Brasileira recebe carta de ex 55 anos depois e se casa aos 74: 'Amor não envelhece'

"Eu tinha 18 anos e fazia jornalismo na PUC do Rio quando meu pai foi transferido para a Bélgica. Como gostava de pintar, o momento parecia perfeito para mergulhar nesse universo. Assim, me inscrevi numa escola de artes em Lausanne, na Suíça. Era a primeira vez que ficaria sozinha, por conta própria. O ano era 1958.

Cheguei ao Instituto Athenaeum e imediatamente fui à secretaria me apresentar. Notei um rapaz na sala que não parava de me olhar. De rabo de olho, vi que era um loiro, bonitão. Gostei. Depois disso, sorríamos um para um outro sempre que cruzávamos nos corredores. Até que tomei coragem e chamei o moço para um café depois da aula. 

Raymond era suíço de Neuchâtel, tinha acabado de completar 19 anos e cursava arquitetura. Nesse primeiro encontro, falamos sobre a minha viagem, o Brasil, arte e música. Ele me perguntou se poderia me chamar de Mitsouko, que era o perfume da Guerlain que eu usava na época. Claro que sim.

O passeio virou nossa rotina nas duas semanas que se seguiram. Todos os dias, ele me esperava na porta da classe e, de mãos dadas, descíamos as ladeiras da cidade. Tomávamos um café, ele me levava para a pensão onde eu morava e pegava o trem de volta para casa. Sem tempo a perder, resolvi fazer logo o teste do beijo. Roubei um selinho dele enquanto nos despedíamos. Uma delícia.

Durante seis meses, vivi um sonho. Passar os dias fazendo arte com aquele homem ao lado era tudo o que eu podia querer. Diferentemente da que havia deixado no Brasil, nossa relação não tinha joguinhos, era perfeita. Ele era romântico, atencioso. Um lorde. Mas a comissão brasileira da qual meu pai fazia parte estava voltando ao Brasil e eu precisava acordar. Raymond faria o serviço militar no ano seguinte, não poderia pensar em sair da Suíça tão cedo. E eu, não tinha como manter a vida cara da Europa.

Nunca vou me esquecer do dia em que Raymond me deixou na estação. Parecia cena de filme. O trem seguindo, e eu vendo sua imagem diminuir de tamanho até sumir de vez. No começo, eu escrevia para ele toda semana. Mandava fotos, desenhos. Mas as cartas demoravam a chegar, isso quando chegavam. Comecei a ficar deprimida. Só pensava em trabalhar para poder comprar uma passagem para a Suíça. Como tudo que sabia fazer era falar francês e inglês, fui fazer um curso de datilografia. Três meses depois, consegui um emprego de secretária tradutora, e me matriculei no curso de artes plásticas do Instituto de Belas Artes.

"Nunca vou me esquecer do dia em que Raymond me deixou na estação. Parecia cena de filme. O trem seguindo, e eu vendo sua imagem diminuir de tamanho até sumir de vez"
Minha comunicação com Raymond estava cada vez mais espaçada. Sentia falta de uma atitude dele, de dizer ‘estou indo para o Brasil!’. Precisava ter algum sinal de que ficaríamos juntos outra vez. Foi quando reencontrei Samuel, velho amigo do grupo de escoteiros, que conhecia desde os 15 anos. Ele estava noivo, mas declarou seu amor e começamos então a namorar. Meu pai me fez terminar com Raymond por carta. E nunca mais tivemos notícias um do outro.

Aos 22 anos, me casei com Samuel. Logo nos mudamos para São Paulo, e tivemos três filhos: Carlos, Luis e Isabela. Éramos muito amigos, companheiros. Mas depois de 16 anos nossas diferenças começaram a aparecer. Ele havia virado um grande homem de negócios, queria uma mulherzinha em casa fazendo biscoitos. E eu, era uma artista intelectual. A primeira coisa que fiz depois que entrei para a análise foi me separar.

Meses depois conheci Paulo. Ele era cunhado de uma amiga, também tinha três filhos e estava separado havia pouco tempo. Eu já estava com tudo pronto para voltar para o Rio, quando ele me falou: ‘Você não vai gostar de lá, as coisas mudaram muito’. ‘Então me peça para ficar’, retruquei. Paulo foi até a banca, comprou um jornal e começou a procurar um apartamento para morarmos juntos. O pedido de casamento veio depois de 40 dias. Criamos juntos nossas seis crianças. Dez anos depois, ele fugiu com a secretária e nunca mais apareceu.

Eu tinha 49 anos quando, definitivamente, tomei as rédeas da minha vida. Até então, havia mantido quase que uma vida paralela de artista plástica. Deixava os filhos na escola e ia para o ateliê, fazia exposições, estudava. Mas ainda não me sentia independente. O divisor de águas foi o curso de terapia artística que me transformou na profissional que sou. Naquele período, me dei conta de que não precisava mais de um marido, mas acabei reencontrando meu psicanalista, que havia me ajudado no meu primeiro divórcio, e resolvemos ficar juntos. Ele foi um professor, um mestre para mim. Ficamos juntos por 12 anos, até ele morrer.

Cansada dos homens, decidi focar na minha profissão, na minha família e nos meus netos. Brincava dizendo: ‘Se vocês me encontrarem lavando cueca e dobrando meia de homem, podem me internar, porque devo estar doida’. Não passava pela minha cabeça casar novamente.
Um belo dia, encontrei um envelope amarelo no meio das correspondências, na porta do ateliê. A princípio, achei que era propaganda eleitoral. Depois, vi que o o selo era da Suíça e pensei que era da minha melhor amiga, Stella, que mora lá. Demorei alguns minutos para abrí-lo. Quando o fiz, o choque: era de Raymond, o suíço com quem havia namorado 55 anos antes.

‘Colombier, 11 de maio de 2014. Em 1958, em Lausanne, tive a oportunidade de conhecer uma charmosa brasileira. Ela morava no número 2 da Av. Ruchonnet. Eu tinha o prazer de chamá-la pelo nome do delicioso perfume da Guerlain, que lhe caía tão bem: Mitsouko... Durante alguns meses ela frequentou a mesma escola que eu, o Instituto Athenaeum. Seu pai teve a honra de representar o Brasil na Exposição Universal de Bruxelas. Portanto, se meu nome e estas palavras têm algum significado para você, tenha a gentileza de me confirmar. Parece-me que esta poderia ser uma ocasião maravilhosa de simplesmente trocarmos algumas palavras, algumas memórias. P.S.: Lhe envio esta carta como quem lança uma garrafa ao mar!’.

Enquanto lia aquelas palavras, meu corpo tremia todo. Tinha a sensação de que ele iria se materializar na minha frente. Eu poderia esperar tudo, menos uma carta do Raymond. Durante todos aqueles anos, me perguntava o que teria sido de sua vida. Quando aprendi a mexer no computador, havia buscado por ele algumas vezes. Não podia ser verdade.

Nervosa, liguei para minha filha, Isabela, e em seguida para Stella. Não sabia o que fazer, o que pensar. Será que ele estava me procurando para algum encontro da escola de artes? O que ele queria comigo? Será que era algum stalker? Verdade é que aquele era o único homem que ainda mexia comigo.

"Enquanto lia aquelas palavras, meu corpo tremia todo. Eu poderia esperar tudo, menos uma carta do Raymond"
Isabela me convenceu a responder, argumentando que eu não tinha nada a perder. Eu tinha tanta vontade quanto medo. Mas tomei coragem. Depois de dois dias completamente perturbada, me sentei na frente do computador, olhei para o endereço de e-mail que constava no fim da carta e comecei a digitar. Estava nervosa demais para escrever qualquer coisa. Mas respirei fundo.

Comecei dizendo que, sim, a carta na garrafa havia chegado à praia certa. Depois, questionei o porquê daquele contato após 55 anos. No dia seguinte, recebi a resposta: ‘Porque nunca te esqueci!’. Meu coração disparou. Começamos a conversar virtualmente.

Raymond me contou que, casado uma única vez, por 40 anos, sua mulher tinha morrido de câncer havia alguns meses. E, arrumando as gavetas, tinha encontrado um isqueiro que eu havia dado de presente para ele em 1958, com uma foto minha, e resolveu me procurar. Para isso, foi até o Consulado de Genebra, na Suíça, que o aconselhou a checar as telelistas. Tentou primeiro a do Rio de Janeiro. Em seguida, a de São Paulo, onde eu morava. A sorte é que eu estava usando meu nome de solteira: Mary Porto. Ele então encontrou dois endereços e mandou a mesma carta amarela para ambos.

Ficamos o mês todo conversando por e-mail e Skype. Até que Raymond tomou a atitude que tanto havia desejado. ‘Vou à sua exposição’, disse. Tomei um susto danado. Como explicaria para minha família que um namorado do passado ficaria alguns dias em casa? A vida resolveu por mim: quando foi comprar os bilhetes, ele descobriu que seu passaporte estava vencido e renovar os documentos demoraria um bocado. Então, me ofereci para visitá-lo nas férias de julho. Ele adorou a ideia e disse que poderia me hospedar na casa dele, em um quarto separado, para me deixar confortável.

Isabela programou toda minha viagem sem dizer nada a ninguém. Uma semana antes de embarcar, no entanto, resolvi contar a novidade para meus outros filhos e netos, que acharam aquilo absurdo. Voei para a Suíça morrendo de medo. No avião, me pegava pensando na loucura que estava fazendo.

Cheguei ao aeroporto de Zurique e lá estava ele. Casaco preto de couro, cabelo branco… Bonitão, como sempre. Nos abraçamos longamente. Antes de dirigir duas horas para casa, paramos para comer e conversar. Dez dias depois, estávamos na cama e, como um raio, ele se levantou. Nu, sacou um anel e o colocou no meu dedo. Aos 74, eu me casava pela quarta vez.

Estamos juntos há oito anos, nos revezando entre o Brasil e a Suíça. Não fazemos planos para o futuro. Nosso combinado é viver o hoje, felizes e juntos. A essa altura da vida, entendi, com Raymond, que o amor não envelhece. Ao contrário, é a fonte da eterna juventude.”

"A essa altura da vida, entendi, com Raymond, que o amor não envelhece. Ao contrário, é a fonte da eterna juventude"

 

 

 

 

 

 

Por - Marie Claire

Índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%, diz Abrelpe

No Brasil, 4% dos resíduos sólidos que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo, índice muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA).

“Nós estamos quatro vezes menos que esses países. Temos que acelerar”, afirmou o presidente da instituição, Carlos Silva Filho, que também é diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Em relação aos países desenvolvidos, o caminho a percorrer é ainda mais longo. Na Alemanha, por exemplo, o índice de reciclagem alcança 67%. “O Brasil está 20 anos atrasado em relação a esses países”, afirmou Silva Filho.

Embora o país tenha grande potencial para aumentar a reciclagem, diversos fatores mantêm esses índices estagnados, a começar pela falta de conscientização e de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também é preciso destacar a falta de infraestrutura das prefeituras para permitir que esses materiais retornem para o ciclo produtivo, com potencial de recuperação.

“Faltam unidades para descarte separado, coleta seletiva; faltam unidades de triagem; e, por fim, eu diria que falta uma estrutura fiscal tributária para permitir que esse material reciclável seja atrativo para a indústria”, explicou Silva Filho.

O Dia Nacional da Reciclagem, lembrado neste domingo (5), visa a conscientizar a população sobre a relevância da coleta seletiva, que faz a separação e destinação de materiais para reciclagem e reaproveitamento, de modo a diminuir os impactos causados ao meio ambiente pelo descarte incorreto de produtos.

Secos e orgânicos

Os materiais recicláveis secos representaram 33,6% do total de 82,5 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos durante o período da pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, divulgado pela Abrelpe, o Brasil contabilizou 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis.

Embora os materiais recicláveis secos tenham ampliado sua participação no total de resíduos sólidos urbanos (saindo de 31,7% em 2012 para 33,6% na última pesquisa), a fração orgânica permanece predominando como principal componente, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões toneladas/ano.

De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam, em especial, os materiais sanitários, não recicláveis. Em relação às demais frações, a sondagem mostra que os resíduos têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos, 1,4%.

A pesquisa da Abrelpe sinaliza que iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.

Material

Quantidade

 (t/ano)

Quantidade

(t/dia)

Plásticos

13.856.173,80

37.962,12

Papel e Papelão

8.577.631,40

23.500,36

Vidro

2.226.885,08

6.101,06

Metais

1.896.976,18

5.197,20

Embalagens multicamadas

1.154.681,15

3.163,51


Perdas

A falta de reciclagem adequada do lixo tem gerado uma perda econômica significativa para o país. Levantamento feito pela Abrelpe em 2019 mostrou que somente os recicláveis que vão para lixões levam a uma perda de R$ 14 bilhões anualmente, que poderiam gerar receita e renda para uma camada de população que trabalha com essa atividade.

“Além do que deixariam de ir para os lixões e, portanto, não causariam os problemas ambientais que os lixões causam”, destacou Carlos Silva Filho.

O presidente da Abrelpe afirmou que, nos últimos anos, houve um movimento positivo de regulação do setor por parte do Poder Público. Em abril deste ano, por exemplo, foi publicado decreto federal que criou o Programa Recicla+, de créditos para a reciclagem e de estímulo a esse mercado.

Ele lembrou ainda da aprovação, em abril passado, do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que trouxe metas para os próximos 20 anos para a reciclagem de materiais, valorização, aproveitamento de resíduos. “Acho que, agora, a gente tem o arcabouço completo para esse setor avançar. Precisamos, realmente, fazer disso uma realidade, transformar tudo isso que está à disposição do mercado em números que venham refletir a reciclagem”, afirmou Silva Filho.

O Planares determina o aumento crescente da recuperação de resíduos e estabelece meta de 50% de aproveitamento, em 20 anos. Assim, metade do lixo gerado passará a ser valorizado por meio da reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética.

Já o Certificado de Crédito de Reciclagem (Programa Recicla+) é uma parceria entre os ministérios do Meio Ambiente e Economia e visa fomentar injeção de investimentos privados na reciclagem de produtos e embalagens descartados pelo consumidor.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Astrônomos descobrem superterra perto de zona habitável de anã vermelha

Chamado de Ross 508 b, exoplaneta tem 4 vezes a massa terrestre e está a 36,5 anos-luz de distância de sua estrela

Representação artística de uma Super-Terra orbitando uma estrela anã vermelha (Foto: Gabriel Pérez Díaz, SMM/IAC)

Uma superterra foi detectada orbitando uma estrela anã vermelha perto de uma zona habitável, a 36,5 anos-luz de distância. O registro é um resultado inédito de uma pesquisa com o Telescópio Subaru do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), localizado no Havaí.

A descoberta, que ainda deve ser revisada por pares, foi disponibilizada na terça-feira (24) na plataforma de pré-print arxiv.org. Segundo a Nasa, uma superterra é um planeta mais massivo do que a Terra, porém mais leve que os gigantes de gelo do sistema solar, Netuno e Urano.

Ross 508b

O exoplaneta identificado no novo estudo se chama Ross 508 b e tem 4 vezes a massa terrestre. Isso sugere que o planeta é provavelmente rochoso e não gasoso. Ross 508 b está perto de uma zona habitável, isto é, está quase que em uma distância da estrela na qual a água líquida poderia existir em sua superfície. Ainda assim, continua improvável que essa superterra possa abrigar a vida como conhecemos.

A descoberta já demonstra, contudo, a eficácia das técnicas usadas para localizar pequenos planetas em torno de estrelas fracas — como é o caso da anã vermelha Ross 508. Esses métodos costumam funcionar melhor em gigantes gasosos, orbitando a distâncias muito próximas e quentes demais para água líquida.

A pesquisa reforça a ideia de que é possível encontrar outros tipos de mundos, ainda que isso seja mais difícil. O projeto começou em 2019, quando uma equipe internacional de astrônomos liderada pelo NAOJ usou o Telescópio Subaru para procurar estrelas anãs vermelhas fracas e seus exoplanetas.

A superterra Ross 508 b, que orbita sua estrela a cada 10,75 dias, é o primeiro planeta a ser identificado pela iniciativa. Para tal, o grupo utilizou o método Doppler, uma técnica menos comum que o método de trânsito, que mede quedas na luz das estrelas. Essa metologia, em vez do enfraquecimento da luminosidade, avalia o deslocamento da luz estelar que atinge a Terra, permitindo detectar planetas menores com órbitas mais amplas.

Graças ao Doppler, o projeto conseguiu descobrir mais de 3,8 mil exoplanetas. Quanto maior a curva de luz estelar causada por planetas maiores, mais fácil é a detecção deles. No caso da estrela Ross 508, seu brilho é muito menor e mais fraco que o Sol. A radiação da anã vermelha que atinge a superterra é apenas 1,4 vezes a que afeta a Terra.

De acordo com o site Science Alert, Ross 508, com 18% da massa do Sol, é uma das estrelas menores e mais fracas já descoberta em órbita usando velocidade radial. No futuro, pesquisas com o uso dessa velocidade em comprimentos de onda infravermelhos poderão revelar um vasto tesouro de exoplanetas orbitando estrelas fracas.

O monitoramento de uma estrela vermelha tão fraca requer uma grande abertura de telescópio e um espectrógrafo de alta precisão. “Pesquisas futuras com o método Doppler e outros espectrógrafos no infravermelho próximo de alta precisão permitirão a descoberta de planetas em torno de mais estrelas como Ross 508, e estabelecerá a diversidade de seus sistemas planetários”, eles escreveram, no estudo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Revista Galileu

Cliente paga R$ 75 mil por fantasia realista de cachorro no Japão

Japonês encomendou a roupa de uma indústria de trajes especiais

No Japão, um homem diz ter realizado seu sonho de se fantasiar como um cachorro da forma mais realista possível. Identificado como @toco_eevee no Twitter, ele postou um vídeo de si mesmo vestindo a roupa que imita um cão da raça collie e parece muito um animal de verdade. As imagens viralizaram e o filme teve mais de 1 milhão de visualizações desde meados de abril. 

No tweet, o rapaz agradece à empresa Zeppet, que produziu a peça. Ele escreveu: "Encomendei uma fantasia! Graças a vocês, consegui realizar meu sonho de me tornar um animal!". No site da marca, criada em 2010, há uma descrição dos serviços e produtos que desenvolve na área de fantasias, modelagem, trajes e maquiagens especiais.
Segundo a empresa, o pedido feito sob medida para o homem foi executado na forma de macacão. O modelo, inspirado na raça collie, permite que a pessoa se sinta confortável para se movimentar livremente, rolando e brincando como um cachorro. Um exemplar similar custa a partir de 2 milhões de ienes (cerca de R$ 75 mil), de acordo com a Zeppet.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Revista PEGN

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SICREDI 02