O Spotify, aplicativo disponível para download na Google Play Store e App Store, apresenta diversas funcionalidades.
Porém, alguns recursos ainda não foram adicionados e fazem falta na plataforma. A opção, por exemplo, de inserir comentários nas músicas ou avaliar as produções que estão presentes no streaming, seriam funções interessantes para o app. Além dessas, outras ferramentas poderiam ser bons acréscimos para o serviço de áudio, como a possibilidade de identificar músicas e contabilizar a quantidade de vezes que uma canção foi reproduzida.
Muitos apps já apresentam algumas dessas ferramentas que faltam ao Spotify, como o Resso e o SoundCloud. Alguns, inclusive, podem ser integrados ao serviço de streaming para inserir novas funções, como o Last.fm e o SoundHound. Ainda assim, usuários acreditam que se fossem incluídos mais recursos nativos no app, a experiência de uso ficaria melhor. Mas enquanto isso não acontece, veja, a seguir, seis recursos que o Spotify poderia acrescentar.
1. Imagens em exibição como no Media Player
Um recurso interessante que poderia ser acrescentado é a opção de visualizar imagens em movimento enquanto uma música é reproduzida. Essa funcionalidade pode ser encontrada, por exemplo, no Media Player - software de reprodução de áudio e vídeo da Microsoft. Ao dar play em um áudio, o programa consegue exibir efeitos visuais que podem ser escolhidos pelo usuário, como barras, ondas e espirais.
O Spotify até apresenta uma funcionalidade semelhante, que “substitui” a capa do álbum por vídeos em loop do artista. A ferramenta se chama Spotify Canvas e permite que cantores, bandas e fãs criem vídeos de até oito segundos para serem reproduzidos continuamente enquanto a música é tocada. Apesar da ferramenta já estar disponível desde 2019, são poucas as canções que apresentam os recursos visuais no streaming.
Spotify Canvas permite visualização de vídeos em loop, mas não está disponível para todas as canções — Foto: Marvin Costa/TechTudo
2. Acesso aos vídeos das músicas
Outra função que poderia ser útil seria a possibilidade de visualizar os clipes das músicas ouvidas. A opção poderia ser disponibilizada através de um link externo, por exemplo, que direcionaria o usuário para uma plataforma de vídeos. Uma outra alternativa seria o próprio aplicativo oferecer um player de reprodução.
Um app que permite esse tipo de ação é o YouTube Music. Com ele, é possível alternar entre a visualização da capa do álbum e o clipe da música nas opções “Música” e “Vídeo”. Outro streaming que oferece o recurso é o TIDAL, que apresenta produções de vídeos originais e que podem ser reproduzidas na própria plataforma.
YouTube Music oferece opção de alternar entre visualizar a capa do álbum ou o clipe da música — Foto: Reprodução/Rodrigo Fernandes
3. Poder comentar nas músicas
A possibilidade de comentar e ler comentários de outros usuários nas músicas é outro recurso que seria interessante, pois ele promoveria a interação com outras pessoas dentro do aplicativo. Assim, seria possível conhecer pessoas com gosto musical similar, bem como descobrir novas informações sobre artistas e conteúdos.
Concorrentes como Resso e SoundCloud são alguns dos que já apresentam a funcionalidade. No SoundCloud, por exemplo, é possível ver os comentários em tempo real na janela de reprodução da música. Já no Resso, há possibilidade de curtir comentários de outras pessoas e responder diretamente para alguém. Ambas as plataformas também permitem visualizar e seguir o perfil das pessoas que comentam.
App Resso permite comentar em músicas — Foto: Beatriz Cardoso/TechTudo
4. Dar notas para álbuns e canções
O Spotify também poderia incluir a opção de dar notas para álbuns e canções. Essa função pode ser encontrada, por exemplo, em páginas de filmes e músicas em lojas digitais, como na Google Play Store e no Apple Music. Nessas plataformas, é possível tanto atribuir uma nota para as produções quanto conferir as avaliações feitas por outros usuários.
O máximo desse recurso que vemos em alguns streamings é a opção de curtir músicas e visualizar o número de curtidas. No Resso e no SoundCloud, por exemplo, é possível ver quantos corações uma canção recebeu. Já no Spotify, o número de curtidas só aparece em playlists.
5. Contabilizar streams pessoais
Uma função que também seria interessante é a possibilidade de analisar quantas vezes uma música foi reproduzida em um determinado período. O máximo que o Spotify oferece nesse sentido é a opção de visualizar o histórico de músicas escutadas recentemente, mas, ainda assim, não é possível saber quantas vezes a canção foi reproduzida pelo usuário.
Uma forma de ter acesso a esses dados é por meio da plataforma Last.fm. O app se conecta ao Spotify e rastreia o número de repetições de uma canção, além de fornecer um relatório com outras informações - como estatísticas e sugestões de artistas e álbuns, conforme o gosto musical do usuário.
6. Descobrir qual música está tocando.
Poder identificar músicas também seria um bom recurso nativo para o Spotify. Seria interessante, por exemplo, estar em um determinado local e, ao ouvir uma música desconhecida, ativar uma função que informasse qual é o nome da canção e artista.
Um app que cumpre essa função é o Shazam, que descobre músicas que estão tocando no ambiente por meio da biblioteca do Apple Music. Com a ferramenta, é possível escutar por alguns segundos a música e, então, descobrir nome e de quem é. Outro aplicativo que fornece o mesmo recurso é o SoundHound.
Shazam permite identificar músicas que estão tocando ao redor — Foto: Marvin Costa/TechTudo
Por - TechTudo
TV 55 polegadas com resolução 4K podem ser interessantes para quem busca uma televisão com boa qualidade para assistir a filmes e séries em casa.
Os modelos com resolução Ultra HD oferecem quatro vezes mais resolução do que o Full HD e também são conhecidas como TVs 4K. Empresas como Samsung, LG, Philips e TCL oferecem opções por preços a partir de R$ 2.899, como é o caso da LG 55UN751C, que traz função HDR10+ e conexão com Google Assistente e Alexa.
Já a Samsung BEAHVGGXZD apresenta bordas finas e um processador Crystal 4K que permite uma visualização sempre em resolução máxima em UHD por valores que partem de R$ 2.958. Outra opção é a 55PUG7406/78, da Philips, que promete uma transmissão mais com alta qualidade de brilho e contraste ao HDR10+ por R$ 3.949. Confira a seguir sete TVs 4K para assistir filmes e séries para comprar na Amazon em 2022.
1. LG 55UN751C — a partir de R$ 2.899
A LG 55UN751C é um modelo de 55 polegadas da empresa sul-coreana com HDR10+, função que traz uma resolução de capacidade máxima ao 4K. Isso faz com que apenas cores puras e precisas sejam exibidas na tela. Esse modelo conta com a LG ThinQ, uma função de inteligência artificial criada pela empresa para acompanhar seus produtos conectados. O produto é encontrado por valores que partem de R$ 2.899.
Assim como os modelos dessa linha, ela pode ser transformada em parte da decoração do ambiente por meio da exibição de imagens na tela. O controle remoto tem formato ergonômico e a TV ainda pode ser comandado pelos assistentes Google Assistente e Alexa. Além disso, ela conta com Apple AirPlay & HomeKit. A avaliação no site da Amazon é de 4,7 de 5 e os compradores elogiam a qualidade de imagem, mas com críticas de que dependendo do ângulo do espectador as imagens podem ficar distorcidas.
- Prós: várias opções de conectividades e LG ThinQ
- Contras: relatos de distorção da imagem dependendo do ângulo
LG 55UN751C conta com a conectividade ThinQ, uma função de criada pela empresa para acompanhar seus produtos conectados ao Wi-Fi — Foto: Divulgação/LG
2. Samsung BEAHVGGXZD — a partir de R$ 2.958
A Samsung BEAHVGGXZD tem resolução de 3840 x 2160 pixels e conta com um processador Crystal 4K HDR10+ que converte todas as imagens na resolução mais próxima ao 4K. A tela tem bordas finas e um visual livre de cabos graças às canaletas que permitem organizar e esconder os fios. Para o comando de voz, o televisor de 60 Hz conta com a possibilidade de escolher entre os assistentes Bixby, Alexa e Google Assistente. O modelo também é equipado com a função de Business TV que permite personalizar a TV tanto para o modo residencial quanto para o modo empresarial. Ela é encontrada por cifras a partir de R$ 2.958.
Para a conectividade, o aparelho conta com Bluetooth, entradas USB, Ethernet e HDMI. A TV também permite o espelhamento com o smartphone com apenas um toque e o controle remoto reconhece todos os aparelhos compatíveis com a TV e passa a controlá-los também. Tem ainda a Samsung TV Plus com diversos canais exclusivos. O som tem potência de 20W e recurso Dolby Digital Plus. Na Amazon, está com avaliação 4,7 de 5 com elogios para a qualidade da imagem, facilidade de instalação e por ser um televisor fácil de esconder os fios.
- Prós: fácil instalação e HDR10+
- Contras: não tem sensor de iluminação inteligente
Samsung BEAHVGGXZD é um modelo com processador Crystal 4K HDR10+ — Foto: Divulgação/Samsung
3. TCL C715 — a partir de R$ 2.999
A TV C715, da TCL, é um modelo QLED da marca e possui uma tela com 55 polegadas, proporção de imagem de 16:9 e resolução em 4K (3840 x 2160 pixels), assim como os outros itens da lista. A tela traz dimensões totais de 144 cm de largura por 71 cm de altura. Ela conta com sistema operacional Android TV e o produto traz taxa de atualização convencional de 60 Hz e um display moderno sem bordas para dar a impressão de tela infinita. O fabricante ainda promete uma qualidade de imagem com 100% do volume de cores e recursos para promover uma experiência mais imersiva. O televisor é visto por valores que partem de R$ 2.999.
Já em conectividade, o modelo possui entradas USB e HDMI para conectar-se a outros dispositivos, além da conexão sem fio via Wi-Fi e Bluetooth, sendo uma opção para quem procura adquirir um aparelho de som para acompanhar. Além disso, é possível administrar o aparelho remotamente por controle de voz pelo assistente virtual Google Assistente. É possível ainda acessar serviços como YouTube, Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ e Globoplay. Avaliado com uma nota 4,2 de 5 na Amazon, os consumidores destacam a leveza, qualidade sonora e a borda infinita da tela. No entanto, criticam que o sistema Android apresenta lentidão e travamento após um determinado tempo de uso.
- Prós: compatibilidade com aplicativos, conectividade e borda infinita
- Contras: relatos de travamentos constantes após determinado tempo de uso
C715 é a nova TV QLED 4K da TCL no Brasil; preços começam em R$ 3.999 — Foto: Divulgação/TCL
4. Toshiba TB005 — a partir de R$ 3.058
A Toshiba TB005 é um televisor 4K de 55 polegadas com processador Quad-Core e Vidaa, um sistema operacional que oferece aplicativos para controlar o aparelho pelo celular Android ou iOS. O sistema operacional promete ser intuitivo e rápido na hora do uso. O sistema de som fica por conta do Dolby Atmos Experience, uma experiência de som surround capaz de criar ambientes multidimensionais, tornando as sensações mais ricas e eliminando as limitações de áudio. Esta opção pode ser comprada por cerca de R$ 3.058.
O modelo da Toshiba ainda oferece a possibilidade de controle parental e o modo arte para transformar a TV em uma obra de arte. O design é de bordas infinitas e a tela é DLED. Ela ainda apresenta tecnologia de conexão Bluetooth, Wi-Fi e HDMI. Além disso, pode se conecetar a serviços como YouTube, Deezer, Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay. Avaliado em 4,2 de 5 estrelas na Amazon, o televisor se destaca pela qualidade visual e sonora, sendo fiel ao que promete. Porém, os compradores relatam dificuldade ao parear produtos.
- Prós: qualidade sonora e visual
- Contras: problemas na conectividade com outros produtos
TV Toshiba TB005 possui tela é DLED de 55 polegadas e bordas infinitas — Foto: Divulgação/Toshiba
5. LG 55UN731C — a partir de R$ 3.130
A 55UN731C apresenta bordas finas com acabamento todo em preto para uma visão imersiva maior. O modelo da LG apresenta um sistema operacional webOS 5.0 e processador quad-core, que promete tempo de resposta de 5 ms para uma reprodução sem travamento. O televisor tem qualidade de imagem 4K Ultra HD com resolução de 3840 x 2160 pixels. De acordo com o fabricante, a TV é capaz de reproduzir mídias que não são 4K com qualidade bem próxima ao 4K. Avaliada em 4,8 de 5 estrelas, os usuários destacaram a TV pela fácil instalação e pelo sistema operacional com fácil conexão. Porém, eles apontam uma qualidade inferior no material do controle, sendo fácil de quebrar. O modelo é visto por preços que partem de R$ 3.130.
Esse modelo também possui conectividade com sistemas da casa conectada, o que permite controlar outros dispositivos diretamente pela televisão. O modelo traz conexões Wi-Fi, Bluetooth e portas HDMI e USB, além de ser compatível com Google Assistente e Amazon Alexa. Além disso, o modelo também possui a função Filmmaker Mode, que desativa o recurso de suavização de movimento para que as imagens fiquem mais nítidas e com maior riqueza de detalhes.
- Prós: fácil conexão e instalação
- Contras: relatos de que o material do controle é inferior e quebra fácil
LG 55UN731C é compatível com sistemas de smart home e tem integração com a Alexa e Google Assistente — Foto: Divulgação/LG
6. Philips 55PUG7406/78 — a partir de R$ 3.469
A 55PUG7406/78, da Philips, é uma das linhas de aberturas da marca, porém, ela se destaca pelo custo-benefício e pela resolução 4K HDR10+ para uma transmissão mais com alta qualidade de brilho e contraste. Ela conta com sistema operacional Android TV e conta com comando de voz no controle remoto e traz aplicativos instalados de fábrica como Netflix, Youtube, Amazon Prime Video e Disney+. A TV pode ser comprado por cerca de R$ 3.469.
O televisor conta com Dolby Vision e Dolby Atmos, para uma qualidade de imagem e som de cinema, além de uma tela sem bordas para uma imersão maior para que seu foco fique apenas no conteúdo assistido. A conectividade fica com HDM 2.1, VRR e ALLM, Baixo Input LAG para consoles, Bluetooth 5.0 e Chromecast Integrado. Avaliado em 4,7 de 5 estrelas, os clientes destacaram a qualidade da imagem e do som. Porém, outros destacam que ela costuma travar após um tempo de uso dependendo do aplicativo.
- Prós: Dolby Vision, Dolby Atmos e entradas próprias para consoles
- Contras: travamento após determinado tempo de uso
A Philips 55PUG7406/78 se destaca pelo custo-benefício e pela resolução 4K HDR10+ — Foto: Divulgação/Philips
7. Samsung 55Q65B — a partir de R$ 3.949
A 55Q65B, da Samsung, é um modelo 4K QLED que oferece uma experiência visual de pontos quânticos que prometem brilho e cores duradouras. Além disso, assegura dez anos sem manchas na tela, o que pode ser uma boa opção para quem procura um televisor com durabilidade. O destaque fica para Quantum HDR, uma função que promete vídeos mais realísticas, detalhadas e nítidas. Ela ainda conta com funções Modo Filme, redutor de ruídos e Modo Filmaker. O som adaptativo 3D permite uma imersão mais real ao assistir TV. O áudio tem uma potência de 20 W com dois canais de alto-falante e suporte de áudio duplo via Bluetooth. A TV vem com assistentes Bixby, Alexa e Google Assistente instalados de fábrica e modo de instalação facilitado e intuitivo. Os consumidores interessados precisam desembolsar R$ 3.949 para comprar o produto.
O controle remoto SollarCell tem em sua composição plástico reciclável e que é recarregável por energia solar, pela própria luz ambiente da casa ou por USB e pode controlar qualquer aparelho conectado ao televisor. O modelo ainda conta com a função Smart Things, que transforma a TV em uma central de automação controlando os demais aparelhos inteligentes da Samsung ou criando programações personalizadas. A 55Q65B está avaliada com nota 5 de 5 no site da Amazon, sendo também um dos produtos mais vendidos, com clientes que afirmaram que o aparelho superou as expectativas, além de apontarem a qualidade visual do televisor em aparelhos de streamings.
- Prós: qualidade visual QLED, Quantum HDR e sistema Smart Things
- Contras: o áudio não conta com a função Dolby Atmos
Samsung 55Q65B é um modelo 4K QLED com proporção de imagem de 21:9 ou 32:9 — Foto: Divulgação/Samsung
Por - TechTudo
Descobrir se uma foto é fake pode ser útil para não ser enganado por perfis falsos e compartilhamentos de desinformação.
Mesmo com tecnologias capazes de mascarar edições em um primeiro momento, algumas técnicas podem ajudar a checar a veracidade de mídias recebidas. Entre elas, usar apps como Google Lens e Pinterest, já que podem encontrar resultados similares pela web. Além disso, também pode ser importante verificar metadados e identificar características comuns em fotos alteradas. Veja, a seguir, como descobrir se uma imagem é falsa.
Use o Google Lens ou o Pinterest para encontrar fotos similares
O Google Lens é uma ferramenta de reconhecimento de imagens que possui aplicativo próprio disponível para celulares Android. Para usar o recurso na hora de identificar fotos fake, basta ir até a plataforma, tocar no ícone da câmera e selecionar uma imagem para realizar a pesquisa - nesse caso, a foto de quem você desconfia. Feito isso, caso a mesma foto seja mostrada como resultado similar, pode ser um indício de que o perfil é fake.
No Pinterest, aplicativo disponível para Android e iPhone (iOS), o procedimento é parecido. Para isso, aperte no botão de lupa e, então, na barra de pesquisa exibida no topo da tela, toque no ícone de câmera. Na tela que será aberta, abra a sua galeria e selecione a imagem que deseja descobrir se é fake. Feito isso, o aplicativo vai te apresentar resultados similares através da aba "Explorar", e, assim, pode ser possível reconhecer possíveis edições ou encontrar a mesma foto vinda de outro endereço da web.
Google Lens e Pinterest podem ajudar a identificar se uma foto é falsa — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Faça uma busca reversa no Google
Também é possível usar o app do Google para pesquisar sobre uma foto. Ao abrir o buscador, basta tocar no ícone de câmera e, então, carregar uma imagem. Feito isso, procure por informações relevantes que possam ajudar a identificar se a imagem foi alterada ou se ela está sendo usada fora de contexto.
É importante verificar o histórico da imagem, comparando as datas e o endereço da web em que a foto está sendo utilizada. Observe também se o clima é condizente com a época e local onde a foto foi supostamente tirada. Palavras em placas de trânsito, outdoors, comércios e até o estilo das roupas podem fornecer informações sobre o local de origem da imagem.
Google Lens — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Procure marca d'água de apps de deepfake
Deepfake é uma técnica que usa inteligência artificial para criar vídeos e imagens com rostos editados. O recurso é geralmente utilizado para criar mídias através de feições de celebridades, por diversão. Contudo, sua capacidade para produzir conteúdos muito realistas podem tornar a ferramenta perigosa, uma vez que podem ser usados em perfis falsos ou para disseminar fake news.
Para não ser enganado por um deepfake, o primeiro passo é buscar por algum sinal de marca d’água na imagem a ser verificada. O símbolo costuma ser utilizado justamente para impedir usos indevidos, e, por isso, pode ajudar a fazer reconhecimentos.
Exemplo de edição em app Deepfake — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Além disso, essas edições, embora bem feitas, não são perfeitas. Nesse sentido, um olhar mais atento pode ajudar o usuário a identificar sinais de que a foto foi editada. Observe o rosto, por exemplo, e busque por detalhes que possam parecer estranhos - como os olhos, pois são pontos difíceis de ajustar e podem deixar vestígios da edição. Imagens com fundo muito desfocado e partes do rosto cortadas, por exemplo, também podem ter chance de serem falsas.
Use apps para verificar metadados
Os metadados são informações presentes em um arquivo de imagem, como a data e hora em que a foto foi tirada, modelo da câmera usada, aplicativos que fizeram o processamento e mais. Por isso, os dados podem apresentar indícios de adulteração, se for o caso.
No Android, o usuário pode usar o Photo EXIF Editor para verificar essas informações. Para isso, basta abrir o app, tocar na opção “Fotos” e, então, selecionar a imagem que deseja investigar. Ao final do carregamento, o aplicativo vai exibir diversos dados sobre o arquivo.
Já em celulares iPhone (iOS), é possível utilizar o EXIF Metadat. Ao selecionar uma imagem no app, o usuário tem acesso a diversos metadados. O aplicativo é grátis para teste, mas há uma versão Premium que pode ser adquirida pelo valor anual de US$ 4,99 (cerca de R$ 26,42 na cotação atual) e libera mais recursos.
Tela inicial e tela de busca do Photo EXIF Editor para Android, que conta com versão Premium sem anúncios por R$ 9,49. — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Busque erros/provas de edição na foto
Para identificar uma foto fake, procure por sinais diretos de edição. Afinal, mesmo as alterações bem feitas costumam deixar pistas. Nesse sentido, busque por bordas irregulares nos objetos e nas pessoas. Observe também a proporção de todos os elementos, pois se houver algo que parece ter um tamanho não condizente com o restante da foto, é um indício de que ele foi adicionado depois.
Além disso, a iluminação também pode apontar para uma alteração na imagem. Por isso, verifique se todos os elementos da foto apresentam a mesma intensidade, por exemplo. Outro ponto que pode denunciar uma montagem é a qualidade da foto, já que a adição de ruído é um truque muito utilizado para esconder edições.
Procure por sinais claros de edição para identificar fotos fake — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Por - techTudo
Existem sites para baixar músicas no PC de forma totalmente gratuita e legal. Plataformas como Free Music Archive e YouTube Studio possuem um vasto acervo de canções e efeitos sonoros, que podem ser usados como trilha sonora de vídeos.
Outras opções, como Jamendo e SoundClink, funcionam como uma espécie de rede social, onde é possível navegar por playlists e achar artistas em alta. Além disso, esses sites também são uma boa alternativa para descobrir novas músicas, pois permitem a divulgação do trabalho de músicos e bandas independentes. Na lista a seguir, o TechTudo reúne os seis melhores sites legais para baixar músicas grátis.
1. YouTube Audio Library
2. Free Music Archive
3. Jamendo
4. The Internet Archive
5. SoundClick
6. Reverbnation
Conheça o Overture, projeto de avião supersônico que terá o dobro da velocidade das aeronaves atuais
Viajar de Miami para Londres em somente 5 horas. Esta é a promessa da Boom Supersonic, startup americana que trabalha no projeto do avião supersônico Overture, que, segundo ela, poderá alcançar cerca de 1.800 km/h.
A aeronave ainda não existe, mas já atrai o interesse de companhias aéreas. Segundo a Boom, entre compras confirmadas e opções de compra que poderão ser feitas no futuro, já há 130 encomendas pelo avião feitas por American Airlines, United Airlines e Japan Airlines.
A fabricante já divulgou algumas especificações planejadas para o Overture. Confira:
- Velocidade máxima de 1,7 Mach (ou 1,7 vez a velocidade do som), o que na altitude de cruzeiro (60 mil pés ou cerca de 18 km) representa aproximadamente 1.800 km/h;
- 7.867 km de autonomia;
- Capacidade para transportar de 65 a 80 passageiros;
- 61 metros de comprimento e 32 metros largura;
- O primeiro voo está previsto para 2026, e os primeiros passageiros serão transportados em 2029;
- 130 unidades encomendadas por American Airlines, United Airlines e Japan Airlines.
Cada aeronave é vendida por US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), segundo a Bloomberg.
Conceito do avião supersônico Overture — Foto: Divulgação/Boom Supersonic
A expectativa da Boom Supersonic é de que seu avião vai reduzir pela metade o tempo em mais de 600 rotas pelo mundo. Além do trajeto de Miami para Londres, que cairia de 10 para 5 horas, a empresa dá como exemplo uma viagem de Los Angeles para Honolulu, que passaria de 6 para 3 horas.
De acordo com a fabricante, o Overture alcançará o dobro da velocidade dos aviões comerciais mais rápidos em operação quando estiver sobrevoando o mar. Em terra, a aeronave terá desempenho 20% superior aos demais.
A American Airlines anunciou na terça-feira (16) que fez um pagamento não-reembolsável à Boom Supersonic por 20 unidades do avião. O acordo prevê ainda a opção de compra de mais 40 unidades no futuro.
Possível sucessor do Concorde
O Overture poderá ser um sucessor para o Concorde, avião supersônico comercial que voou durante 27 anos até sair de operação em 2003. Mas a antiga aeronave teve apenas 14 unidades em operação comercial.
O objetivo da Boom Supersonic é levar seu avião supersônico para uma base mais ampla de clientes, de acordo com a Bloomberg.
A empresa também estuda criar uma versão militar da aeronave após firmar um acordo em julho deste ano com a Northrop Grumman, empresa americana do ramo de defesa.
Por - G1
A Nasa vai levar um robô cirurgião para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês para International Space Station).
O MIRA (Miniaturized In-vivo Robotic Assistant) sairá da Terra em 2024, e será testado em sua capacidade de realizar procedimentos médicos no espaço. Se os resultados forem positivos, a plataforma miniaturizada de cirurgia assistida por robótica será enviada para missões na Lua e em Marte, astros que se situam consideravelmente mais longe da órbita terrestre do que a ISS.
O cirurgião robô é criação do professor de engenharia da Universidade de Nebraska-Lincoln Shane Farritor, que já trabalhou em outros projetos da agência espacial americana.
Nasa levará robô cirurgião ao espaço em 2024 — Foto: Divulgação/UNL
A tecnologia de cirurgia robótica assistida já existe na Terra há algum tempo. Por aqui, os robôs permitem que médicos operem pessoas a distância, mesmo em lugares em que não há posto cirúrgico disponível. Com isso, a Nasa pode localizar um profissional especializado em qualquer área da medicina para operar astronautas no espaço.
O MIRA tem uma vantagem extra: ele pode operar de forma autônoma, ainda que com limitações, por enquanto. Isso significa que os procedimentos em Marte ou na Lua poderão dispensar um profissional humano. Nos testes no ISS, daqui a dois anos, o robô realizará procedimentos como cortar elásticos esticados e deslizar anéis de metal ao longo de um fio sem ser guiado por ninguém.
Outro ponto positivo do robô produzido pela Virtual Incision, empresa criada por Farritor em 2006, é que seus instrumentos podem ser inseridos por meio de pequenas incisões. Isso proporciona cirurgias menos invasivas, com melhores chances de recuperação. Há ainda a vantagem de ele pesar menos de 1 kg, característica que faz com que ele não tenha impactos significativos no custo da missão.
Durante o próximo ano, Farritor e sua equipe vão trabalhar para preparar o MIRA para a missão liderada pela Nasa. A expectativa do engenheiro é que o robô consiga operar de forma completamente autônoma na janela entre daqui a 50 e 100 anos.
Por - TechTudo