O Governo do Paraná anunciou oficialmente nesta terça-feira (21), em evento realizado no Palácio Iguaçu, um investimento de aproximadamente R$ 132 milhões para a contratação e execução de
Estão sendo beneficiadas instituições de 73 municípios. O aporte financeiro é da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).A iniciativa faz parte de um pacote de ações voltadas à Educação, que totaliza R$ 235,3 milhões, envolvendo ainda entregas de equipamentos e convênios com municípios.
“As reformas já estão acontecendo. O Paraná já aplicou neste ano quase R$ 1 bilhão em obras nas escolas estaduais. Agora, são mais 94 colégios que recebem recursos para uma reforma mais robusta: trocar todo o telhado, fazer uma reestruturação no pátio, no ginásio. São reformas mais pesadas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Assim, as intervenções anunciadas incluem reparos e melhorias estruturais – como telhados, pisos, instalações elétricas e hidráulicas, pintura, acessibilidade e adequações em espaços pedagógicos. O objetivo é seguir aprimorando a infraestrutura educacional, proporcionando ambientes mais adequados e seguros para alunos, professores e toda a comunidade escolar.
“A média de idade da estrutura física de um colégio, hoje, é de 35 a 40 anos. Então, elas estão desgastadas pelo tempo de uso mesmo. Estamos fazendo uma reforma geral em que cada escola vai receber, mais de R$ 1,5 milhão, em média. Recursos para telhado, reparos, parte elétrica”, explicou o secretário da Educação, Roni Miranda.
“A parte elétrica é importante nesse processo, porque antigamente tínhamos uma TV e uma geladeira nas escolas. Agora, estamos colocando ar condicionado em todas as salas de aula. A estrutura elétrica precisa estar preparada para receber todos os equipamentos”, complementou.
Diretora-presidente da Fundepar, órgão responsável pela infraestrutura das escolas, Eliane Teruel Carmona explicou que a seleção das instituições de ensino abarcadas pelo pacote de obras foi feita de modo coletivo. “Quem fez os apontamentos dessas escolas foram chefes de núcleo, juntamente com os nossos engenheiros, que viabilizaram para aquelas escolas que estavam mais carentes de uma intervenção do Estado. Então, nós demos prioridade para as escolas que estavam com maior necessidade”, contou.
De acordo com ela, porém, o trabalho nesse setor está mais do que aquecido no Paraná. “Atualmente, estamos com intervenção em mais de 500 escolas, entre reformas ou construções novas. Além de R$ 150 milhões que o governo investiu no programa Escola Mais Bonita. Ou seja, hoje no Estado, nós temos 1.700 escolas com intervenções de pequeno ou grande reparo”, disse Eliane.
DE NORTE A SUL – Para a capital do Estado, serão direcionados cerca de R$ 3,3 milhões para melhorias em três escolas. “Nós temos que pensar na pedagogia das crianças, mas é fundamental que elas tenham uma estrutura eficiente de apoio para aprender. E essas reformas vão nos ajudar muito a dar qualidade na sala de aula e bom ambiente de ensino. Com isso, as crianças conseguem aprender melhor, mais rápido e de modo mais eficiente”, agradeceu o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.
A escola que mais recebeu recursos nessa iniciativa foi o Colégio Estadual João XXIII, de Clevelândia. Ao todo, a instituição receberá R$ 3,9 milhões para diversas intervenções. “A escola estava com problemas, calçadas, muro deteriorado. E está sendo toda revitalizada, para dar mais qualidade de vida aos alunos e aos professores”, comentou a prefeita Rafaela Losi. Ela destacou também outros aportes do Governo do Paraná para a área, como os R$ 7 milhões investidos no Colégio Agrícola da região, que incluiu a reforma dos dormitórios.
A diretora do Centro Estadual de Educação Profissional Professor Miguel Carlos Parolo, Lucelia Terezinha Dziubate Ferreira, de Pitanga, fez questão de ressaltar a importância desse investimento para a comunidade escolar.
“Nós já recebemos várias reformas menores, mas essa foi significativa para a mudança de toda a estrutura da escola e a comunidade escolar que represento, com cerca de 1.400 pessoas, com 489 alunos, está muito grata por isso”, falou, citando melhorias como a troca de forro, telhado, pintura nas áreas interna e externa e o incremento na infraestrutura como um todo.
OUTROS INVESTIMENTOS – Além desse pacote de obras, o Estado também vem trabalhando em outras frentes. Estão em andamento, por exemplo, a construção de 16 novas unidades escolares, com investimento estimado em R$ 275 milhões. As ações englobam ainda ampliações em 11 colégios estaduais, com recursos na ordem de R$ 37 milhões; reformas já em execução em 233 colégios, totalizando mais R$ 268 milhões.
Outras iniciativas são o Projeto Escola Mais Bonita, que destinou R$ 150 milhões para aproximadamente 1.600 escolas, e o Projeto de Substituição de Salas de Madeira por novas estruturas, que já movimentou neste ano R$ 24 milhões.
A forte aposta nesta área tem se mostrado bem-sucedida, garantindo ao Paraná o melhor desempenho do Brasil no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – ferramenta federal que mede a qualidade da Educação. No Ensino Médio, o Paraná lidera o ranking nacional com nota 4,9. Nos anos finais do Ensino Fundamental, a nota do Estado é 5,5, a mesma de Ceará e Goiás. Já nos anos iniciais, liderados pelos municípios e com apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio do programa Educa Juntos, o Paraná está no topo do ranking com nota 6,7.
Nos últimos sete anos, o Governo do Estado tem se notabilizado pelo esforço em garantir as melhores condições de aprendizagem para os alunos, com a modernização dos colégios, a implantação de ferramentas de ensino de alta tecnologia, bem como programas especiais – entre eles, o Ganhando o Mundo, que leva alunos e professores para intercâmbios no Exterior.
NOVOS ANÚNCIOS – Também nesta terça-feira, Ratinho Junior anunciou um pacote com aulas de inglês e robótica nos anos iniciais do Ensino Fundamental; entregou 1.476 telas interativas para instituições de ensino da rede estadual e 10 mil chromebooks para escolas de ensino integral, em um aporte de R$ 33,3 milhões; e lançou o Sistema Estadual de Georreferenciamento de Escolas e Alunos (SEGEA). O investimento somado de todas as iniciativas, incluindo o Inglês Paraná Kids e o Robótica Paraná Kids, foi de R$ 235,3 milhões.
PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais da Administração e Previdência, Luizão Goulart; e do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo; a presidente do Fundepar, Eliane Carmona; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Alexandre Curi; o líder do Governo na Alep, deputado estadual Hussein Bakri; os deputados estaduais Cloara Pinheiro, Ademar Traiano, Flávia Francischini, Gugu Bueno, Jairo Tamura, Maria Victoria, Anibelli Neto, Nelson Justus, Moacyr Fadel, Marcio Pacheco, Alisson Wandscheer, Márcia Huçulak, Marli Paulino, Delegado Jacovós, Pedro Paulo Bazana, Evandro Araújo, Dr. Leônidas, Gilberto Ribeiro, Alexandre Amaro, Luiz Fernando Guerra, Ney Leprevost e Adão Litro; a deputada federal Luísa Canziani; prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e vereadores de dezenas de municípios.
Por - AEN
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) alerta: muito cuidado com a eletricidade, choques são ocorrências frequentes dos bombeiros paranaenses.
Apenas neste ano, foram 62 atendimentos e nove pessoas perderam a vida por acidentes com a rede de energia. A maior parte das vítimas é de trabalhadores das empresas de manutenção que, em ambientes externos e ao tocar nos fios de luz, recebem descargas que causam queimaduras e traumas ao cair de alturas.
Segundo a capitã do CBMPR Luisiana Cavalca, esse tipo de evento acontece com trabalhadores do sexo masculino em idade entre 20 e 30 anos, característica da maior parte dos funcionários de empresas desse setor. “Os choques ocorrem durante as manutenções, seja da rede elétrica ou da rede de telefonia e internet, que utilizam os fios em conjunto nos postes”, explica. Segundo ela, as descargas geram grande impacto e lançam os corpos, provocando as quedas.
Acidentes automobilísticos também podem ocasionar queda de fios e energizar uma área que se torna potencialmente perigosa. Nesses casos, os bombeiros têm treinamento específico para prevenir a segurança de toda a equipe, das vítimas e das pessoas que estão nas proximidades. “Imediatamente isolamos o local e acionamos a companhia de energia para que ela faça o desligamento daquela região”, explica a capitã.
As ocorrências com crianças não representam os casos mais graves, de acordo com Luisiana, já que mudanças nos dispositivos elétricos e eletrônicos, além da modernização e padronização das tomadas de eletricidade, tornou mais difícil o acesso delas às descargas de energia. “Mas podem acontecer acidentes. Já tivemos casos de crianças que colocaram fios de celulares na boca e que levaram choques graves”, diz.
A recomendação para evitar choques com os fios de aparelhos celulares é básica: se não está usando, retire o carregador da tomada. É importante sempre lembrar as crianças dos riscos de introduzir qualquer objeto nas tomadas. “O mesmo vale para os adultos, sempre desligue a chave elétrica relacionada ao equipamento que se faz a manutenção para evitar choques”, afirma a capitã. Um exemplo desse descuido, segundo ela, são as ocorrências com a troca de resistência dos chuveiros.
SEGURANÇA – Ao chegar a incêndios em prédios, um dos primeiros procedimentos do Corpo de Bombeiros é desligar a chave geral de energia da edificação. “Procedimento é básico para garantir a segurança da equipe de emergência e de terceiros. Então isolamos a área e desligamos qualquer fonte de eletricidade para só então iniciar o atendimento”, explica a capitã. Segundo ela, a energia elétrica pode ser inclusive a fonte primária do incêndio combatido.
O CBMPR alerta a população sobre a necessidade da manutenção correta da rede elétrica das residências, com a mensuração correta da voltagem e amperagem dos aparelhos e sempre evitando a utilização do mesmo ponto de energia para vários aparelhos, como os benjamins e réguas de energia que, de forma inadequada, podem gerar sobrecargas, explosões e incêndios. “Próximo a fontes combustíveis, curtos-circuitos podem iniciar incêndios até mesmo de grandes proporções”.
Profissionais da construção civil, como pintores e pedreiros, também são vulneráveis a choques elétricos se não observarem procedimentos de segurança. Os alongadores dos pincéis podem funcionar como condutores, além de alcançar pontos difíceis de aferir se há ou não eletricidade. Andaimes que encostem em fios de energia podem eletrocutar uma equipe inteira. Os equipamentos de proteção individual são essenciais.
“Os bombeiros devem ser acionados imediatamente. Fazemos o contato com a companhia de energia elétrica para o desligamento da rede, quando necessário, e iniciamos todos os procedimentos de segurança às pessoas que estejam no local”, alerta a capitã Luisiana. O telefone do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná é o 193.
RISCOS – O 1º tenente Sérgio Henrique Hain, do CBMPR de Curitiba, destaca uma ocorrência recente na Capital que resultou no choque elétrico e queda de um indivíduo de aproximadamente 30 anos de idade. A equipe foi acionada após informações de vizinhos e chegou ao local, na Rua Nunes Machado, com uma ambulância e um caminhão no apoio. “O homem havia caído de uma altura de 3 metros em um ponto de difícil acesso atrás de um transformador de energia”, explica.
Ele foi retirado sem a necessidade de desligamento da rede, mas por uma abertura feita pelos bombeiros em uma grade de proteção fora do alcance do campo energizado. “Conseguimos arrancar a grade e retirar a vítima, que tinha um sinal de ferimento por choque elétrico, com local de entrada e saída da descarga, na mão e na coxa respectivamente, além de lesão na cabeça e no ombro. Ele foi conduzido em estado grave para o hospital”, relata o tenente.
Por- Agência Brasil
Dois importantes benefícios fiscais para a saúde pública paranaense já estão em vigor. A isenção do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a energia elétrica de hospitais públicos e beneficentes que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre o succinato de metoprolol vai beneficiar milhões de cidadãos em todo o Estado, seja na forma de medicamentos mais baratos ou de uma redução nos custos de manutenção de hospitais.
Os decretos 11.401 e 11.402 foram homologados nesta segunda-feira (20) pela Assembleia Legislativa do Paraná, chancelando os textos enviados pelo Governo do Estado no início do mês. Com a aprovação no Legislativo, as duas medidas ganham caráter de lei.
No caso da medida voltada à isenção do ICMS sobre a energia elétrica de hospitais que atendem pelo SUS, o benefício é válido até o final de abril de 2026 e vai permitir que os hospitais que se enquadram nos critérios possam solicitar o imposto zero junto às empresas fornecedoras de energia. Para isso, deverão comprovar que se enquadram nos critérios descritos no decreto. No caso dos hospitais privados, por exemplo, será preciso apresentar o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS).
Para o secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, a isenção beneficia toda a sociedade. “A energia elétrica é um dos maiores custos dos hospitais. Assim, cada real economizado é um real que volta para o cuidado com as pessoas. Ao zerar o ICMS, o Estado do Paraná oferece uma economia real para os hospitais para que eles possam reverter isso em melhor atendimento para a nossa população. É um benefício em que todos saem ganhando”, comemora.
O presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Charles London, destacou o impacto que a medida vai trazer no atendimento ao cidadão.
“A importância dessa isenção é muito grande. Um dos grandes desafios para os hospitais hoje é a manutenção e custeio, e a isenção do ICMS na conta de luz representa um alívio imenso para os hospitais, que poderão direcionar esses recursos para outros investimentos diretos na área da saúde”, afirma. Segundo ele, essa era uma demanda antiga e que foi atendida graças à sensibilidade do Governo do Estado no cuidado à população.
MEDICAMENTOS MAIS BARATOS – Já o segundo texto referendado pelo Legislativo vai alcançar principalmente os paranaenses que fazem tratamento para hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O Decreto 11.402 zera o ICMS sobre o succinato de metoprolol, um remédio bastante usado no combate a essas doenças.
O medicamento é um betabloqueador que diminui a frequência cardíaca e a força de contração, sendo usado principalmente para pacientes com arritmias ou que sofreram infarto. A isenção é válida para os comprimidos de 25 mg, 50 mg e 100 mg. De acordo com o texto, a medida passa a valer a partir do próximo dia 1º de janeiro, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, cerca de 23% da população do Estado é hipertensa. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o número de atendimentos relacionados à hipertensão na Atenção Primária no Paraná cresceu mais de 500% entre 2019 e 2023, saltando de 868 mil atendimentos para 4,5 milhões.
Além disso, o decreto também traz alterações em relação à imunoglobulina humana (nas versões 0,5 g, 1,0 g, 2,5 g e 5,0 g injetável, por frasco), mantendo a isenção do imposto sobre o produto.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta terça-feira (21), em cerimônia no Palácio Iguaçu, novos equipamentos tecnológicos que vão modernizar as salas de aula da rede estadual de ensino.
No total, foram investidos R$ 33,3 milhões na aquisição de 1.476 telas interativas e 10 mil chromebooks, que beneficiarão estudantes em todas as regiões do Paraná. O anúncio foi feito durante um evento que liberou mais de R$235,3 milhões para a Educação do Paraná.
Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Estado da Educação com recursos próprios e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), com o objetivo de fortalecer o uso de tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.
“São ferramentas que transformam o jeito de ensinar e aprender. É aproveitar a tecnologia para facilitar a compreensão dos conteúdos e chamar a atenção dos alunos, tornando a aula mais atrativa. Estamos preparando nossos alunos para um mundo cada vez mais digital, com ensino de qualidade e oportunidades reais de crescimento”, afirmou o governador.
As novas telas interativas de 75 polegadas da Samsung substituirão as televisões convencionais usadas em sala de aula. Elas oferecem maior durabilidade, têm acesso a internet e aplicativos educacionais, além de terem melhor qualidade de imagem e recursos de interação que permitem o uso simultâneo por professores e alunos.
Do total, 1.376 telas serão destinadas a colégios de ensino em tempo integral e 100 a escolas de ensino regular. A entrega será concluída até o final do ano letivo de 2025.
“Os equipamentos têm sistema operacional do Google, o que garante segurança, sem risco de vírus ou invasões, e com controle total feito pela Secretaria da Educação. Tudo isso faz parte de um grande esforço para levar tecnologia, inovação e mais qualidade à educação pública do Paraná”, detalhou o secretário da Educação, Roni Miranda.
Segundo o secretário, a substituição dos antigos televisores acontecerá de maneira gradativa em todas as escolas estaduais. “Vamos priorizar neste momento as escolas de educação integral, já que as aulas precisam ser mais interativas, pois os alunos ficam no colégio nove horas diárias. O Paraná já é reconhecido nacionalmente como o melhor Estado com distribuição de equipamentos por alunos. O uso de tecnologia e plataformas educacionais dentro da sala de aula favorece o trabalho dos professores”, arrematou Roni.
CHROMEBOOKS – Além das telas interativas, o governo entregou 10 mil chromebooks, com investimento superior a R$ 17,7 milhões. Os dispositivos portáteis serão utilizados por mais de 140 mil alunos em atividades pedagógicas, projetos interdisciplinares e no acesso às plataformas educacionais da Seed. Os novos equipamentos se somam a outros 32 mil chromebooks entregues em 2025, que já impactam mais de 450 mil estudantes.
Os computadores utilizam o sistema operacional do Google e são projetados para facilitar o uso de ferramentas educacionais digitais. O Estado mantém ainda parcerias com a Google Cloud, que oferece licenças e cursos de qualificação tanto para estudantes quanto para professores da rede pública.
REFERÊNCIA – O Paraná é referência nacional em inovação tecnológica aplicada à educação. Segundo o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2025, o Estado lidera o ranking de escolas equipadas com laboratórios de informática: 88,4% das unidades que oferecem os Anos Finais do Ensino Fundamental e 90,9% das de Ensino Médio possuem infraestrutura tecnológica adequada, índices muito acima da média nacional, de 46,8% e 73%, respectivamente.
Desde a pandemia, o sistema educacional paranaense adotou ferramentas da Google for Education, integrando soluções digitais às práticas pedagógicas. Atualmente, os alunos contam até com recursos de inteligência artificial para aprimorar a redação e desenvolver habilidades em diferentes áreas do conhecimento.
RECONHECIMENTO – Os investimentos em tecnologia e inovação se refletem diretamente na qualidade do ensino. O Paraná é o estado com melhor desempenho do Brasil no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No ensino médio, lidera o ranking nacional com nota 4,9. Nos anos finais do ensino fundamental, o Estado está empatado com Ceará e Goiás na primeira posição, com nota 5,5.
Nos anos iniciais, liderados pelos municípios com apoio do programa estadual Educa Juntos, o Paraná também ocupa o topo do ranking, com nota 6,7.
Além dos resultados pedagógicos, o Estado é o que mais investe proporcionalmente em educação no País, de acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária dos Estados e do Distrito Federal, divulgado pelo Tesouro Nacional.
MAIS INVESTIMENTOS – Também nesta terça-feira, Ratinho Junior anunciou um pacote para reforma de 94 colégios estaduais, com investimento de R$ 132 milhões; além de lançar um projeto para a oferta de aulas de robótica e inglês nas séries iniciais do Ensino Fundamental e Sistema Estadual de Georreferenciamento de Escolas e Alunos (SEGEA). O investimento somado de todas as iniciativas foi de R$ 235,3 milhões.
PRESENÇAS – Também participaram do evento o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais da Administração e Previdência, Luizão Goulart; Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo; a presidente do Fundepar, Eliane Carmona; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Alexandre Curi; o líder do Governo na Alep, deputado estadual Hussein Bakri; os deputados estaduais Cloara Pinheiro, Ademar Traiano, Flávia Francischini, Gugu Bueno, Jairo Tamura, Maria Victoria, Anibelli Neto, Nelson Justus, Moacyr Fadel, Marcio Pacheco, Alisson Wandscheer, Márcia Huçulak, Marli Paulino, Delegado Jacovós, Pedro Paulo Bazana, Evandro Araújo, Doutor Leônidas, Gilberto Ribeiro, Alexandre Amaro, Luiz Fernando Guerra, Ney Leprevost e Adão Litro; a deputada federal Luísa Canziani; prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais e vereadores de dezenas de municípios.
Por - AEN
Dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontam que 87.180 doses de vacinas foram aplicadas no Dia D da Multivacinação, realizado no sábado (18), em todo o Paraná. Nesse dia, os 10 mil profissionais de saúde que trabalharam no Estado verificaram 128.533 cadernetas de vacinação.
A Secretaria tinha como meta aplicar 150 mil doses de vacina, mas a chuva e o mal tempo em várias regiões do Estado atrapalharam o deslocamento da população. “Tivemos mais de 128 mil cadernetas vistoriadas, o que comprova que a população está atenta à importância da vacinação e preocupada em manter o documento atualizado. Agradecemos a todos os paranaenses que compareceram, aos profissionais que trabalharam no Dia D e contribuíram com a ampliação da nossa cobertura vacinal”, agradeceu o secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves.
A Campanha de Multivacinação segue até 31 de outubro nas unidades de saúde dos 399 municípios do Paraná. As vacinas disponíveis são: hepatite B, pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), pneumocócica 10 valente, meningocócica C, meningocócica ACWY, tríplice viral (SCR), varicela, hepatite A, febre amarela, rotavírus, HPV, DTP, covid-19 e influenza.
"Vacinar é cuidar de quem você ama — Vacinar é a nossa força" é o tema do Dia D de Multivacinação do Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios.
DADOS POR REGIONAL DE SAÚDE
1ª RS – PARANAGUÁ: 3.903
2ª RS – CURITIBA: 30.957
3ª RS – PONTA GROSSA: 4.243
4ª RS – IRATI: 1.829
5ª RS – GUARAPUAVA: 2.678
6ª RS – UNIÃO DA VITÓRIA: 1.705
7ª RS – PATO BRANCO: 2.225
8ª RS – FRANCISCO BELTRÃO: 2.357
9ª RS – FOZ DO IGUAÇU: 3.188
10ª RS – CASCAVEL: 3.105
11ª RS – CAMPO MOURÃO: 4.643
12ª RS – UMUARAMA: 2.816
13ª RS – CIANORTE: 1.225
14ª RS – PARANAVAÍ: 2.916
15ª RS – MARINGÁ: 5.139
16ª RS – APUCARANA: 2.366
17ª RS – LONDRINA: 3.883
18ª RS – CORNÉLIO PROCÓPIO: 1.356
19ª RS – JACAREZINHO: 2.020
20ª RS – TOLEDO: 3.104
21ª RS – TELÊMACO BORBA: 700
22ª RS – IVAIPORÃ: 892
Por - AEN
Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas, como acupuntura, quiropraxia e hipnoterapia, que buscam promover o bem-estar físico e emocional.
Neste ano, o Paraná já registrou mais de 69 mil atendimentos com 77.429 participantes em práticas individuais e coletivas que são ofertadas em 716 Unidades de Saúde em 244 municípios.
As práticas registradas nos atendimentos individuais, atividades coletivas e procedimentos foram homeopatia, acupuntura (ventosa, inserção de agulhas, eletroestimulação), fitoterapia, antroposofia aplicada à saúde, tratamento termal/crenoterápico, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reiki, terapia comunitária integrativa, yoga, aromaterapia, bioenergética, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, terapia de florais, auriculoterapia, massoterapia e práticas corporais em medicina tradicional chinesa.
Segundo o secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves, as indicações às práticas se baseiam no indivíduo como um todo, levando em conta aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais. “Essas práticas são reconhecidas por auxiliar na redução de dores, ansiedade e estresse, fortalecem a promoção da saúde e são opções de tratamento complementares para diversas doenças crônicas”, explicou.
Marilei Schuster Kalamar é moradora de Clevelândia, município da região Sudoeste, e relata doenças crônicas como fibromialgia e reumatismo, ansiedade e depressão causadas por essas crises de dor intensas. Ela conta que o início das práticas integrativas foi importante para retomar a qualidade de vida. "Eu faço massagem uma vez por semana na unidade de saúde e isso ajuda muito. Eu fui uma das pessoas que tiveram muitos benefícios. Houve dias que não conseguia levantar da cama sozinha de tanta dor. Esse projeto me ajudou e ainda ajuda muito", contou.
POLÍTICA INTERNACIONAL – A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda aos seus Estados-membros a elaboração de políticas nacionais voltadas à integração e inserção da Medicina Tradicional (MT/MCA) nos sistemas oficiais de saúde, com foco na Atenção Primária de Saúde desde 1979.
No Brasil, em 2006, foi estabelecida no Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), pela Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. No Paraná, as PICS estão normatizadas pela Lei nº 19.785, de 20 de dezembro de 2018, que instituiu as diretrizes para as PICS no âmbito do Sistema Único de Saúde do Estado do Paraná e contempla 29 práticas incorporadas no SUS.
Ao integrar diferentes saberes e promover o cuidado em sua dimensão mais ampla, as PICS reforçam os princípios do SUS (universalidade, integralidade e equidade) e contribuem com uma atenção mais próxima, acolhedora e centrada nas necessidades de cada pessoa. Para ter acesso às PICS, é necessário consultar a disponibilidade no município com a unidade de saúde mais próxima.
COMO ACESSAR? – O acesso a um desses métodos é feito por indicação profissional a partir do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)
Por - AEN