Reduzir o consumo de internet em celulares Android e iPhone (iOS) é um procedimento possível de ser feito em poucos passos. Tanto o sistema operacional do Google quanto o da Apple, contam com recursos nativos que, ao serem ativados através das configurações, garantem diminuição do uso e ainda maior economia nos dados móveis. Por isso, confira, a seguir, o tutorial de como descobrir quais são os aplicativos que mais consomem a internet do seu smartphone e como habilitar ferramentas que podem evitar o gasto desnecessário de dados.
Como economizar dados no Android
Passo 1. No Android, é possível restringir o uso de dados de um app específico. Dessa forma, dá para checar qual app gasta mais Internet e interromper o consumo. Para isso, acesse as configurações do celular e toque sobre "Rede e Internet". Em seguida, aperte em "Rede Móvel" para continuar;
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Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Passo 2. Na próxima página, toque em "Uso de dados do app". Será possível ver um gráfico com o consumo de dados e, logo abaixo, quais apps mais gastam internet. Em seguida, pressione sobre um dos apps e desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano" para bloquear o consumo de internet quando o app não estiver aberto.
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Nas telas seguintes, desative a chave ao lado de "Dados em segundo plano" — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Como ativar o modo de economia de dados no Android
Passo 1. Também é possível habilitar o modo de economia de dados no Android para economizar internet no celular. Para ativar o recurso, basta acessar as configurações do smartphone e apertar sobre "Rede e Internet". Em seguida, toque sobre "Avançado" e selecione a opção "Economia de dados";
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Acesse as configurações do Android, toque sobre "Rede e Internet" e, depois, em "Economia de dados" — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Passo 2. Na próxima página, habilite a chave ao lado de "Usar o recurso Economia de dados" para ativar a função.
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Habilite o modo de economia de dados no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Como definir um limite de dados no Android
Passo 1. O Android ainda permite definir um limite de dados que poderão ser consumidos durante um determinado período. Ao habilitar a função, o celular emite uma notificação para avisar quando o limite estiver próximo de ser atingido. Para ativar o recurso, acesse as configurações do celular, toque sobre "Rede e Internet" e, depois, em "Rede móvel", assim como nos passos anteriores;
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Acesse as configurações do Android, clique em "Rede e Internet" e, em seguida, sobre "Rede Móvel" — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Passo 2. Para continuar, aperte em "Aviso e limite de dados" e habilite as chaves ao lado de "Definir aviso de dados" e de "Definir limite de dados". No pop-up que aparecerá na tela, pressione em "Ok" para confirmar o procedimento. Dessa forma, quando o limite estipulado for atingido, o smartphone desativará os dados móveis de forma automática.
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Definindo limites de dados móveis no Android — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Como economizar dados no iPhone (iOS)
Passo 1. No iPhone (iOS), dá para checar quais apps consomem mais dados nos "Ajustes", na aba "Celular". Então, basta deslizar a tela para baixo até encontrar "Dados celulares". Lá, é possível conferir os aplicativos instalados e verificar a classificação do consumo de dados móveis de cada um, da maior para menor;
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Clique sobre "Celular" e deslize a tela na próxima página para conferir quais apps usam mais dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Passo 2. Para interromper o uso de dados de um app específico, toque sobre a chave ao lado do aplicativo para desabilitá-la. A partir de então, o app só funcionará quando uma conexão com o Wi-Fi for estabelecida. Ou seja, se estiver com os dados móveis ativados, o app não funcionará, o que vai economizar a internet.
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Desative a chave ao lado do app para interromper o consumo de dados celulares — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Como limitar os dados celulares no iPhone (iOS)
Passo 1. Além disso, ainda é possível limitar os dados celulares no iPhone (iOS) para reduzir o consumo de Internet. A opção pausa atualizações automáticas e atividades em segundo plano quando o celular não estiver conectado ao Wi-Fi. Para habilitar a função, acesse os ajustes e toque sobre "Celular". Em seguida, aperte em "Opções de Dados Celulares" para continuar;
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Acesse os ajustes do iPhone (iOS), clique sobre "Celular" e, depois, sobre "Opções de Dados Celulares" para ativar a economia de dados — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Passo 2. Na próxima tela, toque sobre a opção "Modos de Dados" e, na página seguinte, selecione "Modo de Economia de Dados".
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Ativando o modo de Economia de Dados no iPhone (iOS) — Foto: Reprodução/Clara Fabro
Por - TechTudo
Skillshare é uma plataforma de cursos online voltada para pessoas criativas. Disponível pelo preço anual de R$ 204, o serviço conta com mais de 40 mil aulas e oferece acesso ilimitado a cursos de diversas áreas, como fotografia, design gráfico, ilustração, escrita criativa etc.
Além do site, a Skillshare está disponível via aplicativo para celulares Android e iPhone (iOS), e também pode ser acessada pela Apple TV ou Chromecast. O serviço foi lançado no Brasil em junho de 2022, e as primeiras aulas criadas por professores fluentes em português já estão disponíveis na plataforma. Todos os cursos lecionados em outros idiomas dispõem de legendas.
A plataforma pode ser uma alternativa interessante tanto para aqueles que querem desenvolver uma nova habilidade ou ganhar renda extra lecionando algum curso. Pensando nisso, o TechTudo explicou em detalhes, nas linhas a seguir, o funcionamento da Skillshare Brasil. Continue a leitura para descobrir os cursos disponíveis na plataforma, seus recursos e se ela realmente vale a pena para você.
O que é a Skillshare?
A Skillshare se apresenta como a maior plataforma de aprendizagem do mundo voltado para pessoas criativas. Ela foi construída para facilitar a interação entre profissionais e alunos, que podem aprender o conteúdo de forma mais prática por meio de projetos criados pelos professores. Os usuários da Skillshare se dividem em quatro grupos principais: profissionais como animadores e ilustradores, que atuam como professores na plataforma; estudantes de diversas áreas que desejam aprimorar suas habilidades; pessoas que buscam conhecimentos novos por hobby e lazer; e empreendedores que desejam melhorar seus negócios por meio dos conhecimentos adquiridos na plataforma.
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Skillshare oferece cursos de diversas áreas — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
O Skillshare conta com 14 mil professores, 830 mil assinantes ativos e está presente em mais de 150 países. Além disso, cerca de 800 novos conteúdos são adicionados todos os meses. Na América latina, a plataforma segue em franca expansão: já são 500 professores e um aumento de 72% na base local de assinantes.
Como funciona a Skillshare no Brasil?
Para utilizar a Skillshare, acesse o site oficial da plataforma (skillshare.com) ou baixe o aplicativo no seu celular pela Google Play Store ou App Store. Depois, cadastre e-mail e senha, ou faça login usando uma conta Google ou Facebook. Em seguida, você será apresentado ao pacote de assinatura anual, que oferece acesso a todos os cursos disponíveis.
Antes de realizar o pagamento, você pode dar uma olhada nas opções que a Skillshare oferece. É possível selecionar uma categoria de cursos populares ou fazer uma busca no campo “O que você quer aprender hoje?”. Há conteúdos para alunos iniciantes, intermediários e avançados. Quando encontrar algo de seu interesse, basta clicar para visualizar a lista completa das aulas. Vale ressaltar que, antes de concluir a assinatura, só é possível assistir a um pequeno vídeo de apresentação de cada curso.
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Cursos Skillshare podem ser assistidos após fazer assinatura — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Uma vez assinante, o usuário consegue ter controle completo da plataforma. Ao clicar nos três pontinhos no alto do vídeo, surgem opções para acelerar o conteúdo, aumentar ou diminuir a qualidade, adicionar legendas e ativar o áudio em segundo plano para ouvir a aula enquanto faz outras tarefas. Na parte inferior de cada vídeo, há a aba “Projetos”, onde você visualiza criações de outros alunos e tem instruções detalhadas para colocar em prática o conhecimento adquirido no curso. Já na aba “Discussões”, o aluno consegue interagir com o professor e seus colegas.
Cursos disponíveis
Os cursos da Skillshare abrangem diversas áreas criativas. As mais populares na plataforma são animação, design gráfico, ilustração, fotografia, filmes, artesanato e escrita criativa. Mas há também opções nas categorias de música, desenvolvimento da web, marketing, liderança e gestão, análise de dados para negócios, freelancer e empreendedorismo, design UI/UX, estilo de vida e produtividade. Ao escolher um segmento, você tem acesso ao número total de cursos sobre aquele assunto e pode escolher o que mais te agrada.
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Cursos da Skillshare têm grande variedade — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
A Skillshare não oferece certificado de conclusão de curso. Isso porque os conteúdos não são credenciados como técnicos ou de graduação, já que o objetivo da plataforma é que as pessoas possam aprender de forma rápida e prática. A ausência de certificado não invalida a relevância do ensino para a vida profissional, uma vez que diversas empresas valorizam profissionais que se capacitam por meio de cursos livres.
Preço da Skillshare Brasil
Devido ao recente lançamento no Brasil, a Skillshare está com um valor promocional anual de R$ 204 para as assinaturas feitas no site. Além disso, o aluno tem direito a um período de teste de sete dias, em que ele poderá acessar os cursos de forma gratuita. Se houver alguma insatisfação, basta cancelar a assinatura antes do fim do período para que a cobrança não seja feita.
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Preço da Skillshare: plataforma oferece valor promocional de R$ 204 anuais — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Já os estudantes que se inscreverem por meio do aplicativo têm direito a um mês grátis e pagam apenas R$ 167,88 ao ano, o que equivale a R$ 13,99 ao mês. Esse é um valor bem inferior ao estabelecido pela plataforma dos Estados Unidos, onde o investimento anual gira em torno de R$ 835. Você pode pagar pelo serviço com o Google Pay, cartão de crédito ou com o Mercado Pago.
Além disso, ao indicar a Skillshare para algum amigo ou familiar, é creditado o valor de um mês grátis na sua conta quando o convidado confirmar o pagamento. Os indicados que se inscreverem também ganham o primeiro mês grátis ao utilizarem seu link de indicação.
Plataformas similares
A Skillshare apresenta uma proposta parecida com a de outras plataformas, como MasterClass, Linkedin Learning, Coursera e a já popular no Brasil Udemy. É válido, portanto, fazer uma comparação entre elas. Ambas oferecem cursos em diversas áreas de conhecimento e estão disponíveis em diferentes países e idiomas. Além disso, tanto os cursos da Udemy quanto os da Skillshare, são organizados em vídeos, e qualquer pessoa que queira ministrar uma aula pode se candidatar para ter seu conteúdo adicionado à plataforma.
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Udemy é uma das plataformas similares à Skillshare — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
Uma grande diferença entre os serviços diz respeito ao pagamento. A Skillshare oferece o serviço de assinatura anual, em que o estudante paga um valor por ano e tem livre acesso a todos os cursos disponíveis na plataforma. Já na Udemy você pode escolher um curso do seu interesse e pagar individualmente por ele.
Skillshare vale a pena?
Entre as vantagens da Skillshare estão a grande variedade de cursos e a aprendizagem de maneira prática por meio de projetos. Além disso, a Skillshare permite testar a plataforma grátis por um período e também ganhar um mês de assinatura ao indicar o serviço para amigos. Outro ponto positivo é que você pode ter acesso a todo o acervo da plataforma com apenas um único pagamento.
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Skillshare se destaca pela grande variedade de cursos — Foto: Reprodução/Júlio César Gonsalves
O fato de a Skillshare não oferecer certificados, por outro lado, pode representar um ponto negativo para alguns usuários. Vale ressaltar ainda que a qualidade dos cursos é variada, pois os professores possuem diferentes formações, experiências e níveis de habilidade. Por isso, antes de iniciar um curso, vale verificar a quantidade de alunos inscritos e ler as avaliações sobre ele.
Por - TechTudo
A Airbus bateu o recorde de voo mais longo de uma aeronave não-tripulada, indicam dados de rastreamento de voo. O Airbus Zephyr S movido a energia solar passou 26 dias seguidos no ar, batendo o recorde anterior, de 2018.
A nave não-tripulada voa em grandes altitudes para evitar o tráfego aéreo comercial e o clima adverso.
A aeronave possui baterias que a mantém no ar durante a noite, o que significa que ela não precisa parar para abastecer com combustível.
Os dados de voo mostram que a aeronave voou de um campo de teste no Arizona para Belize, na América Central, e depois voltou.
A Airbus disse à BBC que não poderia comentar nada sobre o voo. Um porta-voz de um departamento do Exército dos EUA afirmou que os mais recentes voos têm como objetivo "testar a capacidade de armazenamento de energia do UAV, a longevidade da bateria, a eficiência do painel de energia solar e as capacidades de manutenção de rota".
Tim Robinson, editor-chefe da revista Aerospace, disse à BBC que essa distância é um marco importante na capacidade da aeronave de viajar a grandes distâncias de seus operadores.
"Eles ultrapassaram a distância de 2018, que era o recorde anterior", disse ele. "Acho que é uma demonstração importante de como você poderia usar isso na realidade."
Ele disse que isso abre as portas para usos práticos da aeronave, como aplicações militares ou até mesmo para socorro em desastres.
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Apesar de estar a milhares de quilômetros de distância, o Zephyr S pode ser controlado de qualquer lugar do mundo — Foto: Airbus
Comparação de satélite
A aeronave pode fornecer imagens como se fosse um satélite, mas não tem a limitação de ter que orbitar a Terra — o que significa que pode permanecer em uma posição e fornecer atualizações constantes.
E o Zephyr tem outra vantagem importante em relação aos satélites, que geralmente não podem retornar à Terra após serem lançados.
"Você pode atualizar sensores nele, você pode trocar as cargas, você pode atualizá-lo com uma nova tecnologia", disse Robinson.
O recorde de voo foi alcançado pelo modelo mais recente da aeronave movida a energia solar, originalmente projetada e construída no Reino Unido.
O Zephyr foi concebido por Chris Kelleher, inventor que morreu em 2015. Três anos depois, a Airbus inaugurou as primeiras instalações para produção em série desse tipo de aeronave em sua fábrica em Farnborough, batizando com o nome de Kelleher.
O avião seguia no ar no momento em que esta reportagem foi escrita. Os operadores de voo estão prestes a comemorar seu 27º dia seguido no céu.
Eles usaram o rastro deixado pela aeronave para desenhar "UK" (Reino Unido) nos céus e uma tentativa — talvez não muito bem-sucedida — de formar a imagem de Stonehenge.
Por - BBC News
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, desenvolveram em laboratório um ventrículo esquerdo do coração humano em miniatura. O modelo promissor foi relatado em estudo publicado no dia 7 de julho na revista científica Advanced Biology.
O mini ventrículo poderá ajudar a criar uma maneira de estudar doenças e condições cardíacas, estando possivelmente também em terapias. “Com nosso modelo, podemos medir o volume de ejeção – quanto fluido é empurrado para fora cada vez que o ventrículo se contrai – bem como a pressão desse fluido”, explica Sargol Okhovatian, coautora principal do estudo, em comunicado.
Milica Radisic, autora sênior da pesquisa, afirma que com modelos similares será possível estudar não apenas a função celular, mas a dos tecidos e dos órgãos. Tudo isso sem precisar de uma cirurgia invasiva ou de testes em animais. “Também podemos usá-los para rastrear grandes bibliotecas de moléculas candidatas a medicamentos para efeitos positivos ou negativos”, conta.
Para criar o tecido em três dimensões, a equipe utilizou pequenos andaimes feitos de polímeros biocompatíveis. Estes são padronizados com ranhuras ou estruturas semelhantes a malhas e são semeados com células do músculo cardíaco, deixados por fim para crescer em meio líquido.
As células acabam crescendo juntas e formam um tecido em uma direção específica, sendo que pulsos elétricos podem até ser usados para controlar a velocidade com que batem. No caso do andaime do ventrículo, ele tinha forma plana de três painéis em forma de malha.
Após semeá-lo e permitir o crescimento celular por uma semana, os pesquisadores enrolaram a folha em torno de um eixo de polímero oco. O resultado foi um tubo de 0,5 milímetro composto por três camadas sobrepostas de células cardíacas que batem em uníssono. A altura do ventrículo é de um milímetro — mesmo tamanho desta parte do coração de um feto humano na 19ª semana de gestação.
Os pesquisadores mediram o volume e a pressão de ejeção da estrutura com um cateter. O modelo produziu menos de 5% da pressão de um coração real. De acordo com Okhovatian, isso já era esperado: segundo ela, o modelo tem apenas três camadas, enquanto um coração de verdade teria onze.
“Podemos adicionar mais camadas, mas isso dificulta a difusão do oxigênio, então as células nas camadas intermediárias começam a morrer”, diz Okhovatian. “Corações reais têm vasculatura, ou vasos sanguíneos, para resolver esse problema, então precisamos encontrar uma maneira de replicar isso.”
Futuras pesquisas na área se concentrarão ainda no aumento da densidade das células para aumentar o volume e a pressão de ejeção, segundo a pesquisadora. Ela também quer encontrar uma maneira de encolher ou remover o andaime — que não existe em um coração de verdade.
“O sonho de todo engenheiro de tecidos é desenvolver órgãos totalmente prontos para serem transplantados para o corpo humano”, avalia Okhovatian. “Ainda estamos a muitos anos de distância disso, mas sinto que esse ventrículo bioartificial é um importante trampolim.”
Por - Galileu
Um dos cometas ativos mais distantes chegará a seu ponto máximo de aproximação com a Terra nesta quinta-feira (14). Localizado na constelação de Ophiuchus, o cometa K2 estará a uma distância de cerca de 270 milhões de quilômetros do nosso planeta.
Já a máxima aproximação do cometa com o Sol, posicionamento ao qual se dá o nome de periélio, será em dezembro de 2022.
De acordo com o Observatório Nacional, o K2 não será visível a olho nu, mas, ainda assim, será possível observá-lo. “Ele poderá ser observado com o uso de pequenos telescópios ou até mesmo com lunetas, desde que o observador esteja em locais com pouca poluição luminosa, ou seja, locais mais escuros”, explica o pesquisador do observatório Marçal Evangelista Santana.
Segundo o físico, que é doutorando em astronomia, os observadores que estiverem no hemisfério sul serão privilegiados para observar o cometa em quase toda a noite do dia 14. Para tanto, basta olhar para a constelação de Ophiuchus, tendo como referência a constelação de Escorpião, como mostra a imagem abaixo.
Para facilitar a localização, ele sugere o uso do aplicativo Stellarium, disponível para download de forma gratuita.
Cometas
Os cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira, que ficam mais ativos na medida em que se aproximam do Sol. Isso ocorre porque o calor do astro aquece o cometa, fazendo com que seu gelo se transforme em gás. Neste processo de sublimação, forma-se uma nuvem ao redor do cometa, também conhecida como cauda.
Por - Agência Brasil
O Chrome é conhecido por ser um dos maiores vilões no consumo de memória e processamento de computadores e dispositivos móveis. Mas essa fama parece estar com os dias contados.
O navegador está testando um recurso que pode ajudar a economizar a bateria de notebooks e celulares. Chamada de "Quick Intensive Throttling" ("Aceleração Intensiva e Rápida", em tradução livre), a função promete reduzir o uso da CPU em 10% e, com isso, diminuir o consumo de bateria. A novidade foi divulgada no último domingo (10) pelo site Bleeping Computer e já pode ser testada pelos usuários.
O recurso é uma evolução da função "Intensive Wake Up Throttling" ("Processamento Intensivo de Despertar", em tradução livre), liberada na versão 87 do Chrome, em 2020. Ela limitou a execução de códigos JavaScript em abas do navegador que não estão em uso ou foram ocultadas por mais de cinco minutos, permitindo uma melhor distribuição do uso de memória. Após a mudança, os desenvolvedores perceberam, a partir de projeções em um Chromebook, que o uso da CPU dos dispositivos reduziu em até cinco vezes. O tempo da bateria, por sua vez, aumentou em até 1,25 horas.
Dado o sucesso desse teste, a função "Quick Intensive Throttling" busca ir além e reduzir o tempo de "carência" dessas guias de cinco minutos para 10 segundos. Ou seja, as guias que não forem utilizadas no navegador por mais de 10 segundos terão menos ativações do sistema, economizando recursos de processamento e consumindo menos bateria durante o uso do Chrome.
Vale lembrar que isso não significa que o equipamento passará a gastar 10% menos de carga total. O recurso afeta apenas o gasto do navegador Chrome — mas muitos outros quesitos no sistema e no uso do aparelho afetam a bateria de um eletrônico. Mesmo assim, a economia de energia promete ser perceptível.
Como testar o novo recurso no Chrome
A função já pode ser testada por usuários na versão do Chrome para desenvolvedores. Para isso, é necessário instalar a versão mais recente do browser por meio do Chrome Canary www.google.com/chrome/canary) ou Chrome Dev (www.google.com/chrome/dev/?extra=devchannel&platform=win64). Ao abrir o navegador, digite na barra de endereços: "chrome://flags/#quick-intensive-throttling-after-loading" (sem aspas). Então, marque o recurso como "Ativo" e reinicie o Chrome.
Por - TechTudo