A pele é uma espécie de barreira de proteção natural contra agentes químicos, físicos e biológicos.
Devido a essa função, ela possui permeabilidade seletiva, ou seja, algumas substâncias conseguem penetrar apenas as camadas mais superficiais da pele enquanto outras conseguem chegar até camadas mais profundas, podendo entrar inclusive na corrente sanguínea. A penetração de ativos presentes em cosméticos, por exemplo, nem sempre é possível por causa de barreiras como o estrato córneo.
“O estrato córneo é a camada mais externa da epiderme e uma das camadas mais importantes quando se fala de permeação cutânea. Nele estão presentes células mortas, com grande quantidade de queratina, que se descamam continuamente e formam uma barreira que protege os tecidos que estão abaixo dessa camada. Sendo assim, apenas 1 a 5% daquilo que é aplicado na pele com o estrato córneo intacto e espesso é que tem capacidade de penetrar, sendo que o restante permanece na superfície da pele, não trazendo benefício algum”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.
Fatores como idade, irrigação sanguínea, hidratação, região, qualidade e tipo de pele vão modificar o quanto de cosmético a pele conseguirá absorver, mas existem cuidados que podem ser tomados para aumentar a capacidade da pele de absorver os ativos. Por exemplo, a limpeza é de extrema importância, pois as impurezas e sujeiras acumuladas ao longo do dia impedem que os cosméticos penetrem adequadamente na pele.
“Após a limpeza, a pele fica muito alcalinizada devido ao sabonete. Por isso, é importante também usar um tônico ou água termal para promover o reequilíbrio do pH da pele, assim preparando-a para a etapa seguinte, já que o equilíbrio do pH vai auxiliar na melhor absorção dos ativos cosméticos que serão aplicados”, afirma a dermatologista.
A esfoliação da pele também é um cuidado fundamental para garantir que os cosméticos tenham eficácia. Segundo a Dra. Thais, a esfoliação é importante, pois o sabonete sozinho não remove todas as impurezas e os resíduos do dia-a-dia. Então, o esfoliante age removendo parte do estrato córneo e retirando células mortas, sebos e resíduos que ficam mais aderidos à superfície cutânea.
“Além disso, após a esfoliação, ocorre uma renovação do estrato córneo em mais de 50%, o que confere à pele uma textura mais homogênea e uma espessura mais delicada, fazendo com que os ativos penetrem adequadamente”, completa. Quando optar pelo uso do esfoliante, ele deve vir após o sabonete e antes do tônico.
Após estes cuidados a pele está pronta para receber o cosmético. Porém, ainda é preciso atentar-se a fatores como a ordem de aplicação e a formulação dos cosméticos. De acordo com a especialista, se aplicados na ordem errada, os produtos podem perder seu efeito. Por isso devem ser passados do mais líquido para o mais consistente, pois quanto mais fluído o veículo é, maior sua capacidade de concentração de princípios ativos. Então os produtos devem ser aplicados na seguinte sequência: loções, séruns, cremes, máscaras e, por último, os fotoprotetores.
Quanto à formulação, já existem ativos que facilitam a penetração dos cosméticos na pele, garantindo maior eficácia. Um exemplo são os produtos com nanotecnologia. “Os nanovetores são partículas muito pequenas que garantem permeação maior, já que a pele os absorve melhor. Com a nanotecnologia, temos certeza de que o que está sendo usado na pele não para na superfície sem promover nenhum efeito de regeneração”, afirma a Dra. Thais Pepe.
Com o avanço das tecnologias, já existem também técnicas que auxiliam a penetração de produtos tópicos nas camadas mais profundas da pele. O drug delivery é uma técnica que utiliza de métodos para aumentar a permeabilidade da pele e melhorar a penetração cutânea de medicamentos.
“O drug delivery consiste na aplicação de medicação na pele imediatamente após o uso de lasers ablativos ou microagulhamento, que criam canais de abertura, facilitando a absorção dos ativos pelo tecido”, explica a médica.
“Como a capacidade de permeabilidade da pele pode variar de pessoa para pessoa, o mais importante é que você consulte regularmente um dermatologista. Apenas ele poderá avaliar e dizer quais produtos são ideais para cada tipo de pele e como devem ser utilizados em cada caso”, finaliza.
Quem já dirigiu sob neblina sabe bem como é desagradável enxergar tudo embaçado.
É o que acontece na catarata, doença que torna opaca a lente natural de nosso olho, o cristalino. que fica atrás da parte colorida, a íris. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier a catarata é a maior causa de cegueira tratável no mundo e está relacionada na maior parte dos casos ao envelhecimento. Por isso, não tem como escapar. Depois dos 60 anos um dia todos nós vamos ter.
Pior: Nunca a população envelheceu tão rápido, o número de brasileiros que dependem do SUS está em ascensão e o atendimento público em declínio. Para se ter ideia, o número de brasileiros acima de 60 anos cresceu cerca de 160% entre 2008 e 2017. Passou de 11,5 milhões para mais de 30 milhões segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No mesmo período, as cirurgias feitas pelo SUS que responde por 65% dos procedimentos no país, teve um acréscimo de 72%. Saltou de 286 mil para 482 mil cirurgias conforme relatório do DATASUS, ficando, portanto, bem abaixo da demanda.
Como adiar a progressão
Queiroz Neto afirma que o envelhecimento causa a degeneração das proteínas do cristalino, mas outros fatores, alguns controláveis, outros não. Uma pesquisa realizada pelo médico com 814 pacientes revela que 9% dos participantes usavam corticóide continuamente para tratar doenças crônicas . O especialista diz que o medicamento antecipa a catarata além de aumentar o risco de contrair glaucoma.
“Hoje a medicina está equipada para diagnosticar um número muito maior de doenças. Além do corticóide, alguns medicamentos para emagrecer, ansiolíticos, antidepressivos também podem contribuem com o desenvolvimento das catarata”, afirma. Por isso, quem faz tratamentos contínuos deve passar por consulta oftalmológica anualmente e até em períodos menores caso sinta a visão alterada”, afirma. Outras variáveis que podem antecipar a doença são o consumo excessivo de sal, a alta miopia, diabetes e hipertensão arterial, salienta.
No mesmo estudo, a falta de sono que acelera a oxidação de todas as nossas células, inclusive do cristalino, foi apontada por 31% dos participantes. “Dormir pouco acelera o envelhecimento e, portanto, formação da catarata. O ideal é dormir de 6 a 8 horas/dia” recomenda. Outros 55% não protegem os olhos do sol com lentes que filtrem 100% da radiação UV (ultravioleta) O oftalmologista destaca que a falta de proteção UV aumenta em até 60% o risco de contrair catarata. “O filtro nos olhos deve ser usado durante o ano todo, inclusive no inverno” destaca.
Outra dica do oftalmologista é Incluir na alimentação vegetais verde escuro e gema de ovo, ricos em luteína e zeaxantina, mais as frutas cítricas que contêm vitamina para que protege o cristalino do efeito oxidativo do envelhecimento.
Sintomas
Além da visão embaçada, Queiroz Neto observa que a catarata aumenta a fotofobia a ponto dos faróis contra causarem perda temporária da visão e inviabilizarem a direção noturna. Outros sinais da doença elencados pelo médico são:
Perda da visão de contraste;Alteração frequente da prescrição dos óculos;Enxergar halos ao redor da luz;Necessidade de mais iluminação para ler;Cirurgia;
O oftalmologista explica que a cirurgia de catarata é um procedimento ambulatorial feito com anestesia local. Consiste em retirar o cristalino com aplicação de ultrassom. fazer uma incisão na córnea e implantar uma lente intraocular que hoje pode eliminar definitivamente o uso de óculos, inclusive em quem tem astigmatismo.
O procedimento pode também ser feito com femtosegundo, laser ultrarrápido que realiza os cortes com absoluta precisão. Um dos pioneiros em cirurgia de catarata a laser no Brasil, Queiroz Neto afirma que as vantagens da técnica são a maior precisão dos cortes e a menor exposição da córnea ao calor do ultrassom que provoca a morte de células da córnea que são irrecuperáveis.
Independente da técnica, pontua, a recuperação é rápida e exige o uso correto de colírios após a cirurgia.
Não há quem já não tenha sentido uma sensação de formigamento nas pernas ao passar longos períodos na mesma posição, como sentado em cima dos pés.
Segundo a angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, esta é uma reação natural do corpo que ocorre quando o nervo é pressionado ou há falta sangue na região.
Normalmente, esta sensação é apenas momentânea e basta mudar de posição para que ela se dissipe. Porém, se o formigamento acontece de forma recorrente é importante ficar atento aos sinais e consultar um médico especializado para descobrir as causas do problema. Isso porque, em alguns casos, o formigamento nas pernas pode ser indício de doenças cardiovasculares.
A sensação de dormência nas pernas pode estar relacionada, por exemplo, a insuficiência do fluxo de sangue, muito comum em casos de varizes, pois quem possui varizes tem a circulação do sangue afetada pela incapacidade da veia de funcionar adequadamente.
“Como há uma falha no sistema valvular, responsável por controlar a passagem do sangue e fazê-lo retornar ao coração, as válvulas acabam deixando o sangue refluir, que fica acumulado nas veias, aumentando a pressão da área e tornando-a dilatada e tortuosa, com consequente sensação de formigamento”, explica a especialista.
Porém, o formigamento pode indicar doenças ainda mais sérias, como a aterosclerose, condição caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura no interior das artérias, que podem bloquear o fluxo sanguíneo e causar um acidente vascular cerebral (AVC) ou até mesmo um infarto.
“Por isso, é importante ficar atento aos sinais. Caso você sinta apenas um lado do corpo formigar, geralmente o rosto, perna e braço, pode ser sinal de AVC, resultado da falta de sangue no cérebro. Já quando a dormência se irradia para o braço, principalmente o esquerdo, e vem acompanhada de outros sintomas, como dor no peito, dificuldades respiratórias, fraqueza muscular, náuseas e suor, pode ser o início de um infarto”, alerta a angiologista.
Mas, de acordo com a Dra. Aline, é possível prevenir estas doenças através de alguns cuidados básicos. Por exemplo, a parte mais importante da prevenção consiste no paciente manter uma alimentação adequada, o peso sob controle, realizar exercícios físicos e ter bons hábitos de vida. Já para prevenir a placa de aterosclerose, que é formada devido ao colesterol alto, avançar da idade e obesidade, o ideal é melhorar a alimentação, consumir menos gorduras saturadas e açúcar e praticar exercício físico regularmente.
“Mas para saber se o formigamento é normal ou preocupante, é essencial que você consulte um médico. Muitas doenças vasculares podem ser controladas se tratadas assim que descobertas, pois o diagnóstico precoce evita complicações mais graves e difíceis de resolver”, finaliza.
O ciclo menstrual da mulher é considerado regular quando dura 28 dias.
Inclusive, segue sendo considerado normal se dura entre 24 e 32 dias. Contudo, para algumas mulheres esse ciclo é um tanto desregulado.
A menstruação pode chegar aos 24 dias com relação ao mês anterior, depois aos 28 e depois aos 32. Até mesmo pode ser que em um mês não a menstruação não venha. De acordo com o site 'Melhor com Saúde', quando estes saltos na periodicidade aparecem de um mês para outro é que se considera que o ciclo é irregular.
Quando os ciclos duram menos de 24 dias, chamamos de polimenorreia. Quando duram mais de 35 dias, chamamos de oligomenorreia. Mas além disso, qualquer um destes ciclos pode ter uma duração muito variável entre um e outro mês.
Mas quais as causas para um ciclo irregular?
Entre as causas físicas que podem produzir um ciclo menstrual irregular, de maneira permanente, se encontram:
- Ovários policísticos
- Problemas na tireoide
- Diabetes
- Anemia
- Excesso de prolactina (hormônio que estimula a produção de leite)
- Miomas uterinos
Também podem ter fatores emocionais ou médicos que podem perturbar a regularidade da menstruação como:
- Dispositivo intrauterino
- Transtornos alimentares como anorexia ou bulimia
- Ansiedade
- Estresse
- Preocupação e angústia
- Contraceptivos orais
- Ingestão de medicamentos com esteroides ou cortisona
Como saber quais são os dias férteis?
Quando o ciclo menstrual é regular, a ovulação geralmente ocorre 14 dias antes da menstruação. Quando tem um ciclo menstrual irregular, a mulher pode se guiar pelos sintomas ovulatórios para determinar quais são os dias férteis. Ou seja, tem que conhecer seu corpo.
Mudanças no fluxo vaginal
No começo do ciclo menstrual, o fluxo vaginal é embranquecido e espesso. A medida que se aproxima o momento da ovulação, se torna mais transparente e fluído para facilitar o trânsito dos espermatozoides até o útero. São os dias de maior fertilidade.
Dor abdominal
A dor abdominal da ovulação se parece com as dores pré-menstruais, ainda que seja excepcional. Algumas mulheres podem senti-la somente do lado do ovário onde foi a ovulação.
Mudanças na temperatura basal
A temperatura basal é a temperatura que o corpo evidencia quando acorda. Se fazemos um registro da temperatura corporal todos os dias do mês, é possível determinar o momento da ovulação, já que implica uma elevação de 0,2 º a 0,5 ºC.
Outros sintomas da ovulação
Os peitos podem ficar mais tensos e doerem. A libido aumenta. A pele apresenta um brilho maior e elegância antes da ovulação. Estes sintomas não são facilmente distinguíveis, até podem passar desapercebidos, já que sua intensidade depende de cada mulher.
Opção mais precisa
Nas farmácias, atualmente, já são vendidos testes que ajudam a saber se a mulher, após conferir estes sinais ditos acima, a época em que está fértil. Existem dois testes existentes:
Teste de ovulação de LH
É um teste de urina que mede a presença de hormônio luteinizante (LH), responsável pela ovulação. Este teste é fácil de usar e permite determinar se a ovulação será nas próximas 24 ou 36 horas.
Teste de ovulação de estrogênios
Este teste mede os níveis de estrogênios no fluxo vaginal da mulher ou na saliva. Detecta a ovulação entre três e quatro dias antes de acontecer.
Durante a gestação todo cuidado é pouco, já que existem algumas doenças perigosas que podem colocar em risco a vida da futura mamãe e do seu bebê.
Uma delas é a Síndrome de Hellp - complicação que, embora também ocorra isoladamente, é um agravamento do quadro de pré-eclâmpsia.
“A Síndrome tem um conjunto de indícios que podem ser facilmente confundidos apenas com a pré-eclâmpsia, devido aos sintomas serem muito parecidos, como aumento da pressão arterial, inchaço, cefaleia, náuseas e vômitos. Porém, ela possui um sinal característico que é uma dor perto da boca do estômago e as complicações podem ser bem mais graves se não for diagnosticada precocemente”, explica a obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.
Estima-se que cerca de 8% das mulheres que já têm pré-eclâmpsia, podem desenvolver a Síndrome de Hellp. As gestantes com predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de lúpus ou diabetes, complicações crônicas dos rins e coração. A Síndrome reduz as funções hepáticas e o número de plaquetas no sangue, além da hemólise, que é a destruição dos glóbulos vermelhos no organismo.
“Essas alterações colocam em risco a vida da mãe, pois pode apresentar quadros de hemorragia, de edema agudo do pulmão, falência cardíaca, insuficiência renal e problemas no fígado. Já o feto pode sofrer complicações devido ao descolamento da placenta, prematuridade , e insuficiência respiratória e ainda o possível aparecimento da Deficiência de LCHAD, problema que pode prejudicar o seu desenvolvimento no futuro”, conta a obstetra.
A doença é diagnosticada por meio de exames clínicos laboratoriais e algumas alterações indicam a presença da Síndrome, tais como: alterações das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas. "O tratamento aconselhável dependerá da idade gestacional da mãe. Ele pode ser realizado com o uso de medicamentos, internação para acompanhamento pelo obstetra e controle dos sintomas e, em casos mais graves, a interrupção da gravidez, independente da fase gestacional", explica Maria Elisa.
Atualmente, não se tem conhecimento de nenhum tratamento especifico que previna a doença, porém o diagnóstico precoce eleva as probabilidades de que mãe e bebê sobrevivam. “Se a gestante apresentar qualquer sinal da Síndrome de Hellp, deve-se procurar rapidamente seu médico para que ele realize o diagnóstico e tome as medidas necessárias para evitar que o caso evolua para um estado mais crítico", finaliza a especialista.
Dores nas costas e alterações de sensibilidade na coxa, perna e pé estão entre os principais sintomas da hérnia de disco, lesão que ocorre com mais frequência na região lombar.
O problema é um resultado do desgaste das estruturas entre as vértebras, que agem como “amortecedores” naturais do impacto entre elas. Atualmente, estima-se que esse problema afete mais de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil.
Abaixo, o ortopedista, cirurgião de coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Luiz Cláudio Lacerda, esclarece o que é mito ou verdade em relação a este tema:
1. Hérnia de disco pode não apresentar sintomas
Verdade! Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos episódios, o paciente pode sentir dores de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser insuportável.
2. Muitos fatores podem desencadear o problema
Verdade! As causas para a hérnia de disco vão desde má postura, movimentos repetitivos inadequados, obesidade, traumas na coluna, tabagismo, lesões degenerativas até predisposição genética.
3. Problema afeta somente os idosos
Mito! A hérnia de disco lombar é um problema mais comum entre os adultos, de 20 a 40 anos. Já que nessa fase da vida é comum a ruptura do disco lombar em atividades de rotina como, por exemplo, esforços exagerados.
4. Todo caso de hérnia de disco necessita de cirurgia
Mito! Muitas vezes ter o problema não significa que vai necessitar de cirurgia, mas sim, dedicação e cumplicidade do médico, do terapeuta e do paciente.
5. Hérnia de disco tem cura
Verdade! Exercícios físicos controlados por educadores físicos, fisioterapia direcionada e um suporte como o pilates, associados às medicações corretas podem resolver até 95% dos casos, deixando o paciente assintomático em alguns meses de tratamento.