O levantamento analisou 36 estudos feitos com mais de 10.000 pacientes de todo o mundo. O resultado indicou que a rejeição afeta crianças que apresentam como principais sintomas a ansiedade e a insegura, seguidos de hostilidade e agressividade. E os impacto se perpetuam na vida adulta.
Consequências de uma criação ausente
Na infância, a ausência pode afetar a formação da personalidade
Além da permanência das características de personalidade formada na infância, outros fatores observados na vida adulta é a dificuldade de se relacionar - isto porque há um bloqueio em estabelecer relações de confiança e intimidade com o outro. O cérebro age como se estivesse, inconscientemente, se protegendo daquela situação de rejeição experimentada desde os primeiros anos de vida.
De acordo com Ronald Rohner, coautor do estudo, nenhum outro tipo de experiência demonstrou influência tão forte e evidente sobre a personalidade e seu desenvolvimento como a rejeição especialmente a do pai, na infância.
Abandono do pai
Os impactos da criação ausente são transformados em características negativas na vida adulta
A explicação para esta absorção negativa está nas partes do cérebro que são ativadas quando a criança sente rejeição. Elas são as mesmas de quando uma pessoa sente dores físicas. Com estímulo frequente e contínuo, essas regiões são traumatizas e causam impactos subconscientes.
Ainda de acordo com o levantamento, os traumas são mais intensos quando vêm da figura masculina porque vivemos em uma sociedade desigual, onde as atitudes e o desempenho dos homens são mais valorizados e prestigiados. Como consequência, se o papel masculino é supervalorizado, sua ausência ou presença na vida das crianças tem maior impacto. (Com Bolsa de Mulher)