Língua portuguesa é a quarta mais falada no mundo

O Instituto Camões informou hoje (5), Dia Mundial da Língua Portuguesa, que 260 milhões de pessoas (3,7% da população mundial) falam o idioma, o quarto mais usado, depois do mandarim, inlês e espanhol.

O português é a língua oficial de nove países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e de Macau.

Este ano, as comemorações oficiais da data ocorrem no Brasil, onde está o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.

Para ele, o futuro da língua portuguesa depende de cada cidadão que fala e escreve o idioma.

Antes de viajar para o Brasil, Silva gravou vídeo em que homenageia a data e fala dos seus significados.

Comemorações

A terceira edição do Dia Internacional da Língua Portuguesa será marcada por 139 ações em 52 países, com Angola e o Brasil a assumirem os principais destaques.

Boa parte das iniciativas é organizada em cooperação com os países da CPLP.

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em novembro de 2019, é comemorada este ano de forma mais organizada, já que as edições anteriores foram limitadas pelas restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Além de Angola, que assume a presidência rotativa da CPLP e organiza, entre outros eventos, um festival em Luanda com o nome da comunidade lusófona, Moçambique e Cabo Verde destacam-se na África como países com maior número de atividades programadas.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Twitter aceita oferta de compra feita por Elon Musk

A rede social Twitter anunciou nesta segunda-feira (25) que o conjunto das ações da companhia foi adquirido pelo empresário Elon Musk, fundador da empresa de carros Tesla.

Em comunicado sobre a transação, foi anunciado que o negócio foi fechado por US$ 44 bilhões. Após a conclusão da negociação, o Twitter se tornará uma companhia privada, ou seja, sem oferta pública na bolsa de valores e sem outros acionistas.

Segundo Brett Taylor, presidente do Conselho do Twitter e diretor executivo da empresa Salesforce, o colegiado realizou uma “análise profunda e abrangente da proposta de Musk com foco nos valores, certeza e financiamento”. Ele acrescentou que essa decisão é a melhor para os atuais acionistas da plataforma.

Repercussão

Em sua conta na rede social, Musk afirmou: “eu espero que até meus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso o que significa liberdade de expressão”. Em mensagens anteriores na plataforma, ele indicou como prioridades combater contas automatizadas (bots) atuando para divulgação massiva (spams) e autenticar os usuários humanos, embora não tenha detalhado o que isso significa.

A Free Press, associação da sociedade civil que atua com liberdade de expressão nos Estados Unidos, classificou o negócio como um “grande retrocesso para o Twitter”. Segundo a diretora da entidade, Jéssica González, Musk não tem demonstrado a capacidade de responder às demandas e cobranças de autoridades e críticos.

Elon Musk é diretor executivo das empresas Tesla, que fabrica carros elétricos, e SpaceX, que desenvolve tecnologias de viagens aeroespaciais. Além disso, possui participação em negócios de nanotecnologia e energia solar.

Musk já foi processado e condenado nos Estados Unidos por ter publicado um tuíte de conteúdo falso em 2018 sobre negociações envolvendo a Tesla. Ele também foi criticado por espalhar desinformação sobre a pandemia da covid-19, além de desafiar autoridades sobre medidas de combate à circulação do novo coronavírus.

Musk nasceu na cidade de Pretória, na África do Sul. Ele é filho de Errol Musk, um engenheiro que controlava metade de uma mina de esmeraldas na Zâmbia.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Entenda como declarar criptoativos no Imposto de Renda

Bitcoin, ether, NFT. Nos últimos anos, essas palavras passaram a fazer parte do cotidiano de investidores em todo o mundo.

Ativos virtuais que acumulam rendimentos, os criptoativos têm passado a representar fonte de patrimônio que entrou no radar do Fisco e precisam ser declarados no Imposto de Renda (IR), dependendo do valor acumulado e dos ganhos do investidor.

Ainda sem regulação no Brasil, os criptoativos receberam códigos próprios na ficha “Bens e direitos” em 2019. Até então declarados genericamente como “outros bens e direitos”, eles ganharam seção específica na declaração do Imposto de Renda. Neste ano, a Receita Federal criou um código para os Non-Fungible Tokens (NFT), tipo de assinatura criptografada para arquivos digitais.

Confira as principais dúvidas sobre o preenchimento de criptoativos na declaração do Imposto de Renda:

Quando declarar

Segundo norma da Receita Federal, qualquer criptoativo com valor de compra igual ou superior a R$ 5 mil em nome do contribuinte em 31 de dezembro do ano anterior precisa ser declarado. Abaixo desse montante, não é necessário declarar.

Esse limite de R$ 5 mil é válido por categoria de criptoativo. Dessa forma, um contribuinte com R$ 5 mil em bitcoin e R$ 3 mil em outro ativo virtual, por exemplo, só precisará declarar o primeiro ativo.

Que códigos usar

Neste ano, a Receita Federal mudou os códigos para declarar patrimônio no Imposto de Renda, reorganizando os tipos de ativos em grupos. Na ficha “Bens e direitos”, o contribuinte deve escolher o grupo “8 – criptoativos”. Em seguida, deve escolher os seguintes códigos:

•        Código 01: criptoativo bitcoin – BTC;
•        Código 02: outras criptomoedas, conhecidas como altcoins. Exemplo: Ether (ETH), Ripple (XRP), Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC);
•        Código 03: criptoativos conhecidos como stablecoins. Exemplo: Tether (USDT), USD Coin (USDC), Brazilian Digital Token (BRZ), Binance USD (BUSD), DAI, True USD (TUSD), Gemini USD (GUSD), Paxos USD (PAX), Paxos Gold (PAXG) e outros;
•        Código 10: criptoativos conhecidos como Non-Fungible Tokens (NFT);
•        Código 99: outros criptoativos. Engloba tokens, ativos digitais não considerados criptomoedas.

Como declarar

Os criptoativos seguem padrão semelhante ao de imóveis, carros e Certificados de Depósito Bancário (CDB). O valor a ser informado na declaração é o gasto em reais pelo investidor no momento da aquisição do ativo digital, devendo ser repetido todos os anos. Somente na venda desse ativo, o contribuinte deve atualizar o valor e calcular o imposto a pagar com base nos ganhos de capital.

Quando é cobrado imposto sobre criptoativos?

Só precisa pagar Imposto de Renda quem negocia mais de R$ 35 mil em criptoativos por mês. Esse limite abrange a soma de todos os ativos digitais e operações em todos os países.

Dessa forma, quem vendeu R$ 10 mil em bitcoin, R$ 3 mil em tether e R$ 5 mil em etherium num intervalo de 30 dias, em diferentes lugares do mundo, não precisará pagar nada, porque o valor das operações não ultrapassa R$ 35 mil. Quem, no entanto, vendeu R$ 20 mil, R$ 5 mil e R$ 12 mil nas mesmas moedas em um único mês, terá de pagar o imposto sobre os ganhos.

Mesmo nos casos em que seja isento de pagar IR sobre os lucros, o contribuinte deverá declarar, na ficha “Bens e direitos”, os criptoativos se o preço de aquisição de um ativo digital for igual ou superior a R$ 5 mil.

O investidor também deverá preencher outra declaração no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC), quando fizer transações – isoladas ou em conjunto – de mais de R$ 30 mil em um mês com exchanges (corretoras virtuais) no exterior ou não usar nenhuma corretora. Mais informações sobre essa declaração podem ser obtidas neste guia elaborado pelo governo.

Qual a alíquota cobrada?

A alíquota incide apenas sobre os rendimentos, não sobre o valor total dos criptoativos. Os lucros são tributados da seguinte forma:

Rendimentos                                        Alíquota
Menos de R$ 5 milhões                        15%
De R$ 5 milhões a R$ 10 milhões        17,5%
De R$ 10 milhões a R$ 30 milhões       20%
Mais de R$ 30 milhões                          22,5%

Como pagar o Imposto de Renda

O procedimento é semelhante à cobrança sobre os lucros com renda variável (como investimentos na bolsa de valores). O próprio investidor deve calcular os ganhos mensais com os criptoativos, emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), calcular e pagar o imposto. O processo deve ser feito todos os meses, caso o valor das negociações – em conjunto – supere R$ 35 mil.

Após a emissão do Darf, o contribuinte tem até o último dia útil do mês seguinte à operação para pagar o imposto. O documento pode ser emitido e preenchido no sistema Siscalweb, na página da Receita Federal na internet, sem a necessidade de baixar um programa gerador da guia.

Como informar os ganhos de capital

Além de pagar o Imposto de Renda, o contribuinte deverá declarar os ganhos de capital (lucro com a valorização de um bem) ao Fisco. O procedimento pode ser feito por meio do programa Ganhos de Capital (GCAP), que pode ser baixado na página da Receita Federal. Os lucros informados no programa são importados para a declaração do Imposto de Renda do ano seguinte.

Na declaração do Imposto de Renda deste ano, o contribuinte deverá baixar o programa GCAP 2021, escolher a opção “Exportar para o IRPF” e salvar o arquivo no computador. Em seguida, deve ir ao programa gerador do IR, acessar a ficha “Ganhos de Capital” e importar o arquivo salvo na opção “Importação GCAP”.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Descoberta de penas em pterossauro do Brasil resolve enigma científico

Crista fossilizada de animal encontrado no Nordeste soluciona mistério de longa data sobre a existência dessas estruturas nesses antigos seres voadores

Um time de cientistas do Brasil e de outros países analisou a crista de um pterossauro de 115 milhões de anos encontrado no Nordeste e, com isso, solucionou um mistério de décadas. Os achados foram publicados na última quarta-feira (20) na revista Nature.
O objeto de estudo foi um exemplar da espécie Tupandactylus imperator, conhecida por ter uma crista bizarra. Surpreendentemente, a parte inferior da estrutura do fóssil tinha dois tipos de penas: algumas curtas, parecidas com cabelo, e outras ramificadas e fofas.

Reconstrução artística do pterossauro Tupandactylus imperator, mostrando os tipos de penas ao longo da parte inferior da crista, composta por filamentos escuros e penas ramificadas de cores mais claras (Foto: Julio Lacerda)

Com essa constatação, um enigma foi solucionado: os pterossauros tinham, sim, penas. “As penas em nosso espécime encerram definitivamente esse debate, pois são muito claramente ramificadas ao longo de todo o seu comprimento, assim como as aves de hoje”, explica a paleontóloga Aude Cincotta, da Universidade College Cork, na Irlanda, em comunicado. 
As penas do pterossauro em questão foram estudadas com microscópios eletrônicos de alta potência, que revelaram preservados grânulos do pigmento melanina chamados melanossomos. Eles têm formas diferentes de acordo com o tipo de pena, conforme revelou o estudo. “Nas aves de hoje, a cor das penas está fortemente ligada à forma do melanossoma”, conta a paleontóloga Maria McNamara, uma das líderes da pesquisa.

A investigação foi liderada por Cincotta e McNamara, junto a Pascal Godefroit, do Instituto Real Belga de Ciências Naturais. Cientistas da Bélgica e do Brasil também assinam a descoberta. Os representantes de instituições nacionais são Hebert Bruno Nascimento Campos, do Centro Universitário Maurício de Nassau, em Campina Grande (PB), e Edio-Ernst Kischlat, do Serviço Geológico do Brasil.

Professora Maria McNamara, da University College Cork, da Irlanda, segurando pequenas amostras das penas de pterossauro (Foto: UCC)

Os pesquisadores constataram que esses seres pré-históricos conseguiam também mudar de cor. “Como os tipos de penas dos pterossauros tinham diferentes formas de melanossoma, esses animais devem ter tido o maquinário genético para controlar as cores de suas penas", diz McNamara.

Essa habilidade, segundo a pesquisadora, mostra que a coloração era uma característica crítica para esses animais. As criaturas voadoras do grupo em questão viveram lado a lado com os dinossauros, entre 230 milhões e 66 milhões de anos atrás, quando foram extintas.

Cientistas e autoridades da Bélgica e do Brasil conseguiram repatriar o achado de volta ao país. Para Godefroit, é importante que fósseis cientificamente importantes como este sejam devolvidos aos seus locais de origem. “Esses fósseis podem então ser disponibilizados aos cientistas para estudos mais aprofundados e podem inspirar futuras gerações de cientistas por meio de exposições públicas que celebram nossa herança natural”, reflete.

 

 

 

 

 

 

Por - Galileu

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Cientistas criam rato robô que pode agir como salva-vidas

Por ser baseado na silhueta de um rato, o robô consegue se espremer em espaços estreitos, escalar paredes, ultrapassar obstáculos e andar na neve.

Cientistas chineses anunciaram a criação de um rato robô que poderá ser usado como salva-vidas em missões de resgate em desastres. Segundo os pesquisadores, por ser baseado na silhueta de um rato, o robô consegue se espremer em espaços estreitos, escalar paredes, ultrapassar obstáculos e andar em terrenos irregulares.

A equipe ainda acrescenta que o robô pode ser usado para transportar suprimentos médicos ou alimentos para lugares em que os socorristas não conseguem alcançar, como para pessoas presas sob escombros após um terremoto, por exemplo.

O projeto foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Pequim e da Universidade de Tsinghua, e já foi publicado na edição deste mês da revista IEEE Transactions on Robotics.

O autor principal do projeto, Shi Qing, professor e vice-diretor do instituto de robótica inteligente do Instituto de Tecnologia de Pequim, disse que o protótipo do rato robô tem sido atualizado desde 2019.

O robô foi projetado para imitar os movimentos de ratos reais, como ficar agachado ou rastejar em um espaço com uma altura de teto baixa, e é alimentado por baterias solares recarregáveis ​​que podem durar 30 minutos e ser controladas remotamente via Wi-Fi usando um computador ou smartphone.

A expectativa é que o robô seja lançamento no mercado em 2025.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Época

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