Nasa abre amostra da Lua guardada há 50 anos

Cientistas da Nasa deram início à análise de uma amostra da superfície da Lua coletada há 50 anos, durante a missão Apollo 17, a sexta e última viagem tripulada do projeto Apollo. Identificado como 73001, o material foi recolhido pelos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt a partir de um deslizamento no vale Taurus-Littrow.

A demora para analisar a fração do solo lunar está relacionada ao fato de que pesquisadores da agência espacial acreditavam que seria possível obter informações mais precisas e conclusivas a partir da amostra com a evolução da tecnologia.

"A ciência e a tecnologia iriam evoluir e permitir que os cientistas estudassem o material de novas maneiras para abordar novas questões no futuro", disse em comunicado Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciência Planetária da sede da NASA.

Os pesquisadores esperam obter mais respostas sobre como deslizamentos de terra ocorrem no satélite.

— Não temos chuva na Lua. Por isso não entendemos bem como os deslizamentos de terra acontecem na Lua — disse à AFP  Juliane Gross,  vice-curadora da Divisão de

Gases lunares

Entre as amostras coletadas há 50 anos, apenas duas foram seladas a vácuo e esta foi a primeira delas a ser aberta. Por conta da possível presença de gases lunares, cientistas se concentraram primeiramente em tentar extrair essas substâncias para em seguida analisar o material mais de perto.

No início de fevereiro, o tubo protetor externo foi removido pela primeira vez. No dia 23 do mesmo mês, os cientistas iniciaram um processo de semanas para perfurar o tubo principal e coletar o gás contido no interior. A expectativa é de que no segundo semestre a rocha seja cuidadosamente extraída e quebrada para poder ser estudada por diferentes equipes.

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

Hashtag: |
Meteorito abriu enorme cratera na Groenlândia há 58 milhões de anos

Uma imensa cratera no noroeste da Groenlândia, enterrada sob uma espessa camada de gelo e vista pela primeira vez em 2015, é muito mais antiga do que se suspeitava, formada por um impacto de meteorito há 58 milhões de anos, em vez de 13 mil anos atrás.

Cientistas disseram nesta quarta-feira (9) que usaram dois métodos diferentes de datação em areia e rocha que sobraram do impacto para determinar quando a cratera - com cerca de 31 quilômetros de largura - foi formada.

Eles descobriram que o meteorito - com cerca de 1,5 km a 2 km de diâmetro - atingiu a Groenlândia cerca de 8 milhões de anos depois que um impacto de asteroide maior na Península de Yucatán, no México, exterminou os dinossauros.

A cratera fica abaixo da Geleira Hiawatha da Groenlândia, coberta por uma camada de gelo de 1 km de profundidade. Ela permaneceu sem ser detectada até que dados de radar alertaram os cientistas sobre sua existência.

É uma das 25 maiores crateras de impacto conhecidas da Terra. Ao longo das eras, a Terra foi atingida por rochas espaciais inúmeras vezes, embora mudanças graduais na superfície do planeta tenham apagado ou obscurecido muitas das crateras.

A Groenlândia na época - durante a época do Paleoceno - não era o lugar gelado que é hoje e, em vez disso, era coberta por florestas tropicais temperadas, povoadas por uma variedade de árvores e habitadas por alguns dos mamíferos que se tornaram os animais terrestres dominantes da Terra depois que os dinossauros foram extintos.

O meteorito liberou milhões de vezes mais energia do que uma bomba atômica, deixando uma cratera grande o suficiente para engolir a cidade de Washington.

"O impacto teria devastado a região local", disse o geólogo do Museu Sueco de História Natural Gavin Kenny, principal autor da pesquisa publicada na revista Science Advances.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Hashtag: |
Astrônomas detectam molécula inédita em disco de formação planetária

Um grupo de astrônomas do Observatório de Leiden, na Holanda, anunciou neste 8 de março a descoberta inédita de uma molécula orgânica de éter dimetílico em um disco de formação planetária, sendo que frequentemente é localizada em formações estelares. Com nove átomos, esta é a maior molécula já registrada em um disco deste tipo.

De acordo com o Observatório Europeu do Sul (ESO), as imagens foram capturadas e analisadas pelas pesquisadoras com auxílio do Observatório do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma), no Chile.

Para uma das autoras do estudo publicado hoje (8) na revista Astronomy & Astrophysics, Nashanty Brunken, estudante de mestrado do Observatório de Leiden, saber mais sobre estas composições pode ajudar a explicar a vida no nosso sistema planetário. "A partir dos resultados, podemos aprender mais sobre a origem da vida no nosso planeta e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida em outros sistemas planetários. É muito emocionante ver como essas descobertas se encaixam no quadro geral", diz.

A molécula foi localizada próxima a estrela IRS 48, localizada na constelação de Ofiúco, a 44 anos-luz de distância da Terra. Esta é uma região evidenciada em pesquisas devido a uma ‘’armadilha de poeira’’ gelada que pode formar objetos como cometas, asteroides e até planetas.

Segundo as astrônomas, a poeira coberta por gelo pode ser rica em moléculas complexas e foi neste local que o éter dimetílico foi localizado. ‘’Quando o calor da IRS 48 sublima o gelo em gás, as moléculas prisioneiras que vieram das nuvens frias, libertam-se e podem assim ser detectadas’’ informa o ESO.

“O que torna tudo isto ainda mais excitante é o fato de sabermos agora que as moléculas complexas maiores se encontram disponíveis para alimentar planetas em formação no disco. Isto não era conhecido anteriormente, já que na maioria dos sistemas estas moléculas se encontram escondidas no gelo”, explica a co-autora do estudo Alice Booth.

Com a descoberta, as cientistas apontam para a possibilidade de existência de outras moléculas complexas na formação dos planetas, inclusive aquelas que estão associadas a aminoácidos e açúcares, favoráveis a formação de vida e que podem ajudar nas investigações sobre a origem biológica na Terra.

“Estamos incrivelmente satisfeitos por podermos agora começar a seguir toda a jornada das moléculas complexas, desde as nuvens que formam estrelas, aos discos que formam planetas e aos cometas. Esperamos, com mais observações, poder chegar mais perto de entender a origem das moléculas prebióticas em nosso próprio Sistema Solar”, disse Nienke van der Marel, integrante da equipe de pesquisadoras no Observatório de Leiden.

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Hashtag:
Fruta não precisa ser luxo; veja como encontrar mais em conta

Tem o costume de comprar frutas? Se não, o obstáculo é o preço? Apesar de consideradas por alguns como um “bônus” ou um “luxo” alimentar, frutas podem ser encontradas de forma mais em conta.

“Quando a gente tem qualquer crise econômica, as primeiras coisas que se corta (da alimentação) são as frutas. Não vai cortar o arroz, a batata, o feijão”, diz Maria Bassols, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Clima Temperado.

“Isso porque há tempos considera-se as frutas como sendo uma sobremesa, como se fossem supérfluas. Na verdade, a gente devia atentar que as frutas são complementos alimentares, têm uma série de compostos que são importantes para o organismo”, completa.

Veja a seguir algumas dicas para conseguir incluir frutas na sua alimentação sem gastar muito:

Escolha produtos de época

Além de apresentarem preços melhores, as frutas de época também terão maior quantidade e qualidade, explica a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp).

Um dos motivos do preço ser melhor é que o armazenamento ou importação sempre encarecem o produto, aponta Luiz Belarmino, agroeconomista da Embrapa.

Procure acompanhar as variações de preços. As frutas possuem oscilações dos valores durante o ano todo. O custo para o consumidor é sempre menor na época da colheita, podendo chegar até a metade, diz Belarmiro.

As frutas de época também podem ser uma alternativa mais saudável e se tornam mais saborosas por causa do menor uso de agrotóxicos em seu cultivo, já que estão no seu tempo natural de produção.

Prepare uma lista de compras

Com uma lista de compras, é possível evitar desperdícios e economizar.

Na hora de preparar a lista, leve em consideração as seguintes perguntas, recomenda a Ceagesp:

quais frutas eu ainda tenho em casa?

qual será meu cardápio?

quais produtos consumo diariamente? De quanto será o consumo deste produto?

quanto tempo pretendo que essa compra dure?

Divida ainda a sua lista de compras por grupos relacionados à durabilidade. Algumas frutas podem amadurecer depois de colhidas (são as chamadas de climatéricas) e outras não (chamadas de não climatéricas).

O mamão, a banana e a manga são exemplos de frutas que amadurecem depois de colhidas e, se as comprarmos mais verdes, pode ser que durem mais tempo em casa. A dica é escolher produtos mais “maduros” para consumo imediato e mais “verdes” para armazenagem.

Frutas como o abacaxi, a laranja, a uva e o morango devem ser compradas no ponto ideal para consumo, pois não amadurecem depois de colhidas, apenas desidratam e podem mudar de cor.

"Vá ao sacolão e à feira

Costuma ser mais barato comprar direto de agricultores locais. Eles terão alimentos mais frescos do que os do supermercado, por exemplo.

A maioria das médias e grandes cidades possuem feiras de fruticultores, lojas do tipo “sacolão”, onde o preço quase sempre está inferior aos supermercados, e centrais de abastecimento no modelo de “atacarejo” (atacado e varejo juntos), explica Belarmiro.

"Vale a pena pesquisar e estabelecer uma fidelidade com esses mercados", recomenda o agroeconomista.

Aproveite promoções

Às vezes, os supermercados podem colocar em promoção frutas que já estão no ponto para o consumo.

Ainda que você não pretenda comer os produtos naquele momento, é possível comprá-los e usar alguns truques para aproveitá-las depois. Por exemplo, preparar uma geleia ou compota ou congelar a polpa para ser utilizada em sucos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - G1

Hashtag:
feed-image
SICREDI 02