Copel mantém posto de maior empresa do Paraná e terceira do Sul do Brasil

A Copel manteve a posição de maior empresa do Paraná, em levantamento entre as 100 maiores do Estado realizado pelo Grupo Amanhã em parceria com a consultoria internacional PricewaterhouseCoopers (PwC).

No ranking regional, a companhia permanece como a terceira maior do Sul, atrás apenas da BRF, segunda colocada, e Bunge, primeira.

A informação foi divulgada na noite desta quinta (18), durante evento organizado pela instituição. O Ranking 500 Maiores do Sul reconheceu, ainda, a Copel como a maior empresa do segmento de energia entre todos os representantes dos três estados da região.

“É com muito orgulho que recebemos o prêmio de maior empresa do Paraná e terceira maior do Sul”, disse o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “O ano de 2021 foi muito desafiador, não só pela crise hídrica, mas por todos os eventos que estamos enfrentando na economia brasileira. E mesmo assim conquistamos, também, o prêmio de melhor distribuidora do País pela Abradee”.

A Copel também foi reconhecida por ter a maior receita líquida do setor energético na região Sul. No quesito rentabilidade, a empresa com o melhor resultado foi a Integração Maranhense Transmissora SA, consórcio empresarial formado pela Copel (49%) e pela Elecnor (51%). Além disso, o setor de energia foi o terceiro que mais cresceu em relação a 2020. Com um incremento de 23%, ficou atrás apenas dos setores de madeira e papel e celulose.

INFORMAÇÕES PÚBLICAS – A classificação das empresas é feita com base em um levantamento de informações públicas extraídas de diversas fontes, como balanço financeiro, relatórios contábeis e sites institucionais. São avaliados critérios como porte, eficiência e capacidade de transformar receita em lucro.

O ranking foi elaborado a partir de um indicador exclusivo criado pela PwC e pela Revista Amanhã. Chamado de Valor Ponderado de Grandeza (VPG), esse indicador considera a média ponderada de patrimônio líquido, receita líquida e lucro das empresas. Em 2021, o VPG da Copel aumentou 17% em comparação com o ano anterior.

A divulgação das 500 Maiores do Sul da Revista Amanhã é um retrato empresarial da região Sul do País. Para chegar à classificação final, a instituição avalia as demonstrações financeiras de mais de 2 mil empresas.

PAPEL DA LIDERANÇA – Durante o evento de divulgação, o presidente da Copel participou do painel “A voz da liderança”, que abordou incertezas, transformações e oportunidades no futuro das empresas.

“O papel do líder e o exercício da liderança continuam os mesmos”, ressaltou Slaviero. “O que muda são as circunstâncias em que eles ocorrem. Seja pela transformação digital, seja por todos os acontecimentos que vivemos, isso impôs um ambiente muito mais desafiador e ressaltou o papel do líder no desenvolvimento das pessoas e das organizações”.

Para o presidente da Copel, o papel de questões relacionadas a ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) ganha cada vez mais importância nessa realidade e exige atuação da liderança. “Nenhum dirigente, de qualquer empresa, que não souber o impacto que sua empresa causa ao meio ambiente, ao clima, vai ter sucesso”, complementou.

 

 

 

Por - AEN

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Governador e Paraná assumem protagonismo global na rede que incentiva a produção de seda

O governador Carlos Massa Ratinho Junior se tornou nesta sexta-feira (19) vice-presidente do Silk Cities, rede global que reúne empresas privadas e órgãos públicos em torno da cadeia da seda.

 É um reconhecimento à importância da produção do Paraná, a maior do Brasil, para o mundo. Ele compartilha a vice com a Abraseda (Associação Brasileira da Seda), e a presidência é da Hermès e de Lyon.

A Rede Internacional de Cidades da Seda e Regiões Metropolitanas incentiva o potencial dos produtores do fio de seda em todo o globo. A solenidade aconteceu em formato híbrido (em Lyon, na França, e virtual em todo o mundo) com representantes do mercado de todo o mundo. Diretores de marcas como Hermès, Chanel, Gucci, Yves Saint Laurent, Balenciaga e Dior também participaram.

O Brasil, representado pelo Paraná nessa próxima gestão, está inserido no Silk Cities desde 2019, após visita do governador à França. O grupo inclui lideranças da China, Japão, Itália, França, Espanha, Uzbequistão e outros países considerados peças-chave na rota da seda, da produção do fio aos produtos finais, especialmente na moda.

“A seda do Paraná é considerada uma das melhores do mundo. Ela está presente em roupas de grandes marcas, como Chanel e Hermès, que são produzidas com o fio da seda do Paraná. Com a demanda internacional pela seda brasileira, é possível, num curto espaço de tempo, elevar em 30% a produção. Em médio prazo, a produção pode dobrar nos próximos anos”, destacou Ratinho Junior.

O Paraná é reconhecido na produção no campo e na indústria. “Essa vocação do Paraná ajuda muito na agricultura familiar, na agricultura sustentável e na geração de emprego. Temos a Bratac, em Londrina, indústria que está há 70 anos no Paraná e trabalha com mais de cem diferentes cultivares de amoreiras e com a manutenção genética de mais de 70 raças diferentes do bicho da seda, já adaptadas ao clima tropical do Brasil”, acrescentou o governador.

Ele também destacou que o Paraná conta com mais de 1,8 mil produtores de casulo de seda em 176 municípios, que ocupam 4.700 hectares de plantação de amoreiras (que são alimentos para os bichos). São 2,2 mil toneladas produzidas anualmente, o que representa 83% de toda a seda do País – 96% do material vai para exportação, especialmente para a Europa.

“Estar nesse seleto grupo de regiões produtoras representa uma oportunidade de fortalecimento da cadeia de produção de casulos e do fio da seda na economia do Estado. Atualmente são cerca de 1.800 famílias que se dedicam a produzir a amoreira e criar o bicho da seda. Somos, proporcionalmente, muito menores que outros países, mas nos diferenciamos pela qualidade”, salientou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

A inovação e a tecnologia são pontos fortes para o crescimento da sericicultura. Um exemplo é o projeto Seda Brasil o Fio que Transforma, firmado entre o Governo do Estado e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), cujo objetivo é melhorar a qualidade da seda e ampliar a quantidade de produtores, a partir do entendimento genético do bicho-da-seda e da produção de forma sustentável.

“Estamos em busca de mais inovação para a produção da amoreira e da própria lagarta para aumentar a produtividade. É preciso dedicar tempo, porque atender o mercado mundial exige uma relação duradoura e de confiança”, reforçou Ortigara.

CULTURA – O fio condutor da seda envolve ainda a cultura no Paraná. Esse elo será materializado com a instalação do Palácio da Seda em um prédio histórico de Curitiba que tem um forte vínculo com a arte, a Casa Andrade Muricy.

“Muitas vezes nós paranaenses nem sabemos que somos o maior produtor de seda do Hemisfério Ocidental. O Palácio da Seda quer dar visibilidade a esse produto, estimular o turismo cultural e ser um incentivo à moda autoral, que é muito forte no Estado, e dar valorização a toda cadeia produtiva da seda”, explicou a superintendente-geral estadual da Cultura, Luciana Casagrande.

O Palácio está em fase de conclusão do projeto executivo e a previsão é que o prédio seja aberto ao público no final do próximo ano.

 

 

 

Por - AEN

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Governador sanciona lei e servidores poderão aderir a plano de aposentadoria complementar

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quinta-feira (18) a Lei nº 20.777/2021, que institui o Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos do Estado do Paraná. A Emenda Constitucional nº 103/2019 (Reforma da Previdência) tornou obrigatória a instituição do RPC para todos os estados e municípios que possuem Regime Próprio de Previdência Social – RPPS.

Trata-se de uma segurança previdenciária adicional àquela oferecida pela previdência pública, cujas contribuições dos servidores são obrigatórias. No regime complementar a adesão é facultativa. Aqueles que aderirem terão os proventos de aposentadoria e pensão pagos pela Paranaprevidência e um benefício adicional, a ser pago pelo Regime Complementar.

A partir da celebração de contrato ou convênio com entidade gestora de plano de benefícios, o valor das aposentadorias e pensões pagas pelo Regime Próprio de Previdência Social aos servidores que ingressarem no serviço público não poderá superar o limite máximo dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, atualmente em R$ 6.433,57.

O Estado do Paraná será responsável pelo aporte de contribuições e pelas transferências dos valores descontados dos servidores participantes ao plano de benefícios previdenciário, sendo que a contrapartida do Estado não poderá ser superior a do participante, limitada a 8,5%.

A QUEM SE DESTINA – O Regime de Previdência Complementar é destinado aos servidores públicos civis do Paraná, titulares de cargos efetivos, inclusive para os membros do Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública. Ele será oferecido automaticamente aos servidores que ingressarem no serviço público estadual após a aprovação do plano de benefícios. Os efetivos que ingressaram antes da data de aprovação do plano poderão solicitar a adesão ao novo regime.

Pela lei, também poderão aderir ao RPC, de forma voluntária, servidores temporários, comissionados, militares, servidores de outros entes federados, empregados de sociedade de economias mistas e de empresas públicas, desde que sem contribuição do patrocinador, que é o Estado do Paraná. As normas não se aplicam aos benefícios de aposentadoria e pensão devidos pelo Sistema de Proteção Social dos Militares Estaduais, que poderão aderir apenas voluntariamente.

VANTAGENS – Para os servidores, o RPC traz como benefícios a possibilidade de manutenção do nível de renda da ativa; diversificação das fontes de pagamentos dos benefícios; potencial de rentabilidade com investimentos em renda fixa, renda variável e outras; possibilidade de acompanhar e controlar o saldo e a rentabilidade da sua conta; e possibilidade de cobertura para os riscos de morte, invalidez e sobrevivência.

Já para o Estado, as maiores vantagens estão em estabelecer um teto máximo igual ao do INSS para o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e diminuir as despesas futuras do RPPS, possibilitando o aumento de recursos para outras áreas como Saúde e Educação.

Como incentivo à migração ao RPC, os atuais servidores que optarem pelo novo regime receberão um benefício especial pago como indenização.

 

 

 

Por - AEN

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Detran, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal iniciam Operação Pré-Verão 2021

Começa nesta sexta-feira (19) o calendário de ações educativas da Operação Pré-Verão 2021 – Juntos Salvamos Vidas, do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), em parceria com a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Serão realizadas abordagens a veículos e motocicletas para orientações e informações sobre os cuidados necessários antes de se fazer uma viagem, para que não haja imprevistos.

As blitz educativas ocorrerão em dez pontos do Estado, nos dias 19 e 27 de novembro e 03 e 11 de dezembro. As ações serão às sextas-feiras no período da tarde, das 15h às 16h30, e aos sábados pela manhã, das 10h às 11h30. As cidades participantes são Paranavaí, Guaíra, Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco, Guarapuava, Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Curitiba.

“No período de festas de fim de ano, o número de acidentes nas estradas aumenta e muitos deles podem ser evitados apenas com cuidados simples, como a devida manutenção do veículo e o respeito à sinalização”, afirma o diretor-geral do Detran, Wagner Mesquita.

A Operação Pré-Verão é um esforço integrado de ações de conscientização para orientar os motoristas sobre as condições do veículo antes de iniciar uma viagem, incluindo a revisão, e também sobre a forma correta de agir diante de um acidente ou algum problema com o carro no meio da estrada.

A PMPR e a PRF, que atuam nas rodovias estaduais e federais do Estado, se juntaram ao Detran para a ação. “Existe uma expectativa de que a malha viária paranaense receba veranistas e turistas de forma mais intensa nesta temporada”, alerta o subcomandante da PMPR, coronel Rui Barroso.

Ele explica que a operação visa, além de orientar sobre a manutenção básica, conscientizar sobre a documentação obrigatória exigida por lei para a condução, quanto à ingestão de bebida alcoólica e outras medidas necessárias para que sejam evitados atrasos e inconvenientes nas viagens.

“A operação também informará sobre o comportamento no deslocamento nas vias públicas e rodovias federais. Essas ações de orientação procuram levar o motorista a um comportamento diferente, buscando mais segurança e mostrando a importância que ele tem para um trânsito mais seguro”, diz o superintendente regional da PRF, Antônio Paim de Abreu Junior.  

É importante que todos os condutores, além daqueles que serão abordados durante as blitz, tenham conhecimento sobre as recomendações pré-viagem:

- O condutor precisa estar preparado antes de pegar a estrada. Ter uma boa noite de sono, não ingerir medicamentos ou bebidas alcoólicas, fazer paradas periódicas quando se sentir cansado.

- Os veículos precisam passar por uma revisão para que se verifique o estado de conservação das correias e mangueiras, a calibragem dos pneus e estepes, luzes e setas, assim como checagem de freios e parte elétrica.

- É importante conferir o nível dos óleos de motor e freios, combustível, água no limpador de para-brisa, macaco para carro, triângulo e água do radiador.

- Como ninguém está livre de ocorrências, como acidentes ou imprevistos com o veículo, é importante saber como agir ao se envolver ou se deparar com acidentes. A presença de veículos, objetos e pessoas sobre a pista gera risco de novas colisões ou mesmo atropelamentos.

- A PRF orienta que, em acidentes sem vítimas, é imprescindível retirar os veículos da rodovia, mesmo sem a solicitação da polícia. Nestes casos, a remoção é obrigatória por lei para os envolvidos na ocorrência. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu artigo 178, prevê multa e considera infração média deixar de tomar tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito.

- Quando há pessoas feridas ou em óbito, os veículos devem ser removidos com anuência ou determinado por um policial ou agente de trânsito. Em situações assim, sinalizar o local e chamar o socorro adequado passa a ser a tarefa mais importante.

- A sinalização deve ser feita usando o pisca alerta do veículo e o triângulo vermelho, ou galhos de vegetação e, durante a noite, até a lanterna do celular podem ajudar. A sinalização precisa ser colocada a uma distância que permita que outros motoristas sejam alertados sobre acidente.

- A distância para começar a sinalizar é o número de passos largos igual ao limite de velocidade da via: se a velocidade é de 80 km/h, 80 passos; se a velocidade é de 100 km/h, 100 passos. Porém, em casos de chuva ou neblina essa distância deve ser dobrada.

 

 

 

 

Por - AEN

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