O trabalho de recuperação das áreas atingidas pelo tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no dia 7 de novembro, segue em ritmo acelerado.
A previsão é de que a cobertura das casas que tiveram o telhado danificado seja concluída ainda neste fim de semana, resultado de duas semanas de atuação contínua das equipes locais, estaduais e voluntários. Desde os primeiros dias após o evento climático, o Governo do Estado já destinou 11.440 telhas ao município, permitindo que praticamente todas as residências parcialmente danificadas recuperassem sua proteção estrutural.
Com a fase de emergência estabilizada, as ações avançam agora para as casas que sofreram destruição total. Para reforçar essa etapa, a Defesa Civil enviou nesta sexta-feira (21) um novo carregamento de 2.600 telhas, garantindo abastecimento constante de materiais e mantendo o ritmo de reconstrução.
Desde o dia 7, as equipes atuaram no salvamento e segurança de vidas, atendimento às vítimas e contenção dos danos mais graves. Na sequência, iniciaram a fase de reconstrução, que ganhou impulso nesta quinta-feira (20) com duas entregas importantes: a chegada das primeiras estruturas das 320 casas pré-fabricadas que serão construídas pela Cohapar e a distribuição dos primeiros Cartões Reconstrução, que garantem até R$ 50 mil para compra de materiais e contratação de mão de obra.
A solidariedade da população paranaense e de outros estados tem sido fundamental para a recuperação da cidade. As doações recebidas já somam mais de 248 toneladas, entre fardos de água, alimentos, marmitas, botijões de gás, telhas, tijolos, madeira, folhas de zinco, kits de higiene, areia e ferramentas diversas.
O capitão Edimar Penteado, da Defesa Civil Estadual, destacou que o avanço registrado nas últimas duas semanas só foi possível graças à união de esforços. “Desde o primeiro dia, depois do atendimento inicial das vítimas, iniciamos imediatamente a entrega das telhas para recuperar as casas que ainda tinham condições de receber a cobertura. Neste fim de semana estamos concluindo praticamente todas as coberturas dessas residências, garantindo que as famílias fiquem protegidas das chuvas e possam retornar aos seus lares”, afirmou.
Ele reforçou que, apesar do estoque de alimentos e itens básicos estar estabilizado, as doações de materiais de construção seguem essenciais. “Agora começa de fato o trabalho pesado da reconstrução. Precisamos de materiais como madeira, portas, janelas, cimento, areia e tudo o que é usado para reerguer uma casa", diz.
AINDA É POSSÍVEL AJUDAR - A campanha de doação de alimentos e materiais de higiene já foi encerrada, mas quem quiser continuar contribuindo com a reconstrução pode enviar materiais de construção, como telhas, madeiramento, materiais elétricos e hidráulicos, que devem ser encaminhados diretamente ao município, no centro de recebimento de doações montado na cidade.
Outra forma de ajudar é por meio de doações financeiras ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap), via PIX 52.807.487/0001-12 (CNPJ), cujos recursos serão aplicados integralmente na reconstrução das moradias e na assistência às famílias. Também é possível doar diretamente para a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, pela chave PIX 95.587.770/0001-99 (CNPJ). Em ambos os casos, haverá prestação pública de contas.
Por - AEN
Um dia após publicar o decreto que regulamenta o programa Reconstrução, o Governo do Paraná deu início a entrega, nesta quinta-feira (20), em Rio Bonito do Iguaçu, dos primeiros 165 cartões que poderão ser utilizados para a compra de materiais de construção e contratação de mão de obra. O benefício de até R$ 50 mil é voltado às famílias que tiveram suas moradias destruídas ou danificadas pelo tornado que atingiu a cidade no dia 7 de novembro.
A liberação do auxílio marca o início efetivo da fase de reconstrução das residências, após uma operação emergencial que garantiu, desde o primeiro dia, atendimento às vítimas, mapeamento das áreas atingidas e avaliação técnica dos imóveis.
O benefício é dividido em duas modalidades: o Cartão Reconstrução é entregue fisicamente às famílias e permite exclusivamente a compra de materiais de construção em lojas que aceitam a bandeira Elo. A pessoa poderá acompanhar o saldo do cartão durante as compras. Já o Voucher de Serviços, depositado em uma poupança social no Banco do Brasil, é destinado à contratação de mão de obra especializada.
Ambos são liberados por CPF e vinculados diretamente à unidade habitacional afetada. O decreto define que 80% do valor total deve ser utilizado para compra de materiais e 20% para serviços. Os comprovantes e recibos das compras e contratação de mão de obra deverão ser guardados pelo período de cinco anos.
Na entrega do cartão, as famílias foram informadas sobre os critérios utilizados para avaliação dos danos de suas residências, que incluiu os laudos técnicos elaborados por engenheiros e arquitetos voluntários do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) e homologado pela Defesa Civil Estadual. É com base neste documento que foi determinado o valor do benefício de cada família e também o chamamento deste primeiro lote de beneficiários. A partir dos novos laudos e cruzamento de dados das bases da prefeitura, cartório e cadastros das famílias é que serão realizados outros chamamentos, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Nos casos de destruição total, quando a casa foi integralmente perdida ou apresenta danos estruturais irreversíveis, a família recebe R$ 50 mil (R$ 40 mil no cartão e R$ 10 mil no Voucher de Serviços). Para destruição parcial grave, que compromete a estrutura ou a habitabilidade e exige grandes reparos, o valor é de R$ 35 mil (R$ 28 mil no Cartão e R$ 7 mil no voucher). Já as moradias com destruição parcial leve, em que os danos atingem telhado, acabamentos, portas, janelas ou instalações, mas sem comprometer a estrutura, receberão R$ 20 mil (R$ 16 mil para a compra de material de construção e R$ 4 mil para contratação de mão de obra). Imóveis avaliados como habitáveis não recebem o auxílio.
Dos 165 cartões que começaram a ser entregues nesta quinta-feira, 82 são de R$ 20 mil, 28 são R$ 35 mil e 55 de R$ 50 mil, totalizando o montante de R$ 5,37 milhões nesta primeira entrega. O montante faz parte dos R$ 50 milhões destinados pelo Governo do Estado ao Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap).
O benefício é direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade temporária, condição caracterizada pela perda súbita da moradia causada por um evento inesperado, como o tornado, que interrompeu a rotina das famílias e gerou necessidade imediata de suporte para que possam se restabelecer com segurança. As regras também determinam que o benefício é concedido por CPF, para um único registro de imóvel.
AGILIDADE - O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, destacou a rapidez na liberação dos auxílios. “O governador determinou o pagamento emergencial de R$ 1 mil por seis meses e, já na terça-feira, conseguimos fazer a primeira leva, com 900 famílias recebendo o valor. Agora, com o Cartão Reconstrução, entregamos até R$ 50 mil para que possam comprar material e contratar mão de obra. É muito importante ver a agilidade da resposta do Governo do Estado. A cidade já começa a se reconstruir”, afirmou.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Shunig, destacou que a entrega dos primeiros cartões marca um resultado alcançado poucos dias após o desastre. Segundo ele, o trabalho intenso de cadastro, confirmação de dados e validação dos imóveis atingidos permitiu avançar com segurança para essa primeira etapa. “O tornado aconteceu há 14 dias e já estamos em condição de entregar o primeiro lote do Reconstrução Paraná”, refletiu.
hunig reforçou que a entrega dos cartões seguirá de forma contínua. “Este é só o primeiro lote. Temos quase duas mil famílias cadastradas e novos chamamentos serão feitos”, disse. Ele orienta que os moradores consultem o sistema disponibilizado pela Defesa Civil (basta escanear o QRcode disponível na página) para verificar se já estão na lista e compareçam com documentos pessoais que comprovem a propriedade do imóvel.
O secretário das Cidades, Guto Silva, lembrou que o auxílio marca um recomeço para as famílias. “Hoje simboliza muito esse sentimento de reconstrução. Estamos entregando um cartão inédito, direto para o cidadão, para que ele compre o que precisa e recomece a vida. É um momento de esperança. A cidade está retomando, e nosso papel é dar rapidez para que as famílias recuperem sua dignidade”, arrematou.
Para essa etapa, o Governo do Estado montou uma estrutura especial no Paço Municipal, que reúne dez guichês de atendimento, equipes de triagem e suporte técnico das equipes da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família e Defesa Civil. O espaço conta ainda com a presença do cartório e do registro de imóveis para esclarecer dúvidas sobre documentação. “É tudo o que as famílias precisam neste momento para retirar o cartão e já começar a comprar materiais e contratar serviços”, completou o coronel Shunig.
O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
ESPERANÇA - Entre os beneficiários do primeiro lote do Cartão Reconstrução, a chegada do auxílio representa um recomeço possível após dias de perdas e incertezas. Um deles é Nailor Marques, pedreiro de 57 anos, que mora sozinho e teve a casa destelhada em questão de segundos. Telhas, ripamento e parte do madeirame desapareceram com a força do vento. Mesmo trabalhando para recuperar o que é possível, ele diz que o cartão simboliza um passo decisivo. “Deu aquele transtorno e levou tudo em 30, 40 segundos. Esse recurso ajuda muito é um recomeço. Agora é esperar reconstruir o que tinha e seguir em frente", planeja.
Quem também recebeu o benefício foi Antônio Nunes, 54 anos, que trabalha com jardinagem e mora com a esposa. A cobertura da casa foi arrancada, janelas e portas quebraram, e o padrão de energia caiu. Ele conta que o susto foi grande, mas que o cartão traz ânimo para recomeçar. “O vento levou tudo. Ficamos assustados. Minha casa perdeu cobertura, janela, porta, padrão de luz. Hoje vim buscar o recurso para levantar de novo. Vai ajudar muito. Quero colocar cobertura, forro, porta, e ir arrumando aos poucos. É um jeito de ter esperança. Estou muito feliz”, celebra.
A aposentada Maria Terezinha Verlindo, de 65 anos, começa a reorganizar o que sobrou. “Minha casa ficou sem telhado e o muro caiu. Perdi móveis, mas não me machuquei. Pedi para Deus que me deixasse a minha vida e a vida dos meus filhos, e Ele deixou. Recebi R$ 16 mil no cartão e R$ 4 mil para pagar pedreiro. Vai ajudar muito. Já recebi também o auxílio de mil reais. Isso tudo ajuda a gente a se levantar”, comenta.
MEDIDAS - A entrega dos primeiros 180 cartões representa um avanço importante dentro das ações de reconstrução. Além do auxílio de até R$ 50 mil, o Governo do Estado já iniciou o pagamento do benefício emergencial de R$ 1 mil mensais, por seis meses, às famílias atingidas. Também está em andamento o início da construção das primeiras 320 casas emergenciais autorizadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que serão erguidas em modelo industrializado para acelerar o reassentamento das famílias que perderam tudo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O BENEFÍCIO:
Quando serão divulgados os próximos lotes?
À medida que os laudos técnicos do Crea-PR forem concluídos, as equipes avançam nas análises da documentação. Os chamamentos serão frequentes. A família pode conferir se está contemplada nos lotes pelo QRCODE disponível neste LINK.
O cartão será aceito em qualquer loja de material de construção?
Sim. O Cartão Reconstrução é aceito em todo o Estado. As lojas não precisam se cadastrar previamente, mas precisam aceitar a bandeira Elo.
O cartão já pode ser usado imediatamente?
Sim. Todos os cartões foram entregues com o saldo liberado e podem ser utilizados a partir desta quinta-feira (20).
Por AEN
Quatorze dias depois de perder a casa e o companheiro de vida por mais de três décadas, Claudino Paulino Risse, uma das sete vítimas do tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu no dia 7 de novembro, Marilda Risse recebeu nesta quinta-feira (20) a notícia de que será a primeira moradora a ganhar uma das 320 casas pré-fabricadas que o Governo do Estado está destinando às famílias atingidas. Abalada, mas amparada pela família, ela esteve no terreno onde vivia para acompanhar o anúncio e recebeu uma ligação do governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmando a escolha.
Dona Marilda contou que o neto, de apenas dois anos, tem sido sua maior fonte de força nesses dias difíceis. Na noite anterior, sem saber que ela seria contemplada, ele tentou consolá-la dizendo que “daria uma casa amarela” para a avó. Ela sorriu ao lembrar da cena e disse que agora tem certeza de que, quando sua nova casa for erguida, ao menos uma parede será amarela.
Mesmo emocionada, agradeceu o início da reconstrução. “A gente recupera os bens materiais, mas a vida não. Ainda assim, estou contente por começar pela minha casa. Sou muito grata. Apesar da dor, Deus está me abençoando com um teto de novo. É a chance de recuperar minha dignidade e voltar a viver em paz”, afirmou
As primeiras estruturas das moradias deixaram Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde desta quinta-feira (20). A expectativa é de que as casas cheguem a Rio Bonito do Iguaçu até o fim da tarde desta quinta. As peças fazem parte do lote inicial fornecido pela empresa Tecverde, responsável pela construção das unidades pré-fabricadas em woodframe. Ao todo, serão investidos R$ 44 milhões do Tesouro do Estado para a aquisição das 320 residências.
A Tecverde possui atualmente 189 unidades prontas em estoque, que serão transportadas para Rio Bonito conforme as áreas de construção forem liberadas pela prefeitura e pela Defesa Civil, após limpeza e terraplanagem. As demais casas serão produzidas no prazo de até 90 dias. A Cohapar está finalizando o cadastramento para definir a destinação das unidades.

MONTAGEM - A montagem das novas moradias ocorrerá nos próprios terrenos das famílias que atendem aos requisitos técnicos. Para quem perdeu completamente a casa e não possui área própria, a prefeitura destinou um espaço onde as unidades serão erguidas.
As casas possuem sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço, com tamanhos que variam entre 46 m², 51 m² e 53 m². Como o processo se assemelha a uma linha de produção, após a fundação, as paredes são montadas em cerca de 2h30 por unidade, seguidas do telhado e dos acabamentos. A previsão é de que a primeira casa seja concluída em até 10 dias.
“Esta primeira casa é carregada de simbolismo porque representa a reconstrução de toda a cidade. Ela chega de forma rápida e mostra a atenção, o carinho e a agilidade com que o Governo do Estado está atuando em Rio Bonito do Iguaçu. A reconstrução não é apenas econômica; é também emocional. Cada nova estrutura que começa a ser erguida significa retomar a vida e devolver dignidade às famílias”, reflete o secretário das Cidades, Guto Silva
Por AEN
O Governo do Paraná, por meio da Secretária de Estado da Saúde (Sesa), com a Força Nacional do Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde de Rio Bonito do Iguaçu, reforça a busca ativa para aplicação de vacina antitetânica na população afetada pelo tornado, com foco nos adultos que precisam de dose de reforço. Cerca de 300 doses do imunizante estão disponíveis no município e mais de 7,6 mil na 5ª Regional de Saúde.
Segundo levantamento da Sesa, a cobertura vacinal contra o tétano em Rio Bonito do Iguaçu é alta, com mais de 90,48% das crianças menores de um ano imunizadas e de 95,24% com a dose de reforço acima de um ano. A dTpa (difteria, tétano e coqueluche) para adultos foi aplicada em 98,41% das gestantes.
Em adultos, o esquema vacinal contra o tétano exige uma dose de reforço a cada 10 anos, mas em pessoas que tiveram exposição a risco de difteria ou tétano, o reforço deve ser antecipado para 5 anos. A busca ativa procura localizar as pessoas que estão com o cronograma atrasado ou que desconhecem a própria situação vacinal e que estão em risco de ferimentos durante a reconstrução da cidade.
O tétano é uma doença causada por uma bactéria (clostridium tetani), que pode estar presente em fezes, pele, terra, galhos, arbustos, água suja e poeira. A infecção acontece pela contaminação de ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza por esporos da bactéria. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro e a principal medida de prevenção é a vacinação.
O secretário da Saúde, Beto Preto, destaca que a vacina traz mais segurança para os moradores que possam estar expostos a possíveis ferimentos causados por acidentes. "Em um cenário de reconstrução, onde cortes e ferimentos podem ser mais frequentes, o risco de infecção aumenta. Por isso, nossas equipes estão em campo, com foco total nos adultos que estão na linha de frente do trabalho, garantindo a proteção com a vacina antitetânica. Esta é uma ação preventiva estratégica da Saúde e do Governo do Paraná para proteger a vida e a saúde dos nossos cidadãos e evitar qualquer complicação neste momento", explicou.
ESQUEMA VACINAL - O esquema vacinal começa nos primeiros meses de vida. São aplicadas três doses de vacina pentavalente no primeiro ano, aos 2, 4 e 6 meses. Depois, são dois reforços, sendo o primeiro aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade. As doses de reforço devem ser aplicadas a cada 10 anos. Gestantes, com esquema vacinal completo, têm recomendação de uma dose de reforço a cada gestação a partir da 20ª semana de gravidez, para prevenção dos recém-nascidos contra o tétano neonatal.
Em crianças a partir de 7 anos de idade, sem esquema básico completo contra difteria e tétano, a recomendação é iniciar ou completar as 3 doses, conforme situação vacinal, com intervalo de 60 dias entre as doses ou mínimo de 30 dias em situações especiais.
OUTRAS VACINAS DISPONÍVEIS - A Sesa também reforça a importância da atualização da vacinação de síndromes respiratórias, entre elas a de Influenza e Covid-19. Todas estão disponíveis nas salas de vacinação do município. Uma nova remessa de doses de vacina para Covid-19 baby e infantil estará disponível a partir desta sexta-feira (21).
LOCAIS DE VACINAÇÃO - Em Rio Bonito do Iguaçu, a vacinação contra o tétano e outras doenças está disponível na Unidade Básica de Saúde (UBS) Central (Av. Dr. Carmosino Vieira Branco) e nas unidades rurais de Centro Novo, Arapongas e Campo do Bugre.
Por AEN
Dez dias após a passagem do tornado, seis das sete escolas estaduais de Rio Bonito do Iguaçu retomaram as atividades presenciais nesta segunda-feira (17). Isso aconteceu com a reorganização emergencial do transporte escolar realizada pelo Governo do Estado, que assegurou o deslocamento dos 1.565 estudantes da rede no município.
A Seed-PR realizou o remanejamento emergencial de 14 ônibus provenientes de colégios agrícolas da rede estadual. Antes da ocorrência, Rio Bonito do Iguaçu contava com 17 veículos destinados ao transporte dos estudantes. Atualmente, seis estão inoperantes: sendo dois pertencentes ao Estado e quatro à prefeitura.
Um dos ônibus estaduais deve retornar à atividade em até 20 dias, enquanto o outro tem previsão aproximada de três meses para conclusão dos reparos. Já os veículos municipais seguem sem previsão de normalização. Os 14 ônibus cedidos permanecerão no município até o encerramento do ano letivo, garantindo a continuidade da oferta do transporte escolar e a regularidade das atividades educacionais.
O retorno às aulas vinha ocorrendo de forma escalonada desde a última semana: o Colégio Estadual Joaquim Nazario Ribeiro reabriu na terça-feira (11). Na quarta-feira (12), retomaram as atividades os colégios Pinhalzinho, José Alves dos Santos, Iraci Salete Strozack e Sebastião E. da Costa. Na quinta-feira (13), foi iniciado o retorno gradual do Ireno Alves dos Santos, agora concluído. A Seed-PR e o Fundepar já liberaram recursos emergenciais, via Fundo Rotativo, permitindo reparos imediatos, principalmente em coberturas e instalações elétricas.
Já os 389 estudantes do Colégio Estadual Ludovica Safraider, na área urbana, retornam nesta terça-feira (18), em espaço provisório na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Laranjeiras do Sul, em razão da interdição da estrutura original após os danos severos. O Governo do Paraná vai investir mais de R$ 10 milhões para reconstrução da unidade.
O levantamento técnico realizado por engenheiros do Fundepar apontou a necessidade de reconstrução de um bloco de salas de aula, troca integral da estrutura do telhado, substituição de janelas e portas, reforma elétrica e de climatização, reconstrução do muro, melhorias na cozinha e construção de um novo ginásio de esportes.
“O foco neste momento é garantir estabilidade operacional. As equipes técnicas estão monitorando diariamente a cobertura do transporte, a frequência e as condições das unidades. As medidas adotadas buscam preservar o calendário escolar e manter o funcionamento da rede sem prejuízos ao aprendizado”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
Por - AEN
O número de custodiados que atuam na reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu subiu para 89 nesta segunda-feira (17).
A ampliação da força-tarefa é coordenada pelo Governo do Estado e monitorada pela Polícia Penal do Paraná (PPPR). Os custodiados são das cidades de Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa e Cascavel, mobilizadas para acelerar a recuperação da infraestrutura pública atingida pelo tornado no último dia 7.
As ações incluem a recuperação de escolas, espaços sociais e prédios administrativos essenciais. Na Creche Pedacinho do Céu, já foi concluída a limpeza completa interna e externa, com retirada total dos escombros deixados pelo desastre. No CMEI Dona Laura, além da limpeza geral, os custodiados finalizaram a cobertura do prédio, garantindo proteção contra as chuvas.
Os trabalhos seguem também no Colégio Estadual Ludovica Safraider, a unidade mais danificada, onde continuam as remoções de resíduos para liberação da área que será reconstruída. O esforço abrange ainda a APAE do município, que recebeu ações de limpeza, organização e suporte para restabelecimento das atividades e o destacamento da Polícia Militar do Paraná (PMPR).
A força-tarefa passou a atender também a estrutura administrativa municipal. Durante o final de semana, 12 custodiados iniciaram a retirada de entulhos e a limpeza da prefeitura do município. Dentre as atividades estão os reparos no teto, no forro e nas demais áreas afetadas, ampliando o alcance das ações de recuperação conduzidas pela PPPR.
Por - AEM



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