O ar seco que atinge várias regiões do país merece atenção, afinal, essa condição eleva a concentração de poluentes, e pode aumentar em 50% o risco cardíaco de pessoas com alguma vulnerabilidade, como comprometimento coronário.
O risco aumenta porque para manter a pressão arterial com esses vasos dilatados, o coração precisa trabalhar e bater mais forte. Além do coração fazer mais esforço, os poluentes do ar promovem uma irritação no pulmão.
Para o cardiologista e clínico geral do HCor (Hospital do Coração), Dr. Abrão Cury, essa irritação é ruim, pois os brônquios ficam mais fechados. Quando isso acontece, os vasos também se fecham mais e o coração vai bombear contra um pulmão mais fechado, além de aumentar a resistência dos vasos.
“A desidratação pelo ar seco também preocupa, pois quando a umidade do ar está baixa, o pulmão continua necessitando de um ar com 100% de saturação. É importante saber que a desidratação traz, também, outras consequências graves, como maior risco de trombose e sobrecarga ao coração. Com isso, o coração se vê obrigado a trabalhar mais depressa”, diz Dr. Abrão Cury.
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Tempo seco e atividade física! Cuidado redobrado!
Dr. Abrão Cury, do HCor, recomenda cautela ao praticar atividade física ao ar livre durante os dias com ar seco e grande concentração de poluição. “É preciso se hidratar mais do que o normal. O ideal é só praticar atividade ao ar livre antes das 8h e depois das 19h. Sem vento e chuva, as partículas de poluentes ficam de dois a cinco dias voando sem se depositar, e vão sendo transformadas pela radiação solar, gerando radicais livres. Outra dica é não correr e se exercitar próximo aos carros, pois os níveis de poluentes são muito mais altos nos corredores de tráfego, do que no meio das árvores de um parque”, esclarece.
Baixa umidade relativa do ar e o aumento da incidências de doenças respiratóriasDe acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, como no inverno, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30%. As regiões Centro-Oeste e Sudeste são, geralmente, as mais prejudicadas.
Nestes estados, há um significativo aumento de buscas por atendimento médico, principalmente por pessoas alérgicas. Isso acontece porque as mucosas costumam ressecar e inflamar nestes períodos. Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.De acordo com o pneumologista do HCor (Hospital do Coração), Dr. João Marcos Salge, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável.
"Neste período é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Outra dica é quando estiver em casa deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, orienta Dr. Salge.Com a queda da umidade, além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios.
“Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, explica o pneumologista do HCor.
Dicas para amenizar os desconfortos causados pela baixa umidade relativa do ar:
- Ingerir bastante líquido
- Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar
- Evitar grandes aglomerações
- Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras
- Evitar roupas e cobertores de lã ou com pelos
- Evitar exposição prolongada à ambientes com ar condicionado
- Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada
- Lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia
- Trocar comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis
- Evitar exercícios físicos entre às 10 horas da manhã e às 5 horas da tarde
Se está tentando perder aqueles quilinhos a mais, mas nada parece funcionar, é melhor começar a considerar a influência da sua personalidade, segundo Dana James, nutricionista de celebridades como a atriz Margot Robbie.
No programa norte-americano The Today Show, a nutricionista explicou que detectou uma tendência comum, após analisar milhares de mulheres. “Quero que as mulheres entendam que o fato de uma dieta funcionar ou não, não está unicamente dependente da sua força de vontade”.
“Geralmente o sucesso na perda de peso depende da autoestima da mulher. E certos tipos de mulheres têm maior dificuldade em manter um regime de restrição calórica”.
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De acordo com James, estes são os quatro tipos de personalidade que têm mais dificuldade em alcançar e manter a boa forma:
1. A super mulher
A auto estima desta mulher está diretamente dependente do seu sucesso e conquistas. “É aquela que persegue a excelência. Por isso vai trabalhar mais horas, responder a e-mails às 22 horas e passar os dias em reuniões”, alerta a especialista.
Consequentemente, apesar desta mulher planejar metodicamente seguir uma ‘dieta fantástica’, a vida caótica que leva afeta o processo de perda de peso, fazendo com que pule refeições ou com que coma 'qualquer' coisa.
2. A cuidadora
É carinhosa, leal e tem tendência a colocar os interesses dos que a rodeiam, à frente dos seus, e sobretudo, não gosta de desiludir ninguém.
“Esta mulher nunca faz de si própria a prioridade. É alguém que usa a comida como uma ‘bengala’ e como conforto emocional”, diz a nutricionista.
3. A femme fatale
Confiante, forte e sedutora, tende a ser obcecada com o corpo a ponto de desenvolver uma relação pouco saudável com a comida. O seu valor está intrinsecamente ligado à sua aparência .
“Tende a ser alguém que restringe muito aquilo que come, e estes períodos de restrição intensa são frequentemente seguidos por episódios de gula e de compulsão alimentar”, afirma James.
4. A etérea
Espiritual e intuitiva, mas altamente sensível ao ambiente que a rodeia, as mulheres de personalidade etérea tendem a comer como método para acalmar a ansiedade e o estresse que sente.
“Naturalmente ansiosa, é outro tipo de mulher que come sobretudo por motivos emocionais. Sofre muitas vezes de depressão e de retenção de líquidos”, explica a médica.
O corpo humano é uma máquina incrível e o organismo se encarrega de "avisar" quando sente falta de determinados nutrientes.
Os sintomas podem aparecer em diversas partes do corpo. Com o ritmo frenético da vida moderna, muitas vezes é necessário ingerir alimentos processados, ricas em açúcares e em gordura e pobres em nutrientes.
A falta de vitaminas também se pode dever a outros fatores, tais como: a prática de dietas restritivas, obesidade, tabagismo, gravidez ou amamentação.
Na maioria dos casos, a deficiência de vitaminas não provoca necessariamente doenças, mas deixa o organismo mais fragilizado e predisposto a desenvolver algumas patologias, e o corpo acaba ficando sem ‘combustível’ para se proteger contras vírus e bactérias. Por essa razão, a alimentação balanceada e, em alguns casos, a suplementação, são tão indicadas.
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Esteja atento a estes seis sinais que podem indicar deficiência de vitaminas:
1. Rachaduras no canto da boca - Este sinal aponta para uma carência de vitaminas do complexo B, principalmente B2, B3 e B12, bem como a falta de ferro e de zinco. Neste caso, a solução é aumentar o consumo de produtos ricos nesses nutrientes, tais como: salmão, ovos, atum, lentilhas, amendoins ou tomate.
2. Queda de cabelo acentuada - O ideal é aumentar o consumo de alimentos ricos em vitamina B8 ou biotina, como: abacate, couve-flor, oleaginosas e banana.
3. Cãibras nas pernas - Aponta para uma deficiência de cálcio e potássio no organismo. Aposte no consumo de amêndoas, maçãs, vegetais, bananas e abacate.
4. Está sempre com gripe ou resfriados - A regra significa que o sistema imunológico está debilitado, ou seja, há uma insuficiência de vitamina C. Esta vitamina está presente em alimentos como a laranja, o kiwi, o caju, brócolis, morangos e pimentão.
5. Cegueira noturna - Provocada pela deficiência de vitamina A, a cegueira noturna faz com que os indivíduos que sofrem desta condição fiquem com a visão turva durante a noite. A cenoura é uma ótima fonte dessa vitamina.
6. Formigamento - A deficiência de vitaminas do complexo B, mais precisamente B6 e B12 causa a sensação generalizada de formigamento. Esses sintomas podem ser ampliados para depressão, fadiga, anemia, distúrbios hormonais e ansiedade.
As alergias são um grande problema de saúde, por isso a ‘Habitat Saudável’ reuniu seis dicas simples para combater as alergias ocasionadas por ácaros e pólen dentro de casa.
Segundo a publicação, asma ou rinite podem facilmente ser evitados ou reduzidos com uma limpeza regular e devida higienização de cada divisão do lar.
Comece pelo mais óbvio: evite ao máximo a acumulação de pó. Ventilar diariamente a casa por apenas 10 minutos é uma boa medida, mas para evitar o pólen, abra as janelas opostas às correntes de ar. Em seguida, siga estes passos:
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1. Limpe o pó dos diferentes espaços da casa com panos úmidos ou com um aspirador com filtro, que garante a eliminação das partículas mais ínfimas. Dê especial enfoque à limpeza de sofás, poltronas, mobiliário e pelúcias de crianças;
2. Limpe regularmente as janelas e persianas;
3. Evite, sempre que possível, carpetes e tapetes grossos, por serem mais propícios ao acúmulo de pó;
4. Opte por paredes lisas, com materiais facilmente laváveis, e evite o papel de parede;
5. Livre-se de todo o tipo de objetos que já não utiliza e que acabam por ser uma fonte inevitável de pó sem qualquer utilidade (nem sequer decoração);
6. Limpe a casa com materiais de origem natural e ecológica, uma vez que os tradicionais produtos de limpeza apresentam várias substâncias químicas que podem, por vezes, provocar reações alérgicas.
As dores de cabeça, que podem surgir de repente ou gradualmente e durar uma hora ou vários dias, atingem cerca de 63 milhões de brasileiros de todas as idades, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No entanto, as mulheres são ainda as mais prejudicadas, já que contam com um ciclo menstrual que envolve, desde a primeira menstruação até o período da menopausa.
Durante esses momentos, a mulher sofre como uma flutuação mensal de hormônios em seu organismo, o que faz com que elas tenham uma predisposição para ter dor de cabeça e desenvolvam mais crises de enxaqueca do que os homens.
De acordo com o ginecologista e obstetra do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Maurício Sobral, a relação hormonal está mais ligada as crises de enxaquecas do que apenas simples dores de cabeça, por isso, surge a tão conhecida enxaqueca menstrual. Isso acontece porque os níveis de estrogênio e progesterona caem neste período.
Uma curiosidade é que, de acordo com um estudo feito pela Nashville Neurosciense Group, 64% das mulheres que relacionam a enxaqueca com o período pré-menstrual, deixam de ter dores de cabeça durante a gravidez.
“A questão hormonal em relação as dores de cabeça e crises de enxaquecas são tão fortes que, normalmente, durante o período de gestação, momento em que os hormônios, em geral, dão uma trégua, muitas mulheres que lidam com este problema, costumam não sentir tantas dores”, afirma o especialista.
A melhor maneira de tratar o problema é através de medidas preventivas, com medicações que evitem que a mulher desenvolva a cefaleia. No entanto, é importante consultar um ginecologista, já que uma das maneiras controlar as dores, seria interromper o ciclo menstrual.
“Apenas um especialista poderá identificar a real relação entre os hormônios e as enxaquecas por meio de uma avaliação médica cuidadosa. É importante ressaltar que a automedicação não é indicada e que com a ajuda de um médico, o paciente receberá o tratamento certo para seu caso”, finaliza Sobral.
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Já ouviu falar em Pilates Clínico?
Esse método, criado a partir do Pilates tradicional, foi desenvolvido por fisioterapeutas como um tratamento alternativo para prevenção e reabilitação de pacientes com problemas posturais, além de outras patologias.
A diferença para o pilates fitness é que o clínico é aplicado apenas por fisioterapeutas e pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive, por gestantes ou pacientes que sofrem com lesões na coluna e que não podem realizar certos exercícios do método convencional.
Segundo a fisioterapeuta da Clínica Fisio e Forma, Mônica Cumagai, a técnica não possui um repertório de exercícios, sendo totalmente ajustada a patologia de base da pessoa. “Se o paciente possui labirintite, por exemplo, adaptamos os exercícios para que não haja desconforto e para que ele consiga praticar a aula”, afirma.
Baseada nos seis princípios do pilates (respiração, centro, controle, concentração, precisão e fluidez), a técnica promove os mesmos benefícios que o método tradicional como a melhora da postura, tonificação da musculatura, diminuição da ansiedade, melhora do equilíbrio, concentração e circulação sanguínea, com diferença de um olhar clínico do fisioterapeuta, que vai criar um plano de exercícios personalizado, levando em conta vários fatores relacionados ao paciente. Julliane Rebecca, também fisioterapeuta da Fisio e Forma, ressalta que o grande diferencial está no objetivo: “restaurar a qualidade de vida do indivíduo, realizando exercícios que estimulem a musculatura que sustenta a coluna sem causar impacto nas articulações”.
O método é indicado especialmente para pessoas que já recorreram a outras terapias e que não obtiveram resultados satisfatórios. Pessoas com alterações posturais como escoliose, hipercifose, hiperlordose, protusão discal e hérnia de disco, e com outras patologias como condromalácia patelar, osteoartrose, incontinência urinária, disfunção do sono e fibromialgia devem ser as mais interessadas pela aula.
“Na primeira vinda à clínica, o paciente passará por uma avaliação com o fisioterapeuta, que traçará um projeto terapêutico singular, utilizando como técnica de tratamento o Pilates”, explica Mônica. De acordo com a especialista, a diferença pode ser notada já nas primeiras aulas, sobretudo, por pacientes que sofrem com quadros de lombalgia.
Ainda se tratando desse quadro, a especialista afirma que já existem diversos estudos que comprovam a eficácia do Pilates Clínico no tratamento da lombalgia crônica, promovendo melhoras significativas na dor.
Um desses estudos foi realizado na Itália pelo Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, que analisou 43 pacientes com dores lombares em um tratamento de dez dias. No fim da experiência, foi atestado que 61% dos pacientes que fizeram terapia com Pilates estavam muito satisfeitos, contra 4,5% que foram submetidos à outra técnica.
Para os interessados em experimentar a aula, o método não possui contra-indicação e não necessita de prescrição médica, salvo em casos de gestantes, que precisam de liberação. Em quadros de doenças musculoesqueléticas crônicas, o próprio fisioterapeuta tem a capacidade de ser o primeiro profissional de saúde a ser consultado. Doenças musculoesqueléticas estão relacionadas a afecções nos músculos, articulações, tendões, ligamentos, nervos, ossos e doenças localizadas do aparelho circulatório.
- Para quais quadros e doenças é indicado
- Prevenção ao aparecimento de lesões
- Preparação da mulher para o parto e no pós-parto
- Tratamento de disfunções pélvicas e urinárias
- Tensões e dores fadigas e dores musculares
- Reabilitação após lesões
- Problemas de postura, força e resistência muscular
- Disfunções e dores em região da coluna
- Melhora o condicionamento físico
- Trabalho de prevenção de quedas e melhora do equilíbrio