Setembro foi, até o momento, o mês com menos mortes por Covid-19 no Brasil este ano. Ao todo, 16.275 pessoas no nosso país morreram por complicações relacionadas à doença no nono mês do ano, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa.
País contabiliza 596.800 óbitos e 21.425.777 casos de coronavírus desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Abril, o mês mais letal, teve 82.401 vítimas registradas, 5 vezes o número deste mês.
O Brasil registrou nesta quinta dia 30, 637 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, fechando a semana de média móvel, com o total de óbitos chegando a 596.800 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 540. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -1% e aponta estabilidade pelo sexto dia segundo.
Com isso, setembro se encerra como o mês com menos mortes por Covid em 2021 até aqui. Foram 16.275 óbitos em setembro; à frente de agosto, com 24.088, e de janeiro, com 29.558. Abril, o mês mais letal, teve 82.401 vítimas registradas, 5 vezes o número de setembro.
Primeira vacina utilizada no Brasil, a CoronaVac deve ficar de fora da terceira etapa da campanha Nacional de Imunização contra a Covid-19.
O contrato do governo federal com o Instituto Butantan previa 100 milhões de doses do imunizante, que já foram entregues.
Um novo acordo começou a ser discutido para a compra de outros 30 milhões de vacinas, mas não foi concluído.
Segundo fontes ouvidas pelo Valor, o Ministério da Saúde decidiu não renovar o contrato com o Butantan.
O órgão alega que a CoranaVac não será utilizada como dose de reforço em idosos e pessoas com comorbidades.
Também notificou o instituto por ter iniciado a comercialização da vacina antes de concluir a entrega de todas as doses contratadas.
Recentemente, o Butantan anunciou a venda direta de dois milhões e meio de imunizantes aos Estados do Ceará, Espírito Santo, Pará, Piauí e Mato Grosso.
Com a medida, teria ocorrido a quebra da exclusividade prevista no contrato firmado com o Ministério da Saúde.
A Pfizer, que desenvolveu uma das principais vacinas contra o coronavírus, está trabalhando no desenvolvimento de uma pílula anticovid-19.
De acordo com informações divulgadas pela própria farmacêutica, estão sendo realizados ensaios clínicos de fase intermediária e avançada de uma pílula para prevenir a covid-19 em pessoas expostas ao vírus.
Os trabalhos para o desenvolvimento dessa pílula começaram ainda em março do ano passado, na fase inicial da pandemia, e a ideia é que ela seja um medicamento capaz de impedir que a doença progrida em pacientes contaminados, evitando que cheguem ao estado mais grave da infecção.
Agiria, mais ou menos, como age o Tamiflu em relação à gripe: não substitui a vacina, mas age impedindo a multiplicação e bloqueando as ações dos vírus da gripe influenza A e B.
Na fase atual, o ensaio clínico da pílula anticovid da Pfizer envolverá 2.600 adultos que participarão dos testes assim que apresentarem sintomas de infecção por covid-19 ou assim que souberem que foram expostos ao vírus.
Como a farmacêutica precisa testar a segurança do medicamento, alguns dos voluntários receberão placebo e outros a pílula em desenvolvimento, que está sendo testada em combinação com o ritonavir, medicamento que já é usado contra o vírus da Aids
Com Rádio 2
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje (28), em vídeo publicado nas redes sociais, que o governo vai iniciar a aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas com mais de 60 anos de idade. De acordo com Queiroga, são cerca de 7 milhões de brasileiros nessa faixa etária.
“É possível hoje, no final do mês de setembro, já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina. Além dos idosos com mais de 70 anos e dos profissionais de saúde que já foram anunciados como contemplados com o reforço, agora o Ministério da Saúde vai atender aqueles com mais de 60 anos”, disse.
A aplicação do reforço é para as pessoas que tomaram a segunda dose há mais de seis meses, independentemente do imunizante usado no primeiro ciclo de imunização. Até então, essa nova etapa da vacinação está sendo realizada, preferencialmente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa é usar as vacinas de vetor viral Janssen ou Astazeneca.
Até o momento, o governo federal já distribuiu mais de 284,6 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Dessas, 233,2 milhões foram aplicadas, sendo 145,2 milhões em primeira dose e 87,9 milhões em segunda dose ou dose única. Mais de 639,1 mil foram doses de reforço para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde. (Com Agência Brasil)
Representantes da farmacêutica Pfizer pediram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para aplicar uma terceira dose da vacina Comirnaty em voluntários que receberam as duas primeiras doses do imunizante há, pelo menos, seis meses.
Atualmente, a bula da Comirnaty prevê que cada pessoa receba apenas duas doses. A autorização para uma dose de reforço depende da aprovação da agência reguladora, responsável por atestar a segurança e a eficácia da terceira dose.
Se o pedido para alteração da posologia for aprovado, a terceira dose poderá, posteriormente, ser aplicada em todas as pessoas a partir dos 12 anos que tomaram a Comirnaty.
A vacina da Pfizer contra o novo coronavírus foi a primeira a obter registro definitivo no Brasil, em 23 de fevereiro deste ano. Até então, apenas a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca tinham sido autorizadas para uso emergencial.
Em nota, a Anvisa informou ter o prazo de até 30 dias para responder à demanda da farmacêutica, desde que não sejam necessárias adequações ou esclarecimentos técnicos adicionais. Segundo a agência, o estudo clínico que a Pfizer apresentou para subsidiar o pedido contou com a participação de voluntários brasileiros, além de cidadãos dos Estados Unidos e da África do Sul. (Com Agência Brasil)
A importância de a família autorizar a doação dos órgãos e tecidos, em caso de morte cerebral, é lembrada pela campanha: Seja Doador, Avise sua Família, liderada pelo Instituto Brasileiro do Fígado em parceria com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
Em todo o País, cerca de 45 mil pessoas aguardam na fila à espera de um transplante, de acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes.
Uma pesquisa do Datafolha, encomendada pelo Instituto Brasileiro do Fígado, o Ibrafig, revela que sete em cada dez brasileiros gostariam de ser doadores, caso isso seja possível após seu falecimento.
No entanto, 46 por cento não informam esse desejo à família, que é quem deve autorizar a doação.
Não precisa deixar nada na carteira de identidade, nenhum documento assinado. A simples manifestação do seu desejo para os seus filhos, para os seus pais, irmãos, é suficiente para que a família, num momento de morte encefálica, morte encefálica essa que geralmente acontece decorrente de um acidente vascular cerebral, ou de um trauma craniano grave, ou de um projétil de arma de fogo na cabeça, ou de um acidente automobilístico, a família ao ter conhecimento dessa vontade da pessoa, ela costuma respeitar e efetivar a doação tão necessária para salvar essas 45 mil vidas que aguardam por um órgão.
Cerca de 70 por cento dos brasileiros querem doar seus órgãos. Essa vontade de ser doador não é homogênea em todo o Brasil. Na região nordeste, apenas 59% das pessoas desejam doar órgãos e essa queda nos números, a gente atribui à falta de informação. Países como, por exemplo, a Espanha, onde a população já vem sendo esclarecida há décadas, 95% dos espanhóis são doadores de órgãos. Então a gente tem muito o que melhorar no Brasil.
Os critérios são justamente realizados através da efetivação de exames que comprovem a ausência de sangue indo para o sistema nervoso central, normalmente isso é feito através de uma tomografia com contraste ou uma ressonância com contraste, ou através de um ultrassom com doppler transcraniano. E, também, através da realização de um exame chamado eletroencefalograma, que constata que não existe mais nenhum tipo de atividade elétrica no sistema nervoso central. Um cérebro que não tem atividade elétrica e não tem irrigação, ele não tem realmente mais vida. Essa avaliação, ela é feita em duas ocasiões, em momentos diferentes, por médicos diferentes, com intervalo mínimo de uma hora, entre um examinador e o outro.
Para saber mais sobre Campanha Seja Doador, avise sua família, para incentivar doação de órgãos, acesse a página do Ibrafig, no endereço @tudosobrefigado nas redes sociais.
Com Rádio 2