Dia do Amigo: por que a amizade é tão importante?

O Dia do Amigo e Internacional da Amizade, nesta quarta-feira (20), serve para celebrar aquelas pessoas que dão suporte emocional e compartilham momentos importantes das nossas vidas.

Segundo o educador e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Hugo Monteiro Ferreira, é um dia também para problematizar a amizade e lembrar da importância de relacionamentos saudáveis.

 "Amizade é o nosso grande lastro existencial e psicológico. Se falta lastro [...], falta um piso, um chão para que eu me sinta mais seguro para atravessar desafios", disse Ferreira.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada pelo IBGE com alunos do 9º ano do ensino fundamental em 2019 e divulgada em julho de 2022, aponta que 3,7% dos entrevistados no Recife dizem não ter um sequer amigo próximo. Em 2012, esse percentual era de 3,1%.

No recorte por sexo, 6,8% dos garotos relataram não ter amigos próximos na pesquisa mais recente. Entre as garotas, o percentual é de 0,6%, (veja mais sobre as estatísticas logo abaixo).

Também especialista na área da saúde mental e emocional de crianças, adolescentes e jovens, Ferreira explicou que o grupo abordado na pesquisa faz parte do que chama de "geração do quarto", tema que transformou em livro.

Essa é uma geração que se comunica muito por redes sociais virtuais. "A geração do quarto constrói laços de amizade, mas laços sob ameaça. Que tipo de ameaça? O medo da frustração, da perda, da ruptura de expectativa criada. Então, existe amizade, mas existe uma amizade muito circunstanciada", avaliou o educador.

Para o livro, o educador ouviu 3.115 jovens entre 11 e 18 anos. "Mesmo essa galerinha que vem desde a educação infantil e aqueles grupos que se formam no ensino médio, o que eu percebo é que nem sempre essas relações são saudáveis", afirmou Ferreira.

Uma amizade saudável, segundo o educador, é composta por algumas bases, sendo a reciprocidade do afeto e aceitação da pessoa como ela pontos fundamentais.

"Amizade talvez seja o maior sentimento em termos de relações sociais que a gente pode construir. Amigos são fundamentais, porque sem eles não posso sobreviver, mas sem submissão. Os amigos querem que eu seja quem eu posso ser. Amigo que quer que você seja o que ele gostaria que você fosse, já não é seu amigo", declarou o Ferreira.

 

Afeto nas escolas

Psicólogo e pedagogo do programa Bem-estar na Educação, da Secretaria de Educação do Recife, George Vieira apontou que, independentemente de idade, é preciso ter atenção aos vínculos afetivos e como eles estão sendo formados.

"Hoje, os vínculos são muito mediados pelas tecnologias digitais, informação e comunicação. Não são vínculos necessariamente verdadeiros quando a gente passa a apenas se identificar e criar uma vinculação com aquilo que a gente pensa que é a pessoa e não com aquilo que de fato é", apontou.

O programa em que Viera atua busca trabalhar, entre outros aspectos, um olhar cuidadoso sobre questões pessoais que podem causar mal-estar, além de fornecer ferramentas para isso. Para ele, os vínculos afetivos adequados são essenciais para a compreensão de que conflitos existem normalmente nas relações humanas, mas não precisam ser danosos ou violentos.

"A amizade contribui decisivamente para um ambiente escolar melhor para todos. A gente sabe que o ambiente escolar termina representando para criança e adolescente uma extensão da sua casa", apontou Vieira.

 
 

Para isso, educadores precisam compreender as dificuldades e contexto social dos alunos para compreendê-lo melhor. "É importante o trabalho educativo nas escolas, até para que a escola seja vista pelo estudante como um refúgio das suas dores cotidianas", avaliou o psicólogo.

"A promoção da amizade entre estudantes, entre estudantes e professores é importante para criar um clima harmonioso, mas não idílico. Não é acreditar que a escola é o paraíso na terra,", disse Vieira.

A amizade, ressaltou o psicólogo e pedagogo, precisa ser compreendida como uma vinculação com as pessoas. E, como seres sociais, as pessoas buscam sempre se ligar às outras de alguma forma.

"Essa vinculação pode até se fragilizar ao longo dos anos. Eu hoje pouco consigo me relacionar com amigos da infância, mas isso é muito mais porque a gente vai perdendo contato. A vinculação afetiva permanece em nossa mente, como uma saudade", apontou.

 

Pesquisa do IBGE

As estatísticas apresentadas na Pense ainda são consideradas experimentais e o compilado com os últimos três levantamentos foi divulgado em julho de 2022. A gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita, explicou que isso significa dizer que ela está passando por um processo de consolidação.

"Não quer dizer que não é uma estatística válida. Ela é válida, mas ainda não tem uma história construída para que a gente possa ter uma estrutura consolidada. Ela está sob avaliação, recebendo orientação, críticas e sugestões. Está em fase de desenvolvimento", disse Fernanda.

Um aspecto inovador do levantamento é que são os alunos do 9º ano que respondem a pesquisa diretamente em equipamentos eletrônicos, como um celular. Muitos questionários aplicados antes eram feitos com os pais, não estudantes.

 "Ele [aluno] responde direto no equipamento e não precisa olhar no meu rosto. Com isso, ele se sente muito mais à vontade para falar a verdade", afirmou Fernanda.

Os questionários foram aplicados em salas de aulas com vários estudantes, com todos respondendo ao mesmo tempo. "É uma pesquisa que me encanta, porque a gente fala direto com a pessoa. [...] A gente pega um público que não está acostumado a ser ouvido pela sociedade, pelo público. São alunos que tem a partir de 13, 14 anos", disse a gerente.

O estudo também abordou questões como gravidez na adolescência, consumo de álcool, saúde mental, entre outros temas.

Cinco sites para estudar para concurso público sozinho

Estudar para concurso público sozinho é uma tarefa que fica mais fácil com ajuda de algumas plataformas online.

Apesar de sites como QConcursos e Descomplica cobrarem uma assinatura para acessar recursos exclusivos, eles também permitem acessar certas funcionalidades gratuitamente.

Já a página PCI Concursos, por sua vez, é totalmente gratuita: nela, o estudante pode fazer o download de simulados e provas antigas sem pagar nada, além de verificar o andamento dos concursos. Abaixo, o TechTudo lista cinco plataformas de estudo para concurseiros. Conheça as opções e saiba como elas podem ajudar você na rotina de preparação para os exames.

 

 

 

1. QConcursos

QConcursos (qconcursos.com) é um dos principais sites de questões para concursos no Brasil. Nele concurseiros podem acessar gratuitamente, pelo plano básico, milhares de questões de provas, filtrando a busca por cargo, instituição, ano, área de atuação, banca e área de formação. Aulas em texto, notícias sobre os processos seletivos e vagas divulgadas também estão disponíveis sem pagar nada.

Além da versão web, a plataforma também disponibiliza gratuitamente um aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS). O app tem funções extras que permitem ao usuário responder a todas as questões do site, criar e organizar cadernos, salvar filtros, ver os comentários da comunidade de estudantes, entre outras coisas.

 
QConcursos disponibiliza questões e simulados gratuitamente a concurseiros — Foto: Reprodução/QConcursos

QConcursos disponibiliza questões e simulados gratuitamente a concurseiros — Foto: Reprodução/QConcursos

Os planos pagos do QConcursos dão acesso a diversos recursos exclusivos, como aulas em vídeo, guias de estudo e estatísticas de desempenho por banca, disciplina e assunto. A assinatura Advanced Anual, que permite criar cadernos de questões e analisar estatísticas de desempenho, custa R$ 120. Já o Premium Anual, que disponibiliza, entre outras funcionalidades, aulas e questões relacionadas a editais, está disponível por R$ 220,00. Mais completo, o plano Premium Plus Anual fica por R$ 345,60, ou R$ 1.198,80 na assinatura ilimitada anual, feita em parceria com o curso preparatório Direção Concursos.

 

2. PCI Concursos

O PCI Concursos é um site bastante simples, mas que pode ser muito útil para quem está começando a estudar para concurso público sozinho. Para usar o site, basta navegar pelas opções disponíveis no menu lateral esquerdo ou na barra superior. Não é preciso se cadastrar ou assinar planos pagos; a única função que requer pagamento é a de comprar apostilas digitais, cujos preços variam de 50 a 100 reais e podem ser parcelados no cartão. A plataforma também não dispõe de um aplicativo para celular.

 
PCI Concursos permite pesquisar concursos em aberto e encerrados por todo o Brasil — Foto: Reprodução/PCI Concursos

PCI Concursos permite pesquisar concursos em aberto e encerrados por todo o Brasil — Foto: Reprodução/PCI Concursos

 

Entre os destaques do PCI Concursos está a aba “Como passar”, com textos e artigos do professor William Douglas, desembargador federal. Pelo site, também é possível consultar concursos em andamento, acessar links importantes, como o Diário Oficial de cada estado, e fazer simulados das provas. O PCI tem ainda um canal no YouTube atualizado diariamente com notícias sobre concursos, que podem ser acessadas em forma de texto no site.

 

3. Descomplica

Diferente das outras plataformas, a seção do Descomplica para concursos públicos (descomplica.com.br/concursos) foca em três áreas de atuação: jurídica, policial e analista. O site disponibiliza algumas aulas gratuitas mediante login. Para ter acesso completo aos conteúdos, porém, é preciso assinar um dos três planos. Independente da modalidade escolhida, o aluno terá acesso a videoaulas ilimitadas de todas as áreas, além de ganhar um planejamento de estudos focado em editais, caderno de exercícios, resumos comentados e simulados. O Descomplica também conta com um aplicativo gratuito disponível para Android e iOS.

Descomplica tem seção dedicada à preparação para concursos públicos — Foto: Reprodução/Descomplica

Descomplica tem seção dedicada à preparação para concursos públicos — Foto: Reprodução/Descomplica

O site oferece três planos: o Anual 2 em 1, que por 12 parcelas de R$ 29,90 dá acesso a todas as aulas com a adição do curso para iniciantes; o Mensal, que custa R$69, mas não conta com o curso para iniciantes; e o Pós-Graduação + Plano de Concurso, que, em parceria com a Uniamérica, oferece uma pós-graduação em uma área do Direito junto da preparação para os concursos por 12 parcelas de R$ 119,90.

 

 

4. Casa do Concurseiro

O diferencial do site Casa do Concurseiro (acasadoconcurseiro.com.br) está em sua especificidade: o concurseiro pode escolher estudar para um único edital, e a plataforma terá materiais próprios para esse concurso. O site disponibiliza diversas apostilas gratuitamente, bem como um blog e podcast informativos que podem ser acessados sem pagar nada. Interessados em desbloquear mais recursos podem assinar o plano Clube Vita 2.0, que dá acesso a todos os cursos lançados na plataforma, aulas de 120 professores e mais por 12 parcelas de R$ 110,25.

Plataforma Casa do Concurseiro disponibiliza apostilas gratuitas — Foto: Reprodução/Casa do Concurseiro

Plataforma Casa do Concurseiro disponibiliza apostilas gratuitas — Foto: Reprodução/Casa do Concurseiro

 

5. Estratégia Concursos

Estratégia Concursos (estrategiaconcursos.com.br) é uma plataforma paga reconhecida no setor de concursos públicos por ser líder em aprovações, principalmente na área fiscal. O assinante tem a opção de pagar o plano de um ano por 12 parcelas de R$ 41,90, ou o de dois anos por 12 parcelas de R$ 44,90. Ambas assinaturas dão direito a apostilas em PDF, aulas avulsas, videoaulas ao vivo, cursos completos, sistema de questões e ao podcast, tanto pela plataforma online como pelo aplicativo para celular, que está disponível gratuitamente para Android e iPhone (iOS).

Estratégia Concursos oferece sete dias para experimentar a plataforma gratuitamente — Foto: Reprodução/Estratégia Concursos

Estratégia Concursos oferece sete dias para experimentar a plataforma gratuitamente — Foto: Reprodução/Estratégia Concursos

 

A plataforma oferece um período de degustação de sete dias para quem procura conhecer melhor o programa. Quem não tem condições de bancar os planos pagos, por sua vez, pode aproveitar a seção gratuita do site (gratis.estrategiaconcursos.com.br), que disponibiliza PDFs e videoaulas, além de um certificado final.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

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Viajando para o exterior: saiba o quanto de moeda estrangeira comprar

Viajar envolve diferentes gastos: hotel, passagem, comprinhas… E, para completar, dependendo do seu destino, nem todas as despesas serão em real.

Se você for para os Estados Unidos, terá que comprar dólares, se for para a Europa, euros. Mas como saber o quanto comprar de moeda?

O g1 conversou com o especialista no assunto e coordenador de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Coelho, para explicar como fazer essa conta.

Planilhe todas as despesas

O professor alerta que não existe uma fórmula secreta ou um valor fechado que vai funcionar para todo mundo. Mas a dica de ouro é planilhar todos os gastos da viagem: transporte, comida, comprinhas - tudo mesmo. A ideia é entender qual seria o total das suas despesas.

Na hora de montar a sua tabela, é importante considerar o tipo de gasto, de quanto ele seria por dia e quantos dias você o terá, por exemplo:

  • hotel: quantos dias você vai ficar no hotel e qual a diária dele?
  • transporte: será público? Qual o gasto por dia? Se for alugar um carro, considere também gasolina, pedágio, seguro, estacionamento, entre outros.
  • alimentação: quanto que vai custar todas as refeições por dia? Por quantos dias será a viagem? Quantos dias pretende comer fora, no hotel ou preparar a própria refeição?

Coelho aconselha ainda as pessoas a não se enganarem: se está na dúvida do valor de algo, seja pessimista e opte sempre pelo preço mais caro. Assim não corre risco de passar perrengue por ter calculado um valor inferior à realidade.

“As pessoas têm uma tendência a se enganar, como o montante vai ficando muito alto e você não quer gastar tudo aquilo na viagem”, comenta o coordenador da FGV.

A planilha deve ser elaborada assim que você decidir qual o seu destino e os seguintes tópicos não podem faltar:

  • passagem aérea;
  • alimentação;
  • hospedagem;
  • transporte;
  • compras (especificando se pretende comprar roupa, utensílios, eletrônicos);
  • ingressos, como de museus, teatro e parques;
  • uma cota extra para pequenos gastos do dia a dia.

O valor dos gastos devem ser conforme o tipo de moeda em que será pago. A passagem aérea, o hotel e alguns ingressos, você pode comprar ainda no Brasil com uma agência de viagens, portanto vão ser pagos em real. Já alimentação e compras serão na moeda do local de destino.

Assim, você terá uma meta de quantos dólares, por exemplo, deveria comprar para ir aos Estados Unidos.

 

Débito ou crédito?

Para quem não quer comprar a moeda, pode pensar que o cartão de crédito seria uma boa alternativa. Para Coelho, a opção é mais segura no que diz respeito a assaltos, já que você não precisará viajar com todas aquelas notas. Mas, por outro lado, você ficaria dependendo da instabilidade do câmbio, sem poder se planejar com antecedência em relação à conversão ao real.

Além disso, você terá que somar ao câmbio o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxa do cartão.

Por isso, o coordenador recomenda o uso do cartão de crédito para os pequenos gastos, como um café, coisas que não pesam muito no bolso caso haja uma alta da moeda.

Você pode, ainda, acrescentar na planilha de gastos quais deles serão feitos no cartão de crédito, para já somar as taxas extras.

 

Quando devo começar a comprar?

Assim que você decidir que irá viajar, já pode começar a economizar dinheiro, a acompanhar o câmbio e a realizar a compra da moeda aos poucos, em momentos de queda e oscilação.

Para Coelho, até um ano antes da viagem seria um bom cenário para iniciar esse processo.

 

Só posso levar o dinheiro impresso?

Levar o dinheiro impresso pode ser uma boa ideia para o seu bolso, mas nem sempre para a segurança. Quem estiver disposto a gastar mais, pode usar cartões de débito especiais para a moeda estrangeira ou manter poupanças e ir fazendo saques pequenos ao longo da viagem.

Mas lembre-se: bancos que oferecem esses tipos de serviços, normalmente, possuem taxas que podem pesar no bolso, além do pagamento do IOF.

 

Tem limite?

Não, mas cada viajante ao sair do Brasil com um montante superior a R$ 10 mil, seja em moeda estrangeira ou não, deve preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentá-la à fiscalização aduaneira.

Deve ser apresentado à fiscalização:

  • o montante, em espécie, declarado;
  • declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV);
  • comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco autorizado ou instituição credenciada a operar em câmbio no país, em valor igual ou superior ao declarado;
  • declaração apresentada à unidade da RFB, quando da entrada no território nacional, em valor igual ou superior àquele em seu poder;
  • comprovante do recebimento em espécie ou em cheques de viagem, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor, ou de saque mediante a utilização de cartão de crédito internacional, na hipótese de viajante não residente no Brasil, estrangeiro ou brasileiro.

 

 

 

 

 

Por - G1

Como irmãos podem aprender a cuidar dos pais sem brigas

Barry Jacobs, psicólogo e terapeuta familiar há décadas, é autor de “O guia da sobrevivência emocional para os cuidadores” (“The emotional survival guide for caregivers: looking after yourself and you family while helping an aging parent”) e está acostumado a lidar com pessoas que enfrentam o desafio de cuidar de parentes idosos, muitos com demência.

Pela sua experiência, uma das questões mais delicadas é a relação entre irmãos que se veem diante da fragilidade dos pais. Há muitas variáveis em jogo: a dor de assistir ao declínio de entes queridos, a angústia de ter que lidar com a inversão de papéis (quem cuidava agora tem que ser cuidado), o medo de encarar o próprio envelhecimento e, por fim, a dinâmica construída na infância que pode resultar em conflitos que só dificultarão que o objetivo principal, garantir o bem-estar de pai, mãe ou ambos, seja alcançado. Num artigo escrito para a AARP, a associação dos aposentados dos EUA, ele listou cinco pontos para guiar quem está vivendo essa experiência:

  • Focar na qualidade do cuidado que seus pais merecem: não perder de vista que, quando os irmãos conseguem se unir em torno desse objetivo, os principais beneficiados serão eles. Além disso, se há conflitos, aumentam as chances de os idosos notarem o clima de animosidade, o que será pior para seu bem-estar.
  • Deixar as picuinhas de infância para trás: ao serem obrigados a dividir tarefas e tomar decisões juntos, é comum que antigas rivalidades venham à tona. Os irmãos podem começar a competir e é importante lembrar que padrões de comportamento que marcaram suas infâncias têm que ser deixados de lado. Todos devem se tratar com respeito – como fariam com um outro adulto – e, em vez de perder tempo brigando uns com os outros, é fundamental reservar energia para cuidar dos pais.
  • Livrar-se de estereótipos sexistas: as responsabilidades com o cuidado não têm que obedecer a uma lógica de gênero, totalmente ultrapassada, que joga nos ombros das mulheres tal encargo. Irmãos não devem esperar que caberá às irmãs o peso dessa atribuição, a ser dividida entre todos.
  • Fazer escolhas sensatas: embora o ideal seja dividir o trabalho igualitariamente, nem sempre isso será possível, devido a compromissos profissionais e familiares. Será preciso avaliar todas as questões envolvidas: quem mora mais perto certamente desempenhará um papel mais ativo no dia a dia, quem ganha mais deverá arcar com um volume maior de despesas. Nesse caso, a “desigualdade” é apenas aparente, porque o cuidado estará estruturado para garantir o bem-estar dos idosos. Reuniões a intervalos regulares servirão para aparar arestas e ajustar expectativas: é importante que todos tenham consciência das contribuições de cada um, demonstrando apreço pelo esforço coletivo.
  • Cultivar a gentileza e o carinho entre irmãos: ser um cuidador é trabalho duro, desgastante, que testa a paciência e os limites de todos. Com frequência, nos casos de demência, o idoso poderá ter um comportamento rude, pouco grato, o que torna ainda mais necessária a união da família, para contrabalançar a situação de tristeza e frustração.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

Truque simples ajuda a economizar internet no seu celular; saiba

Reduzir o consumo de internet em celulares Android e iPhone (iOS) é um procedimento possível de ser feito em poucos passos. Tanto o sistema operacional do Google quanto o da Apple, contam com recursos nativos que, ao serem ativados através das configurações, garantem diminuição do uso e ainda maior economia nos dados móveis. Por isso, confira, a seguir, o tutorial de como descobrir quais são os aplicativos que mais consomem a internet do seu smartphone e como habilitar ferramentas que podem evitar o gasto desnecessário de dados.

 

Como economizar dados no Android

Passo 1. No Android, é possível restringir o uso de dados de um app específico. Dessa forma, dá para checar qual app gasta mais Internet e interromper o consumo. Para isso, acesse as configurações do celular e toque sobre "Rede e Internet". Em seguida, aperte em "Rede Móvel" para continuar;

Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Passo 2. Na próxima página, toque em "Uso de dados do app". Será possível ver um gráfico com o consumo de dados e, logo abaixo, quais apps mais gastam internet. Em seguida, pressione sobre um dos apps e desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano" para bloquear o consumo de internet quando o app não estiver aberto.

Nas telas seguintes, desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Nas telas seguintes, desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Como ativar o modo de economia de dados no Android

Passo 1. Também é possível habilitar o modo de economia de dados no Android para economizar internet no celular. Para ativar o recurso, basta acessar as configurações do smartphone e apertar sobre "Rede e Internet". Em seguida, toque sobre "Avançado" e selecione a opção "Economia de dados";

Acesse as configurações do Android, toque sobre "Rede e Internet" e, depois, em "Economia de dados" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Acesse as configurações do Android, toque sobre "Rede e Internet" e, depois, em "Economia de dados" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Passo 2. Na próxima página, habilite a chave ao lado de "Usar o recurso Economia de dados" para ativar a função.

Habilite o modo de economia de dados no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Habilite o modo de economia de dados no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Como definir um limite de dados no Android

Passo 1. O Android ainda permite definir um limite de dados que poderão ser consumidos durante um determinado período. Ao habilitar a função, o celular emite uma notificação para avisar quando o limite estiver próximo de ser atingido. Para ativar o recurso, acesse as configurações do celular, toque sobre "Rede e Internet" e, depois, em "Rede móvel", assim como nos passos anteriores;

Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Passo 2. Para continuar, aperte em "Aviso e limite de dados" e habilite as chaves ao lado de "Definir aviso de dados" e de "Definir limite de dados". No pop-up que aparecerá na tela, pressione em "Ok" para confirmar o procedimento. Dessa forma, quando o limite estipulado for atingido, o smartphone desativará os dados móveis de forma automática.

 
Definindo limites de dados móveis no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Definindo limites de dados móveis no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Como economizar dados no iPhone (iOS)

Passo 1. No iPhone (iOS), dá para checar quais apps consomem mais dados nos "Ajustes", na aba "Celular". Então, basta deslizar a tela para baixo até encontrar "Dados celulares". Lá, é possível conferir os aplicativos instalados e verificar a classificação do consumo de dados móveis de cada um, da maior para menor;

Clique sobre "Celular" e deslize a tela na próxima página para conferir quais apps usam mais dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Clique sobre "Celular" e deslize a tela na próxima página para conferir quais apps usam mais dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Passo 2. Para interromper o uso de dados de um app específico, toque sobre a chave ao lado do aplicativo para desabilitá-la. A partir de então, o app só funcionará quando uma conexão com o Wi-Fi for estabelecida. Ou seja, se estiver com os dados móveis ativados, o app não funcionará, o que vai economizar a internet.

 
Desative a chave ao lado do app para interromper o consumo de dados celulares — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Desative a chave ao lado do app para interromper o consumo de dados celulares — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

Como limitar os dados celulares no iPhone (iOS)

Passo 1. Além disso, ainda é possível limitar os dados celulares no iPhone (iOS) para reduzir o consumo de Internet. A opção pausa atualizações automáticas e atividades em segundo plano quando o celular não estiver conectado ao Wi-Fi. Para habilitar a função, acesse os ajustes e toque sobre "Celular". Em seguida, aperte em "Opções de Dados Celulares" para continuar;

Acesse os ajustes do iPhone (iOS), clique sobre "Celular" e, depois, sobre "Opções de Dados Celulares" para ativar a economia de dados — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Acesse os ajustes do iPhone (iOS), clique sobre "Celular" e, depois, sobre "Opções de Dados Celulares" para ativar a economia de dados — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Passo 2. Na próxima tela, toque sobre a opção "Modos de Dados" e, na página seguinte, selecione "Modo de Economia de Dados".

Ativando o modo de Economia de Dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

Ativando o modo de Economia de Dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

Plataforma traz cursos online para diversas áreas; conheça

Skillshare é uma plataforma de cursos online voltada para pessoas criativas. Disponível pelo preço anual de R$ 204, o serviço conta com mais de 40 mil aulas e oferece acesso ilimitado a cursos de diversas áreas, como fotografia, design gráfico, ilustração, escrita criativa etc.

Além do site, a Skillshare está disponível via aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS), e também pode ser acessada pela Apple TV ou Chromecast. O serviço foi lançado no Brasil em junho de 2022, e as primeiras aulas criadas por professores fluentes em português já estão disponíveis na plataforma. Todos os cursos lecionados em outros idiomas dispõem de legendas.

A plataforma pode ser uma alternativa interessante tanto para aqueles que querem desenvolver uma nova habilidade ou ganhar renda extra lecionando algum curso. Pensando nisso, o TechTudo explicou em detalhes, nas linhas a seguir, o funcionamento da Skillshare Brasil. Continue a leitura para descobrir os cursos disponíveis na plataforma, seus recursos e se ela realmente vale a pena para você.

 

O que é a Skillshare?

A Skillshare se apresenta como a maior plataforma de aprendizagem do mundo voltado para pessoas criativas. Ela foi construída para facilitar a interação entre profissionais e alunos, que podem aprender o conteúdo de forma mais prática por meio de projetos criados pelos professores. Os usuários da Skillshare se dividem em quatro grupos principais: profissionais como animadores e ilustradores, que atuam como professores na plataforma; estudantes de diversas áreas que desejam aprimorar suas habilidades; pessoas que buscam conhecimentos novos por hobby e lazer; e empreendedores que desejam melhorar seus negócios por meio dos conhecimentos adquiridos na plataforma.

Skillshare oferece cursos de diversas áreas — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Skillshare oferece cursos de diversas áreas — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

O Skillshare conta com 14 mil professores, 830 mil assinantes ativos e está presente em mais de 150 países. Além disso, cerca de 800 novos conteúdos são adicionados todos os meses. Na América latina, a plataforma segue em franca expansão: já são 500 professores e um aumento de 72% na base local de assinantes.

 

Como funciona a Skillshare no Brasil?

Para utilizar a Skillshare, acesse o site oficial da plataforma (skillshare.com) ou baixe o aplicativo no seu celular pela Google Play Store ou App Store. Depois, cadastre e-mail e senha, ou faça login usando uma conta Google ou Facebook. Em seguida, você será apresentado ao pacote de assinatura anual, que oferece acesso a todos os cursos disponíveis.

Antes de realizar o pagamento, você pode dar uma olhada nas opções que a Skillshare oferece. É possível selecionar uma categoria de cursos populares ou fazer uma busca no campo “O que você quer aprender hoje?”. Há conteúdos para alunos iniciantes, intermediários e avançados. Quando encontrar algo de seu interesse, basta clicar para visualizar a lista completa das aulas. Vale ressaltar que, antes de concluir a assinatura, só é possível assistir a um pequeno vídeo de apresentação de cada curso.

 
Cursos Skillshare podem ser assistidos após fazer assinatura — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Cursos Skillshare podem ser assistidos após fazer assinatura — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Uma vez assinante, o usuário consegue ter controle completo da plataforma. Ao clicar nos três pontinhos no alto do vídeo, surgem opções para acelerar o conteúdo, aumentar ou diminuir a qualidade, adicionar legendas e ativar o áudio em segundo plano para ouvir a aula enquanto faz outras tarefas. Na parte inferior de cada vídeo, há a aba “Projetos”, onde você visualiza criações de outros alunos e tem instruções detalhadas para colocar em prática o conhecimento adquirido no curso. Já na aba “Discussões”, o aluno consegue interagir com o professor e seus colegas.

 

Cursos disponíveis

Os cursos da Skillshare abrangem diversas áreas criativas. As mais populares na plataforma são animação, design gráfico, ilustração, fotografia, filmes, artesanato e escrita criativa. Mas há também opções nas categorias de música, desenvolvimento da web, marketing, liderança e gestão, análise de dados para negócios, freelancer e empreendedorismo, design UI/UX, estilo de vida e produtividade. Ao escolher um segmento, você tem acesso ao número total de cursos sobre aquele assunto e pode escolher o que mais te agrada.

Cursos da Skillshare têm grande variedade — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Cursos da Skillshare têm grande variedade — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

A Skillshare não oferece certificado de conclusão de curso. Isso porque os conteúdos não são credenciados como técnicos ou de graduação, já que o objetivo da plataforma é que as pessoas possam aprender de forma rápida e prática. A ausência de certificado não invalida a relevância do ensino para a vida profissional, uma vez que diversas empresas valorizam profissionais que se capacitam por meio de cursos livres.

 

Preço da Skillshare Brasil

Devido ao recente lançamento no Brasil, a Skillshare está com um valor promocional anual de R$ 204 para as assinaturas feitas no site. Além disso, o aluno tem direito a um período de teste de sete dias, em que ele poderá acessar os cursos de forma gratuita. Se houver alguma insatisfação, basta cancelar a assinatura antes do fim do período para que a cobrança não seja feita.

Preço da Skillshare: plataforma oferece valor promocional de R$ 204 anuais — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Preço da Skillshare: plataforma oferece valor promocional de R$ 204 anuais — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Já os estudantes que se inscreverem por meio do aplicativo têm direito a um mês grátis e pagam apenas R$ 167,88 ao ano, o que equivale a R$ 13,99 ao mês. Esse é um valor bem inferior ao estabelecido pela plataforma dos Estados Unidos, onde o investimento anual gira em torno de R$ 835. Você pode pagar pelo serviço com o Google Pay, cartão de crédito ou com o Mercado Pago.

Além disso, ao indicar a Skillshare para algum amigo ou familiar, é creditado o valor de um mês grátis na sua conta quando o convidado confirmar o pagamento. Os indicados que se inscreverem também ganham o primeiro mês grátis ao utilizarem seu link de indicação.

 

Plataformas similares

A Skillshare apresenta uma proposta parecida com a de outras plataformas, como MasterClass, Linkedin Learning, Coursera e a já popular no Brasil Udemy. É válido, portanto, fazer uma comparação entre elas. Ambas oferecem cursos em diversas áreas de conhecimento e estão disponíveis em diferentes países e idiomas. Além disso, tanto os cursos da Udemy quanto os da Skillshare, são organizados em vídeos, e qualquer pessoa que queira ministrar uma aula pode se candidatar para ter seu conteúdo adicionado à plataforma.

Udemy é uma das plataformas similares à Skillshare — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Udemy é uma das plataformas similares à Skillshare — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Uma grande diferença entre os serviços diz respeito ao pagamento. A Skillshare oferece o serviço de assinatura anual, em que o estudante paga um valor por ano e tem livre acesso a todos os cursos disponíveis na plataforma. Já na Udemy você pode escolher um curso do seu interesse e pagar individualmente por ele.

 

Skillshare vale a pena?

Entre as vantagens da Skillshare estão a grande variedade de cursos e a aprendizagem de maneira prática por meio de projetos. Além disso, a Skillshare permite testar a plataforma grátis por um período e também ganhar um mês de assinatura ao indicar o serviço para amigos. Outro ponto positivo é que você pode ter acesso a todo o acervo da plataforma com apenas um único pagamento.

Skillshare se destaca pela grande variedade de cursos — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

Skillshare se destaca pela grande variedade de cursos — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves

O fato de a Skillshare não oferecer certificados, por outro lado, pode representar um ponto negativo para alguns usuários. Vale ressaltar ainda que a qualidade dos cursos é variada, pois os professores possuem diferentes formações, experiências e níveis de habilidade. Por isso, antes de iniciar um curso, vale verificar a quantidade de alunos inscritos e ler as avaliações sobre ele.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

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