Guerra de tomates na Espanha volta a acontecer pela 1ª vez depois do início da pandemia da Covid-19

Milhares de pessoas jogaram tomates uns nos outros nesta quarta-feira (31), quando a famosa luta de tomate de rua "Tomatina" da Espanha ocorreu após uma suspensão de dois anos por causa da pandemia da Covid-19.

Caminhões levaram 130 toneladas de tomates que passaram do ponto para os participantes usarem na “batalha”, deixando a rua principal da cidade de Buñol encharcada de polpa vermelha.

Segundo os organizadores, até 20.000 pessoas participaram do festival que cobrou um ingresso de 12 euros (aproximadamente R$ 60). As ruas da cidade ficaram fechadas e os foliões tinham direito a uma hora de batalha de tomate e um banho de mangueira no final.

 O evento foi inspirado em uma luta de comida entre crianças em 1945 na cidade, localizada em uma região produtora de tomate.

A atenção da mídia na década de 1980 transformou-o em um evento internacional, atraindo participantes de todos os cantos do mundo.

Autoridades locais disseram que esperavam menos visitantes estrangeiros este ano, principalmente devido aos temores contínuos sobre a Covid-19 nos países asiáticos.

Os participantes usam óculos de natação para proteger os olhos enquanto suas roupas, tipicamente camisetas e shorts, ficam cobertas de polpa.

Além de ser a primeira batalha desde antes da pandemia começar em 2020 na Espanha, a celebração deste ano teve o incentivo adicional de ser o 75º aniversário do evento e 20 anos desde que o festival foi declarado pela Espanha como uma atração turística internacional. Ele é tradicionalmente realizado na última quarta-feira do mês de agosto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

Álbum da Copa 2022: saiba organizar suas figurinhas usando aplicativo

Organizar o álbum da Copa 2022 é possível por meio do aplicativo "Figurinhas Copa Qatar 2022", disponível para celulares Android.

Através da plataforma, usuários podem registrar os adesivos que já possuem, checar um gráfico para ver quantos faltam e até fazer arrumações por ordem alfabética. Além disso, também é possível criar listas com itens repetidos ou faltantes e compartilhar com amigos para fazer trocas. Confira, a seguir, tudo sobre o app de "álbum virtual" e como utilizar os recursos que ele oferece.

 
 

 

 

Como organizar figurinhas com o app “Figurinhas Copa QATAR 2022”

Passo 1. Abra o aplicativo “Figurinhas Copa QATAR 2022”. Na página inicial, é possível visualizar diferentes grupos de figurinhas, como “Estádios”, “Museu da FIFA”, países do “Grupo A”, “Grupo B” e assim sucessivamente. Para fazer o registro de uma figurinha que já possui, é necessário localizá-la entre os agrupamentos, tocar sobre ela e, então, selecionar o botão “Adicionar”;

Para registrar uma nova figurinha dentro do app “Figurinhas Copa QATAR 2022”, basta localizá-la, clicar sobre ela selecionar o botão “Adicionar” — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Para registrar uma nova figurinha dentro do app “Figurinhas Copa QATAR 2022”, basta localizá-la, clicar sobre ela selecionar o botão “Adicionar” — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

 

Passo 2. As figurinhas registradas passarão a ter a cor cinza, enquanto as faltantes seguirão na cor amarela. Na seção ao lado, representada pelo ícone de gráfico, é possível ter mais controle sobre a coleção a partir de um percentual - ou seja, o usuário pode visualizar quantas figurinhas estão disponíveis e quantas ele já possui;

Gráfico do app mostra total de figurinhas disponíveis e quantas delas o usuário já tem — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Gráfico do app mostra total de figurinhas disponíveis e quantas delas o usuário já tem — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Passo 3. Na seção de configurações, localizada na parte superior direta da tela, estão disponíveis ferramentas para otimizar o uso do app. O usuário pode ativar a opção de ocultar as figurinhas que já possui, registrar figurinhas com um toque (sem precisar fazer a confirmação na caixa de diálogo) e até organizá-las em ordem alfabética. Também existe a opção “Excluir todas as figurinhas”, que zera o “álbum” virtual, e há a possibilidade de compartilhar listas de itens faltantes ou repetidos. Para isso, basta tocar “Compartilhar” e selecionar um contato ou rede social.

Aplicativo permite que usuários compartilhem com seus contatos uma lista com figurinhas faltantes ou repetidas, com o objetivo de trocá-las — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Aplicativo permite que usuários compartilhem com seus contatos uma lista com figurinhas faltantes ou repetidas, com o objetivo de trocá-las — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

Com 5G, Brasil se consolida como arena para eSports

Na década passada, antes da pandemia, o Brasil atraiu a atenção do mundo como palco de competições mundiais como Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas. Agora, um novo tipo de evento esportivo aquece a retomada: os campeonatos presenciais de eSports.

A chegada do 5G, a nova geração de internet móvel, há pouco mais de um mês, aumenta o otimismo do setor de jogos eletrônicos no país e reforça a vocação brasileira para transformar experiências virtuais em grandes celebrações reais.

Em 2021, a indústria de games faturou mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,1 bilhões) no país, alta de 14,5% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da consultoria especializada NewZoo. A expectativa do setor, com o 5G chegando em quase todas as capitais até outubro, é de um avanço ainda maior neste ano.

Maior parte dos participantes ainda é do sexo masculino. — Foto: Infoglobo

Maior parte dos participantes ainda é do sexo masculino. — Foto: Infoglobo

Pesquisa recente da International Data Corporation (IDC) projeta que o setor como um todo alcance US$ 2,2 bilhões em faturamento até o fim de 2022, impulsionado pela internet móvel de altíssima velocidade e baixa latência (demora entre o envio e o recebimento de uma informação) e o aumento das competições virtuais e presenciais no país, que atraem grandes audiências nas arenas e on-line e movimentam serviços, turismo e patrocínios com orçamentos milionários.

 
 

5G promete revolução

Luciano Saboia, gerente de Pesquisa e Consultoria de Telecomunicações da IDC Brasil, diz que o 5G deve revolucionar a maneira como os usuários e competidores usam consoles tradicionais como Playstation e Xbox. Na visão do especialista, os dispositivos móveis vão ganhar mais espaço nos grandes campeonatos on-line:

— Aqueles que acompanham e comentam vídeo streaming, que é a transmissão (das partidas), vão ser potencializados pelo 5G. Na era do 3G ou 4G, tanto para quem transmite quanto para quem assiste, era inviável fazer isso sem interferências ou perda de sinal de internet. Isso deve demorar um pouco.

 

O potencial tecnológico e o espaço disponível em arenas estão fazendo do Brasil o mais novo polo de competições de eSports no mundo, apontam os agentes do setor. Já existe um calendário consolidado, que só cresce.

 

No ano passado, a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), da Riot Games, a principal competição do jogo eletrônico no país, teve como cenários o Morro da Urca e o Pão de Açúcar, no Rio, atraindo milhares de jogadores e aficionados para a cidade.

Modelos da Samsung, Apple, Motorola, Xiaomi e Realme já tem a frequência de 3,5 GHz que suporta a 5G

A Wild Tour Brasil, um circuito esportivo do jogo Wild Rift (versão mobile do League of Legends), por exemplo, reuniu cerca de 5 mil pessoas em Belo Horizonte, em abril deste ano.

Em junho, o Chance Qualifier de Valorant, um jogo de tiro do gênero FPS (first person shooting), teve parte de sua primeira edição internacional realizada em São Paulo, mas ainda sem público presencial por causa das restrições da Covid-19.

 

Outro evento estreante promete ser ainda maior, a final do campeonato de Counter Strike: Global Offensivemar (CS:GO), um game de tiro. Está marcada para novembro na Jeunesse Arena, no Rio.

Os ingressos estão esgotados e a estimativa é de 52 mil pessoas divididas entre os quatro dias do evento. Um mês antes, no mesmo lugar, 24 equipes devem buscar o título mundial do Intel Extreme Masters (IEM CS GO Major League), com premiação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,1 milhões).

Mascote anima plateia da segunda etapa do CBLOL 2022: campeonatos de games atraem milhares de pessoas — Foto: Divulgação/Cesar Galeão

Carlos Antunes, líder de eSports da Riot Games no Brasil, uma das principais desenvolvedoras de jogos do mundo, diz que o mercado brasileiro de esportes eletrônicos tem se dividido em duas camadas: eventos (envolvendo público consumidor, criação de conteúdo e patrocínios) e campeonatos com grandes embates de equipes que atraem turistas, público pagante, empresas terceirizadas e ainda mobilizam a economia das cidades que sediam.

Para ele, o país tem vocação para desenvolver essa nova indústria de entretenimento.

— O Brasil está lotado de arenas, com grandes espaços e uma logística de organização de eventos muito bem definida, como a do Rock in Rio e do carnaval — diz o empresário, destacando que Rio e São Paulo, que recebem a maior parte dos torneios de eSports, também concentram a maior parte do público consumidor de games.

 

Um levantamento do Atacado dos Jogos, empresa com mais de 20 anos de experiência no comércio de games, mostra que a Região Sudeste é a mais engajada no comércio eletrônico de games. São Paulo é o estado que mais compra jogos on-line, com 60% das vendas, seguido por Rio (30%).

As demais regiões do país respondem por apenas 10% desse mercado.

Chegada do 5G é vista como mais um impulsionador para segmento. — Foto: Divulgação

Até 2019, um evento de jogos eletrônicos de grande porte custava entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. Agora, no atual contexto inflacionário, a retomada tem vindo com orçamentos de 10% a 15% mais caros, estima Antunes:

— Precisamos de, pelo menos, 200 pessoas envolvidas nos eventos, entre transmissão, palco, atendentes, apresentadores e materiais eletrônicos. No setor de logística, são cerca de cem funcionários de empresas terceirizadas.

 

Maioria masculina

André Abreu tem apenas 18 anos, mas já é um jogador profissional de Counter-Strike. O jovem atleta competiu pelo time da Fúria em países como EUA, Polônia, Suécia, México, Alemanha, Romênia, Bélgica e Sérvia. Neste ano, jogará o IEM CS GO Major League no Brasil, o que dará um sabor especial: o público.

— O campeonato mundial aqui é bom para criar laços com a torcida brasileira, que é enorme. A expectativa é fazer um espetáculo bonito para quem torce por nós — diz o ciberatleta.

Entre os jogadores, a grande maioria é masculina. Mas os games também crescem entre o público feminino. Izaa, como é conhecida a capitã do time feminino de CS da Fúria, conta que, neste ano, dois campeonatos femininos vão ocorrer no país.

 

O Brasil Game Show (BGS), em outubro, será em formato presencial. Também está previsto o CS Masters, de 31 de outubro a 13 de novembro.

— O cenário gamer cresceu muito, em relação a times, salário. Infelizmente a disparidade de gênero ainda é muito grande, mas está melhorando aos poucos. Vamos jogar um torneio na Espanha que terá a mesma premiação para homens e mulheres — comemora, ansiosa para os próximos campeonatos.

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

5 mitos sobre celulares Android que você provavelmente já cansou de ouvir

Celulares com sistema Android, embora estejam entre os mais populares do Brasil - compõem 90% dos smartphones no país, segundo relatório lançado em 2020 pela Google em parceria com a empresa de consultoria Bain & Company -, são rodeados por diversos mitos sobre seu funcionamento há anos.

As ideias de que seria inferior ao iOS, sistema operacional do iPhone, ou ainda de que conta com pouca segurança e é difícil de usar, são alguns exemplos disso. Na lista a seguir, relembre cinco "mentiras" sobre celulares com sistema Android que todo mundo já se cansou de ouvir.

 

1. É pouco seguro

É comum ouvir que os celulares com Android são menos seguros do que outros smartphones. Essa percepção foi difundida principalmente porque o sistema da Google dá mais liberdade aos usuários - como ao manter código aberto e permitir instalar APKs -, enquanto a Apple mantém o iOS fechado. Porém, embora exista o risco de acontecerem infecções, o perigo não é tão comum como se imagina – basta que o usuário tenha atenção e tome precauções.

Uma delas é ativar o Google Play Protect, recurso de segurança da Play Store. A ferramenta verifica os apps antes da instalação e garante que eles estejam livres de infecções. Para isso, basta acessar a loja de apps e tocar na foto de perfil, no lado superior direito da tela. Em seguida, vá em “Play Protect” e selecione o ícone de engrenagem para ativar as opções “Verificar apps com o Play Protect” e “Melhorar a detenção de apps nocivos”.

Google Play Protect garante maior proteção na instalação dos aplicativos disponíveis na Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Google Play Protect garante maior proteção na instalação dos aplicativos disponíveis na Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Outra medida importante é analisar as avaliações dos aplicativos, já que, embora a Play Store conte com bastante segurança, ainda assim podem existir plataformas maliciosas. Por isso, checar o feedback oferecido por outros usuários pode ser interessante para decidir baixar um app ou não. Vale ressaltar, contudo, que a maioria dos malwares não vêm da plataforma oficial do Google, mas sim de serviços instalados por sites aleatórios. Nesse sentido, se você faz seus downloads apenas pela Google Play Store, as chances de contrair vírus no celular são baixas.

Além dessas ações, é possível, ainda, manter um antivírus ativado e realizar varreduras constantes. Também é válido evitar abrir links suspeitos. Desse modo, ao tomar os devidos cuidados, o sistema é tão seguro quanto qualquer outro.

 

 

2. É difícil de usar

O Android é um sistema de código aberto - ou seja, usuários têm mais possibilidades para editá-lo e customizá-lo como quiserem. Isso, porém, pode fazer parecer que, para usar um smartphone com esse sistema, é necessário primeiramente entender de programação - o que não é verdade, já que, caso queira, você pode manter todo o sistema de acordo com seu funcionamento de fábrica.

Um ponto verdadeiro, porém, é que o Android costuma variar conforme a fabricante do celular. Assim, um smartphone da Samsung terá interface diferente de um da Motorola, por exemplo, o que pode de fato parecer complicado, à primeira vista, no caso de troca de aparelho. Porém, em linhas gerais, o sistema é tão intuitivo quanto o da Apple para ações cotidianas - como aumentar o brilho da tela e acessar as configurações. No mais, basta usar o smartphone com recorrência para, então, se adaptar.

 

3. Os apps são piores

A ideia de que os aplicativos rodam pior nos celulares com Android também é equivocada, especialmente porque a usabilidade dos serviços, na verdade, depende de várias questões. Primeiramente, o modelo de celular escolhido pode afetar a instalação de apps, já que algumas plataformas podem estar disponíveis apenas para determinados fabricantes. Outro fator determinante é a versão do sistema operacional - que, quando defasada, pode interferir no funcionamento.

Uma verdade aqui é de que, no caso do iPhone, porque há menos modelos disponíveis, os desenvolvedores conseguem fazer aplicativos mais otimizados ao sistema operacional da Apple. Mas, no final, a maneira como apps funcionarão vai depender muito mais do modelo do seu celular e da versão do Android presente nele do que de qualquer outra coisa.

Porém, embora existam diferenças relacionadas a aplicativos entre um modelo e outro, vale ressaltar que a maioria das plataformas está disponível otimizada para todos os celulares Android através da Play Store - principalmente os apps mais utilizados, como Instagram, WhatsApp, Facebook e Twitter.

 
 
Aplicativos disponíveis na Google Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralbak

Aplicativos disponíveis na Google Play Store — Foto: Reprodução/Mariana Tralbak

 

4. O sistema é feio

Outro mito bastante comum sobre celulares com sistema Android é que a sua interface é feia. Essa concepção é equivocada porque, hoje em dia, usuários podem customizar o smartphone da forma como quiserem, principalmente após o Android 12. Isso porque não apenas o sistema é aberto, permitindo utilizar diferentes launchers, mas também graças ao Material You, recurso de interface exclusivo lançado em 2021.

Entre as funcionalidades disponíveis no Material You estão alterações no formato de layout, tipo de fonte, tamanhos de exibição, cores e até formatos dos ícones. Assim, o Android não é “feio” – a realidade é que a aparência do smartphone dependerá do gosto pessoal de cada pessoa, o que pode gerar diferentes interpretações. Já no iOS, o visual segue o padrão definido pela Apple, que não mudou muito ao longo dos anos e ainda não permite muitas customizações (pelo menos não enquanto o iOS 16 não é lançado).

Dispositivos Android contam com variadas opções de personalização — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

Dispositivos Android contam com variadas opções de personalização — Foto: Reprodução/Mariana Tralback

 

 

5. É igual em todo celular

A afirmação de que o Android é “igual em todo celular” é outro equívoco bastante comum. Isso porque, no caso desses aparelhos, os fabricantes de smartphones primeiro obtêm a base do sistema da Google e, então, fazem a personalização da forma que preferem. Por essa razão, um telefone da marca Samsung não terá a mesma aparência que um Motorola, por exemplo.

As diferenças vão desde os apps pré-instalados até algumas funções de desempenho. Além disso, a regularidade de atualizações também variará de acordo com o fabricante - outro fator que impede que todos os dispositivos Android funcionem como um todo, diferentemente do que acontece com o iOS.

 

 

 

 

Por - TechTudo

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Nasa inicia contagem regressiva para volta à Lua

Tudo está praticamente pronto para o tão aguardado lançamento da Missão Artemis I, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), previsto para hoje (29) direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

O que ainda preocupa técnicos e engenheiros da missão que pretende retornar à Lua são as condições climáticas, já que foram registrados relâmpagos neste fim de semana e há probabilidade de chuvas esparsas.

Mesmo assim, segundo comunicado da Nasa nesse domingo (28), as condições climáticas favoráveis para o lançamento do foguete Space Lauch System (SLS) e da cápsula Orion nesta segunda-feira são de 80%.

As equipes de meteorologia da agência destacam, entretanto, que essa probabilidade máxima de tempo favorável (80%) refere-se às primeiras duas horas da janela de lançamento, que começa às 8h33 (9h33, horário de Brasília).

Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da Terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.

Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no sistema solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.

Conquista do espaço

A viagem não tripulada de hoje marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).

Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.

O presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, está entre os convidados para o lançamento da Artemis I, direto do Centro Espacial Kennedy.

Para o coordenador de Satélites e Aplicações da Agência Espacial Brasileira, Rodrigo Leonardi, a Artemis I é ''um marco histórico na retomada dos voos tripulados para a exploração espacial. E a expectativa é que ao se juntar a esse programa, o Brasil também possa abrir novo capítulo em seu programa espacial'', diz.

Ele informou que o país já vem discutindo com países parceiros assuntos ligados a transporte, habitabilidade, operações, infraestrutura e ciência no âmbito do programa Artemis.

O representante da AEB destacou que a missão liderada pela Nasa foi incluída entre as iniciativas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, documento que estabelece projetos e prioridades para a próxima década.

Para a médica brasileira e empresária no ramo espacial, Thaís Russomano, a expectativa para a contagem regressiva de volta à Lua leva também a desdobramentos para as portas que podem se abrir com o novo passo na corrida espacial.

“Depois de 50 anos, começamos o processo da volta à Lua. A missão Artemis reabre o caminho de construção do conhecimento necessário para que, um dia, o ser humano habite o satélite natural da terra, transformando-o no segundo lar cósmico”, diz.

A médica, que vive em Londres, chegou a participar de pesquisas sobre a ação da microgravidade no corpo dos astronautas e até mesmo de duas campanhas de voos parabólicos (quando é possível experimentar a gravidade zero sem viajar ao espaço) da Agência Espacial Europeia em 2000 e 2006.

Outras datas

De acordo com as agências espaciais, caso o lançamento desta segunda-feira (29) seja suspenso, mais duas datas são possíveis: 2 e 5 de setembro.

A contagem regressiva pode ser acompanhada nos canais da Nasa, no Youtube, e também na página da agência na internet.

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