Aquela sensação de que tudo gira ao seu redor não é a das mais agradáveis. A falta de equilíbrio no corpo, insegurança ao caminhar, mal-estar, náuseas e até mesmo dores de cabeça são algumas das alterações corporais que podem afetar tanto adultos quanto crianças.
E quando elas aparecem, vem a dúvida: é labirintite, uma simples tontura ou vertigem? De acordo com a otorrinolaringologista do Hospital Otorrinos Curitiba Dharyemne Pucci de Araújo, é importante que o paciente faça uma avaliação rigorosa e consiga identificar o real problema.
“São três termos bastante comuns que ouvimos por aí, e sem uma avaliação médica fica difícil saber o que o paciente tem. Nesse caso, orientamos sempre um tratamento individualizado e avaliamos o histórico do paciente. Às vezes, com simples mudanças nos hábitos de vida já conseguimos um grande avanço”, explicou a especialista.
Estilo de vida saudável
Falando em hábitos, é importante apostar num estilo de vida saudável. De acordo com a especialista, permanecer muito tempo em jejum, tomar pouca água e ingerir alimentos ricos em carboidratos e açúcares podem desencadear a tontura.
“Devemos evitar alimentos com alto teor de açúcar, massas, pães, batatas, doces, principalmente o chocolate. As bebidas com cafeína também devem ser evitadas. O café pode ser substituído pelo descafeínado. Devemos atentar para os chás, principalmente o chá mate, chá verde, chimarrão e chá preto”, aconselha a Dharyemne.
Adultos e crianças
De acordo com a especialista, podemos ter tontura em qualquer idade; o que muda são os tipos de tontura e suas causas.
“Em crianças pequenas ela pode se manifestar como atraso para iniciar a andar, torcicolo, dores abdominais e até baixo desempenho escolar. Em crianças maiores e adolescentes já conseguimos ter a descrição dos sintomas mais semelhante aos dos adultos. Nos idosos as alterações osteomusculares e metabólicas são mais prevalentes e podem justificar um aumento do sintoma de tontura nessa faixa etária”, exemplifica.
Existe diferença?
Sim, existe diferença entre essas alterações corporais. Para a doutora, a tontura é um sintoma que ainda gera muita ansiedade e dúvida sobre o seu diagnóstico.
“A tontura é um sintoma que pode ser caracterizado como tipo flutuação, rotatória, sensação de cabeça vazia e desequilíbrio, por exemplo. Ela é um sinal de alguma outra doença e, dependendo de suas características, pensaremos em diferentes patologias como Diabetes Melitus, hipo/hipertireoidismo, dislipidemia, alterações cervicais e doenças autoimunes. O uso de algumas medicações, como diuréticos, anti-inflamatórios e antidepressivos também podem desencadear esse sintoma”, explica a especialista.
A labirintite é uma doença onde ocorre uma ‘irritação’ no nervo auditivo. Nem sempre é possível identificar a causa, mas na maioria das vezes tem forte associação a uma infecção viral. “A labirintite é caracterizada por tontura do tipo rotatória, onde os objetos ou o ambiente giram, tem início súbito, geralmente não tem sintomas auditivos e pode durar de até dias. Tem náuseas e vômitos associados e é de forte intensidade, sendo até incapacitante”, esclarece Dharyemne.
Já a vertigem é o nome dado à tontura rotatória, onde a sensação pode ser de rotação do ambiente ou do próprio corpo. “Portanto”, acrescenta a otorrino, “ela é um sintoma e não uma doença”. Ela pode estar presente em doenças vestibulares, mas outras patologias como crise epiléptica, hipoglicemia e enxaqueca podem manifestar esse sintoma.
Tratamento
A especialista reforçou que os cuidados individualizados são fundamentais para o sucesso do tratamento.
“Cada paciente é único. Existem vários tratamentos possíveis e o principal é identificar qual é o tipo de tontura e estabelecer o tratamento direcionado à causa. Dependendo da patologia a tontura pode recorrer, mas se mantivermos um controle adequado dos fatores desencadeantes, direcionarmos o tratamento para a causa e realizarmos exercícios o paciente tem uma vida normal”, finaliza a especialista. (Com Bem Paraná)
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A figura materna é um grande referencial na qualidade de vida dos filhos e um novo trabalho científico corrobora essa afirmação.
Publicado no British Medical Journal em 4 de julho desse ano, o estudo, feito por cientistas da Universidade de Harvard, conclui: filhos de mães com hábitos saudáveis têm chance 75% menor de se tornarem obesos.
“O estudo examinou a associação entre um estilo de vida saudável materno geral (caracterizado por um índice de massa corporal saudável, dieta de alta qualidade, exercício regular, não fumar e ingestão leve a moderada de álcool, ou o ideal, sem ingestão de álcool) e o risco de desenvolver obesidade nos filhos. E o saldo foi muito impressionante no sentido de analisar como os hábitos saudáveis da mãe diminuem tão expressivamente o risco de obesidade nos filhos”, explica a angiologista Dra. Aline Lamaita, médica atuante em Medicina do Estilo de Vida e membro do American College of Lifestyle Medicine.
Para realizar a pesquisa, os cientistas analisaram dados de dois grandes estudos que acompanharam, ao longo de 5 anos, cerca de 17 mil mulheres e seus mais de 24 mil filhos - crianças e adolescentes com idade entre 9 e 18 anos. De acordo com o estudo, 1.282 crianças - 5,3% do total - desenvolveram obesidade durante o acompanhamento. “Embora fatores genéticos tenham um papel importante na obesidade, já se sabia que o rápido crescimento da epidemia de obesidade detectado nos últimos anos é provavelmente causado por mudanças no estilo de vida e na dieta. O novo estudo reforça essa hipótese e indica que a obesidade infantil pode ser combatida com estratégias focadas nos pais”, afirma a médica.
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A angiologista explica que a obesidade infantil está associada a um aumento do risco de múltiplos distúrbios metabólicos, incluindo diabetes e doenças cardiovasculares, além de má circulação do sangue, trombose e morte prematura, na vida adulta. “A identificação de fatores de risco modificáveis para a prevenção da obesidade infantil tornou-se uma prioridade de saúde pública”, afirma.
Os fatores do estilo de vida que contribuem para a obesidade infantil incluem a falta de atividade física, o sedentarismo e a ingestão de uma dieta hipercalórica entre as crianças. “Esse estudo mostra que as escolhas de estilo de vida das crianças são amplamente influenciadas por suas mães”, diz. “Outro dado importante do estudo é que, quando as mães e os filhos aderem a um estilo de vida saudável, o risco de desenvolver obesidade cai ainda mais”, afirma a médica, que dá algumas dicas para mudança do lifestyle com o objetivo de melhorar a qualidade de vida:
Insira fibras na dieta - O bom funcionamento do intestino é um aliado na medida em que o aumento da pressão sobre as veias do abdômen, por conta da prisão de ventre e inchaço, pode comprometer a circulação das veias das pernas. Acrescente ao cardápio frutas como mamão, legumes, verduras e sementes. Se não funcionar, os pré e probióticos podem ajudar, desde que bem orientados por médicos ou nutricionistas.
Controle o peso - Comer o essencial, controlar a quantidade de açúcar, sódio e gordura são ações que devem fazer parte da vida de qualquer pessoa para minimizar problemas circulatórios. “Pessoas obesas têm maior disposição de desenvolver varizes por causa da quantidade de volume sanguíneo dentro das veias que se eleva. Além disso, a gordura acumulada dentro dos vasos sanguíneos também acarreta em uma má circulação. Além das varizes, outra complicação que pode surgir entre obesos é a trombose em decorrência do mau bombeamento do sangue para o corpo inteiro, gerando doenças ligadas ao sistema vascular”, afirma a médica. A obesidade e o sobrepeso aumentam a pressão exercida sobre os vasos e também favorece inflamações.
Água sempre - Água, sucos e chás são recomendados para melhorar a circulação do sangue. “Quanto menor a ingestão de água, maior a viscosidade do sangue. Além disso, a desidratação também favorece a queda da pressão arterial, ameaçando vários órgãos. O consumo adequado de água garante que o organismo seja irrigado e bem nutrido de sangue”, enfatiza. Por outro lado, afaste-se do álcool: “Ao favorecer a desidratação, o álcool pode fazer o organismo reter mais líquidos e aumentar a pressão sobre veias e artérias”, explica a médica.
A perna precisa de movimento (e também de descanso) - Trabalhar sentado oito horas por dia (ou mais) aumenta em 10% o risco de morte, segundo estudo publicado na revista médica britânica The Lancet. E para cada oito horas sentado, é necessário praticar uma hora de atividade física para resistir aos efeitos negativos desse “sedentarismo”. “Mas para pessoas com propensão a problemas vasculares, o ideal é também introduzir alguns hábitos para ativar a circulação, como: realizar exercícios movimentando os pés a cada hora de trabalho sentado; levantar a cada hora e andar para movimentar um pouco as pernas”, afirma. No caso de quem trabalha em pé e fica nessa mesma posição por longos períodos, o ideal é fazer pausas para se sentar e levantar os pés.
Exercite seu corpo – E nem precisa ser atleta profissional, já que os exercícios de baixo impacto são benéficos, pois a contração da musculatura em caminhadas por exemplo, entre outros benefícios, aumenta a velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração.
Apague o cigarro - A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica. Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta.
Consulte um médico - O check-up anual trabalha com o que há de mais importante na medicina moderna: a prevenção.
Existem determinados alimentos que, por mais inofensivos que possam parecer, podem causar danos fatais quando ingeridos.
Saiba que determinados alimentos mal cozidos ou certas frutas não maduras podem mesmo levar à morte.
Conheça mais sobre os perigos que rodeiam estes alimentos.
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1. Batata - Tenha atenção caso encontre algumas marcas verdes nas batatas. Isso pode ser um sinal de que a batata está produzindo uma toxina conhecida como solanina, que pode ser muito prejudicial ou até mortal, caso seja ingerida em demasia.
2. Noz-moscada - Ingerir uma grande quantidade desta especiaria pode levar a uma condição denominada por psicose da noz-moscada, que pode levar à morte.
3. Marshmallows - O conhecido desafio 'Chubby Bunny', onde se coloca o maior número possível de marshmallows no interior da boca, pode levar à asfixia e à consequente morte.
4. Ruibarbo - Os caules desta planta são seguros, no entanto as folhas são extremamente perigosas. Estas contêm ácido oxálico, que pode ser fatal quando ingerido em excesso.
5. Peixe-balão - Considerado uma iguaria no Japão, este peixe é extremamente venenoso. O The Guardian afirma que ele é 10 mil vezes mais venenoso do que o cianeto. Os chefs que preparam esta iguaria têm de ter uma licença específica para fazer.
6. Margarina - Um estudo canadense, elaborado pela Universidade McMaster, descobriu que a margarina aumenta o nível de mortalidade em 34%.
7. Brotos de feijão mungo - São geralmente usados em saladas e são extremamente perigosos, um terreno fértil para bactérias, como a E.coli, a salmonella e a listeria.
8. Frango - Cozinhar bem esta carne é extremamente importante. Depois de cozinhá-la, ela não deve ter qualquer ponto com cor-de-rosa. Quando mal cozinda, pode conter salmonella, que pode levar à morte.
9. Pimenta do tipo Bhut Jolokia - Esta pimenta, que é 400 vezes mais picante do que o Tabasco, é tão forte que pode causar tonturas e até mesmo provocar um ataque cardíaco.
10. Atum - O consumo de atum em excesso pode levar ao envenenamento por mercúrio, por isso tenha em atenção a quantidade que consome.
11. Bacon - O bacon e outras carnes processadas estão ligadas ao câncer.
12. Cerejas - O caroço da cereja contem cianeto, que pode ser fatal.
13. Mandioca - Está presente em vários pratos da América Latina. No entanto, quando não é preparada da forma correta, pode conter cianeto, que pode levar à morte.
14. Leite - Há quem goste de beber leite diretamente da vaca. Esta prática pode trazer alguns riscos, uma vez que o leite não pasteurizado pode levar a infeções mortais, como a E. coli e a listeria.
15. Mel - Quando não é pasteurizado, o mel pode conter toxina butolínica, venenosa, que pode ser mortal.
16. Frutos do mar - Existem muitas pessoas que são alérgicas a frutos do mar. Esta alergia pode ser fatal.
17. Cogumelos - Os cogumelos são um ingrediente comum em sopas e outros pratos, no entanto, alguns cogumelos selvagens podem ser muito venenosos.
18. Amêndoas - As amêndoas precisam passar por um processo rigoroso para poderem ser consumidas de forma seguram pois o cianeto presente no estado cru das amêndoas poderia levar à morte.
19. Óleo de rícino - Este óleo deriva das sementes da planta Ricinus communis, que contém um alto nível de toxinas.
20. Canela - O desafio da canela, que consistia em engolir uma colher cheia da especiaria, foi uma verdadeira febre na Internet. No entanto, a execução deste desafio pode trazer dificuldades na respiração, podendo causar asfixia ou mesmo o colapso dos pulmões.
21. Feijão vermelho - Quando está cru, este feijão contém phytohaemagglutinin . Esta substância pode causar doenças a quem a ingere.
22. Cachorro-quente - Esta iguaria é uma das maiores causas de asfixia entre as crianças com menos de 10 anos.
23. Amendoins - Também causa muitas alergias, podendo levar à anafilaxia, causando dificuldade em respirar, provocando o choque e também a perda de consciência.
24. Ovos - Tenha a certeza de que cozinha bem os ovos, uma vez que quando estão crus podem conter salmonella.
25. Favas - Estes legumes devem ser bem cozidos, uma vez que quando estão crus contêm linamarina, que transforma-se em cianeto depois de consumida.
26. Tomates - É perfeitamente seguro ingerir tomates, no entanto tenha especial atenção aos pedúnculos e às folhas, uma vez que estes contêm venenos alcalinos. Mas para serem fatais, o consumo teria de ser exagerado.
27. Sannakji - Este tradicional prato coreano conta com um polvo que se mexe. É verdade que o animal está morto quando é servido, no entanto a atividade nervosa faz com que a criatura se mova. Quando consumido, as ventosas dos tentáculos poderão ficar presas na garganta, o que pode levar à asfixia.
28. Akee - Esta fruta, originária do Oeste de África, contém toxinas que podem levar à morte caso não esteja completamente madura quando consumida.
29. Pequi - Original do Brasil, esta fruta contém espinhos internos cortantes que podem ficar alojados na língua, nas gengivas e no céu da boca. Quando presos, estes podem ser extremamente dolorosos e de difícil remoção.
Três vezes mais comum nos homens, os tumores na cavidade oral representam o quinto tipo de câncer mais comum entre os brasileiros, com 14,7 mil novos casos previstos para 2018 (11,2 mil na população masculina).
As estimativas são do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Desse total de diagnósticos, 70% a 80% ocorrem em fase mais avançada da doença, resultando em pior qualidade de vida, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutilação e maior complexidade no tratamento e na reabilitação do paciente.
O levantamento SEER, do ministério da saúde dos Estados Unidos, mostra que a sobrevida em cinco anos é realidade para mais de 80% dos pacientes quando descobrem a doença no estágio mais inicial. Se há metástase, esta taxa cai para 20%. O Líder do Núcleo de Estomatologia do A.C.Camargo Cancer Center, Fábio de Abreu Alves, destaca que o cenário de predominância de diagnóstico tardio pode ser revertido por meio de atuação desde a saúde primária, já na cadeira do dentista.
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"O dentista é capaz de detectar sinais como placas esbranquiçadas, lesões avermelhadas e feridas que não cicatrizam. Estas últimas já podem ser sinal de um câncer invasivo. Uma investigação clínica mais acurada é importante toda vez que o paciente passa pelo dentista. Todas as partes da mucosa da boca devem ser examinadas. Se houver alguma suspeita, é fundamental que ele encaminhe o paciente para um centro de referência em diagnóstico. A partir disso, o médico ou o dentista especializado (estomatologista) avaliará a necessidade de se pedir outros exames para confirmar ou não o diagnóstico", afirma.
O atraso no diagnóstico, na opinião de Alves, se dá possivelmente pela ausência de programas de rastreamento e de políticas de educação em saúde. "É importante a sociedade saber que é possível prevenir e fazer diagnóstico precoce de câncer oral na cadeira do dentista. Quanto ao profissional, conforme aumenta sua capacitação, mais ele saberá identificar uma lesão suspeita que esteja em locais de difícil visualização como a borda posterior da língua e o palato mole", explica.
Julho Verde
Este mês está sendo celebrado o Julho Verde, mês de conscientização mundial sobre o câncer de cabeça e pescoço. Entre as principais mensagens do período estão a importância de alertar a sociedade sobre como prevenir a doença e não negligenciar a procura por um especialista, assim como reforçar o papel do profissional na interpretação das lesões na boca e na identificação da existência de sinais e sintomas que podem sugerir a existência de câncer. (Com Estadão Conteúdo)
Frequentemente utilizados por atletas, os alimentos termogênicos tornaram-se populares entre aqueles que buscam um corpo bonito, sendo comumente usados como emagrecedores naturais e para melhorar o desempenho físico durante exercícios de alta intensidade.
“Estes alimentos possuem substâncias capazes de aumentar a temperatura corporal. Esta produção de calor no organismo acelera o metabolismo e promove a utilização de fontes energéticas primárias, aumentando a queima da gordura e melhorando a performance física”, explica a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).
Porém, nem tudo que emagrece é considerado termogênico. Para te ajudar a escolher, a especialista apontou as principais substâncias termogênicas.
Mas a médica alerta que as substâncias termogênicas sozinhas não são o suficiente. Para que estas tenham um bom funcionamento no organismo, é preciso uni-las a exercícios físicos e uma alimentação equilibrada. “O exercício é um multiplicador da perda de gordura corporal que, quando associado às substâncias termogênicas, queima ainda mais calorias advindas especificamente dos estoques de gordura”, finaliza a Dra. Renata Domingues.
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1. Chá-verde: - “O chá-verde contém substâncias como a cafeína e epigalocatequinas que estimulam o catabolismo lipídico e a utilização dos estoques de gordura como fonte de energia, aumentando os níveis metabólicos. Além disso, estudos em humanos apontam que a ingestão de chá-verde rico em EGCG (Epigalocatequina Galato) associada à prática de exercícios físicos promove a oxidação de gordura e aumenta o gasto energético através da estimulação da lipólise (queima de gordura).”
2. Cafeína: - “A cafeína inibe a enzima que degrada o AMPc, substância responsável por ativar a lipólise através da liberação de catecolaminas, promovendo assim o aumento da queima de gordura e do período de tempo que ela ocorre.”
3. Óleo de Cártamo: - “O óleo de cártamo é composto por CLA (ácido linoleico conjugado), ácido oleico e linolênico, os quais agem inibindo a ação da enzima que permite a entrada de gordura nas células adiposas, responsáveis pelo armazenamento de gordura.”
4. Gengibre: - “O Gengibre estimula a produção de catecolaminas (dopamina, epinefrina e norepinefrina) que também promovem o aumento da queima de gordura. Adicionalmente, o gengibre diminui a absorção da gordura ingerida.”
Consumir uma laranja diariamente ajuda a impedir o desenvolvimento de má visão, diz estudo realizado por um grupo de cientistas do Instituto de Pesquisa Médica Westmead, na Austrália.
A doença incurável leva à perda gradual de visão, e está entre as causas mais comuns de perda de visão entre a população mais idosa.
O estudo entrevistou mais de dois mil adultos, acima dos 50 anos, durante um período de 15 anos. Aqueles que revelaram comer pelo menos uma laranja por dia apresentaram um risco menor de desenvolverem degenerescência macular durante esses 15 anos, comparativamente a quem não ingeria a fruta regularmente.
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A professora Bamini Gopinath, da Universidade de Sydney, disse: “Essencialmente, descobrimos que quem come pelo menos uma laranja por dia, todos os dias, vê o risco de aparecimento de degeneração macular reduzido”.
E acrescentou: “Os dados apurados demonstram que os flavonóides (um tipo de antioxidante) encontrados nas laranjas ajudam a proteger contra essa doença”.