- As pessoas se assustam quando veem uma garota bonita trabalhando como gari. Dizem que eu poderia arrumar um trabalho melhor do que ficar varrendo e capinando. Por que as garis devem ser, necessariamente, feias? Existe um preconceito. Mas, apesar do trabalho ser bastante pesado, me divirto muito. Tenho orgulho do que faço - afirma, destacando que o contingente feminino na companhia aumenta a cada dia.
Rita soube da repercussão de suas fotos no início de julho, alertada por uma amiga. Ela conta que ficou apreensiva no início, mas que, agora, está encarando a “fama” de forma positiva.
A gari conta que está acostumada a ouvir elogios nas ruas, principalmente quando está usando o uniforme laranja. Apesar de se considerar uma pessoa tímida, Rita diz que não se incomoda com as cantadas, muito pelo contrário - confessa que gosta de ser elogiada e que até acha graça das frases mais criativas. Quem não gosta tanto é o namorado, com quem está há sete anos. Mesmo assim, garante que ele é “tranquilo” e que está sabendo lidar com a exposição da amada.
- Sou muito independente, trabalho desde os 16 anos. Sempre gostei de conquistar minhas próprias coisas. Tenho esperança de que vou conseguir realizar todos os meus sonhos - planeja a jovem. (Com Extra)