A pimenta-preta, conhecida no Brasil como pimenta-do-reino, é uma das mais antigas especiarias utilizadas na culinária de diversos países.
Reconhecida por seu sabor e características nutricionais, os componentes presentes na especiaria, como a piperina e a capsaicina, são responsáveis pelo seu potencial terapêutico contra diversas doenças e alterações no organismo.
De acordo com a nutricionista e doutora em Investigação Biomédica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), Roberta Cassani, esses nutrientes possuem grande atividade de eliminação de radicais livres, além de facilitar a digestão, ajudar na proteção cardiovascular e ação termogênica.
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“A capsaicina estimula a termogênese e relaciona-se ao aumento da lipólise, e desta forma, eleva o gasto de energia pelo tecido adiposo, levando a uma significativa redução do acúmulo de gordura nos tecidos com maior ênfase na região abdominal”, conta a doutora. Além disso, a capsaicina demonstra influência na saúde vascular, devido à sua atuação na vasodilatação que auxilia no controle da pressão arterial.
Um estudo concluiu que a administração regular de 1 grama de capsaicina diminui o desejo do consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares em comparação aos indivíduos que não consomem a substância. “Também, é capaz de aumentar o gasto de energia do organismo em repouso e consequentemente a temperatura corporal após as refeições, conduzindo a uma possível redução do índice de massa corporal”, explica Roberta.
A nutricionista reforça ainda que o consumo deve ser regular para que os benefícios que os compostos presentes na especiaria apresentem os resultados esperados. “Alguns estudos realizados mostraram que a ingestão de 5 gramas por dia de pimenta é considerada uma quantidade aceitável de ingestão”, finaliza.
Cada ciclo da vida tem suas características e requer atenção especial em alguns pontos.
Essa tese é ainda mais importante quando falamos da saúde íntima da mulher.
De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, é necessário visitar periodicamente o ginecologista e fazer os exames solicitados afim de prevenir qualquer problema futuro.
“Ao longo dos anos a saúde íntima sofre diversas alterações, seja pelo estilo de vida e/ou pela idade da mulher. Portanto, é imprescindível fazer consultas e exames regulares não só para prevenir ameaças, como também para contornar desequilíbrios que, mesmo precoces, podem não manifestar sintomas”, ressalta.
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Para manter a saúde íntima em dia, Dr. Renato separou os principais cuidados que a mulher deve ter em cada fase da vida.
20 anos – A partir dos 20 anos é importante evitar o uso de roupas muito justas e de tecidos grossos. Quanto às calcinhas, priorize as de algodão e coloque para secar sempre em um ambiente fresco e seco. “Nessa fase é necessário a realização de ultrassom pélvico e das mamas, pois eles ajudam na identificação precoce de alterações, como cistos nos ovários, ovários policísticos, endometriose, nódulos mamários, entre outros problemas”, recomenda Renato. Para a mulher que já teve a primeira relação sexual, é necessário realizar o ultrassom pélvico transvaginal e, sobretudo, o Papanicolau, que detecta vários problemas, como o câncer de colo de útero e anormalidades causadas pelo HPV.
30 anos – Durante essa fase a mulher deve ter cuidado especial com o sistema reprodutivo, pois aumenta a incidência de câncer de mama e do colo do útero. São repetidos os exames feitos na faixa dos 20 anos, mas novos testes são adicionados, como mamografia, para aquelas que possuem histórico na família, e radiografia de tórax, indicada para fumantes.
40 anos – Nessa faixa etária começa a preocupação com a menopausa, que pode resultar na diminuição da produção dos hormônios femininos, pois torna-se comum secura vaginal, sendo necessário avaliar a necessidade e indicação de cremes com ação estrogênica.
“Além dos exames indicados para os 20 e 30 anos, a mamografia passa a ser obrigatória independente de histórico familiar. Também é importante acrescentar uma avaliação cardiológica, uma vez que ocorrem alterações hormonais que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares”, alerta.
60 anos – Os exames são os mesmos, o que muda é a frequência em que são realizados. Cuidados com a osteoporose devem ser intensificados, sendo monitoramento pela densitometria óssea. “Os demais exames, laboratoriais, ultrassonografia, mamografia, colonoscopia, também não podem deixar de ser realizados”, finaliza.
Quem não sonha em acordar, todos os dias, linda com um olhar marcante e cílios de boneca?
Isso não é mais sonho desde que a técnica de alongamento de cílios chegou pelo Brasil.
Mas você sabe como funciona e para quem é indicado este procedimento estético?
O alongamento de cílios fio a fio pode durar até 50 dias, desde que recebam cuidados específicos e passem por uma manutenção que garantirá o volume e beleza inicial.
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A colocação é um trabalho minucioso que vai exigir da agenda da cliente uma média de 90 a 120 minutos. A especialista no procedimento, Lourdes Amaral, garante que são os melhores minutos que seu olhar poderá receber.
Procedimento
A colocação começa com um higienização da face, com foco na área dos olhos e dos cílios naturais.
Em seguida, é feito um isolamento da pálpebra inferior e, se preciso, uma sustentação da pálpebra superior para que a área que receberá os cílios, geralmente de fios de seda, fique pronta para o procedimento.
Para a colocação dos cílios fio a fio, é utilizada uma cola especifica, na cor preta, e a fixação se dá na haste do cílio natural. Pessoas sem cílios por qualquer que seja o motivo, precisam passar por uma avaliação médica antes do procedimento.
A colocação é minuciosa e os desenhos são vários. Você pode optar por um olhar mais gatinha, quando o fio da parte exterior é mais alongado, deixando o olhar mais “puxado”. Outras mulheres preferem o designer boneca, cílios mais longos na parte central e, propositalmente menores nas partes interna e externa.
Especialista em alongamento de cílios e micropigmentação hiper realista Lourdes Amaral, explica que as vantagens são inúmeras quando se opta por uma colocação fio a fio: “Além da durabilidade de até 50 dias, o cílio fio a fio fica muito mais natural. A lash designer pode aplicá-los de acordo com o que a cliente desejar no que diz respeito ao formato, ou obedecer a simetria do rosto”.
Se você é o tipo de pessoa que passa muito tempo sentada e não pratica exercício físico, talvez esteja incluída num determinado grupo da população, que detém a síndrome da bunda morta.
O termo pode parecer estranho, mas como explicou o 'IG', a síndrome está diretamente ligada ao sedentarismo, no glúteo médio , responsável pela abdução e extensão do quadril e também pela rotação interna do fêmur.
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O não fortalecimento do músculo, faz com que ele comece a perder força e parar de funcionar corretamente, causando dores e, com isso, a síndrome .
Segundo o Dr. Pablis Braga, médico do esporte do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, os glúteos têm como função auxiliar na estabilidade da posição em pé e, com a perda dessa firmeza, outras regiões do corpo passam a ser afetadas.
“Com os glúteos mais fracos, outros músculos do quadril e da coluna terão que fazer este papel. E, com certeza, não conseguirão com tanta eficiência”, explica.
Sintomas
O médico Nemi Sabeh Junior, coordenador do Centro de Medicina Esportiva do Hospital Samaritano Higienópolis, explica que o principal sintoma do defeito mecânico do glúteo médio é a dor no joelho e, algumas vezes, na virilha.
Outro sinal associado ao problema é a existência de dores lombares. “Uma das situações mais comuns é a falta de força ao se levantar, dor durante grandes esforços e a sensação da perda de força ou câimbras”, completa o Dr. Pablius.
Tratamento
Para descobrir a doença, pode ser feito realizar o exame de eletroneuromiografia, que analisa a função dos nervos e dos músculos ou o dinamômetro, um aparelho que mede a força do músculo em movimento
Depois do resultado positivo, uma das etapas do tratamento envolve a mobilização neural, que é um conjunto de técnicas aplicadas para restaurar a elasticidade e o movimento do tecido do corpo e, dessa forma, fazer com que volte a funcionar normalmente. Após essa etapa, os exercícios de resistência no glúteo devem ser retomados.
O dia 1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira, ocasião em que pessoas pregam “peças” e inventam histórias entre amigos.
A verdade é que, todo mundo mente para evitar situações constrangedoras ou até mesmo para agradar alguém, e essas pequenas mentiras fazem com que a prática seja socialmente aceita.
A partir do momento em que as invenções se tornam permanentes e o indivíduo passa a vivenciá-las, a situação pode se reverter para um transtorno chamado mitomania.
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De acordo com a psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, a mitomania é um quadro psiquiátrico, e pessoas próximas devem fazer o alerta, já que muitos que possuem a doença não estão cientes de suas criações.
“O distúrbio envolve uma mania por mentiras, mesmo que não haja necessidade alguma. Semelhante ao quadro compulsivo, o sujeito, na maioria das vezes, não percebe que está mentindo”, explica.
O hábito obsessivo e excessivo se difere da prática consciente. “O mentiroso compulsivo é aquele que sempre cria algo diferente da realidade. E, mesmo diante da verdade, não se convence e cria novas histórias para tentar corrigir o lapso anterior”, descreve a especialista.
O mitomaníaco tem como sintoma, mentir sem necessidade e com objetivos aparentemente supérfluos para enaltecimento próprio, criando ou valorizando excessivamente os fatos.
A especialista ressalta que apesar da mentira não ser levada à sério, a doença existe: “a mitomania pode ser vista até como brincadeira, muitas vezes acaba sendo a marca registrada de alguém, mas, é um transtorno psiquiátrico e deve ser tratado”.
A partir de avaliação clínica é feito o diagnóstico para iniciar o tratamento, e a família e amigos podem contribuir com informações para identificação do problema. O tratamento dependerá do grau da patologia. Na maioria das vezes a psicoterapia pode ser eficiente, porém nos casos graves, recomenda-se o uso de psicotrópicos.
Cerca de 6.255 brasileiros receberam diagnóstico de câncer de rim em 2012.
Destes, cerca de 3.761 eram homens e 2.494 mulheres, na faixa dos 50 aos 70 anos de idade.
Além disso, este é o terceiro tipo de câncer mais frequente no aparelho genitourinário e o 13º tipo mais comum de doença no mundo. As informações são fruto do Globocan, base de dados vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
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O câncer renal é uma doença assintomática e, em muitos casos, o diagnóstico ocorre durante um check-up médico de rotina ou durante algum exame específico para outra enfermidade. A evolução da doença varia de acordo com o perfil de cada paciente sendo que em estágios mais avançados podem surgir sintomas como:
• Dores na região lombar
• Sangramento na urina
• Palidez, cansaço e emagrecimento severo.
O primordial para controle da doença é a descoberta do tumor ainda no início. Sem tratamento adequado e o acompanhamento médico, a doença pode avançar para outros tecidos e para a corrente sanguínea. A evolução da doença é medida em quatro estágios:
• Movimentação do câncer para outros tecidos ao redor do órgão – tecido gorduroso, veia renal e os linfonodos
• Tumor no rim com até 7 cm
• Tumor no rim com mais de 7 cm
• Metástases em outros órgãos (pulmão, fígado e etc)³.
Nos primeiros estágios da doença, a cirurgia de retirada total ou parcial do órgão e o acompanhamento médico constante são as principais alternativas para controle do câncer.
Nos estágios mais avançados, a imuno-oncologia e a terapia-alvo são opções de tratamento. A imuno-oncologia, por exemplo, estimula o sistema imunológico a combater a doença e proporciona aos pacientes qualidade de vida com aumento das taxas de sobrevida.