De acordo com o Prof. Dr. Rene Abdalla, diretor médico do Instituto do Joelho HCor, dor e desconforto podem indicar danos consideráveis a estas articulações do corpo, caso persistam por mais de 48h
Não são apenas os jogadores de futebol e demais esportistas profissionais que devem se preocupar com os joelhos. Afinal, o risco de lesões também é grande entre aqueles que não dedicam tempo integral ao esporte. Porém, sem o acompanhamento médico à disposição dos atletas profissionais, quando esportistas amadores ou mesmo casuais devem procurar auxílio médico, caso sintam dores nestas articulações do corpo?
Segundo o ortopedista e diretor médico do Instituto do Joelho HCor, Prof. Dr. Rene Abdalla, tudo depende dos sintomas. “Caso a sensação de dor ou desconforto nos joelhos perdurem por mais de 48 horas, mesmo após a ingestão de analgésicos, há grandes chances de que possa ter ocorrido alguma lesão ou dano mais significativo. Nestes casos, é fundamental procurar auxílio médico”, afirma Dr. Rene.
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Causas – O médico acrescenta que o joelho é formado por ossos, ligamentos, meniscos e músculos. Portanto, dores nesta região do corpo podem ter diferentes causas. “Algumas podem ocorrer por fora da articulação, onde ficam os tendões. Nestes casos, temos as tendinites ou as chamadas para-tendinites, que acontecem quando eventuais danos se dão em estruturas localizadas ao redor dos tendões”, explica.
“Além disso, existem dores que vêm de dentro da articulação. Entre as principais, destacam-se as provocadas por lesões de cartilagem, que também podem ser degenerativas e, eventualmente, por lesões nos meniscos”, complementa o ortopedista.
Prevenção – Todas estas contusões, ainda de acordo com o Dr. Abdalla, estão relacionadas não só a torções, quedas ou choques, dependendo do tipo de atividade física da qual o indivíduo participa, mas também a fatores como falta de estabilidade, desalinhamento ou sobrecargas nos joelhos.
“Portanto, cuidados como combater o sobrepeso, praticar alongamentos antes de começar exercícios mais intensos, usar palmilhas de absorção de impacto e, se possível, contar com a orientação de um personal trainer são fundamentais”, recomenda.
Tratamento – Já os métodos de tratamento para as dores no joelho, dependem de onde elas se manifestam. O Dr. Abdalla explica que em casos de lesão dos meniscos, causados por alterações mecânicas da articulação, é recomendável tratar cirurgicamente. Já as tendinites podem ser tratadas com fisioterapia.
“Vale lembrar que no HCor contamos com uma alternativa de tratamento conhecido como microneurolise. Esse método funciona como se anulássemos todos os nervos que causam dor no joelho. Não se trata da cura definitiva do problema, mas em casos crônicos, principalmente entre aqueles que possuem artrose, com muito desgaste da articulação, é uma alternativa importante”, conclui.
Várias doenças com sintomas físicos e psicológicos podem surgir por conta do estresse e ansiedade; muitas delas você pode sentir na pele: eczemas, dermatites, psoríase, urticária, acne e até alopecia.
Típica do mundo moderno com a velocidade da informação e a constante exigência por superação de metas (e de maneira rápida), a sensação de desconforto e irritação típicas do estresse, se provoca ou piora doenças, também pode envelhecer precocemente a pele:
“Uma pele que vive sobre descargas constantes de adrenalina e outros hormônios como cortisol e prolactina está mais propensa a ter rugas, pelo desequilíbrio em cascata, já que esses hormônios potencializam o estado inflamatório persistente no tecido cutâneo e fazem com que nossas células tenham um tempo de vida e atividade diminuídas, acarretando perda da longevidade”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Estudos recentes indicam que o estresse causa manchas e rugas, além de atuar como um gatilho importante no aparecimento de doenças como acne, eczema e queda de cabelo.
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Uma coisa é comum em todas as doenças e no processo de envelhecimento do tecido: a inflamação. A dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, argumenta que muitos tipos de células da pele, incluindo células imunológicas e células endoteliais (células que alinham os vasos sanguíneos), podem ser reguladas por neuropeptídeos e neurotransmissores, que são substâncias químicas liberadas pelas terminações nervosas da pele. “O estresse pode liberar um nível maior dessas substâncias e, quando isso ocorre, pode afetar o modo com o qual nosso corpo responde a muitas funções importantes, como sensação e controle do fluxo sanguíneo. Além disso, a liberação desses produtos químicos pode levar à inflamação da pele”, explica a médica de São Paulo.
Segundo o pesquisador em Cosmetologia Lucas Portilho, que é farmacêutico e diretor científico da Consulfarma, na maioria das vezes, os problemas ocorrem devido a liberação de mediadores inflamatórios e a ativação de mecanismos de defesa que atuam de forma negativa na pele. “Por exemplo, hormônios como cortisol, são aumentados em pessoas com alto nível de estresse e podem impactar negativamente gerando manchas na pele. O cortisol está relacionado com um pró hormônio denominado POMC (pro-ópiomelanocortina) que induz a formação de melanina (pigmento que dá cor à pele)”, acrescenta Lucas. “O estresse também libera catecolaminas, como a adrenalina, conhecida como ‘hormônio da fuga’ que leva a aceleração dos batimentos cardíacos e na pele interfere na produção de melanina, podendo causar manchas e diminuição da produção de colágeno pelos fibroblastos”, pontua o pesquisador.
“Por conta da inflamação causada pelo estresse, a pele perde elasticidade, torna-se mais seca, flácida, perde o brilho, aparecem as rugas e o processo de cicatrização fica mais lento”, acrescenta o Dr. Jardis Volpe, dermatologista da Clínica Volpe (SP).
A Dra. Thais Pepe também lembra que ao atuar nas células imunológicas e enfraquecendo a função de barreira da pele, o estresse pode deixar a pele mais suscetível às ameaças ambientais relacionadas ao fotoenvelhecimento, como raios UV e poluição.
As aftas são feridas que surgem na região bucal e costumam sumir naturalmente, causando algum desconforto enquanto as lesões estão ativas. A causa do problema pode estar relacionada à baixa imunidade, por isso é importante manter uma boa alimentação, diminuir o estresse e os hábito não saudáveis, como cigarro e álcool.
O site 'Dicas de Mulher listou alguns tratamentos caseiros e naturais para solucionar o problema. Confira:
1. Pasta de dentes: por sua ação adstringente, a pasta de dentes pode ser aplicada diretamente ou ser diluída em um pouco de água e passada no local da ferida.
2. Chá-mate ou chá preto: o chá deve ser feito sem açúcar e pode ser usado para gargarejar (pode ser ingerido depois).
3. Iogurte integral: ingerir iogurte ajuda a proteger contra as aftas, pois o alimento promove a proliferação das bactérias benéficas ao organismo.
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Para manter a pele sempre bonita e saudável, é preciso recorrer a tratamentos estéticos e de beleza, contudo alguns são dispendiosos e muito abrasivos.
Para quem não tem dinheiro ou mesmo tempo de ir a uma clínica de estética, é possível usar produtos naturais e obter bons resultados utilizando ingredientes da despensa, que proporcionam limpeza e vitaminam a pele.
A esfoliação, por exemplo, é um excelente tratamento para quem quer fazer uma limpeza em casa, retirando as células mortas e deixando a pele mais macia, sedosa e viçosa. Dentre os ingredientes necessários para o tratamento caseiro estão a aveia e o mel.
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Confira o passo a passo:
1. Num liquidificador, triture meia xícara de aveia e deixe-a bem fininha.
2. Em uma tigela, misture a aveia, meia colher de chá de mel e duas colheres de sopa de leite.
3. Misture bem e aplique com os dedos, fazendo movimentos circulares. Deixe agindo por 15 minutos e depois retire com água morna.
Acidentes de trânsito são considerados um grave problema global de segurança e saúde pública pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
No Brasil, o número de pessoas que perdem a vida por esta causa vem crescendo.
É o que revelam os relatórios do DPVAT, seguro social que cobre acidente no país. Só nos cinco primeiros meses deste ano foram mais de 100 pessoas/dia. Aumentou 7%, passando de 15,6 mil indenizações de janeiro a maio de 2017 para 16,7 mil este ano.
De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, perito em medicina do trânsito e membro da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina do Tráfego) o uso de óculos desatualizados é um dos fator que contribui com este crescimento. Isso porque, a maioria dos brasileiros só faz exame oftalmológico quando vai renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
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“A nossa legislação é clara: Para dirigir é necessário ter, no mínimo, 50% de acuidade visual. O problema, observa, é que as alterações no grau dos óculos ou lentes de contato são lentas e passam despercebidas. Por isso, pessoas que enxergam próximo ao limítrofe estabelecido pelo Detran correm mais risco de serem reprovadas no exame de renovação da CNH”, alerta. Resultado: Além de colocarem a própria vida e a de outras pessoas em risco por descuido com a saúde ocular, têm de arcar com o custo de mais de um exame no Detran e ficam um tempo privadas de dirigir.
Queiroz Neto afirma que a dificuldade de enxergar aumenta em até três vezes a chance de acidentes. Isso porque, 85% de nossa integração com o meio ambiente depende da visão. “Um motorista que enxerga 100% e trafega em uma estrada a 90 km/hora tem 3,2 segundos para processar as informações de uma placa de sinalização. Para quem enxerga 66% a leitura tem de ser feita em 2,5 segundos e com 50% de acuidade visual o tempo de leitura cai para 1,6 segundos”, exemplifica.
- Independente destes sinais, até 40 anos o médico recomenda um exame oftalmológico a cada 18 ou 24 meses. A partir dessa idade, surge a presbiopia e o risco de outras doenças oculares. Por isso a consulta deve ser anual.
- Dificuldade para acompanhar palestras ou as legendas de um filme.
-Aperta os olhos para ler.
- Os sinais de que já está na hora de consultar um oftalmologista são:
- Não ter o tempo suficiente para ler algumas placas do trajeto.
- Sentir desconforto na claridade.
- Dor de cabeça, geralmente no final do dia, depois de longo tempo de esforço visual.
- Pesquisa aponta doença ocular que mais causa acidentes entre jovens
- Engana-se quem pensa é só o envelhecimento que pode atrapalhar a visão dos motoristas. Pesquisa realizada por Queiroz Neto com portadores de ceratocone mostra que a doença dificulta a direção de 1 em cada 5 jovens, 1 em cada 8 tem dificuldade para conduzir à noite e o mesmo índice não consegue dirigir independente do horário. Por isso, entre jovens é a doença que mais causa acidentes.
O oftalmologista comenta que o ceratocone afina e altera a curvatura da córnea, lente externa do olho responsável pela refração. Dependendo do quanto avança torna a visão bastante embaralhada para perto e longe. Isso explica porque a doença responde por 70% dos transplantes no Brasil. A boa notícia é que a pesquisa do médico também revela que o crosslink interrompe a progressão do ceratocone em 88% dos que passaram pelo cirurgia e melhorou a visão de 45%.
Queiroz Neto ressalta que embora a cirurgia tenha como proposta interromper o avanço da doença associando a aplicação de radiação ultravioleta com riboflavina (vitamina B12) a melhora da visão resulta da maior resistência que o procedimento oferece à córnea. ”Quanto menos o ceratocone progride maiores são as chances de enxergar melhor. Já operei pacientes que ganharam até duas linhas de visão na carta de Snellen após o crosslink”, afirma. Para ele a cobertura da cirurgia pelos planos de saúde a partir deste ano pode diminuir a fila de transplante, embora muitos jovens ainda desconheçam o procedimento. A pesquisa também revela que 20% têm medo de passar pela cirurgia e por isso não se dão a chance de ter mais independência e qualidade de vida.
Catarata desabilita maiores de 60
Queiroz Neto afirma que a partir dos 60 anos quem viver um dia terá catarata, doença que torna o cristalino opaco e responde por 49% dos casos de cegueira tratável no mundo. Para ele o acesso à cirurgia, a menor frequência entre as avaliações oftalmológicas para esta faixa etária prevista na legislação e a disponibilização de informações aos médicos peritos sobre os efeitos da doença na visão do condutor, podem resultar no diagnóstico precoce da catarata .
- Dificuldade de enxergar à noite ou em ambientes escuros .
- Perda da visão de contraste.
- Os primeiros sinais da doença elencados pelo médico são:
- Mudança frequente do grau dos óculos.
- Visão de halos ao redor da luz.
- Aumento da fotofobia (aversão à luz) a ponto de gerar cegueira momentânea causada por faróis contra.
- A má notícia é que a espera no SUS pela cirurgia pode demorar mais de um ano e por isso muitos condutores acabam colocando a vida em risco no trânsito. A boa é que a cirurgia de catarata reduz em 50% o risco de acidentes. “Por isso, quem precisa dirigir, principalmente à noite, deve passar pela operação que substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular logo no início da doença”, conclui.
O ar seco que atinge várias regiões do país merece atenção, afinal, essa condição eleva a concentração de poluentes, e pode aumentar em 50% o risco cardíaco de pessoas com alguma vulnerabilidade, como comprometimento coronário.
O risco aumenta porque para manter a pressão arterial com esses vasos dilatados, o coração precisa trabalhar e bater mais forte. Além do coração fazer mais esforço, os poluentes do ar promovem uma irritação no pulmão.
Para o cardiologista e clínico geral do HCor (Hospital do Coração), Dr. Abrão Cury, essa irritação é ruim, pois os brônquios ficam mais fechados. Quando isso acontece, os vasos também se fecham mais e o coração vai bombear contra um pulmão mais fechado, além de aumentar a resistência dos vasos.
“A desidratação pelo ar seco também preocupa, pois quando a umidade do ar está baixa, o pulmão continua necessitando de um ar com 100% de saturação. É importante saber que a desidratação traz, também, outras consequências graves, como maior risco de trombose e sobrecarga ao coração. Com isso, o coração se vê obrigado a trabalhar mais depressa”, diz Dr. Abrão Cury.
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Tempo seco e atividade física! Cuidado redobrado!
Dr. Abrão Cury, do HCor, recomenda cautela ao praticar atividade física ao ar livre durante os dias com ar seco e grande concentração de poluição. “É preciso se hidratar mais do que o normal. O ideal é só praticar atividade ao ar livre antes das 8h e depois das 19h. Sem vento e chuva, as partículas de poluentes ficam de dois a cinco dias voando sem se depositar, e vão sendo transformadas pela radiação solar, gerando radicais livres. Outra dica é não correr e se exercitar próximo aos carros, pois os níveis de poluentes são muito mais altos nos corredores de tráfego, do que no meio das árvores de um parque”, esclarece.
Baixa umidade relativa do ar e o aumento da incidências de doenças respiratóriasDe acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, como no inverno, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30%. As regiões Centro-Oeste e Sudeste são, geralmente, as mais prejudicadas.
Nestes estados, há um significativo aumento de buscas por atendimento médico, principalmente por pessoas alérgicas. Isso acontece porque as mucosas costumam ressecar e inflamar nestes períodos. Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.De acordo com o pneumologista do HCor (Hospital do Coração), Dr. João Marcos Salge, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável.
"Neste período é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Outra dica é quando estiver em casa deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, orienta Dr. Salge.Com a queda da umidade, além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios.
“Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, explica o pneumologista do HCor.
Dicas para amenizar os desconfortos causados pela baixa umidade relativa do ar:
- Ingerir bastante líquido
- Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar
- Evitar grandes aglomerações
- Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras
- Evitar roupas e cobertores de lã ou com pelos
- Evitar exposição prolongada à ambientes com ar condicionado
- Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada
- Lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia
- Trocar comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis
- Evitar exercícios físicos entre às 10 horas da manhã e às 5 horas da tarde