5 mitos e verdades da hérnia de disco

Dores nas costas e alterações de sensibilidade na coxa, perna e pé estão entre os principais sintomas da hérnia de disco, lesão que ocorre com mais frequência na região lombar.

 

O problema é um resultado do desgaste das estruturas entre as vértebras, que agem como “amortecedores” naturais do impacto entre elas. Atualmente, estima-se que esse problema afete mais de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil.



Abaixo, o ortopedista, cirurgião de coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Luiz Cláudio Lacerda, esclarece o que é mito ou verdade em relação a este tema:

 

1. Hérnia de disco pode não apresentar sintomas

 

Verdade! Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos episódios, o paciente pode sentir dores de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser insuportável.

 

2. Muitos fatores podem desencadear o problema

 

Verdade! As causas para a hérnia de disco vão desde má postura, movimentos repetitivos inadequados, obesidade, traumas na coluna, tabagismo, lesões degenerativas até predisposição genética.

 

3. Problema afeta somente os idosos

 

Mito! A hérnia de disco lombar é um problema mais comum entre os adultos, de 20 a 40 anos. Já que nessa fase da vida é comum a ruptura do disco lombar em atividades de rotina como, por exemplo, esforços exagerados.

 

4. Todo caso de hérnia de disco necessita de cirurgia

 

Mito! Muitas vezes ter o problema não significa que vai necessitar de cirurgia, mas sim, dedicação e cumplicidade do médico, do terapeuta e do paciente.

 

5. Hérnia de disco tem cura

 

Verdade! Exercícios físicos controlados por educadores físicos, fisioterapia direcionada e um suporte como o pilates, associados às medicações corretas podem resolver até 95% dos casos, deixando o paciente assintomático em alguns meses de tratamento.

 

 

 

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Tratamento contra varizes une laser e injeção de glicose

ClaCs é um tratamento moderno que une o uso de laser transdérmico, escleroterapia (injeção de glicose), resfriador de pele guiado pelo uso de equipamento de Realidade Aumentada.

 

Eficaz contra varizes, procedimento tem risco baixo de complicações alérgicas e manchas.



O tratamento de microvarizes — aquelas geralmente menores de 1 mm de diâmetro e que permanecem dentro da camada da pele com aparência arroxeada ou avermelhada — e também das varizes ganhou um reforço de peso. É a técnica ClaCs, tratamento que une o uso de laser transdérmico, escleroterapia (injeção de glicose) e resfriador de pele guiado pelo uso de equipamento de Realidade Aumentada.

 

“É um procedimento inovador que combina técnicas e minimiza riscos de manchas e reações alérgicas, por isso vem sendo bem aceito entre médicos”, explica a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

 

A médica explica que o procedimento utiliza laser não-invasivo e injeções de glicose, para aumentar eficácia do tratamento e reduzir os efeitos colaterais. “Com o método combinado, o laser pode ser aplicado com energia mais baixa (o que diminui a dor no tratamento) emitindo pulsos de luz que penetram no corpo do paciente e são absorvidos pelo sangue – agindo nas varizes sem causar dano à pele”, explica a Dra. Aline. Logo em seguida, a glicose é aplicada nos mesmos locais onde foi realizado o laser, potencializando seu efeito e secando as varizes.

 

“O pulo do gato nesse caso consiste em aplicar glicose em uma veia que já está sensibilizada com o disparo do laser. Com o disparo do laser, o fluxo de sangue fica lento e permite que a glicose permaneça mais tempo em contato com o vaso”, comenta. As injeções da substância queimam o vaso, provocando uma resposta inflamatória que vai fechá-lo.

 

Sendo assim, o método inovador reduz a quantidade de sessões. "No geral, apenas três sessões são suficientes para resolver o quadro, com melhora significativa", comenta a médica. Segundo a Dra. Aline, essa técnica permite o tratamento de veias um pouco mais calibrosas (que habitualmente seriam tratadas com microcirurgia) e dos vasinhos, geralmente com resultados mais rápidos e com a grande vantagem de ter chance “zero” de alergia, menor taxa de manchas e de complicações. “Outros tratamentos também podem ser indicados, dependendo do grau das varizes”, finaliza.

 

 

 

Vitiligo: entenda a doença que provoca a despigmentação da pele

No dia 25 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo. A data foi criada para conscientizar a população sobre a doença e abolir o preconceito em torno dela, já que ainda tem gente que acha que ela é contagiosa – o que não é verdade.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 0,5% da população mundial sofre com a perda da pigmentação natural da pele.



A causa ainda não está totalmente esclarecida, mas uma das teorias considera que haja um fator de autoimunidade associado – o próprio organismo destrói os melanócitos, células produtoras de melanina. Na prática médica, também é observada a relação da doença com o fator emocional, que funciona como “gatilho” em muitos casos.

 

De acordo com a Dra. Camila Marçal, do Instituto da Pelle Madureira, o vitiligo pode ocorrer de forma localizada ou generalizada. “No primeiro, as manchas aparecem em uma parte do corpo, sendo bem comuns em áreas periofaciais (ao redor da boca e olhos) e locais de trauma, como as extremidades ósseas. Quando acomete áreas com pelos, como cílios, sobrancelhas e couro cabeludo, pode haver também a perda da coloração dos fios. Já a forma generalizada tende a se manifestar de forma bilateral, atingindo os dois pés ou as duas mãos, por exemplo”, explica a dermatologista.

 

Em relação ao tratamento, a resposta é variável entre os pacientes e depende de alguns fatores, como a localização das lesões. Mesmo que não tenha cura, medicamentos tópicos e orais ajudam a estabilizar a progressão da doença. A Dra. Camila detalha ainda duas possibilidades terapêuticas que auxiliam no controle da doença e promovem a repigmentação da pele: fototerapia e transplante de melanócitos.

 

“A primeira consiste em um tratamento consagrado que repigmenta as regiões afetadas pelo vitiligo através da exposição segura das áreas afetadas à radiação ultravioleta. Já o transplante de melanócitos é indicado para pacientes com manchas estáveis e/ou que não obtiveram melhora com outros procedimentos”, afirma.

 

A evolução da doença é imprevisível. Em alguns casos, fica estável; em outros, avança ou regride com rapidez, mas não desaparece. Aliado ao tratamento, os pacientes também precisam seguir algumas recomendações, como evitar o estresse, exposição solar intensa e o uso de roupas apertadas, já que elas provocam atrito e pressão na pele. “Além disso, o uso regular do filtro solar é indispensável, principalmente porque a pele sem melanina fica desprotegida”, alerta a médica.

 

 

 

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Os mitos e verdades sobre a colocação de silicone nos seios

Os números representam a vontade de grande parte das mulheres brasileiras: colocar implante de silicone nos seios.

 

Mas, colocando a parte estética de lado, algumas questões ainda deixam as mulheres com dúvidas sobre encarar o procedimento ou não.

 

O Dr. Rogério Fenile, mastologista e ginecologista, especialista em cirurgia de reconstrução mamária, responde as principais perguntas sobre a cirurgia:



O implante de silicone dificulta ou impede a amamentação?

 

Mito: o implante é realizado abaixo do músculo ou das glândulas responsáveis pela amamentação. Por este motivo, a amamentação pode ocorrer normalmente. As mulheres que pretendem engravidar devem esperar um pouco após a cirurgia, pois recomendo que a amamentação seja feita ao menos três meses depois do implante.

 

Mulheres com implante perdem a sensibilidade?

 

Mito: a possível perda da sensibilidade nas aréolas ocorre temporariamente somente se a prótese for maior do que a anatomia da paciente permite.

 

A chance de câncer de mama aumenta com a prótese?

 

Mito. o silicone não interfere nas chances de desenvolver câncer.

 

O silicone dificulta o diagnóstico do câncer de mama?

 

Mito: mesmo em fases iniciais, o câncer pode ser detectado caso a paciente tenha implantes mamários.

 

A prótese interfere no autoexame?

 

Mito: ao contrário, as mulheres com implantes percebem com maior facilidade a presença de nódulos já que a prótese facilita a realização das manobras.

 

A mamografia é mais complexa em pacientes com implantes?

 

Mito: a prótese não interfere na mamografia. É sempre importante avisar na hora do exame sobre o implante.

 

Pacientes oncológicos têm complicações no tratamento em função da prótese?

 

Mito: as próteses mamárias não atrapalham o tratamento quimioterápico ou radioterápico e os implantes são utilizados para a reconstrução mamária nos casos de cirurgia para remoção do tumor.

 

 

 

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Oncologista explica quando suspeitar do câncer de endométrio

Ainda que silencioso, o câncer de endométrio dá sinais que podem ser identificados?

 

Ele ocorre em 95% dos casos de cânceres de útero e, em geral, atinge mulheres acima de 55 anos. Sangramento vaginal, dor pélvica e dor na relação sexual são alguns dos sintomas. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), são esperados mais de 6 mil casos da doença para 2018 no Brasil.



O desenvolvimento do câncer de endométrio causa, em 90% das pacientes, sangramento vaginal. Michelle Samora, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, alerta que o mais importante é que a paciente fique atenta aos sinais e entenda que nenhum sangramento deve ser ignorado.

 

Entre os fatores de risco para o câncer de endométrio destacam-se: a menopausa tardia, a primeira menstruação precoce, nunca ter tido filhos, uso de reposição hormonal, obesidade, diabetes e síndrome do ovário policístico.

 

É importante prestar atenção aos sinais do corpo e procurar ajuda médica, em qualquer idade, no caso do aparecimento dos seguintes sintomas:

 

Sangramento vaginal: é o principal sintoma de câncer de endométrio. Na pós-menopausa pode ter outras causas, como atrofia (afilamento) do endométrio ou uso de reposição hormonal. Entre 50 e 59 anos, 9% das pacientes com sangramento vaginal são diagnosticadas com câncer de endométrio. Acima dos 80 anos, o sangramento vaginal é causado pelo câncer de endométrio em 60% das pacientes. Qualquer sangramento vaginal, em qualquer idade, deve ser um sinal de alerta e necessita de avaliação médica. Segundo Michelle, a chance de se tratar de câncer de endométrio aumenta com o avançar da idade.

 

Dispareunia (dor durante a relação sexual): a doença também provoca incômodos durante as relações sexuais, o que causa desconforto físico e retração do desejo sexual. Este sintoma pode estar presente em fases avançadas da doença.

 

Dor pélvica: as cólicas também podem ser um sintoma, que pode estar presente em fases avançadas da doença. Nenhuma dor deve ser ignorada.

 

A oncologista enfatiza que essa é uma doença com até 80% de chance de cura, dependendo do caso. As opções de tratamento do câncer de endométrio dependem do tipo e estágio da doença. A maioria das mulheres é diagnosticada em fases iniciais, com 85% das pacientes diagnosticadas em estágio 1 ou 2. O tratamento nessa fase da doença, geralmente envolve a retirada cirúrgica do útero, ovário e tuba uterina.

 

Atualmente, a cirurgia minimamente invasiva, por videolaparoscopia ou robótica, é segura e com excelentes resultados oncológicos. "O mais importante é que a paciente fique atenta aos sinais, entenda que nenhum sangramento deve ser ignorado e que o acompanhamento ao ginecologista, mesmo depois da menopausa, deve ser regular", enfatiza a especialista.

 

 

 

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