O corpo feminino, muitas vezes, é uma caixinha de surpresas.
Apesar de muito se falar em “saúde da mulher”, há certos cuidados que podem até passar despercebidos.
Mas, afinal o que de fato uma mulher precisa saber sobre a sua saúde? O ginecologista e obstetra, Dr. Domingos Mantelli, listou 4 importantes pontos a serem lembrados. Confira!
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1- Dor na hora do sexo é tratável
Mais comum do que muita gente imagina, o sexo para as mulheres pode ser uma tortura. E isso não tem a ver com a libido fraca. A mulher pode sentir desejo pelo parceiro, mas algo físico pode estar atrapalhando. O problema tem cura e muitas vezes pode sem bem simples.
2- O exame clínico médico tem que acontecer
Cerca de 80% das doenças da mulher são detectadas pelo exame clínico, o médico precisa tocar na paciente. Apenas 30% das patologias são diagnosticadas com exames laboratoriais.
3 - Menstruação com dor pode ser um sinal
Sentir fortes dores e cólicas menstruais incontroláveis pode ser sinal de endometriose.
4 - Faça ao auto exame
Durante o banho não deixe de tocar as mamas e atentar-se para qualquer nódulo.
As dores de cabeça atingem mais de 70% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), que estima existirem mais de 200 tipos da dor, entre enxaqueca e cefaleias.
O desconforto causado pelas dores afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas, por isso é importante saber identificar seus tipos e sintomas. Pensando nisso, a rede de farmácias Extrafarma preparou um guia para orientar sobre as diferenças entre as dores de cabeça mais comuns.
“Além de conhecer as características de cada dor, é importante seguir as orientações de um farmacêutico ou médico para combatê-las de forma eficaz e segura. Na Extrafarma, há uma seção de farmácia em casa, com diversas opções de medicamentos isentos de prescrição para dor de cabeça. O recomendado é consultar um médico para identificar as causas e saber qual é o tratamento mais adequado para tratar o problema”, afirma Adriano Heleno Ribeiro, farmacêutico da Extrafarma.
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Enxaqueca
Caracterizada por dores que geralmente acometem um dos lados da cabeça e podem durar de quatro até 72 horas. As dores são crônicas (ocorrem mais de 15 vezes em um mês), e as crises podem ser desencadeadas por alterações hormonais, alimentação desequilibrada ou ingestão de um determinado tipo de bebida ou alimento, entre outros fatores. O distúrbio ocorre em pessoas geneticamente suscetíveis e, eventualmente, as dores são associadas a náusea, tontura, vômito, fotofobia (intolerância à luz) e fonofobia (intolerância a ruídos).
Cefaleia Tensional
Esse tipo de desconforto é caracterizado por uma sensação de aperto ou pressão, como se a cabeça estivesse envolvida por uma faixa compressora. Pode ser desencadeada por episódios de estresse ou ansiedade ou ocorrer por alterações na atividade química cerebral, nos nervos ou vasos sanguíneos do crânio, ou tensões nos músculos do pescoço.
Cefaleia em Salvas
Diferentemente da cefaleia tensional, a cefaleia em salvas é caracterizada por dor intensa e unilateral, geralmente em torno da órbita ocular. Pode ser acompanhada por vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, congestão nasal e queda da pálpebra no mesmo lado da dor. As crises duram entre 15 e 180 minutos e podem ocorrer mais de uma vez por dia, geralmente se repetindo por períodos de quatro a seis semanas.
Cefaleia Hípnica
São crises de dor de cabeça que ocorrem no meio do sono, despertando a pessoa. Costuma ocorrer pela primeira vez após os 50 anos. Esse tipo de mal-estar geralmente é caracterizado por dores de intensidade fraca a moderada, mas um a cada cinco pacientes relata a ocorrência de dores fortes. Na maior parte dos casos, a dor atinge os dois lados da cabeça, e a crise dura de 15 a 180 minutos.
Cefaleia Primária em Facada
Caracteriza-se por dores de curta duração (cerca de três segundos), sentidas em pontadas. Sua ocorrência é comum em pacientes que sofrem de enxaqueca ou cefaleia em salvas.
As causas para a infertilidade entre homens e mulheres podem ser desde físicas como problemas de saúde (endometriose, síndrome dos ovários policísticos, oligospermia, varicocele, entre outras).
Mas há muitos casos em que os problemas estão relacionados ao estilo de vida, como má alimentação e sedentarismo.
Em 2009, pesquisadores da Universidade de Harvard, criaram a Dieta da Fertilidade, que orientava a substituição dos carboidratos refinados, doces e café, por legumes, verduras, frutas e carnes magras.
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Infertilidade e estilo de vida não-saudável
Élida Balero, 36, mãe de Ana Clara, 2 anos e 8 meses, tentou engravidar por oito anos, sofria da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e fazia tratamento com a ingestão de anticoncepcionais:
“Quando eu tomava o anticoncepcional, o problema sumia e quando eu parava, voltava. Parei totalmente de tomar o remédio e o médico me orientou para que eu continuasse tentando e que seria demorado, até porque meu ciclo menstrual não era regular por conta do problema”.
Élida fez muitas mudanças no estilo de vida, começou a se exercitar com moderação devido a problemas na coluna e mudou a alimentação: “Meu marido tinha feito exames e não tinha nenhum problema, como mudei a minha dieta, isso incentivou para que ele também mudasse”.
Após tanto tempo de tentativas, o médico encaminhou Élida para um cirurgião porque suspeitava que pudesse ter endometriose, a orientação foi a de que também procurasse um especialista em inseminação artificial:
“Quando fui marcar essa consulta para saber se eu tinha endometriose, descobri que estava grávida, não sei, pode ser que minha mudança de estilo de vida tenha influenciado. Depois de 8 anos de tentativa, finalmente realizei o sonho de ser mãe.”
Estudo sobre a relação da alimentação com a fertilidade
O portal Trocando Fraldas também voltado para mulheres que estão tentando engravidar realizou pesquisa neste mês com mais de 5 mil mulheres que tem ou tiveram algum problema para engravidar. Foram realizadas perguntas sobre comportamento alimentar e estilo de vida.
Os resultados gerais mostraram que em média 15% das mães, gestantes e tentantes (que estão tentando ser mães), consideram a alimentação não saudável. Mulheres tentantes com idade entre 40 e 44 anos, representando o percentual de 27%, consideram a alimentação saudável.
Mães e gestantes (29%) afirmaram que levaram menos de 3 meses para engravidar por conta de uma dieta mais saudável. Os dados também mostraram que casais que estão na tentativa de uma gravidez melhoram a dieta e estilo de vida no primeiro ano de tentativa.
Na região Sul, as mulheres se mostraram mais preocupadas com a dieta e na região Centro-Oeste, menos. Uma em cada 3 mulheres que está na tentativa de uma gravidez afirmou estar acima ou muito acima do peso considerado normal. Metade das mulheres na tentativa de uma gravidez e 39% dos parceiros não praticam nenhuma atividade física.
Numa tentativa de frear o número de novos casos de câncer de colo uterino, especialistas defendem novas práticas para a detecção precoce da doença no país, que deve acometer cerca de 16 mil mulheres até o fim de 2018, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Uma delas é o uso do teste de HPV de alto risco no rastreamento primário dessa neoplasia na rede pública de saúde. O método – capaz de identificar os tipos mais nocivos dos vírus causadores da doença – faz parte da proposta de adequação das ações de rastreamento do câncer de colo uterino, elaborada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), e entregue ao Ministério da Saúde em junho deste ano.
De acordo com o documento, apenas 20% dos casos da doença hoje são diagnosticados no estágio inicial por meio de rastreamento. “Uma das causas que contribuem para a baixa eficiência do diagnóstico precoce é a baixa sensibilidade da citologia (Papanicolau) para detecção de lesões, além da dificuldade de se estabelecer um controle de qualidade deste teste”, explica a ginecologista Neila Speck, professora do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Segundo a especialista, o teste de HPV – que já é oferecido nas clínicas particulares do país – permite um controle de qualidade mais eficiente por ser automatizado, identificando a presença do vírus mesmo em mulheres sem sinais e sintomas da infecção. “O principal benefício desse tipo de exame é o seu alto valor preditivo negativo. Ou seja, um exame negativo praticamente assegura a ausência de lesão por um longo período de tempo”, ressalta Neila.
O dossiê da Febrasgo recomenda o teste de genotipagem para HPV para mulheres de 30 a 64 anos, com intervalo de 5 anos para aquelas que apresentarem resultado negativo. Se o exame der positivo, a recomendação é que a paciente seja encaminhada para a colposcopia quando a positividade for para os tipos 16 e 18; se a positividade for para os outros tipos de HPV de alto risco, realiza-se o Papanicolau, que se alterado, a mulher necessita complementar o diagnóstico com a colposcopia.
O exame foi incluído na primeira Lista de Diagnósticos Essenciais, divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste ano. O catálogo traz 55 testes para a detecção, diagnóstico e monitoramento de doenças prioritárias, dentre elas, a infecção pelo HPV.
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Sobre o câncer de colo de útero
A doença é um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, região também conhecida como cérvix. Em estágios avançados, pode comprometer outros órgãos, como a bexiga, o reto, a vagina, comprimir os ureteres e levar à morte por insuficiência renal.
Esse tipo de câncer é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil - ficando atrás apenas dos cânceres de mama e de cólon e reto - e o quarto que mais mata. Segundo dados do Inca, a mortalidade pode chegar a 5 casos em 100 mil ao ano.
Causado pelo papilomavírus humano (HPV) em 99% dos casos, a doença é um dos poucos tipos de câncer que pode ser prevenido, com vacina, rastreio com teste de HPV e tratamento de lesões precursoras.
Ir ao médico e manter os exames ginecológicos em dia é fundamental para evitar a neoplasia. “Quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em quase 100% dos casos”, alerta Neila Speck.
Com o avanço tecnológico, falta de tempo, número de streamings acessíveis, aplicativos, blogs, vídeos aulas online e espaços que alugam o uso de aparelhos, cada vez mais pessoas aderem à prática de treinar sozinhas.
Mas, será que o cuidado com a coluna está sendo trabalhado?
Segundo o Dr. André Evaristo, ortopedista especialista em cirurgia da coluna, no dia-a-dia, a maioria das pessoas precisa prestar atenção e corrigir sua postura para prevenir dores na coluna, causadas por desvios posturais. Durante um treino, essa atenção deve ser redobrada para que uma atividade saudável não se torne um problema. “Muitas vezes, uma pessoa que assiste a uma vídeo aula, acredita que está fazendo o exercício de maneira correta, mas está prejudicando a sua coluna ou outros membros do corpo,” explica o especialista.
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Os maiores riscos estão localizados na coluna lombar, seguidos da coluna cervical (região do pescoço). Em alguns casos as lesões musculares também aparecerem por excesso de treinamento e quando não existe o tempo devido de recuperação do músculo.
A região da lombar, por exemplo, é a que suporta a maior parte do peso corporal. Exercícios para essa região são ótimos para o fortalecimento dos músculos da coluna, prevenindo-a de dores e lesões. No entanto, sobrecarregá-la ou fazer um exercício de maneira incorreta com frequência, pode gerar uma lombalgia, que é a dor causada por uma lesão em um músculo ou ligamento. “Se ao pular, agachar ou fizer um movimento a pessoa sente dores, que não estão totalmente relacionadas ao treino, ela pode estar fazendo errado ou apresentar algum dano que precisa ser investigado. Pois, até a dor muscular pode ser um sinal de exagero,” alerta André.
Alguns traumas na coluna podem não apresentar sintomas por um determinado período de tempo e, por conta disso, a pessoa pode ter alguma alteração e não saber. Por isso, é preciso fazer uma avaliação antes de iniciar a prática esportiva e, mesmo que opte pelas facilidades da tecnologia, é importante ter profissionais capacitados dando o apoio prévio e necessário para cada caso. “Nem sempre os exercícios que são indicados para uma pessoa também serão ideais para você", finaliza o ortopedista.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a melhor opção para o bebê é o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, que a alimentação seja complementar ao leite materno até um ano e que a criança seja amamentada, pelo menos, até os dois anos.
Contudo, não é somente o bebê que usufrui de benefícios da amamentação, mas também a mãe.
Mulheres que dão de mamar durante seis ou mais beneficiam de uma redução do risco de sofrer um ataque cardíaco, segundo um estudo desenvolvido pela Universidade de Kansas.
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Estudos anteriores apontam ainda que as mães diminuem significativamente o risco de desenvolver câncer de mama, ovários e diabetes tipo 2.