O ibuprofeno é vendido sem prescrição médica e, por isso, pode parecer inofensivo. No entanto, se consumido exageradamente, traz alguns prejuízos para seu organismo.
Segundo o site VivaBem, um estudo publicado no European Heart Journal apontou que pessoas que tomam ibuprofeno de forma descontrolada têm risco 31% maior de sofrer uma parada cardíaca, quando comparados com quem não toma o medicamento.
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De acordo com a pesquisa, a dose diária segura de ibuprofeno é de 1.200 mg ao dia. Porém, mesmo nessa quantidade, não é recomendado ingerir a substância diariamente por mais de uma semana sem orientação médica.
O uso indiscriminado de ibuprofeno também pode afetar a vida sexual dos homens. De acordo com o VivaBem, cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, fizeram uma pesquisa com jovens atletas de alta performance com idade entre 18 e 35 anos. Os que consumiram 600 mg da substância duas vezes ao dia (totalizando 1200 mg), durante 44 dias, tiveram a produção natural de hormônios sexuais (como testosterona) afetada.
Uma equipe de pesquisadores do King's College, em Londres, descobriu que consumir essas bebidas entre as refeições e saboreá-las por muito tempo aumenta o risco de erosão dentária. O estudo publicado no British Dental Journal apresenta a análise que foi realizada à dieta de 300 indivíduos que sofriam de erosão dentária severa.
Sucos, chás de fruta, bebidas 'light', com açúcar e águas aromatizadas são líquidos ácidos e podem corroer os dentes, aponta o estudo. A situação piora quando se passa muito tempo saboreando essas bebidas antes de as engolir.
Refrigerantes sem açúcar são quase tão erosivos quanto os com açúcar, explicam os pesquisadores. Vinagre e conservas também podem levar à erosão dentária. "Se demora mais de cinco minutos para ingerir uma destas bebidas, por exemplo, ou se ‘brinca’ com a fruta nos dentes antes de engoli-la, poderá realmente deteriorá-los", diz Saoirse O'Toole, do Instituto Dental do King's College, uma das autoras do estudo.
"Após comer uma maçã, tente não consumir nada muito ácido nesse dia”, recomenda. "Se bebeu vinho à noite, não beba chá de fruta de manhã", afirma.
Bebidas e refeições
Os cientistas descobriram que quem bebe água com uma rodela de limão ou chá quente de fruta entre as refeições têm mais onze vezes de probabilidade de sofrer de erosão dentária média ou severa. Esse número diminui para menos de metade quando as bebidas eram ingeridas durante as refeições.
Segundo Russ Ladwa, do comitê de saúde e ciência da Associação Dental Britânica, ingerir bebidas ácidas durante uma refeição minimiza os danos porque mastigar comida aumenta a produção de saliva, que é alcalina e amortece a acidez.
Ladwa recomenda beber água e bebidas nutritivas como leite, além de alimentos que neutralizam o ácido, como queijo. A erosão dentária é reconhecida como uma das maiores causas de danos aos dentes em todas as gerações.
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Bebidas ácidas
- Álcool
- Chás de fruta
- Água com aromas
- Sucos
- Refrigerantes ‘light’ ou ‘diet’
- Bebidas com açúcar
Bebidas que não são ácidas
- Água
- Chá
- Café
- Leite
- Água com gás
O que é a erosão dentária?
- É a perda progressiva do revestimento dental por processos químicos que não envolvem ação bacteriana.
- A acidez dos alimentos e bebidas é mais relevante para a erosão que o açúcar (bactérias, em conjunto com o açúcar, provocam cáries, não erosão).
- Dieta, estilo de vida, o ambiente e, em alguns casos, tipos de medicação podem aumentar os riscos de erosão dentária.
- Usar pasta de dentes com flúor, liquido para bochechar e alterar a dieta podem reduzir o risco de erosão.
Cerca de duas em cada cinco pessoas que experienciam dor crônica debilitante não procuram tratamento ou esperam pelo menos 16 meses até consultarem um clínico.
As principais partes do corpo afetadas são: as costas (51%), joelhos (37%), ombros (26%), quadril (24%) e pescoço (23%).
De acordo com a investigação feita pela clínica ortopédica Fortius, 85% dos indivíduos com mais de 50 anos sofrem de dores há pelo menos dois anos.
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A dor pode ser tão severa que impede quem dela padece de viver uma vida normal. Atividades como dirigir, visitar amigos ou praticar esporte são impossíveis de realizar para muitos. Um em cada dez dos indivíduos analisados admite se sentir afetado mentalmente.
Segundo o mesmo estudo, a dor crônica que afeta o quadril é a mais ignorada. Dos inquiridos, 63% adiam o tratamento ou não o procuram de todo.
O cirurgião ortopédico e fundador da clínica Fortis, Andy Williams, afirma: "O número de pessoas que vivem com dores agonizantes e que adiam procurar ajuda é alarmante. Indivíduos com mais de 50 anos ainda levam uma vida muito ativa e quanto mais adiam procurar tratamento maior será a probabilidade de não recuperarem de todo e de prolongarem um sofrimento desnecessário".
Também conhecida como pimenta-preta, a pimenta-do-reino é um dos temperos mais utilizados no Brasil e no mundo. Segundo a nutricionista Ana Paula Moura, ela é considerada um nutracêutico, ou seja, um alimento capaz de proporcionar benefícios à saúde, como a prevenção e o tratamento de doenças, contando sempre com comprovação cientifica. De sabor picante, esta especiaria possuir variedades de cores e sabores, adicionando mais sabor aos alimentos.
Originária da Índia, este tempero é utilizado desde a Antiguidade, tendo maior procura a partir do século XIV, quando a dificuldade em obtê-lo aumentou o seu valor, tornando-se parte da história mundial devido as expedições em busca de especiarias, as quais inclusive mudaram o mapa mundial, possibilitando a descoberta de novos países. Atualmente o Brasil é um dos maiores produtores deste tempero.
Os benefícios que a pimenta-do-reino oferece
SAÚDE
Muito utilizada na medicina alternativa, a pimenta é rica em ferro, cálcio, zinco, potássio, magnésio, cromo, manganês e vitaminas A e C. Confira a seguir alguns dos benefícios proporcionados pelo seu consumo de acordo com a nutricionista:
Função antioxidante: ela é capaz de diminuir a produção de radicais livres, substâncias tóxicas que podem trazer alguns malefícios ao organismo, como facilitar o aparecimento de células cancerígenas.
Ação termogênica: “assim como a maioria das pimentas, este tempero tem um efeito emagrecedor, já que acelera o metabolismo, resultando em um aumento do gasto calórico”, explica a profissional.
Efeito anti-inflamatório: segundo Ana Paula, existem vários estudos que comprovam esta ação da pimenta-preta, aliviando até sintomas de doenças reumáticas como artrite e artrose.
Melhora o estado de humor: como esta especiaria ajuda a estimular a produção de serotonina, ela promove uma sensação de felicidade, causando uma melhora do humor.
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Melhora a absorção de alguns nutrientes: “ela possui uma ação que aumenta a biodisponibilidade de alguns nutrientes como betacaroteno, selênio e vitaminas do complexo B, os quais são absorvidos com mais eficácia na presença de piperina”, revela a nutricionista.
Ajuda para uma melhor digestão: sua ação no trato gastrointestinal faz com que aumente a produção de ácido clorídrico, que melhora a digestão das proteínas, evitando sintomas de má digestão.
Ativa o sistema circulatório: seu poder de acelerar o metabolismo ajuda a ativar o sistema circulatório, aliviando dores e prevenindo problemas vasculares.
Estimula a memória e atividades cognitivas: este efeito se dá pela presença da piperina, substância a qual estimula comunicações nervosas.
Tempero de uso recorrente, adicionar a pimenta pode realçar o sabor dos alimentos, além de garantir todos os benefícios acima mencionados. Basta adicionar pequenas porções nas refeições e comprovar seus efeitos.
Em relação as contraindicações desta especiaria, a nutricionista destaca que pessoas alérgicas a este tempero devem evitá-la. A única ressalva em relação a seu consumo frequente seria devido ao seu ardor, devendo “ser evitada por pessoas que possuem problemas gástricos como gastrite, úlceras, diverticulite e hérnia de hiato”, complementa Ana Paula.
Os diferentes tipos de pimenta-do-reino
Apesar de sua versão mais conhecida ser a pimenta-preta, existem algumas variações desta especiaria. Da espécie Piper nigrum é possível se utilizar a pimenta-verde, branca e preta, todas em um diferente estágio do mesmo grão. Já a pimenta-rosa diz respeito a uma espécie a parte. Confira a seguir as diferenças e características de cada uma delas segundo a nutricionista:
Verde: esta é obtida através da colheita imatura do grão, o qual será desidratado e colocado em salmoura para seu consumo. Esta é a versão mais aromática do grão.
Branca: adquirida a partir da colheita do grão já maduro, o qual será descascado e posto para secar.
Preta: variação mais utilizada, é garantido com a colheita do grão imaturo, o qual passará por um processo de fermentação, devendo então ser posto para secar.
Rosa: fruto da aroeira, não é derivada da mesma espécie que a pimenta-preta. Também chamada de falsa pimenta, esta não possui sabor picante, sendo aromática e muito utilizada para decoração culinária.
Fatores como picância, aroma e usos culinários se alteram de acordo com a variação escolhida. Dentre as mais populares estão a pimenta-preta e a branca, onde ambas passam por um processo de secagem ao sol.
Com propriedades benéficas para a saúde, assim como as outras espécies de pimentas, a pimenta-do-reino pode ser consumida diariamente, desde que em doses moderadas, por quem não possui doenças do trato digestório. Com sabor picante e aroma marcante, é capaz de incrementar o sabor de qualquer prato. (Com Dicas de Mulher)
Um estudo realizado pela Fundação de Procriação Medicamente Assistida da Itália (PMA) revelou que 80% dos casos de infertilidade em mulheres foram gerados devido a idade avançada.
De acordo com a pesquisa, depois dos 30 anos, o patrimônio folicular de uma mulher reduz em 50%. Porém, quando ela atinge os 40 anos, sua capacidade fértil fica em torno dos 20%. Os dados preocupam, pois as mulheres italianas engravidam entre os 22 e 38 anos e, neste caso, não poderiam mais gerar filhos.
"Para substituir a nossa geração, cada mulher deverá ter dois filhos (exatamente 2,1). Neste momento, a Itália, está em 1,3. Isso significa que em 2050 teremos 86% de população com mais de 80 anos, ou seja, não ativas dentro do ponto de vista de trabalho", explicou Luca Mencaglia, médico ginecologista e diretor do PMA.
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Os homens também são afetados pelo problema. De acordo com a pesquisa, as chances de desenvolver infertilidade são iguais em ambos sexos, por conta do stress, fumo, consumo de bebidas alcoólicas e uso de medicamentos anti-inflamatórios a longo prazo.
Mas, para os homens, grande parte dos casos inférteis são de nascença, ou seja, o homem nasce com uma alteração que produz menos espermatozoides ao longo de sua vida. Com informações da ANSA.
Cada pessoa tem o seu relógio biológico e precisa de uma quantidade de sono específica.
Isto é, a maioria das pessoas descansa após 7h30 ou 8h30 de sono, mas também há quem esteja satisfeito com 4 horas ou precisa dormir mais de 12 horas.
“A liberação dos hormônios funciona de acordo com o ritmo circadiano de cada um”, disse Lucila Bizari Fernandes do Prado, coordenadora do Laboratório de Sono do Hospital São Paulo e do Laboratório de Pesquisa Neuro-Sono, ao site VivaBem, do UOL.
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“Claro que existem alterações em torno do comportamento de cada um, mas quem precisa de 12h de sono para repor a energia e dorme apenas 8h, já está sendo privado de sono”, explicou.
Quem geneticamente precisa de apenas 4h de sono por dia não precisa se considerar insone se, no dia seguinte, estiver se sentindo bem. “Mas se você sente sua atenção alterada, tem problemas de memória e acorda cansado, ou você dormiu de mais ou de menos ou tem alguma doença do sono”, alertou a médica. Se apresentar esses sintomas com frequência, pode ser que haja uma privação crônica de sono.