Época de férias, escolares aumentam o número de ocorrências de acidente no âmbito familiar.
As crianças ficam em casa durante este período o que requer mais atenção e cuidado para assim, evitar acidentes domésticos.
1ª Dica:
Quando cozinhar, procure utilizar as bocas traseiras do fogão e também vire os cabos das panelas para dentro, assim caso houver um esbarrão evita-se que a panela com o conteúdo quente venha a cair sobre a criança, causando-lhe queimaduras.
2ª Dica:
Caso tenha botijão de gás ou gás encanado, deixe o registro fechado caso não o esteja utilizando, se houver crianças em casa. Assim, se elas mexerem nos acendedores, não haverá risco de vazamento de gás e queimaduras.
3ª Dica:
Guarde os produtos de limpeza e outros produtos potencialmente tóxicos, como perfumes e cosméticos, no alto ou em armários trancados, longe do alcance de crianças e animais de estimação. E longe de onde houver gás e fogo.
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4ª Dica:
Ainda sobre produtos de limpeza: Guarde os produtos de limpeza sempre nas suas embalagens originais, para que seja possível identificar o conteúdo em caso de acidente. Não reaproveite embalagens e não use embalagens de alimentos e bebidas para guardar produtos de limpeza ou outros produtos potencialmente tóxicos.
5ª Dica:
Evite deixar muitos brinquedos espalhados pelo chão da casa para evitar quedas.
6ª Dica:
Instale fechadura com chave de emergência nos banheiros, para que seja possível destrancá-los por fora em caso de acidente em seu interior.
7ª Dica:
Evite móveis sob as janelas, para que as crianças não acabem se desequilibrando e caindo caso subam nos móveis.
8ª Dica:
Não deixe as crianças sem supervisão durante o banho, principalmente se estiverem utilizando a banheira, bem como ao utilizarem piscinas, mesmo as infláveis de jardim. E ao terminar o banho, esvazie a banheira a fim de evitar acidentes em algum momento posterior.
9ª Dica:
Use protetores de tomada, deixe os fios encapados e bem cuidados, sem rachaduras.
10ª Dica:
Mantenha uma lista de telefones e endereços úteis em local de fácil acesso, e para qualquer acidente de emergência ligue para o Corpo de Bombeiros via telefone 193.
Mantenha sua casa segura e evite acidentes, cuidado nunca é demais.
O 4° Grupamento de Bombeiros deseja a todos boas férias.
Por 1º Ten. QOBM Marcela Schwendler do Nascimento – Oficial de Comunicação Social.
Quando se pensa em dieta ou em alimentação contra os quilos extra das festividades, é comum ‘banir’ da mente todo e qualquer alimento doce. Mas, e se não for necessário?
A ideia é defendida pela revista "Prevention", que mostra quais são os alimentos doces que vão ajudar a começar 2018 em linha. E sim, doce nem sempre é sinônimo de calorias ou peso a mais.
E um dos alimentos a incluir na dieta de ano novo é a fruta desidratada, desde, claro, que seja o mais natural possível, isto é, sem a adição de químicos ou aditivos que promovam um sabor doce extra. Uma vez que se trata de fruta e que, por isso, contém frutose, o consumo deste ‘doce saudável’ deve ser, porém, moderado, servindo na perfeição como topping de um iogurte ou como um acompanhamento do café pós-almoço. E por falar em iogurte, a junção de iogurte grego com fruta e mel pode ser a sobremesa que muitas vezes quer comer ou então o lanche doce que deseja nas tardes de trabalho com mais stress.
Para os mais gulosos ou para quem pretende ter sempre um doce saudável em casa para dar aos filhos ou convidados, nada como banana congelada banhada em chocolate negro. Para esta iguaria é apenas necessário colocar pedaços grandes de banana em palitos, banhá-los em chocolate negro derretido e congelar.
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Por serem crocantes, as pipocas são um dos snacks mais recomendados pelos nutricionistas, mas a revista "Prevention" vai mais longe e indica fazer pipocas com canela. Esta especiaria é ainda anti-inflamatória, o que ajuda a combater a acumulação de gordura.
Um chocolate quente feito com bebida vegetal não açucarada e cacau puro é também uma excelente aposta para dias frios. E por falar em cacau, nada como ‘empanar’ amêndoas em cacau em pó.
Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos do mundo.
A projeção da Associação da Indústria Farmacêutica é de que em 20121 o país saia da atual 8ª posição no ranking mundial para a 5ª posição.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier parte desse crescimento está relacionado ao envelhecimento que predispõe às doenças crônica. Uma delas, destaca, o glaucoma, atinge cerca de 2 milhões de brasileiros. Em 90% dos casos exige uso contínuo de colírios que baixam a pressão interna do olho e evitam a perda definitiva da visão.
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Mas não é só isso. Levantamento feito pelo médico em 12 mil prontuários do hospital mostra que no período do calor quatro em cada dez pacientes já chegam aos consultórios usando algum colírio por conta própria. Não é para menos. Uma pesquisa sobre a saúde no Brasil mostra que 55% dos participantes deixam de comprar os medicamentos receitados por falta de dinheiro. O mesmo levantamento mostra que a automedicação para os olhos está bastante próxima aos 37% que afirmaram já ter comprado medicamentos sem receita para as mais variadas doenças. Neste grupo 66% afirmaram que foram orientados por um farmacêutico, 12% por amigos ou familiares e 2% fizeram pesquisa na internet.
Resistência a antibióticos
Quando o assunto é saúde dos olhos, Queiroz Neto afirma ser um erro acreditar que determinado medicamento vai nos levar à cura só porque algum dia nos livrou de um desconforto. “Nosso organismo muda, as bactérias também estão em constante mutação para preservar a espécie e o tratamento das doenças oculares externas deve cobrir todas estas variáveis”, comenta. Atualmente, destaca, a resistência aos antibióticos é uma das principais preocupações globais da saúde pública. O uso indiscriminado de colírios antibióticos está criando superbactérias, adverte. “Se hoje as doenças infecciosas são as que menos cegam no mundo todo, podem se tornar incuráveis e até impossibilitar o transplante de córnea no futuro”, adverte. Prova disso, e a previsão de um relatório recém publicado pelo governo britânico de que que em 2050 as infecções devem matar uma pessoa a cada três minutos por causa da crescente resistência aos antibióticos. Por isso, o especialista recomenda a cada um de nós adiar este processo só usando antibióticos com prescrição médica.
Quando usar antibióticos
Queiroz Neto afirma que o calor, aglomerações, contato do olho com a água contaminada do mar e piscinas aumentam nesta época do ano a conjuntivite bacteriana, conjuntivite viral e ceratite. Os sintomas dessas doenças são semelhantes> olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada. Mas os tratamentos diferem.
A conjuntivite bacteriana, inflamação da conjuntiva, membrana transparente que recobre a parte branca dos olhos e a face interna das pálpebras, tem uma secreção amarelada e é tratada com colírio antibiótico que deve ser interrompido conforme a prescrição médica. É mais comum entre crianças pelo maior contato dos olhos com água contaminada, mas por ser altamente contagiosa rapidamente pode ser transmitida a toda família. Isso leva a um erro comum, o compartilhamento de colírio. Cada pessoa tem uma flora bacteriana e o bico dosador pode encostar no dedo ou no olho. Por isso cada pessoa deve ter o seu medicamento, como acontece com escovas de dente.
Como prevenir
Para evitar a contaminação da conjuntiva por bactérias ou vírus as recomendações do oftalmologista são:
- Lavar as mãos com frequência.
- Evitar levar as mãos aos olhos.
- Não compartilhar colírios, toalhas, fronhas, maquiagem e teclados eletrônicos.
- Retirar a maquiagem toda noite.
Ao primeiro desconforto no olho, o especialista recomenda aplicar compressas de gaze embebida em água morna três vezes ao dia, nos casos de secreção purulenta que indicam conjuntivite bacteriana. As compressas devem ser geladas para conjuntivite viral que tem secreção viscosa.
Escova religiosamente os dentes duas a três vezes por dia e mesmo assim tardam em ficar brancos?
Pior ainda: parecem cada vez mais amarelados? Pois bem, está na hora de fazer uma série análise a alguns hábitos diários.
Embora a maioria das pessoas associe a coloração amarela dos dentes ao consumo regular de café e chá, a verdade é que estas duas bebidas não são as únicas culpadas pela falta de ‘brancura dentária’.
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Tanto o café como o chá possuem propriedades que tingem o esmalte dos dentes, contribuindo diretamente para o aumento da coloração dos mesmos, porém, também o uso abusivo de elixir bucal é um fator a ter em conta.
De acordo com a revista "Prevention", a acidez de alguns produtos de limpeza bucal faz com que o pH da boca fique alterado e o esmalte enfraquecido, deixando os dentes à mercê da ação de agressores externos, como são os componentes que tingem os dentes ou até mesmo as bactérias que não foram aniquiladas na última limpeza feita.
Além de contribuírem – apesar de forma ligeira - para um tom mais amarelo dos dentes, as frutas cítricas são também responsáveis pelo enfraquecimento do esmalte. Mas não são apenas as laranjas e os limões os culpados. Também as bebidas energéticas, o abacaxi, o tomate e o vinagre podem afetar a saúde dos dentes e deixá-los menos brancos.
Ser fumante e não ter bons hábitos de higiene bucal são outros fatores apresentados pela revista e que devem ser tidos em conta, sendo que este segundo vai muito além da escovação diária – que quanto mais intensa e com força for, pior é para a cor dos dentes. O uso recorrente de fio dental é determinante para limpar os dentes de qualquer resto de comida, prevenindo que as bactérias de alojem e os dentes enfraqueçam.
O formato, o tamanho e até a cor de uma pinta ou mancha na pele pode indicar um tipo de câncer.
O melanoma, que se desenvolve nas células que produzem a melanina, tem o mais alto índice de mortalidade, mas a chance de cura ultrapassa os 90% quando se detecta a doença precocemente.
“Às vezes a suspeita não é aquela pinta gordinha que parece uma verruga. Geralmente é a pequenininha feia”, disse Veridiana Pires de Camargo, médica oncologista de Centro de Oncologia do Sírio-Libanês.
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Saiba como identificar se uma pinta ou mancha pode representar algum perigo de câncer de pele por meio da escala ABCDE:
A – Assimetria: metade da pinta não se parece com a outra;
B – Bordas: o contorno da pinta é irregular;
C – Cores: a cor da pinta não é uniforme, apresentando variações;
D – Diâmetro: o tamanho da pinta é superior a 6 mm;
E – Evolução: a pinta teve alterações, como aumento de tamanho ou endurecimento.
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), identificaram seis espécies de bactérias com potencial para serem usadas como biolarvicidas [agente natural que destrói larvas] no combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, Zika, febre amarela e chikungunya.
Dados preliminares da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), mostraram que as espécies bacterianas podem matar até 90% das larvas.
“Isolamos cerca de 30 diferentes bactérias encontradas no intestino de mosquitos coletados em Botucatu e as colocamos, uma a uma, em contato com as larvas desses insetos. Observamos em seis espécies bacterianas a capacidade de matar entre 60% e 90% das larvas, dependendo do isolado, em até 48 horas”, explicou o coordenador do Laboratório de Genômica Funcional & Microbiologia de Vetores (Vectomics) do Instituto de Biotecnologia (IBTEC), Jayme Souza-Neto.
Segundo o pesquisador, serão necessários novos estudos para caracterizar melhor o potencial larvicida dos microrganismos; avaliar as concentrações necessárias para que a ação ocorra; o período mínimo de exposição e o tempo que as bactérias permanecem ativas, entre outros fatores.
“O estudo ainda está em fase inicial. No futuro, também pretendemos isolar alguns produtos liberados por essas bactérias no meio para entender como ocorre a ação larvicida”, disse Jayme Souza-Neto, também professor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp.
Trabalhos anteriores do grupo de pesquisadores liderado por Souza-Neto haviam mostrado que o Aedes encontrado em Botucatu é menos suscetível à infecção pelo vírus da dengue do que insetos oriundos das cidades de Neópolis (SE) e Campo Grande (MS), locais onde a incidência da doença é maior.
Após alimentar os mosquitos em laboratório com sangue contaminado com o sorotipo 4 do vírus, o grupo observou que apenas 30% dos insetos coletados no interior paulista se contaminavam, enquanto o índice ficava entre 70% e 80% nas populações das outras duas cidades.
Por meio de técnicas de sequenciamento de genes em larga escala, o grupo identificou as espécies bacterianas que colonizavam o intestino dos insetos e observou que o microbioma presente nos grupos mais e menos suscetíveis era completamente diferente.
“Começamos então a investigar o potencial dessa microbiota intestinal de atuar como biolarvicida e também como antiviral. Nesse segundo tipo de ensaio, colocamos as bactérias ou os produtos por elas liberados em contato com o vírus da dengue e observamos se o patógeno perde a capacidade de infectar células”, explicou o pesquisador.
Segundo Souza-Neto, o mesmo tipo de ensaio será feito com o vírus Zika em breve.
“Se conseguirmos identificar uma bactéria capaz de neutralizar esses patógenos, ela será uma potencial fonte para novos fármacos”, disse.