continue a leitura para saber se o site paga mesmo e se é confiável.
O que promete o site Ganhar no Insta
A promessa do site Ganhar no Insta é clara: proporcionar ao usuário uma fonte de renda extra, sem limites para os ganhos. Para isso, bastaria realizar ações como seguir pessoas, curtir e comentar posts de perfis que contrataram o serviço de impulsionamento. A inscrição no site é gratuita e não exige a inserção das credenciais de login e senha das redes sociais utilizadas. É necessário apenas vincular o nome de usuário ao site e manter a conta pública. Apesar de ter o nome Ganhar no Insta, o site também permite realizar ações no Facebook, TikTok e Kwai, o que atrai pessoas que querem crescer rapidamente nessas redes sociais.
Ganhar no Insta permite adicionar contas do Instagram. Facebook, TikTok e Kwaii — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
Como funciona e quanto paga o Ganhar no Insta
Ao fazer o cadastro no site, o usuário deve adicionar suas contas do Facebook, Instagram, TikTok e Kwai. A inclusão é feita inserindo o nome de usuário (@) da rede social, e não há limite de contas que podem ser adicionadas.
Uma vez cadastrado, o usuário entra automaticamente no Programa de Afiliados do Ganhar no Insta. Com ele, a cada pessoa que se registra usando o link de afiliado, o usuário recebe 5% de todo o valor sacado pelo indicado, como um bônus pela indicação. "Caso você tenha 100 afiliados e cada um saque R$ 300 no mês, você consegue R$ 1.500 apenas com afiliados", promete o serviço.
O programa de afiliados é um programa de marketing multinível, em que cada usuário ganha uma porcentagem dos ganhos de seus indicados. Não se trata de um sistema de pirâmide, porém: neste modelo, a sobrevivência da empresa depende exclusivamente da indicação de novos usuários pelos já cadastrados. No Ganhar no Insta, a indicação tem um papel secundário nos ganhos.
Página de gerenciamento de contas do Ganhar no Insta — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
O pagamento por cada atividade, no entanto, é bem baixo, o que torna os ganhos mais difíceis do que parecem. E, como a estratégia proposta pela plataforma é ganhar pelo volume de cadastros registrados, os usuários são incentivados a criar mais contas para poderem, de fato, obter uma renda considerável.
A remuneração paga varia de acordo com o valor que o cliente/parceiro pagou por ela para o site. Os valores máximos para cada ação no Instagram são os seguintes: R$ 0,03 (seguir), R$ 0,01 (curtir) e R$ 0,05 (por comentário). No TikTok, o pagamento por atividade fica em R$ 0,005 (curtida) e R$ 0,01 (seguir). No Kwaii e no Facebook, cada ação pode pagar R$ 0,01 (seguir). A contabilização das ações realizadas acontece de forma automática. No site, o usuário tem acesso ao seu histórico de ações e ao status de cada uma, além de poder abrir um chamado caso perceba um problema persistente.
Regras do Ganhar no Insta
O site tem quatro regras principais de funcionamento. A primeira é utilizar apenas contas reais. Por isso, não são aceitos perfis sem foto. As contas também precisam ter, no mínimo, 15 seguidores e 3 postagens – sendo a mais recente há mais de 30 dias. A plataforma ainda alerta que há um sistema avançado para a detecção de contas fake, que podem ser penalizadas com a exclusão do sistema.
A segunda regra é não desfazer ações realizadas nos perfis, como deixar de seguir ou descurtir uma publicação. O site informa que é capaz de detectar quando isso acontece, e que a conta pode ser bloqueada sem direito a reembolso.
A terceira lei é manter as contas cadastradas no site sempre ativas. E, por último, há uma regra de sigilo. No cadastro, o usuário concorda manter segredo sobre todos os perfis e publicações que são impulsionados no sistema, sendo proibido registrar imagens ou vídeos.
Ganhar no Insta paga mesmo?
O valor mínimo para cada novo saque é de R$ 20. Esta informação, entretanto, é apresentada de forma incoerente no site, já que na página inicial a quantia apontada é de R$ 30. O valor é creditado diretamente na conta do usuário, via Pix, cuja chave é registrada no perfil no momento do cadastro. Existe, no entanto, uma taxa: para saques de R$ 20, o site cobra R$ 1; para retiradas de R$ 20 a R$ 39,99, R$ 0,50. Saques acima de R$ 40 não são taxados.
O prazo médio para receber o dinheiro é de quatro a dez dias corridos. Alguns fatores podem interferir no tempo para o saque, como a qualidade das contas, tempo de cadastro das contas, histórico de contas desativadas e quantidade de ações desfeitas. Além disso, todo saque é analisado individualmente pela equipe da plataforma, o que pode atrasar a retirada caso existam muitas solicitações pendentes.
Ganhar no Insta é confiável?
No Reclame Aqui, site procurado por vários brasileiros na hora de avaliar um serviço, o Ganhar no Insta está classificado como ruim. Nos últimos 12 meses, em uma escala de 0 a 10, a plataforma teve uma avaliação de 5,8. A empresa responde cerca de 88.1% dos problemas que chegam por meio do Reclame Aqui, e 57.1% deles são resolvidos. Quase um terço (28,8%) das queixas registradas diz respeito a propaganda enganosa.
Entre os riscos de usar o Ganhar no Insta como ferramenta para ganhar dinheiro seguindo pessoas no Instagram está a suspensão do acesso à conta, seja de forma temporária ou permanente. Isso porque a Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, condena a realização de atividades artificiais e não autênticas em suas plataformas. Veja o que dizem as Diretrizes da Comunidade do Instagram:
"Para nos ajudar a acabar com o spam, evite conseguir curtidas, seguidores ou compartilhamentos de forma artificial. Também evite publicar comentários ou conteúdos repetitivos ou entrar em contato com pessoas constantemente para fins comerciais sem o consentimento delas. Não ofereça dinheiro nem brindes em dinheiro em troca de curtidas, seguidores, comentários ou outro tipo de engajamento. Não publique conteúdo que envolva, promova, incentive, facilite ou admita a oferta, a solicitação ou a negociação de avaliações ou classificações falsas e enganosas feitas por usuários."
Ganhar no Insta tem pontuação ruim no Reclame Aqui — Foto: Reprodução/Barbara Mannara
Além disso, a criação de contas falsas também é condenada pela Meta. "Você não precisa usar o seu nome real no Instagram, mas exigimos que os usuários da plataforma nos forneçam informações precisas e atualizadas. Não tente se passar por outras pessoas nem crie contas com o objetivo de violar as nossas diretrizes ou enganar usuários", afirmam as Diretrizes do Instagram.
Recentemente, a Meta promoveu duas ações judicias contra serviços que oferecem dinheiro para seguir pessoas no Instagram. Segundo a empresa, o processo faz parte de um esforço para combater o engajamento falso e para "fazer cumprir seus Termos de Uso e proteger os usuários".
É possível ganhar dinheiro no Instagram?
Não existe um método 100% seguro para ganhar dinheiro seguindo pessoas no Instagram. Por isso, é necessário ficar atento para não entrar em esquemas de pirâmide ou fraudulentos na Internet. Existem, no entanto, formas legítimas de obter ganhos usando a rede social. Porém, os retornos não são imediatos. Além disso, elas demandam tempo, aprendizado, certo investimento e também paciência.
Ser um influenciador digital é uma forma legítima de ganhar dinheiro no Instagram — Foto: Unsplash
A principal dica é se tornar um influenciador digital, criando conteúdo de valor para um nicho específico. Esse também é um possível caminho para virar embaixador de marcas e realizar publicidades pagas. Para os profissionais criativos de plantão, há a possibilidade de criar filtros divertidos ou materiais artísticos de vídeo e foto para empresas.
Por - Agência Brasil
Colocar uma foto inteira no perfil do WhatsApp não é um procedimento possível de ser feito de forma nativa, e, por isso, usuários precisam recorrer a aplicativos externos, como o WhatsCrop.
Disponível para celulares Android, o editor permite incluir bordas na imagem para que ela seja exibida inteiramente e mesmo assim respeite o padrão de tamanho definido pelo mensageiro. Além disso, caso queira, dá para personalizar a moldura com cores gradientes ou desfoque feito com a própria foto. Veja, a seguir, como colocar bordas em fotos pelo app WhatsCrop.
Como botar foto inteira de perfil no WhatsApp
Passo 1. Abra o WhatsCrop e toque na opção "Select Photo". Em seguida, selecione a opção “Gallery” para abrir a galeria de fotos;
Ação para selecionar a sua galeria de fotos no app WhatsCrop — Foto: Reprodução/Paola Mansur
Passo 2. Logo após, toque em “Galeria” na parte inferior da tela ou, caso queira, busque por uma imagem no Google Fotos ao pressionar em “Fotos”. Feito isso, basta escolher o álbum e a fotografia que deseja;
Escolha a fotografia que deseja editar para incluir a borda — Foto: Reprodução/Paola Mansur
Passo 3. Ao selecionar a foto, é preciso redimensionar o retângulo branco que irá aparecer em cima dela. Para isso, basta tocar em cada ponta e arrastar para cobrir toda a foto. Ao fim, toque no símbolo de"check", localizado no canto superior direito, para iniciar a edição da borda;
É possível ajustar o tamanho da foto do seu jeito, basta selecionar os cantos do retângulo branco e arrastar — Foto: Reprodução/Paola Mansur
Passo 4. Na aba seguinte, na parte inferior da tela, serão apresentadas várias opções de fundo. Então, basta tocar em cada efeito e escolher o que mais te agrada. Depois, aperte novamente no símbolo de "check" no canto superior para finalizar. Feito isso, o aplicativo vai salvar a foto na galeria automaticamente.
Para o fundo, três efeitos estão disponíveis para você escolher: o blur, o gradiente e a cor sólida — Foto: Reprodução/Paola Mansur
Passo 5. A plataforma também dá a opção de adicionar a foto direto no WhatsApp. Para isso, vá em “Set WhatsApp DP” e, em seguida, pressione em “OK”. Pronto, a foto já estará em seu perfil do WhatsApp.
Ao finalizar a edição, é possível compartilhar a foto direto do app WhatsCrop ao perfil do WhatsApp — Foto: Reprodução/Paola Mansur
Aproveite as dicas do tutorial para botar foto inteira no perfil do WhatsApp.
Por - TechTudo