Capa anti-espionagem para celular também evita ataques hackers

Ex-integrantes das Forças Armadas de Israel inventaram uma capa anti-espionagem para celular que vai além da proteção contra pancadas: ela também é eficaz contra ataques cibernéticos.

A empresa Cirottta anunciou ter criado um case capaz de proteger os aparelhos de invasões que comprometeriam a privacidade dos dados do usuário, transformando capinhas de smartphones em dispositivos de segurança eletrônica. Cada item da linha Athena custa entre US$ 220 e US$ 250, o que dá entre R$ 1.160 a R$ 1.310 em conversão direta.

Por enquanto, apenas iPhone 12 Pro e iPhone 13 Pro são compatíveis com as capinhas que protegem contra ataques hackers. As versões para smartphones Android devem começar a ser vendidas no começo de 2023, inicialmente apenas para o Galaxy S22 .

 

 
 
Capa de celular desenvolvida pela Cirotta para iPhone — Foto: Divulgação/Cirotta

Capa de celular desenvolvida pela Cirotta para iPhone — Foto: Divulgação/Cirotta

 

Como funciona

Os criadores da capa anti-vigilância, Shlomi Erez e Eran Erez, inventaram o dispositivo para atender à demanda de profissionais que trabalham com segurança, como militares, guarda-costas, funcionários do governo, pessoas VIPs e executivos que precisam de proteção séria contra esse tipo de invasão.

A primeira parte da proteção está na própria estrutura da capinha de celular. Ao acoplar a carcaça no aparelho, basta deslizar a trava da capa para bloquear todas as câmeras do dispositivo móvel, impedindo que hackers usem as lentes do telefone para espionar o ambiente. Além disso, a Athena pode impedir gravações indesejadas de áudio ou vídeo, sem usar nenhuma das portas do telefone, apenas vedando as entradas.

O rastreamento de conversas e chamadas não autorizadas também poderá ser impedido pela capa, que usa algoritmos de segurança especializados para contornar o sistema de filtragem de ruído ativo do telefone. A Cirotta também garante impedir hacks do sistema operacional e varredura de dados quando o aparelho estiver ligado, uma vez que, as capinhas também podem anular conexões Wi-Fi e Bluetooth detectáveis ​​e neutralizar as comunicações via NFC.

Capinhas anti-hacker Athena têm sua própria CPU, bateria e sistema de memória — Foto: Divulgação/Cirotta

Capinhas anti-hacker Athena têm sua própria CPU, bateria e sistema de memória — Foto: Divulgação/Cirotta

Os dispositivos têm sua própria CPU, bateria e sistema de memória. No esqueleto do molde há uma porta USB-C separada para carregamento, que não fica no mesmo local da entrada Lightning, usada no iPhone. Dessa forma, é possível carregar os dois dispositivos sem precisar separá-los A capa para celular também promete funcionar por cerca de 18 horas, antes de precisar de uma nova carga.

Por fim, para que o case de celular atenda as demandas futuras, a empresa oferece configurações personalizadas. Clientes poderão, por exemplo, bloquear a ameaça do uso externo do microfone e substituir o sistema de posicionamento global (navegação via GPS) para impedir que o espião descubra a localização do usuário.

 
 Capinhas anti-hacker Athena universal criadas pela Cirotta — Foto: Divulgação/Cirotta

Capinhas anti-hacker Athena universal criadas pela Cirotta — Foto: Divulgação/Cirotta

 

Tipos de capinhas

As capas anti-espionagem serão vendidas em dois modelos, divididos nas categorias Gold e Silver (ouro e prata). A versão Silver utiliza mecanismos físicos de bloqueio de microfone e câmera dos aparelhos e já pode ser adquirida por consumidores interessados. Por sua vez, a Athena Gold ainda está em desenvolvimento e deverá proteger o Wi-Fi, o GPS e o Bluetooth do celular. A Cirotta também está trabalhando em outro modelo, universal, que deverá ser vendido a partir de agosto.

No caso da versão feita para atender a todos os tipos de celular, será disponibilizada também a categoria bronze, que bloquearia apenas a câmera do telefone. Os modelos são mais robustos que os feitos para iPhone e também incluem uma chave – que tranca a capa no aparelho – e uma bateria que promete até 30 horas de uso sem necessidade de carregamento.

As capas são independentes, ou seja, não precisam do smartphone para funcionar, assim como não funcionam em conjunto com aplicativos, uma proteção extra para garantir que não sejam hackeadas, caso acha algum malware instalado no smartphone.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - TechTudo

Nasa divulga hoje novas imagens obtidas pelo telescópio James Webb

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) apresenta nesta terça-feira (12) novas imagens obtidas pelo Telescópio Espacial James Webb. De acordo com o órgão, tais imagens revelarão “visões sem precedentes”, ricas em detalhes do Universo.

Ontem (11), a primeira imagem, do aglomerado de galáxias conhecido como SMACS 0723, localizado há 4,6 bilhões de anos luz, foi divulgada em evento na Casa Branca que contou com a participação do presidente norte-americano Joe Biden.

A divulgação das imagens hoje será transmitida ao vivo, a partir das 11h30 (horário de Brasília), pela Nasa, bem como pelas redes sociais da agência. As imagens também serão disponibilizadas no site da agência.

Localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, no chamado ponto L2,, o James Webb Space Telescope (JWST) é fruto de uma parceria entre as agências espaciais norte-americana (Nasa) e europeia (ESA). Ele tem como principal característica a captação de radiação infravermelha.

Se tudo der certo, o equipamento permitirá aos pesquisadores observar a formação das primeiras galáxias e estrelas. Além de estudar a evolução das galáxias, eles poderão ainda observar a produção de elementos pelas estrelas e os processos de formação de estrelas e planetas.

Mistérios

A expectativa é que, além de resolver mistérios do nosso sistema solar, o telescópio olhe para mundos distantes em torno de outras estrelas e investigue misteriosas estruturas e origens do Universo, contribuindo para que o ser humano entenda melhor também o seu próprio planeta.

De acordo com a Nasa, a primeira leva de imagens, selecionadas por um comitê internacional, abrange duas nebulosas (Carina e a do Anel Sul), um planeta (Wasp-96 b) e dois aglomerados de galáxias (o Quinteto de Stephan e os aglomerados Smacs 0723).

Conheça os primeiros corpos celestes observados pelo James Webb, descritos pela própria Nasa:

- Nebulosa Carina: uma das maiores e mais brilhantes nebulosas do céu, localizada a aproximadamente 7,6 mil anos-luz de distância na constelação sul de Carina. As nebulosas são berçários estelares onde as estrelas se formam. A Nebulosa Carina é o lar de muitas estrelas massivas, várias vezes maiores que o Sol.

- WASP-96 b: planeta gigante fora do nosso sistema solar, composto principalmente de gás. Localizado a cerca de 1.150 anos-luz da Terra, orbita sua estrela a cada 3,4 dias. Tem cerca de metade da massa de Júpiter e sua descoberta foi anunciada em 2014.

- Nebulosa do Anel Sul: também conhecida como nebulosa “Eight-Burst”, é uma nebulosa planetária – uma nuvem de gás em expansão, envolvendo uma estrela moribunda. Tem quase meio ano-luz de diâmetro e está localizada a aproximadamente 2 mil anos-luz de distância da Terra.

- Quinteto de Stephan: localizado a cerca de 290 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pégaso. Foi o primeiro grupo compacto de galáxias descoberto, em 1877. Quatro das cinco galáxias dentro do quinteto estão presas em uma dança cósmica de repetidos encontros imediatos.

- SMACS 0723: aglomerados maciços de galáxias, em primeiro plano, que ampliam e distorcem a luz dos objetos atrás deles, permitindo uma visão de campo profundo em populações de galáxias extremamente distantes e intrinsecamente fracas.

James Webb

A Nasa explica que, para realizar os estudos pretendidos, com “sensibilidade sem precedentes”, o observatório deverá ser mantido frio, livre das grandes fontes de interferência de infravermelho causadas por corpos celestes como o Sol, a Terra e a Lua.

Para bloquear as fontes de irradiação de infravermelho, o James Webb terá, consigo, um “grande escudo solar dobrável metalizado”, a ser aberto no espaço. Seu espelho tem cerca de 6,5 metros de diâmetro.

Para fazer a observação das áreas mais distantes, o telescópio terá ainda, em seus módulos, equipamentos sensíveis à radiação infravermelha: câmera, espectrógrafo e outros instrumentos para analisar o infravermelho emitido pelas fontes miradas por ele. Terá também um módulo responsável pelo transporte de dados coletados, além do telescópio ótico.

Homenagem

O nome escolhido para o novo telescópio espacial é uma homenagem a um antigo administrador da Nasa, James Edwin Webb. Ele liderou o programa Apollo, além de uma série de outras importantes missões espaciais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Entenda os motivos da demissão por justa causa

A demissão por justa causa é uma das medidas mais drásticas que uma empresa pode tomar para desligar um funcionário.

Para basear essas situações, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define as condutas dos empregados que constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho.

Ao ser comunicado da dispensa, o trabalhador perde o direito à indenização de 40% sobre o FGTS, ao aviso prévio e seguro desemprego. Contudo, poderá receber salários que ainda não foram pagos.

No entanto, se o trabalhador discordar da demissão, pode recorrer à Justiça Trabalhista para tentar revertê-la.

Conforme o Artigo 482 da CLT, a justa causa pode ser aplicada aos casos de funcionários cometem pelos menos dez tipos de condutas: 

- Ato de indisciplina ou de insubordinação;

- Abandono do emprego; 

- Violação de segredo da empresa;

- Desídia no desempenho das funções;

- Ofensas verbais e físicas contra o empregador e superiores hierárquicos;

- Ato de improbidade;

- Embriaguez habitual;

A justa causa pode ser utilizada pela empresa para dispensar um empregado que foi advertido várias vezes, mas não quis cumprir as regras internas. 

Um desses casos ocorreu em São Caetano do Sul (SP), onde a Justiça do Trabalho confirmou a demissão por justa causa de uma trabalhadora que se recusou a tomar vacina contra a covid-19 por duas vezes. Ela trabalhava em um hospital infantil. 

Sem justa causa 

A demissão sem justa causa ocorre quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho sem uma justificativa ocasionada por alguma falha do funcionário. Em geral, ocorre para reduzir custos. Nesses casos, o empregado tem direito a receber multa de 40% sobre o FGTS, aviso prévio de 30 dias e outras verbas trabalhistas.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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Pesquisa encontra microplásticos na carne, no leite e no sangue de bovinos e suínos

Da neve recém caída na Antártida à corrente sanguínea dos humanos, microplásticos estão em toda parte, e uma nova pesquisa detectou a presença destes resíduos em mais uma área importante da humanidade: os alimentos.

Na Holanda, um teste com animais e produtos de fazendas mostra que carne e leite estão permeados por estas microscópicas partículas.

A ração consumida pelos animais pode facilmente ser a via de contaminação, uma vez que é acondicionada em embalagens plásticas, e testes confirmaram a presença do poluente em todas as amostras analisadas, segundo o jornal britânico The Guardian.

 

Foram examinados ainda 12 bovinos e 12 suínos, sendo que amostras de sangue confirmaram microplásticos na corrente sanguínea da maioria dos animais, com testes positivos para polietileno e poliestireno, materiais frequentemente presentes na composição de embalagens.

Para chegar à corrente sanguínea, o microplástico precisa abrir caminho no organismo dos animais via água, comida ou até mesmo ar contaminado. A descoberta das partículas no sangue serve como alerta de que essas partículas podem viajar pelo corpo e se alojar em órgãos.

Os efeitos nocivos destes poluentes ainda não são claros e seguem como objeto de estudo.
Mesmo o leite recém ordenhado apresentou traços de plástico. As mini partículas foram ainda encontradas em tanques de armazenamento de leite e mesmo em leite retirado da prateleira dos supermercados da Holanda. 

O microplástico permeia as refeições do século 21. Sete das oito amostras de carne bovina e cinco das oito amostras de carne suína estavam contaminadas, revelaram os pesquisadores.

“Ainda não se sabe se há algum risco toxicológico potencial dessas descobertas”, disse o relatório. Animais de fazenda e carne ainda não foram testados em outros países, mas microplásticos foram relatados em leite comprado na Suíça em 2021 e leite de fazenda na França.

Os pesquisadores da Vrije Universiteit Amsterdam, autores do estudo, relataram microplásticos no sangue humano pela primeira vez em março e usaram os mesmos métodos para testar os produtos de origem animal.

Maria Westerbos, da Plastic Soup Foundation, que encomendou a pesquisa, disse ao The Guardian: “Com os microplásticos presentes na ração do gado, não é surpreendente que a maioria dos produtos de carne e laticínios testados contenham microplásticos. Precisamos urgentemente livrar o mundo do plástico na alimentação animal para proteger a saúde do gado e dos seres humanos”.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Um Só Planeta

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SICREDI 02