Segundo informações do portal G1, a versão final do texto, elaborado pela Casa Civil, já estaria pronta e foi entregue ao presidente Michel Temer nesta semana. Oficialmente, o Planalto diz que consultará centrais sindicais e representantes dos empresários antes de encaminhar a proposta ao legislativo.
Padilha argumentou as mudanças na Previdência são necessárias não para o governo, mas para os brasileiros. "A reforma da Previdência é reformar para garantir, para preservar. Se não reformar, nosso sistema vai estourar. Nós tivemos no ano passado R$ 86 bilhões de déficit, neste ano entre R$ 145 (bilhões) a R$ 150 bilhões. E no ano que vem entre R$ 180 (bilhões) a R$ 200 bilhões. É impossível nós irmos assimilando esse déficit. Precisamos dar um basta nisso."
Ainda de acordo com o ministro, se a reforma não sair, o sistema previdenciário pode acabar em oito anos. No entanto, também admitiu que a reforma não irá conter o déficit previdenciário, mas fazer aumentar sua expectativa de vida para aproximadamente 80 anos, 24 a mais do que o previsto quando o sistema foi criado.
Por fim, Padilha ressaltou que "nenhum direito adquirido" será atingido com a reforma. "A lei que retroage não é lei, mas nós vamos ter os efeitos para o futuro. E, com relação a João, José, a Maria, que já tem seu direito garantido por direito de aposentadoria, ele será preservado por inteiro." (Com Bem Paraná)