Tudo o que você precisa saber sobre mau hálito

Apesar de muito comum, especialmente em adultos, o mau hálito é motivo de vergonha e chacota. A condição é cercada por mitos e tabus que dificultam o tratamento.

 

De acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), 30% dos brasileiros, em algum momento da vida, irão sofrer com a halitose, nome técnico para o mau hálito. Assim, conhecer as causas e o tratamento adequado são as melhores formas de manter a saúde e a autoestima em dia.

 

De acordo com a cirurgiã-dentista Cláudia Gobor (CROPR 7966), ex-presidente e atual conselheira da ABHA, a halitose não é uma doença. Na verdade, é um sintoma de que algo no organismo não vai bem. Ela explica que existem cerca de 60 causas distintas para a alteração no odor. Mas, na grande maioria dos casos, a halitose tem origem na boca.

 

Desta forma, dentre as causas mais comuns para o mau hálito, estão: má higienização; doença periodontal, ou seja, alterações na gengiva; baixa produção de saliva e boca seca; cáries; feridas na boca; além de saburra lingual, que consiste numa placa bacteriana branca que aparece na língua. Essa última, aliás, é a principal causa de halitose.

 

“As bactérias que causam o mau hálito produzem substâncias chamadas compostos sulfurados voláteis (CSV), ou seja, compostos ricos em enxofre, que são expelidos com o ar na hora em que a pessoa fala, e têm o famoso cheiro de ovo podre”, explica a cirurgiã-dentista, que é especialista em tratamento de halitose.

 
 

Causas menos comuns para o mau hálito

 

Em menor proporção, o mau hálito também pode estar relacionado a doenças como diabetes, câncer, problemas renais ou hepáticos, além de prisão de ventre acentuada.

 

“Na primeira consulta, o dentista realiza uma avaliação clínica geral e bucal do paciente, para diagnosticar corretamente as causas de alteração do hálito”, afirma Gobor. “Dependendo do caso, ele pode encaminhar a pessoa para outros profissionais, como otorrinolaringologistas e nutricionistas, por exemplo.”

 

Ela faz questão de ressaltar que, diferentemente do que muita gente pensa, a halitose não vem do estômago. “Isso é um grande mito. O que está comprovado cientificamente é que alterações estomacais, como a gastrite ou o refluxo, não podem ser responsabilizadas pelo mau hálito”, reforça a cirurgiã-dentista.

 

 

Como tratar a halitose

 

O dentista é o profissional mais indicado para o tratamento da halitose, pois em 90% das causas do mau hálito estão ligadas à própria boca. Após diagnosticar o motivo da alteração do hálito, e comprovada a origem bucal, o profissional inicia o tratamento que dura, em média, de 60 a 90 dias.

 

O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, bem como estimuladores de saliva. Durante o tratamento, novas consultas devem ser realizadas a cada três ou quatro semanas. Quando concluído, o paciente precisa seguir com hábitos de prevenção.

 

“A halitose não tem cura, mas tem solução. São hábitos que devem ser desenvolvidos e seguidos ao longo da vida”, destaca Cláudia Gobor.

 

 

Alimentos que podem causar mau hálito

 

Alguns alimentos podem modificar o hálito, como o alho e a cebola, e devem ser evitados caso favoreçam a halitose. Brócolis, repolho, couve, couve-flor, agrião, repolho e aspargos são alimentos ricos em enxofre e também podem causar a alteração no hálito.

 

Dietas baseadas em alto consumo de proteínas e baixo consumo de carboidratos podem contribuir com a halitose. Além disso, jejum ou dietas prolongadas também podem dar origem ao mau hálito. Esse tipo de halitose, entretanto, pode ser resolvido apenas com a mudança de dieta.

 

 

Mau hálito e baixa autoestima

 

A pessoa pode ou não saber que tem mau hálito. “Muitas vezes, a própria pessoa não percebe o hálito, porque existe um processo de fadiga olfatória, ou seja, as células nasais se acostumam ou se adaptam aos cheiros a que são constantemente expostas”, explana a cirurgiã-dentista.

 

“Por outro lado, é comum que alguém do convívio perceba. Muitas vezes, a pessoa que sofre de halitose vira motivo de chacota, o que acaba se tornando um tabu”, completa. De acordo com a cirurgiã-dentista, 95% dos casos de mau hálito provocam alterações de comportamento.

 

Dessa forma, as consequências emocionais mais relatadas são: insegurança ao se aproximar das pessoas ou ao falar, dificuldades em estabelecer relações amorosas e afetivas, isolamento social, depressão, ansiedade, bem como baixo desempenho profissional e baixa autoestima.

 

Por isso, é muito importante que quem convive com pessoas que sofrem com mau hálito fale com elas, de forma respeitosa, sobre a condição. No entanto, como muita gente ainda fica constrangida em abordar o assunto, a ABHA oferece um serviço social de aviso anônimo.

 

Pelo SOS Mau Hálito, é possível reportar o problema anonimamente. Dessa maneira, o portador de halitose fica sabendo da condição e pode buscar o melhor tratamento e, assim, ter uma vida com mais qualidade.

 

 

Dicas para prevenir a halitose

 

  • Realizar higiene bucal adequada, o que inclui limpeza da língua e uso de fio dental, pelo menos, uma vez por dia. Evitar o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;
  • Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);
  • Ingerir bastante líquido (30 ml a cada quilo do peso corporal. Exemplo: uma pessoa com 80 Kg deve ingerir, pelo menos, 2,4L de água por dia);
  • Ter uma dieta balanceada, incluindo alimentos duros e fibrosos;
  • Realizar pequenas refeições a cada três horas, já que jejuns prolongados podem comprometer o hálito;
  • Reduzir o estresse. isso porque o estresse aumenta a adrenalina corporal, que resseca a boca;
  • Evitar remédios que possam provocar a boca seca, como antidepressivos, antialérgicos, diuréticos e anti-hipertensivos;
  • Ir ao dentista, pelo menos, a cada seis meses.

 

 
 
 
 
Por CRO-PR
 
 
Confira os benefícios do óleo de girassol para os cabelos

Os cabelos precisam de tratamentos especiais para se manterem bonitos e saudáveis o ano inteiro.

 

Para ajudar nesse processo, alguns ativos colaboram na tarefa de devolver a maciez e o brilho, evitando que os fios fiquem ressecados e quebradiços.

 

Dentre os destaques destes elementos coadjuvantes para intensificar os cuidados capilares está o óleo de girassol, que oferece diversos benefícios aos fios. Em geral, ele favorece a manutenção da saúde capilar por conter propriedades emolientes e antioxidantes - e não à toa vem sendo bastante usado em fórmulas cosméticas.

 

 

Óleo de girassol no cabelo

 

As sementes de girassol possuem ácidos graxos, o que permite a extração do óleo. Além de ser rico em gorduras saudáveis, ele contém minerais como magnésio, cobre, zinco, fósforo e as vitaminas E, C, B1, B5 e B6.

 

Sendo um poderoso agente de hidratação, ele consegue criar uma barreira protetora que atenua e combate o ressecamento, melhora os cabelos danificados, define os fios, assim como ajuda a conservá-los hidratados e fortalecidos.

 

O óleo de girassol costuma ter o propósito também de atuar como um creme protetor e agir no controle do frizz. Outra vantagem é que ele não deixa os fios com um aspecto melado e grudento por ser bem leve, podendo ser utilizado até em determinados casos no cabelo oleoso.

 

Além disso, ele tem a capacidade de nutrir os fios, de modo que previne a quebra deles. E tem mais: por ser rico em ácido alfalinolênico, o óleo de girassol dificulta o afinamento e se mostra eficaz contra alguns tipos de queda de cabelo.

 

 

Cuidados ao usar óleo de girassol nos fios

 

O ingrediente é considerado um dos óleos mais saudáveis e naturais disponíveis no mercado. Porém, neste caso, é importante reforçar que não se deve usar produtos voltados para o uso culinário - e, sim, óleos próprios para aplicação no cabelo.

 

Quanto à periodicidade e o modo da aplicação, fique atenta, porque pode depender de alguns fatores, como o tipo de cabelo. Por isso, é sempre válido buscar primeiramente a orientação profissional antes de começar a usá-lo, para não exagerar e errar a mão.

 

 

 

 

Por Dra. Joana D'arc Diniz (Minha Vida)

 

 

Higienizar bem frutas e vegetais previne doenças e intoxicações; saiba que cuidados tomar

As hortaliças, frutas e vegetais podem carregar bactérias, vírus e parasitas que oferecem riscos de doenças e intoxicações.

Além disso, restos de produtos químicos, como agrotóxicos, também podem estar presentes nesses alimentos.

Por isso é importante fazer uma boa higienização antes de consumir e lembrar de lavar bem as mãos durante esse processo.

A recomendação é limpar em água corrente e deixar de molho por pelo menos 15 minutos, em recipiente com um litro de água filtrada e uma colher de café de hipoclorito de sódio.

Outra opção é misturar duas colheres de café de vinagre na água ou uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, embora alguns especialistas afirmem que o hipoclorito é mais eficiente.

Depois disso, é só lavar mais uma vez em água corrente e armazenar em local adequado, até que seja o momento de consumir.

 

 

Hashtag:
Pfizer testa pílula anticovid-19, que está em desenvolvimento desde março de 2020

A Pfizer, que desenvolveu uma das principais vacinas contra o coronavírus, está trabalhando no desenvolvimento de uma pílula anticovid-19.

 

De acordo com informações divulgadas pela própria farmacêutica, estão sendo realizados ensaios clínicos de fase intermediária e avançada de uma pílula para prevenir a covid-19 em pessoas expostas ao vírus.

 

Os trabalhos para o desenvolvimento dessa pílula começaram ainda em março do ano passado, na fase inicial da pandemia, e a ideia é que ela seja um medicamento capaz de impedir que a doença progrida em pacientes contaminados, evitando que cheguem ao estado mais grave da infecção.

 

Agiria, mais ou menos, como age o Tamiflu em relação à gripe: não substitui a vacina, mas age impedindo a multiplicação e bloqueando as ações dos vírus da gripe influenza A e B.

 

Na fase atual, o ensaio clínico da pílula anticovid da Pfizer envolverá 2.600 adultos que participarão dos testes assim que apresentarem sintomas de infecção por covid-19 ou assim que souberem que foram expostos ao vírus.

 

Como a farmacêutica precisa testar a segurança do medicamento, alguns dos voluntários receberão placebo e outros a pílula em desenvolvimento, que está sendo testada em combinação com o ritonavir, medicamento que já é usado contra o vírus da Aids

 

 

Com Rádio 2

 

 

Hashtag: |
feed-image
SICREDI 02