Amamentar até que idade? Quando começar a dar alimentos? Que alimentos posso oferecer ao bebê? Essas são algumas das inúmeras dúvidas que surgem com a chegada de um novo integrante na família.
Para ajudar pais e responsáveis, foi criado, em 2002, o Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois anos. Neste ano, o documento será atualizado. O material está em consulta pública até 25 de agosto.
De acordo com o Ministério da Saúde, os dois primeiros anos de vida são decisivos para o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança e também para a formação de hábitos e para garantir saúde durante toda a vida. "A alimentação tem papel fundamental em todo esse processo", ressaltou a pasta.
A nova edição do documento está alinhada com o Guia Alimentar para a População Brasileira e traz recomendações sobre a alimentação das crianças nos dois primeiros anos de vida, para promover saúde, crescimento e desenvolvimento. "O guia pretende ser um apoio à família no cuidado cotidiano à criança, tanto nos momentos de dúvida, durante o aleitamento materno, como no enfrentamento aos desafios cotidianos, no estímulo à prática da cozinha e do comer juntos".
A atualização deve subsidiar ações de educação alimentar e nutricional em âmbito individual e coletivo no Sistema Único de Saúde (SUS) e em outros setores. "É essa a perspectiva, apresentar as informações necessárias para incentivar, apoiar, proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população menor de 2 anos de idade", disse o ministério. (Com Agência Brasil)
Veja Também:
Pesquisa recente divulgada pelo Datafolha aponta que o brasileiro sabe pouco sobre diabetes.
A doença, que tem vários tipos, é crônica e pode ter consequências graves se não tratada adequadamente.
A dra. Bárbara Dutra, médica especialista em endocrinologia do dr.consulta, esclarece que o grupo de doenças denominado diabetes é um desarranjo metabólico que resulta no acúmulo de açúcar no sangue. De acordo com Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de pessoas no Brasil têm a doença. A diabetes possui diversos tipos, os mais conhecidos são os tipos 1 e 2. No caso do tipo 1, o pâncreas não produz insulina. Já no tipo 2 há resistência à insulina como causa principal, afetando assim o processo de manutenção dos níveis de glicose no sangue.
Dra. Dutra explica que além do medicamento indicado pelo médico, manter uma alimentação saudável e mudar os hábitos de vida são primordiais para prevenção e tratamento. “A prática de exercícios físicos e uma dieta adequada, são essenciais para o tratamento. O mais importante é seguir as orientações de um endocrinologista”, explica dra. Dutra.
Veja Também:
Tipo 1
A diabetes do tipo 1 é também conhecida como diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente. É autoimune, isso significa que o sistema imunológico age contra as células produtoras de insulina no pâncreas e o organismo não consegue produzi-la. Por isso o paciente que tem diabetes tipo 1 necessita repor o hormônio para regular os níveis de açúcar. A insulina é responsável pela manutenção dos níveis baixos do açúcar no sangue.
Dra. Dutra explica que a diabetes do tipo 1 é uma doença genética e não existe forma de preveni-la e o tratamento é essencial para a vida do paciente. “Monitorar os níveis de açúcar no sangue diariamente, fazer uma dieta adequada e se exercitar para melhorar as condições cardiovasculares e metabólicas, tudo isso contribui para o controle da doença e qualidade de vida do paciente.”
Tipo 2
Diferentemente da diabetes tipo 1, na diabete tipo 2, o pâncreas produz insulina, porém o organismo pode criar resistência ao hormônio e não responder como deveria a sua ação.
O tratamento da diabetes tipo 2 também é feito com medicamentos. Porém, a dra. Dutra explica que a doença pode ser gerenciada com dieta e exercícios, que contribuem para manter um peso adequado e manutenção dos níveis de glicose no sangue.
Consequências
“Se não tratada adequadamente, a diabetes pode prejudicar diferentes partes do corpo ou até levar a óbito. O paciente com a doença necessita acompanhamento médico periódico e deve seguir à risca todas as recomendações.”, esclarece dra. Dutra.
Entre as partes afetadas estão os pés, que podem ficar mais ressecados, ocasionando rachaduras e feridas, que muitas vezes não são percebidas pelo paciente, pois há diminuição na sensibilidade. A ferida pode infeccionar e se não tratada pode até levar a amputações. Por isso, recomenda-se ao paciente diabético a utilização de cremes hidratantes adequados, uso de calçados confortáveis e inspeção rigorosa dos pés.
A visão também pode ser afetada e o paciente que segue o tratamento pode até ficar cego. Outro órgão que pode ser comprometido são os rins e o paciente pode desenvolver insuficiência renal se nada for feito.
Os níveis elevados de açúcar no sangue podem prejudicar ainda a circulação sanguínea nos pés e mãos, ocasionando dores nas articulações. Há também risco aumentado infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral consequentes a elevação da pressão arterial e doença aterosclerótica.
Segundo Brian Wansink, diretor do Laboratório de Alimentos da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, em entrevista à BBC News, perder peso 'sem pensar' e sem dietas restritivas é possível.
O especialista sugere que são apenas necessárias algumas mudanças nos hábitos diários de estilo de vida para se comer menos.
Estas recomendações são baseadas nos estudos de Wansink e de uma equipe de pesquisadores, publicadas no livro ‘Slim by Design’ (ou ‘Magro por Encomenda’).
O especialista afirma que o atual estilo de vida, acelerado e extremamente ocupado, reduz a força de vontade para conseguir perder peso por um esforço consciente e contínuo, e que a melhor solução é incorporar uma série de mudanças que nos façam comer menos sem esforço.
Eis o que deve fazer de acordo com Wansink e a BBC:
1- Sirva o seu prato diretamente no fogão e não à mesa
Este pequeno truque te ajuda a consumir cerca de 19% menos comida por dia, já que assim terá menos tendência a repetir a dose.
2- Guarde os sucrilhos no armário e coloque os alimentos mais saudáveis à frente
Quem mantém os cereais à vista pesa, em média, cerca de 9,5 quilos a mais comparativamente a quem não o faz.
3- Coloque as frutas e verduras na parte mais visível da geladeira
Esta atitude triplica a ingestão desses alimentos. A ideia é deixar os alimentos mais calóricos nas prateleiras mais baixas e menos visíveis.
4- Se beber vinho, opte pelo tinto e por um copo pequeno
Em média, serve-se 12% a menos de vinho numa taça de vinho branco, que é menor, do que em uma de vinho tinto.
Além disso, tendemos a beber menos vinho tinto do que branco, já que a cor mais visível nos torna consequente mais conscientes das quantidades ingeridas.
5- Nos restaurantes, sente-se perto da porta
Quem se senta mais longe da porta come menos salada e têm uma probabilidade 73% maior de pedir sobremesa. O especialista afirma que, estando mais próximas da cozinha, as pessoas veem os pratos passando com mais frequência e sentem-se tentadas a pedi-los.
6- Caminhe por todo o corredor do supermercado
Quando vamos ao supermercado, temos uma probabilidade 11% maior de comprar a primeira verdura que vemos em comparação com a terceira. Por isso, Wansink recomenda que percorramos todo o corredor para diversificarmos o nosso regime alimentar.
7- Divida o carrinho de compras em duas partes, com as frutas e os vegetais à frente e o resto atrás
Isso faz com que pense mais no que está colocando no carrinho e fará comprar 23% mais vegetais.
8- No trabalho, guarde os doces num recipiente opaco e fechado
Para que estas guloseimas fiquem menos acessíveis, Wansink alerta que quem deixa os doces em cima da mesa no escritório tende a pesar cerca de 6,8 quilos a mais, em relação a quem os mantém longe da vista, do coração e da mente!
Definitivamente, ‘você é o que você come’, mas um novo estudo vai um pouco além disso e diz que você sente na pele muita coisa por conta da sua alimentação.
A pesquisa científica Skin and Diet: An Update on the Role of Dietary Change as a Treatment Strategy for Skin Disease, publicada em janeiro no Skin Therapy Letter, afirma que a mudança na dieta pode servir como um componente importante na terapia para certas condições da pele, incluindo acne, rosácea, envelhecimento, psoríase e dermatite.
“Certos nutrientes, alimentos ou padrões alimentares podem agir como ‘gatilhos’ de doenças, enquanto outros podem ser benéficos. Por exemplo, um padrão alimentar que enfatize o consumo de alimentos integrais em vez de alimentos altamente processados pode ajudar no tratamento de certas condições da pele, principalmente àquelas ligadas à inflamação”, afirma a dermatologista Dra Valéria Marcondes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da American Academy of Dermatology (AAD).
De acordo com a médica, esse artigo foi uma importante revisão para esclarecer as relações entre dieta e pele, uma vez que uma simples pesquisa na internet já revela que há muita desinformação. “Um exemplo é o chocolate. Muitas vezes ligado ao aparecimento de acne, esse produto só é maléfico se tiver alta quantidade de carboidratos e gorduras e menor concentração de cacau. De forma que não é o cacau o responsável por piorar inflamações de pele e, sim, a gordura e o carboidrato”, exemplifica. Na sequência, a médica destaca os principais pontos do estudo. Confira na galeria acima.
Veja Também:
Que tal trocar o hábito de fumar pelo de suar o top?
Sua rotina fitness, além de diminuir alguns centímetros da cintura, pode ajudá-la a largar o vício, segundo um novo estudo da Western University, no Canadá. Após quatro semanas malhando, as participantes disseram não sentir mais o mesmo prazer em fumar e até reduziram sua frequência.
“Os exercícios liberam endorfina e serotonina, hormônios que combatem os sintomas da abstinência”, explica o neuropsicólogo Stanly Huang, de São Paulo. Melhor ainda: se sua compulsão for por doce, a atividade física também tende a beneficiá-la. “Ela melhora a absorção do açúcar, amenizando a necessidade de guloseimas.”
Ou seja, talvez você consiga ficar satisfeita com apenas um bombom – saudável e em forma, hein? (Com MSN)
Veja Também:
Aquela sensação de que tudo gira ao seu redor não é a das mais agradáveis. A falta de equilíbrio no corpo, insegurança ao caminhar, mal-estar, náuseas e até mesmo dores de cabeça são algumas das alterações corporais que podem afetar tanto adultos quanto crianças.
E quando elas aparecem, vem a dúvida: é labirintite, uma simples tontura ou vertigem? De acordo com a otorrinolaringologista do Hospital Otorrinos Curitiba Dharyemne Pucci de Araújo, é importante que o paciente faça uma avaliação rigorosa e consiga identificar o real problema.
“São três termos bastante comuns que ouvimos por aí, e sem uma avaliação médica fica difícil saber o que o paciente tem. Nesse caso, orientamos sempre um tratamento individualizado e avaliamos o histórico do paciente. Às vezes, com simples mudanças nos hábitos de vida já conseguimos um grande avanço”, explicou a especialista.
Estilo de vida saudável
Falando em hábitos, é importante apostar num estilo de vida saudável. De acordo com a especialista, permanecer muito tempo em jejum, tomar pouca água e ingerir alimentos ricos em carboidratos e açúcares podem desencadear a tontura.
“Devemos evitar alimentos com alto teor de açúcar, massas, pães, batatas, doces, principalmente o chocolate. As bebidas com cafeína também devem ser evitadas. O café pode ser substituído pelo descafeínado. Devemos atentar para os chás, principalmente o chá mate, chá verde, chimarrão e chá preto”, aconselha a Dharyemne.
Adultos e crianças
De acordo com a especialista, podemos ter tontura em qualquer idade; o que muda são os tipos de tontura e suas causas.
“Em crianças pequenas ela pode se manifestar como atraso para iniciar a andar, torcicolo, dores abdominais e até baixo desempenho escolar. Em crianças maiores e adolescentes já conseguimos ter a descrição dos sintomas mais semelhante aos dos adultos. Nos idosos as alterações osteomusculares e metabólicas são mais prevalentes e podem justificar um aumento do sintoma de tontura nessa faixa etária”, exemplifica.
Existe diferença?
Sim, existe diferença entre essas alterações corporais. Para a doutora, a tontura é um sintoma que ainda gera muita ansiedade e dúvida sobre o seu diagnóstico.
“A tontura é um sintoma que pode ser caracterizado como tipo flutuação, rotatória, sensação de cabeça vazia e desequilíbrio, por exemplo. Ela é um sinal de alguma outra doença e, dependendo de suas características, pensaremos em diferentes patologias como Diabetes Melitus, hipo/hipertireoidismo, dislipidemia, alterações cervicais e doenças autoimunes. O uso de algumas medicações, como diuréticos, anti-inflamatórios e antidepressivos também podem desencadear esse sintoma”, explica a especialista.
A labirintite é uma doença onde ocorre uma ‘irritação’ no nervo auditivo. Nem sempre é possível identificar a causa, mas na maioria das vezes tem forte associação a uma infecção viral. “A labirintite é caracterizada por tontura do tipo rotatória, onde os objetos ou o ambiente giram, tem início súbito, geralmente não tem sintomas auditivos e pode durar de até dias. Tem náuseas e vômitos associados e é de forte intensidade, sendo até incapacitante”, esclarece Dharyemne.
Já a vertigem é o nome dado à tontura rotatória, onde a sensação pode ser de rotação do ambiente ou do próprio corpo. “Portanto”, acrescenta a otorrino, “ela é um sintoma e não uma doença”. Ela pode estar presente em doenças vestibulares, mas outras patologias como crise epiléptica, hipoglicemia e enxaqueca podem manifestar esse sintoma.
Tratamento
A especialista reforçou que os cuidados individualizados são fundamentais para o sucesso do tratamento.
“Cada paciente é único. Existem vários tratamentos possíveis e o principal é identificar qual é o tipo de tontura e estabelecer o tratamento direcionado à causa. Dependendo da patologia a tontura pode recorrer, mas se mantivermos um controle adequado dos fatores desencadeantes, direcionarmos o tratamento para a causa e realizarmos exercícios o paciente tem uma vida normal”, finaliza a especialista. (Com Bem Paraná)
Veja Também: